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A Vocação

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A Vocação sábado, 2 de maio de 2009 1. A Representação Bíblica A ordem bíblica é indicada principalmente por algumas passagens bem conhecidas. Vem primeiro a visão dos ossos secos em Ez 37:1-14, na qual a palavra profética aparece como precedendo a origem da nova vida do povo de Israel. Em At 16:14, dá-se entender claramente que a abertura do coração é precedida pela vocação externa e é seguida pela vocação interna. Em Tg 1:18, dificilmente se pode duvidar de que a palavra da verdade mencionada aí é a palavra da pregação, e a pressuposição é de que esta palavra precede ao novo nascimento nascimento e, nalgum sentido, é instrumental para a ocorrência desta. Finalmente, temos I Pe 1:23, esta passagem de Pedro também implica que a palavra da pregação precede à regeneração e está instrumentalmente relacionada a esta. Tendo em conta estas passagens, conclui-se conclui-se com perfeita segurança que, no caso dos adultos, a vocação externa mediante a pregação da palavra geralmente precede à regeneração. 2. A Ordem Geralmente Seguida Pelos Teólogos Reformados Calvinistas Entre os reformados tem sido costume colocar a vocação antes da regeneração, embora alguns poucos tenham invertido a ordem. Várias considerações dispuseram os teólogos reformados em geral a colocar antes da regeneração, vejamos algumas delas. a. Sua Doutrina da Aliança da Graça: Eles consideravam a aliança da graça como o grande bem que Deus concede a pecadores, um bem que inclui todas as bênçãos da salvação. Mas esta aliança está insep insepara aravel velmen mente te li ligad gadaa ao Eavng Eavngelh elho. o. Ela Ela é anunci anunciad adaa e dada dada a conhecer no Evangelho, do qual Cristo é o centro vivo, e, portanto, não existe sem ele. Onde não se conhece o Evangelho, não se realiza a aliança, mas onde se prega o Evangelho Deus estabelece a sua aliança e glorifica a sua graça. Tanto a pregação do Evangelho como administração da aliança precedem às operações salvíficas do Espírito Santo e a participação participação do crente na salvação realizada por Cristo. b. Sua Concepção da Relação Entre a Obra de Cristo e a do Espírito Santo: É de Cristo, como mediador de Deus e do homem e como a causa meritória da nossa salvação, que o Espírito Santo deriva tudo quanto comunica aos pecadores. Consequentemente, Eler junta a sua obra à pregação do Evangelho e opera de maneira salvífica somente onde chega a mensagem da redenção. O Espírito Santo não age sem o Cristo apresentado no Evangelho. c. Sua Reação contra o Misticismo dos Anabatistas: Os anabatistas partiam da suposição de que a regeneração efetua, não apenas uma renovação da natureza humana, mas, sim, uma criação inteiramente nova. Sendo assim, eles achavam impossível que qualquer coisa pertencente a esta criação natural, como, por exemplo, a linguagem humana com a qual a Palavra de Deus é trazida ao homem, servisse de instrumento para a comunicação da nova vida aos pecadores. Esta tendência mística foi vigorosamente combatida pelos teólogos reformados calvinistas. d. Sua Experiência com Relação à Renovação Espiritual dos Adultos: Conquanto fosse opinião firmada que os filhos da aliança que morrem na infância são renascidos e, portanto, são salvos, não havia opinião unânime quanto à época em que os que crescem se tornam partícipes da graça da regeneração. Alguns partilhavam a opinião de Voetius, de que todas as crianças eleitas são regeneradas antes do batismo, e que a nova vida, mesmo nos adultos, pode permanecer oculta por muitos anos. Contudo, a grande maioria relutava em tomar essa posição e sustentava que a nova vida, se presente, revelar-se-á de alguma modo. A experiência lhes ensinara que muitos não dão provas da nova vida se não depois de ouvirem o Evangelho durante anos. 3. Vocação em Geral Desde que a vocação externa é apenas um aspecto da vocação geral, teremos que considerar esta resumidamente, antes de adentrar a discussão da vocação externa a. O Autor da Nossa Vocação: A nossa vocação é obra do Deus triúno. É primeiramente uma obra realizada pelo Pai (I Co 1:9; I Ts 2:12; I Pe 5:10). Mas o Pai faz todas as coisas por meio do Filho (Mt 11:28; Lc 5:32; Jo 7:37; Rm 1:6). E Cristo, por sua vez, chama por meio da sua Palavra e do Seu Espírito (Mt 10:20; Jo 15:26; At 3:31,32). b. Vocação Real e Verbal: Os teólogos reformados geralmente falam de uma vocação real , como distinta da vocação verbal . Com isto, referemse ao chamamento externo dirigido aos homs por meio da revelação geral de Deus, uma revelação da lei e do Evangelho, para reconhecerem, temerem e honrarem a Deus como o seu criador. Este chamamento lhes vem por meio de coisas, antes que por palavras: pela natureza e pela história, pelo meio ambiente em que vivem e pelas experiências e vicissitudes das suas vidas (Sl 19:1-4; At 16:16,17; At17:27; Rm 1:1921; Rm 2:14,15). Este chamamento ignora a Cristo e, portanto, não pode levar à salvação. Na sotereologia, unicamente a vocação verbal  entra em consideração; e esta se pode definir como o ato gracioso de Deus pelo qual Ele convida os pecadores a aceitarem a salvação oferecida em Cristo Jesus . c. Diferentes Concepções da Vocação Verbal: A vocação verbal é o chamado divino que chega ao homem por intermédio da pregação da Palavra de Deus. * De acordo com a teologia católica, este chamamento pode chegar-lhe também por meio da ministração do batismo. O central para Roma é o altar, não o púlpito. * No transcurso do tempo evidenciou-se considerável diferença de opinião sobre a questão, por que o Evangelho se mostra eficaz nalguns casos e noutros não. Pelágio buscou a solução disso na vontade arbitrária do homem. Por natureza o homem tem uma vontade perfeitamente livre, de modo que ele pode aceitar ou rejeitar o Evangelho, como queira, e assim pode obter ou deixar de obter as bênçãos da salvação. Agostinho , por outro lado, atribuía a diferença à operação da graça de Deus. Ele dizia: O ouvir o chamado divino é produzido pela própria graça divina naquele que antes lhe resistia, e então se acende nele o amor pela virtude, quando ele pára de resistir”. O Semipelagianismo procurou um termo médio entre ambos, evitando tanto a negação agostiniana da vontade livre (do livre arbítrio) como a depreciação pelagiana da graça divina. Adimitia a presença das sementes da virtude no homem, as quais tendem por si mesmas, a dar bom fruto, mas sustentavam que estas precisam, para o seu desenvolvimento, da influência frutífera da graça divina. A graça necessária para isso é dada gratuitamente a todos os homens, de modo que, com o seu auxílio, eles são capazes de aceitar o Evangelho para a salvação. Portanto, o chamamento será eficiente, desde que o homem, ajudado pela graça divina, o aceite. Esta doutrina veio a prevalecer  na Igreja Católica Romana. * Os anabatistas puseram de lado a Palavra de Deus como meio de graça e davam ênfase àquilo que denominam palavra interna, “luz interior” e iluminação do Espírito santo. Para ele, a palavra externa não passa de letra que mata, ao passo que a palavra interna é espírito e vida. * A distinção entre vocação externa e interna já se achava em agostinho, foi tomada por empréstimo por Calvino e, assim, ganhou proeminência da teologia reformada calvinista. Segundo Calvino, o chamamento do Evangelho não é eficiente em si mesmo, mas lhe é dada eficácia pela operação do Espírito Santo, feita somente aos corações e vidas dos eleitos. Deste modo, a salvação do homem é obra de Deus, do começo ao fim. * Os arminianos não ficaram satisfeitos com esta posição, mas virtualmente retornaram ao semipelagianismo da igreja Católica Romana. Segundo eles, a proclamação universal do Eavngelho é acompanhada pela graça universal suficiente -- “uma assistência graciosa real e universal outorgada, suficiente para habilitar todos os homens para, se o quiserem, alcançar a plena posse das bênçãos espirituais e, finalmente, a salvação”. 4. Vocação Externa A Bíblia não faz uso do termo “ externa ”, mas fala clara,mente de uma vocação que não é eficaz. Esta é pressuposta na grande comissão (Mc 16:15,16); na parábola das bodas, em Mt 22:1-14, ensina claramente que alguns convidados não aparecem, e concluicom as bem conhecidas palavras: “Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos”; a mesma lição é-nos ensinada na parábola da grande ceia (Lc 14:16-24); e outras passagens falam explicitamente de uma rejeição ao Evangelho (Jô 3:36; At 13:46; II Ts 1:8). Sendo assim, a vocação externa consiste na apresentação e oferta da salvação em Cristo aos pecadores, juntamente com uma calorosa exortação a aceitarem pela fé, para obterem o perdão dos pecados e a vida eterna . a. Elementos Nela Contidos a.1 Uma Apresentação dos fatos do Evangelho e da doutrina da redenção: O método de redenção revelado em Cristo deve ser  exposto com clareza em todas as suas relações. O plano divino de redenção, a obra salvadora de Cristo e as operações renovadoras e transformadoras do espírito santo devem ser interpretadas segunda as suas relações mútuas. a.2 Um Convite ao Pecador Para Aceitar a Cristo com Arrependimento e Fé: A descrição do método de salvação deve ser  suplementada por um fevorosos convite ao pecador (II Co 5:11,20) e mesmo uma solene ordem (Jo 2:28,29; At 19:4) para arrepender-se e crer, isto é, para aceitar a Cristo pela fé. a.3 Uma Promessa de Perdão de Pecados: Os que pela graça se arrependem dos seus pecados e aceitam a Cristo pela fé recebem a firme certeza do perdão dos pecados e da salvação eterna. Esta promessa, é bom que se note, nunca é absoluta, mas, antes, é sempre condicional. Ninguém pode esperar o seu cumprimento, a não ser no modo de fé e arrependimento verdadeiramente produzido por Deus. Do fato de que estes elementos estão incluídos na vocação externa, pode-se inferir prontamente que aqueles que rejeitam o Evangelho, não apenas se recusam a acreditar em certos fatos e idéias, mas resistem à operação geral do Espírito Santo e pesa sobre eles a culpa do pecado de obstinada desobediência. Com sua recusa a aceitarem o Evangelho, aumentam a sua responsabilidade e entesouram ira sobre si, para o dia do juízo (Rm2:4,5). Que os elementos supracitados estão realmente incluídos na vocação externa, evidenciam-no as seguintes passagens da Escritura: * De acordo com At 20:27, Paulo considera a declaração de todo o conselho de Deus como uma parte do chamamento. * Exemplos do chamamento ao arrependimento e à fé se encontram em passagens como Ez 33:11; Mc 1:15; Jo 6:29; II Co 5:20. * E a promessa está contida nas seguintes passagens Jo 3:1618; Jo 5:24,40 b. Características da Vocação Externa b.1 É Geral ou Universal: Não se deve entender isto no sentido em que o chamamento chegou de fato a todos os viventes. A vocação externa é geral somente no sentido de que ela vem a todos os homens, indiscriminadamente. Não está confinada a alguma idade ou nação ou classe de homens. Vem aos justos e aos injustos, aos eleitos e aos réprobos (Is 55:1; Is 45:22; Mt 11:28). É uma impossibilidade total alguém, ao pregar o Evangelho, limitar-se aos eleitos, como alguns gostariam que fizéssemos, uma vez que ele não sabe quais são as pessoas eleitas. Jesus sabia, mas não limitou desse modo o oferecimento da salvação (Mt 22:3-8,14; Lc 14:16-21; Jo 5:38-40). Haveria uma real contradição entre as doutrina reformadas calvinistas da predestinação e da expiação particular, de um lado, e a oferta universal da salvação, de outro lado, se esta oferta incluísse a declaração de que Deus tem o propósito de salvar todo ouvinte individual do Evangelho, e de que Cristo realmente expiou os pecados de cada um deles. Mas o convite do Evangelho não envolve tal declaração. Este é um gracioso chamamento para que o,pecador  aceite a Cristo pela fé, e uma promessa condicional de salvação. A condição só se cumpre nos eleitos, e, portanto, somente eles podem obter a vida eterna. b.2 É Um Chamamento de Boa Fé: É um chamamento feito com seriedade de intenção. Quando Deus chama o pecador para que aceite a Cristo pela fé, Ele o deseja ardentemente; e quando promete aos que se arrependem e crêem a vida eterna, sua promessa é fidedigna. É blasfemo pensar que Deus pode ser acusado de equívoco e engano, que diz uma coisa e quer dizer outra, que Ele argumenta fervorosamente com o pecador para que se arrependa e creia para a salvação e, ao mesmo tempo, não deseja isso em nenhum sentido da palavra (Nm 23:19; Sl 81:13-16; Pv 1:24; Is 1:18-20; Mt 21:37; II Tm 2:13). Quanto esta “boa fé” de Deus, em oferecer a salvação a todos os homens, são levantadas as seguinte objeções: * Diz-se que Deus oferece o perdão dos pecados e a vida eterna àqueles a quem Ele não tem nenhuma intenção de fazer essas dádivas. Contudo, devemos ter em mente que Deus não oferece o perdão e a vida eterna incondicionalmente, mas somente por meio da fé e da conversão; além do que, a justiça de Cristo, embora não destinada a todos, é, contudo, suficiente para todos. * Uma segunda objeção é derivada da incapacidade espiritual do homem. O homem, como ele é por natureza, não pode crer e arrepender-se, e, daí, parece zombaria pedir-lhe que faça isso. Mas, em conexão com esta objeção, devemos lembra-nos de que, em última análise, a incapacidade do homem nas coisas espirituais, tem suas raízes em sua indisposição para servir a Deus. Todos os que não crêem não estão querendo crer (Jo 5:40). Além disso, exigir dos homens arrependimento e fé em Cristo não é mais despropositado que exigir que guardem a lei. De maneira muito incoerente, alguns dos que se opõe à oferta geral da salvação com base na incapacidade espiritual do homem, não hesitam em colocar o pecador  diante das exigências da lei, e até insistem em fazê-lo. 5. Significação da Vocação Externa Pode-se inquirir por que Deus vem a todos indiscriminadamente, incluindo até os réprobos, com a oferta da salvação. Esta vocação externa responde a mais de um propósito. Vejamos alguns deles: a. Nela Deus Afirma o Seus Direitos Sobre o Pecador: Como soberano Governador do universo, Ele tem autoridade para exigir o serviço do homem - - e isso é matéria de direito absoluto. E embora o homem tenha rompido com Deus pelo pecado, sua transgressão voluntária não anulou o direito de Deus ao serviço das suas criaturas racionais. O direito que Deus tem de exigir obediência absoluta persiste, e Ele assevera este direito, tanto na lei como no Evangelho. Sua prerrogativa sobre o homem também acha expressão no chamamento para a fé e o arrependimento. E se o homem não dá atenção a este chamamento, desconsidera e menospreza a justa prerrogativa de Deus e, com isso, aumenta a sua culpa. b. É o Meio Designado por Deus de Levar os Pecadores à Conversão: Noutras palavras, é o meio pelo qual Deus reúne os eleitos, recolhendoos das nações da terra. Como tal, tem que ser necessariamente geral ou universal, desde que nenhum homem pode indicar os eleitos. Naturalmente, o resultado final é que os eleitos, e somente os eleitos, aceitam a Cristo pela fé. Não significa que os missionários podem partir  e dar aos seus ouvintes a segura certeza de que Cristo morreu em favor  de cada um deles e de que a intenção de Deus é salvar cada um deles; mas, significa, sim, que eles podem levar as jubilosas e alvissareiras novas de que Cristo morreu pelos pecadores, de que ele os convida a virem a Ele, e de que Ele oferece a salvação a todos aqueles que verdadeiramente se arrependem dos seus pecados e O aceitam com uma fé viva. c. É Também Uma Revelação da Santidade, Bondade e Compaixão de Deus: Em virtude de sua santidade, Deus em toda parte convence os pecadores a não praticarem muitos pecados, e em virtude da sua bondade e misericórdia, adverte-os contra a autodestruição, deixando mais para frente a execução da sentença de morte e os abençoa com o oferecimento da salvação (Sl 81:13; Pv 1:24; Ez 18:23; Am 8:11; Mt 11:20-24). d. Acentua a Justiça de Deus: Se mesmo a revelação de Deus na natureza atende ao propósito de impedir qualquer desculpas que os pecadores pudessem estar  inclinados a apresentar (Rm 1:20), isto é muitíssimo mais verdadeiro quanto à revelação especial do método da salvação. Quando os pecadores desprezam a clemência de Deus e rejeitam a sua graciosa oferta de salvação,a enormidade de sua corrupção e culpa e a justiça de Deus em condená-los ficam expostas com a máxima clareza. APÊNDICE – Confissão de Fé de Westminster DA VOCAÇÃO EFICAZ I. Todos aqueles que Deus predestinou para a vida, e só esses, é ele servido, no tempo por ele determinado e aceito, chamar eficazmente pela sua palavra e pelo seu Espírito, tirando-os por Jesus Cristo daquele estado de pecado e morte em que estão por natureza, e transpondo-os para a graça e salvação. Isto ele o faz, iluminando os seus entendimentos espiritualmente a fim de compreenderem as coisas de Deus para a salvação, tirando-lhes os seus corações de pedra e dando lhes corações de carne, renovando as suas vontades e determinando-as pela sua onipotência para aquilo que é bom e atraindo-os eficazmente a Jesus Cristo, mas de maneira que eles vêm mui livremente, sendo para isso dispostos pela sua graça. João 15:16; At. 13:48; Rom. 8:28-30 e 11:7; Ef. 1:5,10; I Tess. 5:9; 11 Tess. 2:1314; IICor.3:3,6; Tiago 1:18; I Cor. 2:12; Rom. 5:2; II Tim. 1:9-10; At. 26:18; I Cor. 2:10, 12: Ef. 1:17-18; II Cor. 4:6; Ezeq. 36:26, e 11:19; Deut. 30:6; João 3:5; Gal. 6:15; Tito 3:5; I Ped. 1:23; João 6:44-45; Sal. 90;3; João 9:3; João6:37; Mat. 11:28; Apoc. 22:17. II. Esta vocação eficaz é só da livre e especial graça de Deus e não provem de qualquer coisa prevista no homem; na vocação o homem é inteiramente passivo, até que, vivificado e renovado pelo Espírito Santo, fica habilitado a corresponder  a ela e a receber a graça nela oferecida e comunicada. II Tim. 1:9; Tito 3:4-5; Rom. 9:11; I Cor. 2:14; Rom. 8:7-9; Ef. 2:5; João 6:37; Ezeq. 36:27; João5:25. III. As crianças que morrem na infância, sendo eleitas, são regeneradas e por  Cristo salvas, por meio do Espírito, que opera quando, onde e como quer, Do mesmo modo são salvas todas as outras pessoas incapazes de serem exteriormente chamadas pelo ministério da palavra. Gen. 17:7; Sal. 105:8-10; Ezeq. 16-20-21; Luc. 18:1516; At. 2:39; Gal. 3:29; João 3:8 e 16:7-8; I João 5: 12; At. 4:12. IV. Os não eleitos, posto que sejam chamados pelo ministério da palavra e tenham algumas das operações comuns do Espírito, contudo não se chegam nunca a Cristo e portanto não podem ser salvos; muito menos poderão ser salvos por  qualquer outro meio os que não professam a religião cristã, por mais diligentes que sejam em conformar as suas vidas com a luz da natureza e com a lei da religião que professam; o asseverar e manter que podem é muito pernicioso e detestável. Mat. l3:14-15; At. 28:24; Mat. 22:14; Mat. 13:20-21, e 7:22; Heb. 6:4-5; João 6:64-66, e 8:24; At. 4:12; João 14:6 e 17:3; Ef. 2:12-13; II João 10: l 1; Gal. 1:8; I Cor. 16:22. Postado por ISRAEL SERIQUE às 15:18 0 comentários