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2. Sociedade Thule - Brasil -mito E História

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Sociedade Thule - Brasil. Mito. Muito antes do surgimento das raças indo-europeias, os trópicos estavam distribuídos de uma maneira diferente. Uma grande cultura hiperbórea floresceu em torno do Círculo Ártico. Os gregos antigos afirmavam que essa era a estância setentrional de seu deus Apolo e a terra dos lendários hiperbóreos, a qual Apolo voltava a cada dezenove anos, percorrendo o céu numa carruagem puxada por cisnes. Era um paraíso secreto, onde os céus giravam o eixo polar, que os hiperbóreos cultuavam como Coluna de Atlas, o Sustentador do Céu. Esse lugar pertencia a um povo sábio e próspero que viveu há milhares de anos, em harmonia recíproca, livre do sofrimento, da doença e da velhice. Um importante centro iniciático existiu nessa região. Era um santuário de sabedoria chamado Electris, que teria sido construído pelo deus do mar, Poseidon, pai de Atlas. Essa era a morada dos hiperbóreos, um lugar especialmente sagrado, onde havia um magnífico templo dedicado ao culto de Apolo. Dentro do complexo do templo, erguia-se a coluna sustentadora do céu de Atlas e ali, se celebrava o Hieros Ganos ou rito de casamento divino entre deuses e mortais, um dos mistérios sagrados da era megalítica. Como os hiperbóreos, os Atlantes tinham a fama de ter uma personalidade espiritualista criativa, incomparável, e serem hábeis nas ciências. Tinham uma sociedade aristocrática e leis sábias, escritas numa coluna-divindade dedicada a Poseidon. Foram a primeira e mais avançada civilização do mundo, pioneira da medicina, do uso de metais e da escrita alfabética. Seus governantes se tornaram os deuses e deusas da mitologia grega, hindu, fenícia e escandinava. O povo Cro-Magnon, os verdadeiros hiperbóreos, cresceu em número e se espalhou pela Eurásia Circumpolar, reunindo-se na Ásia Central, onde sua cultura se desenvolveu e voltou a se dispersar, para regiões ainda mais distantes. Durante 40 mil anos migraram para o leste, passando pelo Mar do Japão e pelo Estreito de Behring, até chegar ao continente americano; para o oeste, até o Oceano Atlântico, as Ilhas Canárias, o norte da África e toda extensão da costa oriental africana; e cruzaram as montanhas do Cáucaso chegando à Ásia Menor. Mas seu habitat foi sempre, e principalmente, o imenso corredor eurasiano temperado, com forte concentração no norte da Europa; e o tipo tende a identificar-se mais com a Europa, onde foi descoberto pela primeira vez. História. A Sociedade Thule é uma sociedade esotérica para a exploração e disseminação de ideias e lições espirituais do passado e do presente, com o objetivo focado no desenvolvimento do homem e sua cultura, expressos em uma ampla gama de conteúdo. Foi o grande sábio, Dr. John Dee quem estabeleceu por primeiro as bases do que viria a ser a Thule, inicialmente como um projeto destinado a dotar a Grã Bretanha de total soberania, através de uma série de indicações feitas diretamente à Rainha Elisabeth I entre os anos de 1581 e 1587, com objetivo de exploração da região do ártico. John Dee foi um matemático, astrônomo, astrólogo, geógrafo e conselheiro particular da rainha Elizabeth I. Devotou grande parte de sua vida à Alquimia, à adivinhação e à Filosofia Hermética. Em 1564, inspirado na Steganographia (alfabeto secreto) de Jean Tritheme (1462 – 1516), uma figura da Renascença germânica que foi um dos mestres de Paracelso (1493 – 1541), Dee escreveu o tratado hermético Monas Hieroglyphica (A Mônada Hieroglífica), uma interpretação de um glifo criado por ele mesmo. A perda da tradição oral secreta de Dee tornou o trabalho difícil de ser interpretado nos dias atuais. Alguns ocultistas acreditam que Dee, tenha sido membro da organização The Seven Circle, e que tenha sido um agente infiltrado sob o código 007, um Mestre Secreto, acompanhado de seu pupilo, o famoso escritor Sir Francis Bacon. Por isto, é considerado o primeiro James Bond. Presentemente, Dee é visto como um estudioso sério e um dos homens mais instruído de seus dias. John Dee estudou durante 17 anos a Esteganografia do Sábio Tritheim e a linguagem que John Dee extraiu desse manuscrito foi chamada por ele de ENOQUIANA, devido a afirmação de Tritheim que por meio dela Enoch havia “falado com os anjos”, tal como consta no livro de Enoch. Dr. John Dee logo de início fez a soberana notar que, desde o século X um suspeito movimento marítimo havia levado os Vikings islandeses a assentasse na Groenlândia. Era sabido que tanto os noruegueses, suecos, dinamarqueses assim como os normandos da França, inclusive os irlandeses possuíam lendas sobre maravilhosos e paradisíacos países que existiam “mais adiante da Groenlândia” e que eles ou seus antepassados haviam visitado. Com o descobrimento da América se pensou que esses países das lendas estavam no Novo Mundo. Mas John Dee não pensava assim. Pelo seu entendimento, os audazes exploradores haviam seguido uma rota setentrional, dentro da Groenlândia, que lhes possibilitou “subir” a “outros mundos”. Ao tornar publicamente conhecido a existência do imenso e rico continente ligado ao oeste, não se preocupou em estabelecer a veracidade de uns países desconhecidos situados no perigoso norte groenlandês. Também não podia negar o astuto sábio inglês o perturbador e inexplicável desfecho que toda a população viking da Groenlândia, cerca de umas dez mil pessoas no século XIII, havia desaparecido sem deixar rastros no século XV. A colonização viking da Groenlândia começou no ano de 986 com o assentamento do desterrado Erik, o vermelho e prossegue posteriormente por sua família. A viagem de Cristóvão Colombo, convém recordar que a história admite quatro viagens ao Novo Mundo. Porém, em realidade, foram cinco viagens que levou a cabo o almirante, e precisamente, a primeira delas que ele se fez passar por alto, quase chegando a Groenlândia, seguindo os passos dos irmãos Zeno. Por que motivo havia empreendido Colombo uma perigosa viagem a Thule (por dizer, Groenlândia)? E o mais desconcertante, como pode fazê-lo, se não dispunha de meios para armar um navio e montar uma custosa expedição? Sem prolongar mais no assunto, basta deixar claro que Colombo buscava secretamente a Porta para o Paraíso, ou seja, a Porta de Shambalá. roerichFelix, Niedner, o tradutor alemão das Eddas em nórdico antigo, fundou a Sociedade Thule, em 1910, dedicada ao renascimento do misticismo nórdico, então ofuscado pelo Cristianismo. Também foi influenciada pelos escritos de Guido Von List e Lanz von Liebenfels, uma mistura de teosofia, paganismo nórdico, estudo do alfabeto rúnico e da magia rúnica. Em 1918, Rudolf Freiherr von Sebottendorf estabeleceu uma sucursal em Munique. Sebottendorf viveu em Istambul por vários anos, onde formou uma sociedade secreta em 1910, que combinava o sufismo esotérico e Maçonaria. O grupo reunia-se todos os sábados nos quartos espaçosos e luxuosos do hotel de luxo “Vierjahreszeiten” (Quatro Estações). Thule-Gesellschaft era o nome de um grupo de estudiosos da história alemã, já existente há vários anos, sob a direção de Walter Nauhaus, que autorizou Von Sebottendorff usar esse nome como um pseudônimo de Germanenorden Walvater. A Germanenorden era um grupo secreto de estudiosos da história alemã, formada em Berlin em 1912 e dirigido até então por Theodor Fritsch, Phillip Stauff e Hermann Pohl. Durante a Primeira Guerra Mundial foi dividido em dois grupos, o original Germanenorden e Germanenorden Walvater. Ao redor do barão Rudolf von Sebottendorf formou-se um círculo que passou da „„ordem germânica‟‟ para a „„Sociedade Thule‟‟ em 1918 em Bad Aihling. Além das práticas da Golden Dawn, tais como o tantrismo, ioga e as meditações orientais, eles se entregavam à magia, à astrologia, ao ocultismo, decifravam o saber dos templários e procuravam estabelecer uma ligação entre esses domínios e a política. A Sociedade Thule dividiu-se, mais tarde, em dois ramos, o ramo esotérico, do qual Rudolf Steiner fazia parte, e o ramo exotérico, do qual os nazistas tomaram, mais tarde, a direção. Este ramo exotérico terminou por extinguir-se junto com o nazismo. O ramo esotérico sobrevive até nosso dias e será o condutor das transformações necessárias para a humanidade. Infelizmente, por ignorância e desinformação proposital, o nome da Sociedade Thule vem sendo difamado até nossos dias. A Sociedade Thule atual resgata os estudos ancestrais, esotéricos e nada tem com aqueles que se deixaram envolver com o nazismo na primeira metade do século XX. Qualquer afirmação nesse sentido revela total desconhecimento dos fatos. A luta entre o bem e o mal logo chegará ao seu clímax, o homem não viverá eternamente debatendo-se contra suas próprias paixões. A humanidade está às portas da autodestruição, mas, não chegará ao aniquilamento; formas além da imaginação trabalham para romper os elos que vinculam os homens aos preconceitos. HIEROS GANOS Instituição matrimonial entre deuses e mortais que começou por volta do fim da última Era Glacial. Traços arqueológicos do Hieros Ganos são encontrados em todas as partes do mundo. Sinetes sumérios encontrados na cidade de Lagash, que floresceu no terceiro milênio antes de Cristo, mostram que um sacerdote do templo oficiava, com a cerimonia apropriada, o casamento sagrado de uma suma sacerdotisa com um rei. Para o rei, esse ato, quando realizado com consciência, teria o efeito de uma iniciação espiritual. Era uma tradição de Yoga Sexual ou Yoga Tântrica. O rei era iniciado por meio da união sexual com a suma sacerdotisa, a qual representava a Grande Deusa. Por esse método de Despertar da Kundalini, ele também se tornava divino. Muito tempo depois, num espírito de altruísmo, nos tempos pós-glaciais, a raça divina abrandou o tabu que havia tradicionalmente envolvido a comunidade de adeptos e passou a oferecer iniciação espiritual a membros escolhidos de raças inferiores, pela prática do matrimonio divino, criando assim um novo e aperfeiçoado tronco humano. O Tema do Despertar da Kundalini em toda sua riqueza fez um caminho, sem ser percebido, em todas nossas mitologias, desde a alusão bíblica aos Filhos de Deus que se uniram com as filhas dos homens, passando pelos Nagas da Índia, uma Ordem Misteriosa de adeptos xamãs que têm uma serpente como animal totêmico, que teriam se acasalado com membros de famílias reais indianas, para aprimorar a estirpe governante. O tema do Despertar da Kundalini também é o caminho iniciatico entre as modernas Ordens Ocultistas da nossa Era, desde Rosacruz, Maçonaria, Golden Dawn e Illuminati. A Nova Era. Desde 21 de dezembro de 2012 o Planeta Terra entrou definitivamente no disco de radiação da estrela Alcyone, chamado cinturão de fótons. A cada dez mil anos o Sistema Solar penetra nesse anel de fótons, no qual permanece por dois mil anos, ficando mais próximo de Alcyone. A última vez que a Terra passou por ele foi durante a “Era de Leão”, há cerca de doze mil anos. Na Era de Aquário, que está se iniciando, ficaremos outros dois mil anos dentro deste disco de radiação. Todas as moléculas e átomos de nosso planeta passam por uma transformação sob a influência dos fótons, precisando se readaptar a novos parâmetros. A excitação molecular cria um tipo de luz constante, permanente, que não é quente, uma luz sem temperatura, que não produz sombra ou escuridão. Talvez por isso os hinduístas chamem de “Era da Luz” os tempos que estão por vir… Estamos entrando novamente na Era da Luz. A última vez em que nosso planeta viveu essa fase foi há doze mil anos, durante os últimos dias da Atlântida, no final da época de ouro. A partir de então a vibração espiritual de nosso planeta tornou-se mais pesada e afeita as energias densas, facilitando o desencadeamento do ódio, insensibilidade aos valores da alma, intensificando a alienação humana em relação a sua consciência espiritual. Então a humanidade enveredou pelo caminho do materialismo e se tornou incapaz de ouvir a voz do seu “Eu Interior”. O domínio das trevas ficou mais intenso; a humanidade terminou por perder -se. Afastando-se da Luz, passaram a crer em oráculos de natureza duvidosa, que transmitem comandos hipnóticos para desestabilizar a conexão com o mundo original. Hoje muitos alegam não fazer mal a ninguém, mas pela vida que levam e os valores que cultuam, alimentam um sistema social excludente e do qual todos são responsáveis. A humanidade só colhe o que planta e nada acontece por acaso. Chegará o dia em que o Homem conseguirá ascender sua sensibilidade e perceberá o mundo que lhe está velado, por sua própria comodidade e ignorância espiritual. E esse momento é chegado agora para os Eleitos da Nova Era, que despertam para transformar o mundo. Gnose. A situação do universo é pautada por uma grande Guerra Cósmica onde um grupo de seres, que consideramos traidores, trata de prender e subjugar o Espírito Humano e o outro grupo de seres leais trata de libertá-lo de suas correntes materiais. Ambos seguem uma estratégia nesta guerra: os Seres Leais uma estratégia de Libertação e os Seres Traidores uma estratégia de acorrentamento cujo contexto social e cultural se conhece como a ordem atual que vivemos. A Gnose mostra a situação real do homem como Espírito acorrentado e aporta uma doutrina que se orienta a produzir o Despertar Espiritual e a Libertação Final. O principal objetivo é “saltar todas as muralhas” e chegar até o prisioneiro, o “Eu”, c om uma mensagem de duplo significado: Primeiro: Despertar; Segundo: Orientar. Para Isso “transmitimos a mensagem”, carismaticamente, há m uitos milênios. Alguns a ouvem, despertam e partem; outros, porém, continuam na confusão. AS RUNAS E AS ARTES HIPERBÓREAS. O VRIL, AS VRUNAS E AS SUAS PROJEÇÕES NA ORDEM CRIADA. No incriado, no profundo de seu mistério, ao qual só podem aceder os homens verdadeiros que com o fogo frio de seus espíritos se libertaram, pe- netrando por direito próprio na sabedoria do Incognoscível, o VRIL é a for- ça incriada e absoluta que no mundo de maya se cravou em um conheci- mento transcendental para o homem e sua liberação. Esse conhecimento se formalizou em uma linguagem que se denomi- nou linguagem RÚNICA, ciência hiperbórea que nos permite ler e compre- ender as estratégias dos deuses de AGARTHA e suas táticas de liberação. Não vamos neste tratado desenvolver tudo o que esta ciência significa nem vamos narrar seus desenvolvimentos históricos porque esta é uma tarefa que os Viryas devem investigar por si mesmos e existe abundante literatura sobre as Runas em qualquer livraria. Unicamente o guerreiro deverá saber ver e ler que textos contém verdades e quais são simplesmente enganos ver- tidos sobre a literatura rúnica para desorientar. No princípio para desmen- tir certas teorias sinárquicas afirmaremos que as runas não são um ALFA- BETO que pertenceu a determinados povos da antiguidade, nem se consti- tuíram jamais como uma língua. Por isso afirmamos que não há uma lin- guagem rúnica porque as RUNAS, CADA UMA DELAS, SÃO ÚNICAS, SINGULARES E ABSOLUTAS. PODEMOS ASSEGURAR QUE CERTAS LÍNGUAS OU LIN- GUAGENS SE DESENVOLVERAM A PARTIR DAS RUNAS, especifi- cadamente as línguas de determinados povos ÁRIOS de sangue hiperbóreo, como os helênicos, troianos, etruscos, romanos, etc. O que sim geraram as RUNAS são CULTURAS QUE SE DESENVOLVERAM BAIXO A LUZ E O PODER DE UMA RUNA ESPECÍFICA, POR EXEMPLO: A ROMA IMPERIAL DOS CÉSARES. Roma na antiguidade foi berço e nascimento da mais alta estratégia hiperbórea lideradas por viryas despertos e em pontos posteriores descreveremos e analisaremos pontualmente a significação histórica deste império que foi e é a ORIGEM DE TODA A CIVILIZAÇÃO. Simplesmente encurtaremos que o Império Romano teve em sua mís- tica transcendental a imagem eidética de uma RUNA que é a que captaram os guerreiros e plasmaram em toda a sua cultura, na política, na justiça, na arte bélica, na ética familiar, nas artes menores, etc. A RUNA que desceu e capturaram carismaticamente os romanos é a mais poderosa das Runas, é uma runa que em sua complexão gnoseológica contém em seu continente os SÍMBOLOS ETERNOS que transmitem as mais altas estratégias coletivas de liberação espiritual, é a RUNA DO SANGUE E DO FOGO, A RUNA DA ORIGEM, A QUE DEU INÍCIO A TODAS AS DEMAIS RUNAS. Podemos afirmar também que certas RUNAS deram origem a deter- minadas técnicas de liberação PARTICULAR, como certos YOGAS ou ARTES MARCIAIS ou BÉLICAS, mas é imprescindível descrever que es- tas RUNAS só se ativam não de forma coletiva e sim de forma unicamente PARTICULAR. Na realidade, na cultura existente hoje no mundo essas técnicas de YOGA E DAS ARTES MARCIAIS PERDERAM A AÇÃO E PROTEÇÃO DE SUAS RUNAS, SENDO SIMPLESMENTE UMA MÁSCARA AO SERVIÇO DA SINARQUIA QUE PROJETOU SOBRE ELAS SEUS SÍMBOLOS E AS SACRALIZOU EM SEUS DOGMAS. Dessa forma podemos assegurar que nos yogas atuais não existe nenhuma mística hiperbórea, a qual foi modificada pela sinarquia religiosa que estru- turou nessa ciência uma ética estritamente DEVOCIONAL. O mesmo o- corre nas artes marciais tanto do ocidente quanto do oriente, estas foram modificadas eticamente em suas axiologias. Mas sempre o yoga e a arte marcial são VÍNCULOS DIRETOS ÀS SUAS RUNAS, ESPECIFICA- DAMENTE CERTAS LINHAS DE KARATÊ OKINAWENSE E KUNG-FU, AINDA O GUERREIRO PODE PERCEBER NOOLOGI- CAMENTE A RUNA QUE CORRESPONDE E DE FORMA PARTI- CULAR SINCRONIZAR-SE CARISMATICAMENTE COM O PODER SUBJACENTE NELA. Em verdade as Runas são representações das qualidades noológicas dos deuses incriados, aliados à estratégia de KRISTOS LÚCIFER, DE WOTAN, DE SHIVA, DE QUETZACOATL, E SUAS HORDAS DE SIDDHAS LEAIS ÀS RAÇAS PURAS CAPTURADAS NA ILUSÃO DO UNO. Por isso, em cada Runa subjaz em seu espírito um mistério que não pode não pode ser racionalizado, que unicamente pode aceder ao mesmo o que COINCIDA CARISMATICAMENTE COM SEU ESPÍRITO, COM O PODER QUE RADICA NA RUNA. Mas é imprescindível entender que quando nos referimos ao poder da runa, o mesmo não é nenhuma faculdade que adquire o guerreiro em sua ontologia, como vulgarmente se crê, a ruan é simplesmente para o guerreiro SEU SGINO, o qual o identifica em seu ESPÍRITO. A RUNA que o camarada descobre por seu próprio mérito é o VERDA- DEIRO REFLEXO DE SI MESMO, o que o identifica NOOLOGICA- MENTE COMO TAL e que lhe permite aceder aos impenetráveis mistérios dos mundos eternos. Dessa maneira afirmamos que o que a cultura esotéri- ca afirma sobre elas esta viciada de enganos porque à sinarquia interessa DESTRUIR o real que existe nelas e como isso é impossível se encarrega de estruturá-las em um contexto cultural que desoriente estrategicamente ao buscador de suas verdades. Assim, companheiro, deve primeiro resolver esse dilema gnoseológico que se encontra na cultura com respeito às realidades culturais que cernem sobre elas já que tudo o que se escreveu são simplesmente artimanhas literá- rias do inimigo para desorientar-nos. Assim devemos romper com o que de forma preeminente temos incorporado em nossa estrutura mental, por que isso é um limite axiológico que nos dogmatiza em uma crença onde enten- demos as mesmas como uma magia esotérica de adivinhação. Esse terrível erro é uma crença popular entre os esotéricos, que vêem nelas uma lingua- gem de adivinhação tipo Tarô ou I Ching e lamentavelmente isso tem leva- do muitos camaradas a crer nisso, afirmando-se nessa realidade e perdendo o verdadeiro sentido de suas sabedorias. Outro dos erros muito comuns é crer que as mesmas atuam de forma conjunta em uma sinergia organizada onde podese ler certas mensagens, por isso repetimos que AS RUNAS UNICAMENTE ATUAM EM FORMA UNIFICADA NO CASO DE UMA ESTRATÉGIA COLETIVA DE GUERRA, MAS MANTENDO SUA ABSOLUTA INDIVIDUALIDADE GNOSEOLÓGICA E NOO- LÓGICA. O importante é compreender que sobre elas há uma realidade que não é deste mundo e que jamais interveio nele nem em sua gênese nem em seu desenvolvimento evolutivo, porque o demiurgo se aterroriza só em vê-las já que elas lhe recordam de uma origem que cedo u tarde ele deverá assumir e isso é assim. AS RUNAS SÃO O SIGNO DE ORIGEM INCRIADO DO ESPÍRITO ETERNO E SÃO AS IMAGENS DESTRUTIVAS DA ILU- SÃO QUE CEDO OU TARDE ATUARÃO DESDE O ETERNO JUS- TIÇANDO A REALIDADE E SEU UNIVERSO DE DOR. Mas isso é ação dos deuses, e não compete a nós, porque estando aqui, na armadilha de maya, unicamente temos uma missão difícil de realizar: RETORNAR A NOSSA PÁTRIA ORIGINAL, e para isso é imprescindí- vel realizar nossa INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA. As runas, cada uma delas, descrevem qualidades inerentes ao espírito eterno e elas se manifestam quando em nós quando o processo iniciático se concretiza na deificação, na individualização absoluta. Nesse ato onde o humano de nós mesmos perde ante o divino de nosso espírto, transmutan- do-se o designado da alma criada em CONSCIÊNCIA NOOLÓGICA, quando a runa de nossa origem se revela indicando o caminho e o mistério da liberação. Podemos afirmar que existe um SINCRONISMO CARIS- MÁTICO NOOLÓGICO entre a RUNA e nosso espírito. Essa COINCI- DÊNCIA não é casual, por dizer, está fora das realidades lógicas e formas da razão e do tempo transcendente. MARCA UM SIGNO NO ESPÍRITO DO VIRYA QUE LHE OUTORGA UMA COMPREENSÃO, UMA CAPACIDADE DE ANÁLISE QUE NÃO PROVÉM DA ALMA E SIM DO VRIL, QUE É A ORIGEM DA RUNA MESMA. Por isso, os que pretendam entender logicamente as runas, enclausu- rando-as dogmaticamente em uma linguagem de interpretação racional, mascarando seu mistério em alguma ciência, não só não captarão absoluta- mente nada senão se arriscam a perder tudo, porque com esse mistério não se pode julgar nem sacralizar em um dogma de fé. Essa atitude é própria da sinarquia religiosa e dos traidores do espírito eterno, eles perpetuam na cul- tura mundial esse conceito, conclamando aos pasús e aos viryas adormeci- dos a estruturarem-se em cada uma das mentiras depositadas sobre as ru- nas, perdendo-se nossos camaradas nesse labirinto conceitual demiúrgico sem poder compreender nada. DEVEMOS ENTENDER QUE NÓS JAMAIS ENCONTRAREMOS AS RUNAS, PORQUE SÃO ELAS QUE NOS ENCONTRAM QUANDO EM NÓS MESMOS TENHAMOS REALIZADO O MISTÉRIO TRANSCENDENTE DA INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA. Essa é a realidade das runas, elas não pertencem a esta ordem de cria- ção porque são emanações do ente uno, dos espaços gnoseológicos do Incognoscível, participam do VRIL, do ETERNO, e aqui no mundo estão crava- das na matéria para nos fazer RECORDAR. Por isso tem sido gravadas nas PEDRAS, nas ROCHAS, porque o simbolismo da mesma representa o e- terno, o duro, o frio, e assim são as runas, elas são a dura e fria imagem da eternidade da ORIGEM DIVINA E EXTRATERRESTRE DO ESPÍRI- TO, advertindo no mundo o destino de todo o homem e da humanidade inteira. Se entendermos essas verdades e compreendermos o sentido noológico plasmado nas imagens das mesmas compreenderemos que elas estão em to- das as culturas, introduzidas em todas as linguagens da mesma como por- tas hiperbóreas a uma realidade diferente. PODEMOS DISTIGUIR RU- NAS EM TODAS AS ÁREAS DA CULTURA EM GERAL, POR E- XEMPLO, NA MATEMÁTICA, NA ARQUITETURA, NA GEOME- TRIA, NA GRAMÁTICA, ETC. Elas se acham misteriosamente em todas as culturas porque em defi- nitivo são conhecimento divino provindo do eterno, que deu origem às civi - lizações do Espírito que se opuseram estrategicamente às culturas atéias e materialistas ou religiosas e sinárquicas surgidas dos povos adoradores do bezerro de ouro. Em outro ponto desenvolveremos especificamente este tema, só agre- garemos que elas ESTÃO e PERMANECERÃO na cultura universal e que o virya com pré-disposição gnóstica pode reconhecê-las. Mas é fundamental entender que por mais que as reconheçamos isso não significa nada, SE BEM QUE É UM MÉRITO DESCOBRÍ-LAS, isto simplesmente nos leva a dar-nos conta que os deuses do eterno nos estão assistindo e constante- mente obram para que nós recuperemos por nosso mérito próprio, por nosso esforço, o poder do conhecimento verdadeiro para com ele realizar nossa própria liberação. CAMARADAS, COMPANHEIROS, DEVEMOS REENCON- TRAR A RUNA DE NOSSO EU, A QUE CARISMATICAMENTE CO- INCIDA COM NOSSO ESPÍRITO E EM RELAÇÃO SINCRONÍSTICA COM SEU PODER MARCHAR DECIDIDAMENTE À VERDADE QUE NOS LIBERA DA FANTASIA DO MUNDO DE DOR. Principalmente devemos compreender os seguintes passos: PRIMEIRO: o guerreiro sábio deve decidir-se pelo CAMINHO DA LIBE- RAÇÃO de seu Espírito, marchando decididamente em busca de um conhe- cimento que coincida com seu destino. SEGUNDO: esse conhecimento no mundo está contido nas línguas pro- vindas das VRUNAS ETERNAS. TERCEIRO: deve-se coincidir com alguma língua que tenha sua origem em uma VRUNA ETERNA, como as ARTES: a MÚSICA, as ARTES MAR- CIAIS, a DANÇA, a LITERATURA, etc. Também nas ciências hiperbó- reas: ARQUITETURA, ENGENHARIA, etc. QUARTO: através de uma arte podemos ver o signo da vruna que é análo- go à uma RUNA, porque as VRUNAS INCRIADAS SÃO A ORIGEM DAS RUNAS e como estudamos, elas estão em todas as linguagens da cri- ação. QUINTO: relacionar-se com uma linguagem divina é introduzir a runa no sangue e em poder da runa compreenderemos A IMAGEM INCRIADA DAS VRUNAS DE NOSSO ESPÍRITO. SEXTO: com a sabedoria da vruna incriada e com a estratégia que nos ou- torga a LÍNGUA SÁBIA da vruna compreenderemos a SERPENTE ES- PIRALADA (na alma e na psique) que no mundo representa aos BIJAS E SEUS SÍMBOLOS SACROS. SÉTIMO: a língua sábia nos converte em guerreiros luciféricos e com sua sabedoria compreendemos O SIGNO LUCIFÉRICO DO FOGO FRIO E A ESPADA CANTORA DE LUZ INCRIADA e com isso descerá o EU ao PARAÍSO ADÂMICO E DESTRUIREMOS A SERPENTE ENROS CADA NA ÁRVORE DO ETERNO. OITAVO: quem entende essas palavras é um homem de PEDRA e sua missão se revela ao seu espírito, tendo a obrigação ética de cumprir ao que os deuses de AGARTHA junto à GNOSE HIPERBÓREA LHE REVE- LARÃO EM SEU OUVIDO INTERNO. Gnose Hiperbórea – Trânscrito para A Sociedade Thule Brasil por Daniel Reis.