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Caderno De Atividades 7ºano Santillana

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Português CADERNO DE ATIVIDADES Projeto Desafios o n a E C I D N Í O C O L B 1 DA PALAVRA… À FRASE DETERMINANTE 3 QUANTIFICADOR 5 PRONOME 6 NOME O C O L B 2 8 ADJETIVO 10 VERBO 12 PREPOSIÇÃO E LOCUÇÃO PREPOSITIVA 16 ADVÉRBIO E LOCUÇÃO ADVERBIAL 18 CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL 20 FUNÇÕES SINTÁTICAS 22 SINÓNIMO 36 ANTÓNIMO 37 HIPÓNIMO 38 HIPERÓNIMO 39 FAMÍLIA DE PALAVRAS 40 CAMPO LEXICAL 42 CAMPO SEMÂNTICO 44 RELAÇÕES DE FONIA E DE GRAFIA ENTRE AS PALAVRAS DERIVAÇÃO 46 50 COMPOSIÇÃO 52 PROCESSOS DE ENRIQUECIMENTO DO LÉXICO 54 TIPO, FORMA E POLARIDADE DE FRASE 59 FRASE SIMPLES E FRASE COMPLEXA 61 COORDENAÇÃO 62 SUBORDINAÇÃO 63 DISCURSO DIRETO E DISCURSO INDIRETO 65 DA PALAVRA… À ESC RITA ACENTUAÇÃO 68 PONTUAÇÃO 70 PERÍODO E PARÁGRAFO 72 ORTOGRAFIA 74 OUTRAS DIFICULDADES DA LÍNGUA 76 ESTILO 80 Todo o material textual transcrito neste projeto foi adaptado ao novo Acordo Ortográfico. 2 O C O L B 1 DA PALAVRA… À FRASE DETERMINANTE 1 Consulta a ficha informativa 3, «O determinante», na página 57 do teu manual. Lê o excerto seguinte. Ladino 5 Grande bicho, aquele Ladino, o pardal! Tão manhoso, em toda a freguesia, só o padre Gonçalo. Do seu tempo, já todos tinham andado. O piolho, o frio e o costelo não poupavam ninguém. Salvo ele, Ladino. Mas como havia de lhe dar o lampo, se aquilo era uma cautela, um rigor!… E logo de pequenino. Matulão, homem feito, e quem é que o fazia largar o ninho? Uma semana inteira em luta com a família. Erguia o gargalo, olhava, e — é o atiras dali abaixo!… A mãe, coitada, bem o entusiasmava. A ver se o convencia, punha-se a fazer folestrias à volta. E falava na coragem dos irmãos, uns heróis! Bom proveito! Ele é que não queria saber de cantigas. Ninguém lhe podia garantir que as asas o aguentassem. É que, francamente, não se tratava de brincadeira nenhuma! MIGUEL TORGA, Bichos, Dom Quixote, 2007 1.1 Completa o quadro seguinte copiando do excerto os determinantes indicados (sem os repetires!). Determinantes Artigos Definidos Indefinidos o a as uma um uns Demonstrativos Possessivos aquele seu 1.2 Usando os determinantes demonstrativos presentes na primeira coluna e os restantes elementos apresentados no quadro, cria seis frases simples. este animais evitava a por voar essa aves fala descritos o pássaro história incentiva aqueles outras as omesmo tal a mãe livro pardal é morrem são descer de um a Torga divertida Ladino mais com do frio ninho Este livro fala de um pássaro. Essa história é a mais divertida. Aqueles animais são descritos por Torga. As outras aves morrem com o frio. O mesmo pardal evitava descer do ninho. A tal mãe incentiva Ladino a voar. BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 3 1.3 Sublinha os determinantes possessivos que surgem nas frases seguintes. a) O Ladino era um pardal diferente dos nossos pássaros de estimação. b) Os seus semelhantes morriam cedo por causa dos parasitas. c) A sua manha era parecida com a do padre Gonçalo. d) Tens de vencer o teu medo de voar! — dizia-lhe a mãe. e) Os vossos animais devem ser bem estimados. f) O meu sonho era ter um pássaro tão esperto como o Ladino. 1.4 Assinala os determinantes indefinidos presentes nas frases seguintes. a) Certas doenças atacam os pardais, tais como o piolho, o costelo e o lampo. b) Outros pássaros teriam arriscado voar logo. c) Certo dia, Ladino largaria o ninho. d) Outra mãe seria mais severa para com o filho. e) Certos irmãos tê-lo-iam gozado. f) Outro pássaro teria vergonha de não saber voar. 1.5 Lê atentamente as frases seguintes. a) Aquele pardal, cujo nome era Ladino, era a personagem central do texto. b) Qual padre é mencionado no excerto? c) Quais cantigas? d) O pássaro, cujos irmãos eram corajosos, temia voar. e) Que bicho era Ladino? f) Ladino, cujas dúvidas persistiam, recusava-se a voar. 1.5.1 Completa o quadro com dados das frases. Determinantes 2 Relativos Interrogativos cujo cujos cujas Qual Quais Que Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes. Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). V X A — O determinante pertence a uma classe aberta de palavras. […] classe fechada de palavras. B — Normalmente, o determinante precede o nome que especifica. X C — O determinante não concorda com o nome em género e em número. O determinante concorda com o nome […] D — Os determinantes possessivos flexionam em género, pessoa e número. E — Os determinantes artigos podem ser definidos, semidefinidos ou indefinidos. […] podem ser definidos ou indefinidos. 4 F X X X QUANTIFICADOR 1 5 Considera o excerto seguinte. Lourença tinha três irmãos. Todos aprendiam a fazer habilidades como cãezinhos, e tocavam guitarra ou dançavam em pontas dos pés. Ela não. Era até um bocado infeliz para aprender, e admirava-se de que quisessem ensinar tantas coisas aborrecidas e que ela tinha de esquecer o mais depressa possível. […] Tinham-lhe posto o nome de «dentes de rato», porque os dentes dela eram pequenos e finos, e pela mania que ela tinha de morder a fruta que estava na fruteira e deixar lá os dentes marcados. AGUSTINA BESSA-LUÍS, Dentes de Rato, Guimarães Editores, 1993 (texto com supressões) 1.1 Identifica os quantificadores presentes no excerto e sublinha-os. 1.2 Classifica-os. três — quantificador numeral tantas — quantificador existencial 2 Completa as frases que se seguem com os respetivos quantificadores, indicando a subclasse a que pertencem. todos a)Lourença mordia a fruta e deixava lá os dentes marcados. b) universal Nenhum irmão de Lourença tinha esse hábito! Só mesmo ela! universal v ár i a s Osc)seus irmãos faziam morderes a fruta. 3 e x i s t e nc i a l habilidades. Quantas maçãs comia a Lourença? tantas Vou e) chamar-te «dentes de rato», d) i nt e r r o g a t i v o quantas vezes existencial e relativo Assinala no quadro com uma cruz (X) a subclasse a que pertencem os quantificadores presentes nas frases. Quantificadores Frases Universais X Tenho treze livros já lidos. Quantos livros são? Não apareceu nenhum colega. Numerais Interrogativos Relativos X X Fizeste dois desenhos. X Tanta animação surpreende-me! X X Duzentas pessoas manifestaram-se. Adorei quantos livros li. Qualquer pessoa pode vir. Há aqui bastante lixo! Existenciais X X X BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 5 Consulta a ficha informativa 15, «O pronome», na página154 do teu manual. PRONOME 1 Lê o excerto. Viagem a Londres O Miguel abriu um olho, depois o outro e, de um salto, sentou-se na cama. Tinha chegado o grande dia, aquele com que andava a sonhar havia já alguns meses. Ia duas semanas para Londres frequentar um curso de verão, mas desta vez sozinho sem a mãe atrás dele, sempre cheia de cuidados como se ele tivesse ainda três anos. MANUELA RIBEIRO, Um Rapto em Londres , Ambar, 1998 2 Partindo do excerto, classifica as afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F). Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). V A — No 1.º parágrafo, há apenas um pronome. […] há dois pronomes. F X B — No 1.º parágrafo, há um pronome pessoal. X C — Na expressão «… já alguns meses», «alguns» é um pronome demonstrativo. […] «alguns» é um quantificador existencial. X D — No excerto apresentado , encontram-se quatropronomes, todos da mesma subclasse. X […] seis pronomes, três pessoais, dois demonstrativos e um relativo. 3 Reescreve as frases, substituindo as expressões sublinhadas pelos pronomes pessoais correspondentes. a) A Maria comeu o gelado. Ela comeu-o. b) A mãe e o pai saíram. Eles saíram. c) O João e eu já comprámos os livros. Nós já os comprámos. d) Tu e o Miguel já decidiram? Vocês já decidiram? e) O rapaz ofereceu uma viagem à mãe. Ele ofereceu-lha. 4 Completa as frases com pronomes demonstrativos. a)O sismo destruiu não só esta cidade como também esses Estes b) livros e são do meu pai. aquela c) Está aqui a notícia, de que te falei. d) sempre São Esse e) jornal é 5 6 aquela os mesmos a fazerem disparates. o de hoje? Escolhe o pronome possessivo adequado a cada um dos exemplos. a) A Ana tem um cão. O cão é seu. b) O Pedro tem uma mota. A mota é sua. c) Eu e a Joana temos um segredo. O segredo é nosso. d) O Pedro e a Ana têm muitos livros. Os livros são seus. e) Tu ouves este CD. O CD é teu. f) Tu e o teu irmão partilham um quarto. O quarto é vosso. . 6 Circunda o pronome relativo nas frases seguintes e não te esqueças de sublinhar o seu antecedente. a) O livro que li é muito interessante. b) É o Miguel quem tem o livro. c) Durante o passeio ele fotografou tudo o que viu. d) A empresa na qual trabalho fica em Lisboa. 7 Completa as frases com os pronomes interrogativos adequados. Qual a) é o teu autor preferido? E b) As histórias, c) é a autora de O Mundo em Que Vivi? quantas são? Quais d) 8 quem são as personagens da história que viajam mais? Transforma os quantificadores em pronomes, eliminando os nomes que se repetem. a) Consegues ver todas as letras? Não, vejo apenas algumas letras. Consegues ver todas as letras? Não, vejo apenas algumas. b) Poucos alunos participaram porque alguns alunos são tímidos. Poucos alunos participaram porque alguns são tímidos. c) Nenhum filme me agrada. Poucos filmes me cativam. Nenhum filme me agrada. Poucos me cativam. d) Encontraste muitos colegas? Não, não encontrei muitos colegas. Encontraste muitos colegas? Não, não encontrei muitos. 9 Sublinha nas frases os pronomes que encontrares e preenche a tabela que se segue. a) Ele esteve cá e falou-me de ti. b) Li o meu livro e o teu. c) Aqueles rapazes e estes foram jogar. d) Das histórias que ouviste, qual te agradou mais? e) Todos vieram. Alguns, poucos, desistiram. Pronomes Pessoais Ele,me,ti,te Demonstrativos e s tes Indefinidos Todos, alguns, poucos Relativos Possessivos Interrogativos qu e teu qual 10 Classifica como a(s) verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes. Depois, corrige afirmação(ões) que consideraste falsa(s). V F A — Os pronomes surgem sempre acompanhados por nomes. Os pronomes surgem sempre em substituição do nome. X B — O quantificador substitui o nome. O pronome substitui o nome. X C — Existem diferentessubclasses de pronomese de quantificadores. X D — O quantificador fornece informações sobre o número, a quantidade ou a parte. X BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 7 Consulta a ficha informativa 4, «O nome», na página 58 do teu manual. NOME 1 Lê a seguinte passagem. Era uma vez um rapaz que morava numa casa no campo. Era uma casa pequena e branca, com uma chaminé muito alta por onde saía o fumo da lareira, que no inverno estava sempre acesa, e que servia para cozinhar e para aquecer a casa. À roda da casa havia um pomar com árvores de fruto e, […]. MIGUEL SOUSA TAVARES, O Segredo do Rio, Oficina do Livro, 1997 (texto com supressões) 1.1 Transcreve do excerto: a) um nome comum coletivo — pomar b) um nome comum contável — rapaz c) um nome comum não contável — fumo 1.2 Cria um nome próprio para designar o rapaz mencionado no texto. Joaquim 1.3 Completa o quadro seguinte. Número Grau Singular Plural Diminutivo Aumentativo rapaz rapazes rapazito rapagão casa casas c a s i nh a casarão pomar pomares p o ma r z i n h o pomarzão 1.4 Classifica os nomes apresentados colocando uma cruz (X) nas colunas correspondentes. Flexão do nome em género Nomes Masculino vez rapaz X X casa campo X X chaminé fumo X X X lareira inverno X pomar X árvores 2 8 Feminino X Sublinha os dez nomes comuns não contáveis presentes nos provérbios seguintes. a) A ambição é filha do orgulho. b) A verdade contenta-se com poucas palavras. c) Amor e fé, nas obras se vê. d) Beleza sem virtude é rosa sem cheiro. e) Generosidade é dar antes de ser solicitado. f) Vê-se na adversidade oque vale a amizade. 3 Lê o excerto textual seguinte. O Planeta Azul acordou. Mira-se, todos os dias, nos espelhos das águas dos grandes oceanos: no Atlântico, no Índico, no Pacífico e ainda no oceano Glacial Ártico e no Antártico. Desta vez, ficou deveras assustado com a imagem que o espelho lhe deu: já não estava todo azul… estavam a aparecer-lhe manchas vermelhas. ISABEL MAGALHÃES, Planeta Azul?, Calendário de Letras, 2007 3.1 Preenche o quadro que se segue com exemplos de nomes retirados do texto apresentado. Nomes Próprios Atlântico Índico 4 Comunscontáveis espelhos dias oceanos Identifica a entidade que profere estas afirmações retiradas do livro acima referenciado. a) «O que sabemos é que os nossos filhos estão a morrer aos cardumes…» peixe ave b) «O que sabemos é que os nossos filhos estão a morrer aos bandos…» c) «O que sabemos é que os nossos filhos estão a morrer aos enxames…» abelha d) «O que eu sei é que os meus filhos morrem às manadas…» vaca e) «O que eu sei é que os meus filhos morrem aos rebanhos…» ovelha 5 Completa o texto com nomes coletivos. O Planetazinho foi andando e encontrou os lobos, que lhe disseram que os filhos morriam às alcateias . Passou pelo deserto, e também os camelos lhe deram a mesma resposta: cáfilas tinham os filhos a morrer às … […] O cão, habituado a ter um dono, já viu e ouviu muita coisa. Por isso, deu ao Planeta Azul uma matilhas resposta muito diferente: […] Até os meus filhos morrem às . ISABEL MAGALHÃES, Planeta Azul?, Calendário de Letras, 2007 (texto com supressões) 6 Classifica cada um dos nomes sublinhados nas frases seguintes assinalando com uma cruz (X) a opção correta. 6.1 Aquele artista é muito conhecido. 6.3 Ontem, vi uma cobra-macho no meu quintal. A — Sobrecomum. A — Sobrecomum. X B — Epiceno. B — Epiceno. X C — Comum de dois. C — Comum de dois. 6.2 A vítima do acidente tinha 74 anos. 6.4 Aquele indivíduo foi inconveniente. X A — Sobrecomum. X A — Sobrecomum. B — Epiceno. B — Epiceno. C — Comum de dois. C — Comum de dois. BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 9 Consulta a ficha informativa 12, «O adjetivo», na página 141 do teu manual. ADJETIVO 1 Lê o excerto que se segue. Era uma vez um príncipe tão belo quanto o são todos os príncipes dos contos de fadas. Os seus olhos espelhavam a cor azul do céu e a pele lembrava a brancura da espuma do mar. E do mar também ele havia recebido o ondeado dos cabelos, que pareciam de ouro. Fora o sol que lhos dera; tirara-os dos seus raios dourados e luminosos para os oferecer, de presente, ao principezinho que tão desejado fora pelos seus pais e por todo o povo. HELENA RAINHA COELHO, O Romance de A Menina dos Pés Azuis , Vega, 2006 1.1 Sublinha os adjetivos presentes no excerto. 1.2 Distribui-os pelo quadro seguinte. Quantoaogénero Uniformes Quantoaonúmero Biformes Uniformes Biformes belo belo dourados dourados luminosos luminosos desejado desejado azul azul 1.3 Substitui as expressões destacadas pelos adjetivos correspondentes. a) a cor azul do céu — celeste b) a brancura da espuma do mar — marítima c) o ondeado dos cabelos — capilar d) pareciam de ouro — áureos 1.4 Indica o grau em que se encontra o adjetivo «belo» no primeiro período do excerto. Grau comparativo de igualdade. 1.4.1 Reescreve essa frase com o adjetivo no grau comparativo de superioridade. Era uma vez um príncipe mais belo do que o são todos os príncipes dos contos de fadas. 1.5 Escreve os adjetivos da família dos nomes apresentados. a) príncipe — principesco b) olhos — ocular c) sol — solar d) pais — parental e) povo — popular 2 10 Forma o plural dos adjetivos seguintes. a) desejável — desejáveis b) luso-brasileiro — luso-brasileiros c) mensal — mensais d) geográfico-natural — geográfico-naturais e) simples — simples f) surdo-mudo — surdos-mudos 3 5 Lê atentamente o excerto seguinte. Cada vez mais admirado, o Príncipe observava a menina. Nunca vira ninguém com roupas tão velhas e feias; mas também nunca vira uns olhos como os daquela rapariguita assustada. Os olhos dela eram da cor da noite, embora no meio deles parecesse luzir uma estrelinha mais brilhante do que as que, à noite, tremeluziam no firmamento. Mel olhou-a da cabeça aos pés e, então, foi a vez de ele estremecer, mas de espanto: os pequenos pés da menina não eram como os das outras meninas que, no verão, brincavam com ele no lago. Os pés desta pobrezita eram — imagine-se — profundamente azuis! HELENA RAINHA COELHO, O Romance de A Menina dos Pés Azuis , Vega, 2006 3.1 Seleciona os adjetivos do texto, assinalando-os com uma cruz (X). X a) admirado h) estrelinha X i) brilhante b) menina c) roupas j) espanto X d) velhas X k) pequenos X e) feias l) pés f) olhos m) pobrezita X g) assustada X n) azuis 3.2 Indica os adjetivos que são: a) uniformes quanto ao género — brilhante; azuis. b) biformes quanto ao género e quanto ao número — admirado; velhas; feias; assustada; pequenos. 3.3 Refere o grau em que se encontram os adjetivos seguintes. a) «brilhante» (l. 4) — Comparativo de superioridade. b) «azuis» (l. 7) — Superlativo absoluto analítico. 3.4 Reescreve a última frase do texto com o adjetivo nos graus que se seguem. a) superlativo absoluto sintético — Os pés […] eram […] azulíssimos! b) superlativo relativo de inferioridade — Os pés […] eram […] os menos azuis de todos! 4 Assinala os adjetivos presentes em cada frase e reescreve-os no grau superlativo absoluto sintético. Frases O tempo está agradável. Este livro é antigo. Aqueles dois são muito amigos. Grausuperlativoabsolutosintético agradabilíssimo antiquíssimo amicíssimos O filme foi horrível! horribilíssimo Os Romanos eram profundamente pagãos. paganíssimos Ele pertence a uma família nobre. Comi um gelado muito bom. nobilíssima ótimo O leão é um animal feroz. ferocíssimo A baba de camelo é muito doce. dulcíssimo Este exercício foi fácil. facílimo BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 11 Consulta a ficha informativa 13, «O verbo», na página 144 do teu manual. VERBO A. Tempos simples 1 Reconstitui a fábula de Esopo, respeitando as instruções abaixo indicadas. O leão e o rato Uma tarde, um leão (1) dormia descansado quando um rato muito ativo acordou 5 10 começou a saltar à Quando sua volta.o Sem o rato (2) o -lo, leão,eleque rapidacomê mente o apanhou. leão querer, estava prestes a (3) pediu que perdoasse lhe (4) e prometeu que um dia o recompensaria pelo favor que lhe fazer estava a (5) . O leão desatou às gargalhadas, achou engraçado como um ajudaria caso ele precisasse de pequeno rato poderia pensar que algum dia o (6) um favor, mas de qualquer forma, soltou-o. Passados alguns dias, o leão foi apanhado por caçadores e preso a uma árvore com corda. Por mero acaso, o rato estava a passar naquele lugar e mal ouviu os queixumes do aproximou-se leão, (7) para o ajudar. Sem pensar duas vezes, o rato roeu a corda libertou e (8) -o da armadilha. O leão ficou muito surpreendido! Como era maravilhoso estar livre, e graças à ajuda de um pequeno rato! ESOPO, As Minhas Primeiras Fábulas, Mimosa, 2007 (texto adaptado) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) Forma do verbo «dormir» no pretérito imperfeito do modo indicativo. Forma do verbo «acordar» no pretérito perfeito do modo indicativo. Forma do verbo «comer» no infinitivo impessoal. Forma do verbo «perdoar» no pretérito imperfeito do modo conjuntivo. Forma do verbo «fazer» no infinitivo impessoal. Forma do verbo «ajudar» no presente do modo condicional. Forma do verbo «aproximar(-se)» no pretérito perfeito do modo indicativo. Forma do verbo «libertar» no pretérito perfeito do modo indicativo. 1.1 Reescreve o último parágrafo da fábula no futuro do modo indicativo. O leão ficará muito surpreendido! Como será maravilhoso estar livre, e graças à ajuda de um pequeno rato! 1.2 Coloca as formas verbais seguintes nos tempos, modos ou formas nominais indicados entre parênteses. a) começara começou — (pretérito mais-que-perfeito do indicativo) recompense (presente do conjuntivo) recompensaria b) — precisar precisasse c) — (futuro do conjuntivo) estando (gerúndio) estava d)— ficado (particípio passado) e) — ficou 1.3 Relê a frase: «Passados alguns dias, o leão foi apanhado por caçadores […]» (l. 8). 1.3.1 Indica a forma em que a mesma se encontra. Passiva. 1.3.2 Reescreve a frase na forma oposta. Passados alguns dias, os caçadores apanharam o leão. 12 2 Completa com os tempos ou com as formas verbais nominais apropriados. fui abordava assisti (ir) ao cinema e (assistir) a um filme inte(abordar) a temática da proteção do meio ambiente. É toca (ser) um tema que (tocar) a todos, apesar de parecer interessa que só (interessar) aos políticos. deverão No futuro, todos (dever) zelar pelo bem-estar do nosso Planeta, separando u t i l i z an d o (separar) os lixos, (utilizar) energias alternativas e evitando (evitar) o consumo de bens supérfluos. Em suma, temos de aplicar quotidianamente a regra dos três «erres»: reciclar, reutilizar e reduzir. d e p e n d e ss e s er ia Se (depender) de mim, o Mundo (ser) perfeito! saiba Que cada um (saber) desempenhar o seu papel! Ontem, ressante que 3 Conjuga o verbo «reciclar» nos tempos e modos indicados. Indicativo Pessoa Conjuntivo Imperfeito Futuro Presente Imperfeito Condicional Eu reciclo reciclava reciclarei re c i c l e re c i c l a s s e r e c i c l a ri a Tu re c i c l a s reciclavas reciclarás r e ci cl es reciclasses reciclarias Ele r ec i cl a reciclava reciclará re c i c l e re c i c l a s s e r e c i c l a ri a Nós r e c i c l a mo s reciclávamos reciclaremos reciclemos reciclássemos reciclaríamos Vós reciclais recicláveis reciclareis re c i c l e i s reciclásseis reciclaríeis Eles re c i c l a m reciclavam reciclarão r e ci cl em reciclassem reciclariam 3.1 4 Presente Escreve duas frases em que apliques o particípio passado e o gerúndio do verbo acima conjugado. a) particípio passado — Reciclado o papel, novos produtos podem surgir. b) gerúndio — Reciclando, estamos a construir um planeta melhor. Lê atentamente a fábula que se segue. A lagosta e a sua mãe «Não andes de lado, não te arranhes contra as rochas molhadas…» — disse a mãe lagosta à sua filha. «Mãe, não te preocupes» — respondeu a filha. «Tu queres ensinar-me… então, anda também direitinha, que vou olhar sempre para ti e imitar-te!» ESOPO, As Minhas Primeiras Fábulas, Mimosa, 2007 4.1 Refere o tempo e o modo predominantes nas falas da lagosta e da filha. Presente do modo imperativo. 4.2 Completa o quadro. Formas verbais não finitas Infinitivo andar arranhar preocupar Gerúndio Particípiopassado andando andado arranhando arranhado preocupando preocupado BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 13 B. Tempos compostos 1 Completa o seguinte quadro colocando as formas verbais compostas apresentadas abaixo sob os respetivos tempos e modos. a) termos lido e) tiveres comido b) tenhas ficado f) tivessem cantado c) tinha comprado g) teria partido d) terei corrido h) tenho estudado Modos Indicativo Conjuntivo Pretéritoperfeito 2 Infinitivo Condicional Pretéritoperfeito tenho estudado tenhas ficado Pretérito mais-que-perfeito Pretérito mais-que-perfeito tinha comprado tivessem cantado Futuro Futuro terei corrido tiveres comido Pessoal teriapartido termoslido — — — — Recorda a formação das formas verbais compostas e completa o quadro. Formasverbaiscompostas Pretérito perfeito do indicativo Pretérito mais-que-perfeito do indicativo Regra verbo «ter» no presente do indicativo 1 verbo principal no particípio passado verbo «ter» no pret. imperfeito do indicativo + verbo principal no particípio passado verbo «ter» no futuro do indicativo Futuro do indicativo 1 verbo principal no particípio passado Pretérito perfeito do conjuntivo Pretérit o mais-que-perfeito verbo «ter» no presente do conjuntivo + verbo principal no particípio passado verbo «ter» no pret. imperfeito do conjuntivo 1 do conjuntivo verbo principal no particípio passado Futuro do conjuntivo verbo «ter» no futuro do conjuntivo + verbo principal no particípio passado verbo «ter» no condicional Condicional 1 verbo principal no particípio passado Infinitivo pessoal 14 verbo «ter» no infinitivo + verbo principal no particípio passado C. Pronome pessoal átono em adjacência verbal 1 Considera o excerto textual seguinte. O nome Jan meditou na forma e no som da palavra. — É de facto bonito. Agora explica-me porquê? Porquê Tamar? O pai demorou algum tempo a responder. Era a sua maneira de ser. Jan já estava habi5 10 tuado. Por isso esperou. Através das portadas abertas, por instantes chegou-lhe aos ouvidos a voz da mãe, seguida de uma gargalhada de Sonia. — Tem a ver com a guerra — disse, por fim. […] — Nunca quis falar-te disso. […] Bem sei que precisamos do acordo da Sonia. Mas tu vais discutir o assunto com ela, não vais? — Claro. Mas não alimentes grandes expectativas. Se lhe digo que gosto, ela vai com certeza detestá-lo […]. É que pode não lhe agradar a ideia de um nome relacionado com… a guerra. Com aquele período. Pode achá-lo… — O quê? Sinistro? […] Sonia disse: — Tamar. É perfeito. Adoro-o. […] MAL PEET, Tamar, Gailivro, 2008 (texto com supressões) 1.1 Transcreve do texto verbos que tenham associados a eles pronomes com função de: Complementodireto Complementoindireto detestá-lo e x p lic a - m e a ch á - l o ch eg o u - lh e a d o ro - o falar-te 1.2 Reescreve-os nos tempos indicados. Futurodoindicativo d et es t á - lo - á 2 Condicional detestá-lo-ia achá-lo -á a c há - l o - i a a d o rá - l o - e i a d o rá - l o - i a explicar-me -ás explicar-me -ias chegar-lhe -á chegar-lhe -ia falar-te -ei falar-te -ia Reformula as frases substituindo as expressões sublinhadas pelo respetivo pronome. a) O pai demorou algum tempo a responder ao filho. O pai demorou algum tempo a responder-lhe. b) «Mas tu vais discutir o assunto com ela, não vais?» (ll. 7-8) Mas tu vais discuti-lo com ela, não vais? c) «Mas não alimentes grandes expectativas.» (l. 9) Mas não as alimentes. BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 15 PREPOSIÇÃO E LOCUÇÃO PREPOSITIVA 1 5 Lê a passagem seguinte. Era de azar. A menos de uma semana para o desafio, o jogo, o despique, o confronto, o duelo entre o Riscadinho Futebol Clube e os Soquetes de Alpercatas, futebolistas temíveis de além-além-além fronteiras, e o guarda-redes do Riscadinho a dizer que não arriscava. — Não arrisco e não arrisco — gritava ele, todo despenteado, numa grande crise de nervos. — Nem com rede de arame à minha frente, nem equipado de armadura de ferro, eu era capaz de jogar. Os tipos lá do Alpercatas são terríveis no remate. Terríveis! ANTÓNIO TORRADO, O Elefante não Entra na Jogada, ASA, 1990 1.1 Partindo do texto, assinala as afirmações corretas e corrige a(s) incorreta(s). X A — As palavras sublinhadas pertencem à classe das preposições. B — As preposições não influenciam a estrutura de um texto ou frase. C — As preposições podem ser contraídas. No texto, temos três exemplos de contrações de preposições. B — As preposições estabelecem relações entre palavras e, dessa forma, influenciam a estrutura de um texto ou frase. C — As preposições podem ser contraídas. No texto, temos quatro exemplos de contração de preposições. 1.2 Preenche o quadro com preposições do texto, separando as simples das contraídas. Preposiçõessimples Preposiçõescontraídas dep, arae, ntrec, om don, umaà, n, o 1.3 Constrói uma frase em que uses uma preposição simples e uma preposição contraída. Sem desafios não há progressos, pelo que na escola é preciso estar atento. 2 Completa o texto com as preposições adequadas. p or em Todos estavam ansiosos saber as novidades. Estavam, efetivamente, Em a pulgas, como diz o povo. todo aquele tempo não o viram trabalhar. Não de a souberam nada. Por fim, alguém lhes disse que ele estava ir muito bem: a se m s a l vo passava horas trabalhar, descanso, raras exceções. Agora está bem: não cabe em si de contente. At é pensa em casar! (texto das autoras) 3 Nem sempre usamos as preposições de forma correta. Assinala as frases em que a preposição foi usada de forma incorreta, justificando a tua opção. A — Concordo com a tua ideia. C — Ele vai vestido de palhaço. X B — Discordo com a tua ideia. D — Ele vai vestido à palhaço. O verbo «discordar» pede a preposição «de» e não a preposição «com». Com o verbo «vestir» podem usar-se ambas as preposições, «a» e «de». 16 4 Descobre na sopa de letras seis locuções prepositivas, que poderás encontrar na vertical, na horizontal ou na diagonal. DA OBCF IE D O T ASN ATRAVE N A N T E S TEM OR I E M C I M O DEBA I DI A N T E E M L U G perto de antes de em lugar de diante de em vez de dentro de 4.1 EM POE R E P X I D E A SA CBE D E D O DE S E D A R D D Z V M E Seleciona quatro das locuções prepositivas encontradas e forma frases em que as utilizes. Resposta livre. 5 Insere as preposições da caixa nas frases abaixo apresentadas. após consoante desde durante a)O farmacêutico só dá o antibiótico Segundo Salvo mediante a apresentação da receita médica. futebol. após as aulas. o fim de semana? durante indicação em contrário, as férias serão passadas no Algarve. desde g) de ler Gosto h) Eles disseram toda a verdade i) Ela deixa sempre a chave As j) classificações variam 6 sob sobre os meteorologistas, o tempo vai melhorar. d) Costumo ir à biblioteca e) Vamos ao cinema f) salvo segundo sobre b) rapazes gostam de falar Os c) mediante perante criança. perante sob o juiz. o tapete. consoante as matérias. Testa a tua sabedoria popular, completando os provérbios seguintes. a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) A Até brincar se dizem as verdades. ao lavar dos cestos ainda é vindima. Com a barriga vazia, ninguém sente alegria. Conforme somos, assim julgamos. Contra factos não há argumentos. De longe se faz perto. Em agosto, toda a fruta tem gosto. Para a frente é que é o caminho. Por morrer uma andorinha, não acaba a primavera. Sem ovos não se fazem omeletas. BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 17 Consulta a ficha informativa 14, «O advérbio», na página 152 do teu manual. ADVÉRBIO E LOCUÇÃO ADVERBIAL 1 Observa a banda desenhada que se segue. Como é que tu queres que logo no 1.º dia do 1.º ano me ensinem a ler? Como correu a escola? Já te ensinaram a ler? Mas estiveste lá uma manhã Claro, mas é preciso aprender muitas coisas primeiro. Levam meses a ensinar uma pessoa a ler! MESES?!!! inteira?! 1.1 A que classe de palavras pertencem os vocábulos sublinhados? As palavras pertencem à classe dos advérbios. 1.2 Como defines essa classe de palavras? Os advérbios são palavras invariáveis em género e número, que podem, geralmente, ser substituídas por um outro advérbio formado com o sufixo «-mente». 2 Agrupa os advérbios de acordo com a subclasse a que pertencem. abaixo assim cá contrariamente dentro depressa detrás docemente então não nomeadamente nunca outrora possivelmente talvez Advérbios de negação não de predicado, com valor temporal então outrora nunca 3 locativo demodo abaixo cá dentro detrás depressa docemente de frase possivelmente talvez conectivos assim contrariamente nomeadamente Completa as frases que se seguem utilizando advérbios com o valor dado entre parênteses. ontem(temporal), além (locativo). Fomosa)ao cinema, Depressa b) Vá lá, filho! (de modo), senão chegamos atrasados. não Ainda (temporal) não podes sair! Já c) disse que (negação). Aq u i al i ac o l á d) (locativo), (locativo) e (locativo), todos reciclamos! Hoje (temporal) e agora (temporal) não há aulas. e) 18 4 Sublinha os advérbios presentes nas frases e indica a subclasse a que pertencem. a) Nós moramos mais acima. Advérbio de quantidade/grau e advérbio depredicado com valor locativo. b) Nunca cumpres com o prometido! Advérbio de predicado com valor temporal. c) Não podes esperar aí. Advérbio de negação e advérbio de predicado com valor locativo. d) Talvez vá ao cinema. Advérbio de frase com valor de dúvida/possibilidade. e) Finalmente, conseguiu, apesar de estar longe. Advérbio conectivo e advérbio de predicado com valor locativo. 5 Completa as frases com as locuções adverbiais apresentadas. acusto ao contrário asós com certeza demanhã de novo derepente emgeral de vez em quando em silêncio emvão por acaso De repente fez-se um silêncio sepulcral! em vão Tudo b) quanto defendera fora . Ao contrário de ti, eu até o considero bastante simpático. c) a) a sós d) Quando ficou com o advogado, confessou o crime. de vez em quandolá fazem uma visita aos avós. Eles e) muito Esta f) viagem foi feita a custo. de novo . Decidi g) ir estudar Com certeza vais conseguir. Confia h) em ti! em geral Oi) rendimento da turma melhorou consideravelmente. j) Partiram Encontrámo-nos k) Todos l) estavam 6 de manhã para a Índia. por acaso e colocámos a conversa em dia. em silêncio , refletindo. Relembrando a classe dos advérbios, completa o texto que se segue, repleto de expressões idiomáticas que ouvimos habitualmente. agora ainda brilhantemente cedo debalde finalmente mais mesmo não nem ontem só Ontem (1) , passei pelas brasas antes de começar a estudar. Entretanto, a minha mãe cedo não chegou mais (2) a casa e apanhou-me com a boca na botija. Eu (3) queria acreditar que fosse ela em carne e osso! Claro que aproveitou para me recordar que se eu mais mesmo estudasse (4) faria o ano com uma perna às costas. Senti-me (5) D e b a lde só entre a espada e a parede. (6) , ousei argumentar, dizendo que eram (7) uns minutos, ou seja, estava a puxar a brasa à minha sardinha! Mas ela prosseguiusem dó nem piedade, ainda alegando (8) que era escusado fazer-lhe o ninho atrás da orelha,pois, por essas e por Finalmente outras, muitos alunos perdem o fio à meada! (9) , a minha mãerematou a conversa, não afirmando que esperava (10) ter estado a pregar aos peixes eque não andasse eu a agora remar contra a maré. Graças a este discurso, estou (11) depedra e cal, determinada a concluir (12) brilhantemente o ano letivo. 6.1 Identifica a subclasse dos advérbios anteriores. (1) de predicado (4) quantidade/grau (7) exclusão/inclusão (10) negação de predicado (2) (5) exclusão/inclusão (8) de predicado (11) de predicado (3) negação (6) de predicado (9) conectivo (12) de predicado BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 19 CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL A. Conjunção e locução conjuncional coordenativa 1 Consulta a ficha informativa 21, «A coordenação e a subordinação», na página 210 do teu manual. Lê atentamente o texto seguinte. O conto dos três irmãos 5 Era A uma vezaltura, três irmãos que iam caminhar por uma estrada solitáriaa vau e sinuosa ao crepúsculo. certa chegaram a uma rio demasiado fundo para passar e demasiado perigoso para atravessar a nado. Contudo, esses irmãos eram exímios em artes mágicas, por isso limitaram-se a agitar as varinhas e fizeram aparecer uma ponte sobre as águas traiçoeiras. Iam a meio desta quando encontraram o caminho bloqueado por uma figura encapuzada. E a Morte falou-lhes. Estava zangada por ter sido defraudada em três novas vítimas, pois normalmente os viajantes afogavam-se no rio. Mas a Morte era astuta. Fingiu felicitar os três irmãos pela sua magia, e disse que cada um deles havia ganho um prémio por ter sido suficientemente esperto para a evitar. J. K. ROWLING, Os Contos de Beedle o Bardo, Editorial Presença, 2008 1.1 Completa o quadro que se segue com elementos do texto. Conjunções coordenativas Copulativas Adversativas Explicativas e mas p o is 1.2 Transcreve um exemplo de locução conjuncional coordenativa. por isso 1.2.1 Classifica-a. Locução conjuncional coordenativa conclusiva. 1.2.2 Reescreve a frase que inclui essa locução conjuncional coordenativa, substituindo-a por uma conjunção equivalente. […], esses irmãos eram exímios em artes mágicas, portanto limitaram-se a agitar as varinhas […]. 2 Escreve uma frase em que uses: a) uma conjunção coordenativa disjuntiva; Os três irmãos poderiam passar o rio a vau ou a nado. b) uma conjunção coordenativa conclusiva. Estes irmãos eram mágicos; logo, fizeram aparecer uma ponte para passar o rio. 3 Completa as frases com as locuções conjuncionais coordenativas que consideres adequadas, tendo em conta a informação entre parênteses. n ão só fingida matsambém (copulativa) traiçoeira. A Morte a) foi por conseguinte b) O rio era muito fundo; (conclusiva), os irmãos recorreram a artes mágicas para o passar. ou ou c)A Morte tinha más intenções; apanhava agora os três irmãos (disjuntiva) esperava pela próxima oportunidade. 20 B. Conjunção e locução conjuncional subordinativa 1 Lê atentamente o texto seguinte. A Fonte do Justo Merecimento No alto de um monte, num jardim encantado cercado por altos muros e protegido por poderosa magia, jorrava a água da Fonte do Justo Merecimento. […] No dia marcado, centenas de pessoas viajavam de todo o reino para chegar aos muros 5 do jardim antes da madrugada. […] Três feiticeiras, todas com a sua carga de infortúnios, encontraram-se na orla da multidão e contaram umas às outras as suas penas, enquanto esperavam pelo nascer do Sol. A primeira, de nome Asha, sofria de uma maleita que nenhum Curandeiro conseguia curar. Esperava que a Fonte fizesse desaparecer os seus sintomas e lhe concedesse uma vida longa e feliz. J. K. ROWLING, Os Contos de Beedle o Bardo, Editorial Presença, 2008 (texto com supressões) 1.1 Completa o quadro que se segue com elementos do texto. Conjunções subordinativas Finais Temporais Completivas para e nq u a nt o q ue 1.2 Substitui a primeira conjunção encontrada por uma locução conjuncional subordinativa correspondente e reescreve a frase onde se integra. Procede às alterações necessárias. No dia marcado, centenas de pessoas viajaram de todo o reino a fim de chegarem aos muros do jardim antes da madrugada. 2 Escreve uma frase em que uses: a) uma conjunção subordinativa causal; Todos iam até à Fonte porque queriam viver eternamente. b) uma conjunção subordinativa condicional; Se fossem os primeiros a chegar, receberiam a máxima felicidade. c) uma conjunção subordinativa temporal e outra final. Quando chegou à fonte, Asha pediu para lhe eliminar o sofrimento. 3 Completa as frases com as locuções conjuncionais subordinativas que consideres adequadas, tendo em conta a informação entre parênteses. visto que a)Todos desejavam chegar à Fonte, (causal) dela recebiam boa sorte. Logo que b) (temporal) nasceu o Sol, as feiticeiras formularam os seus pedidos. para que c)Asha dirigiu-se à Fonte (final) alguém curasse a sua doença. contanto que d) A maleita de Asha seria fatal, (condicional) a água da Fonte não fizesse um milagre. BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 21 Consulta a ficha informativa 16, «As funções sintáticas», na página 158 do teu manual. FUNÇÕES SINTÁTICAS • A NÍVEL DA FRASE A. Sujeito 1 Lê atentamente as frases seguintes. a) A Maria adora a montanha. b) Ela e a amiga Ana gostam de esquiar. c) Estas duas são inseparáveis! d) Quem as vê com frequência? e) Eles e um grupo de cinco raparigas costumam passar as férias juntos. f) Por vezes, os irmãos Manuel, José e Luís acompanham-nas. g) Estes, por sua vez, também gostam de levar amigos. h) Quando se reúnem, todos fazem uma grande festa. i) Depois do Natal, os jovens rumam até à neve. j) O alojamento, a alimentação e as aulas de esqui são a prenda de Natal dos pais. 1.1 Sublinha o sujeito expresso de cada uma das frases. 1.2 Classifica-os assinalando no quadro com uma cruz (X) a opção correta. a) Frases Sujeito simples composto 2 5 b) X X c) d) X X e) X f) X g) h) i) X X X j) X Lê o excerto que se segue. A Dinamarca fica no Norte da Europa. Ali, os invernos são longos e rigorosos com noites muito compridas e dias curtos, pálidos e gelados. […] Há muitos anos, há dezenas e centenas de anos, havia em certo lugar da Dinamarca, no extremo norte do país, perto do mar, uma floresta de pinheiros, tílias, abetos e carvalhos. Nessa floresta morava com a sua família um Cavaleiro. Viviam numa casa construída numa clareira rodeada de bétulas. […] — É tarde — disse o velho — o dia já escureceu, vai nevar e de noite não poderás caminhar. SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN, O Cavaleiro da Dinamarca, Figueirinhas, 1997 2.1 Quantos sujeitos expressos encontraste no excerto? Sublinha-os. Cinco. 2.2 Transcreve um verbo cujo sujeito seja: a) nulo subentendido — Viviam b) nulo expletivo — vai nevar 3 22 Completa as frases respeitando as indicações dadas entre parênteses. a) O pai e a mãe (sujeito composto) já visitaram os países do Norte da Europa. b) (sujeito nulo subentendido) gosto de viajar. Dizem c) (verbo cujo sujeito seja nulo indeterminado) que a Dinamarca é um país muito interessante. chove d)Consta que lá (verbo cujo sujeito seja nulo expletivo) bastante. B. Predicado 1 Lê as frases que se seguem. a) Os textos transmitem conhecimentos importantes. b) Muitos dos seus autores são verdadeiros génios. c) Eles legam-nos belas lições de vida. d) Algumas ficam presentes na nossa memória para sempre. e) A Literatura Portuguesa é ensinada pelos professores na escola. f) A leitura proporciona aos jovens bons momentos de prazer. 1.1 Sublinha o predicado em cada uma das frases. 1.2 Especifica a constituição de cada um dos predicados encontrados. a) verbo transitivo direto 1 complemento direto b) verbo copulativo 1 predicativo do sujeito c) verbo transitivo direto e indireto 1 complemento indireto 1 complemento direto d) verbo copulativo 1 predicativo do sujeito e) verbo auxiliar «ser» 1 particípio passado 1 complemento agente da passiva f) verbo transitivo direto e indireto 1 complemento indireto 1 complemento direto 2 Lê atentamente o excerto seguinte. Rotinas Depois do almoço o pai e a mãe sempre descansavam nem que fosse um bocadinho. O meu pai, logo a seguir à refeição, gostava de comer qualquer coisa doce e depois ia dormir um bocadinho. A minha mãe, que dava aulas à tarde, também tinha esse hábito de adormecer ali no sofá, nem que fosse só por quinze minutos. Mas era sábado, não tínhamos ido à praia […]. ONDJAKI, Os da Minha Rua, Caminho, 2009 2.1 Transcreve todos os verbos presentes no excerto. descansavam; fosse; gostava; comer; ia; dormir; dava; tinha; adormecer; fosse; era; tínhamos; ido 2.2 Copia do texto: a) um verbo principal — comer b) um verbo principal transitivo direto — dava c) um verbo principal intransitivo — descansavam d) um verbo auxiliar — tínhamos 3 Constrói três frases com as estruturas que se seguem. a) sujeito simples 1 verbo transitivo indireto 1 complemento indireto Eu ajudo-te! b) sujeito composto 1 verbo copulativo 1 predicativo do sujeito O Manuel e a Maria ficaram contentes. c) sujeito subentendido 1 verbo auxiliar 1 verbo principal 1 complemento direto Devemos estudar esta matéria. BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 23 C. Vocativo 1 Lê de forma atenta. — Porquê, Fernão, porquê? — perguntava-lhe a mãe. — Porque é que te custa tanto ser como o resto do bando? Porque não deixas os voos baixos para os pelicanos, para o albatroz? Porque não comes? Filho, tu estás penas e osso! — Não me importo de estar penas e osso, mãe. Eu só quero saber o que posso fazer no ar e o que não posso, é tudo. Só quero saber isso. RICHARD BACH, Fernão Capelo Gaivota, Moraes Editores, 1974 1.1 Para descobrires a função sintática desempenhada pelas expressões assinaladas, resolve o crucigrama. 1. Animal equestre. 1 C A V A L O 2. Número par, anterior a dez. 2 O I T O 3 C ANCAO 3. Melodia. 4 CANS A D O 4. Fatigado. 5 T U D O 5. É ou nada! 6 ANTER I O R 6. Antónimo de posterior. 7 U V A 7. Fruto que dá srcem ao vinho. 8 N O M E 8. Pode ser próprio, comum ou coletivo. 1.2 Uma vez descoberta a função em estudo, completa as frases seguintes com conceitos já adquiridos. O a) ou a b) surgir em Pode 2 3 vocativo representa a pessoa coisa a quem nos dirigimos. diferentes locais da frase e é isolado por vírgulas . As frases que se seguem estão incompletas. Os vocativos desapareceram. Dá asas à tua imaginação e completa-as. Joana e Pedro , o espetáculo vai começar! a) Manos b) , ajudem-me! Estou com medo! filho c) Não é assim, ! Parece que falo chinês! João d) , dás-me o livro? meninos Digam-me, e) , quem é o autor? Ao excerto que se segue, pertencente a uma obra que certamente já leste — Ulisses, de Maria Alberta Menéres —, foram retirados todos os vocativos. Completa-o e, no fim, confronta a tua versão com a da autora. Ó Polifemo , o que tens? — Ai meus irmãos — , acudam-me, acudam-me! Polifemo ? — O que foi, Ai meus irmãos, acudam-me! Ninguém quer matar-me… — Polifemo — Pois não, , ninguém te quer matar. seus palermas — Não é isso, ! 24 • INTERNAS AO GRUPO NOMINAL D. Complemento do nome 1 Indica se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes. Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). A — Os complementos do nome são elementos que interferem na gramaticalidade V do grupo nominal se forem retirados. F X Os complementos do nome são elementos que não interferem na gramaticalidade […] B — São, portanto, complementos facultativos. X C — Aparecem sempreà esquerda do nome. Aparecem sempre à direita do nome. X D — O complemento preposicional do nome é formado por um grupo preposicional. X E — Este restringe a realidade do nome. X F — O complemento adjetival do nome é o adjetivo colocado à esquerda do nome. […] é o adjetivo colocado à direita do nome. G — Este adjetivo forma com o nome uma unidade de sentido. 2 X Concentra-te nas frases apresentadas e completa o quadro que se segue. a) Os primos do Manuel estão em França. b) A pesca baleeira é muito controversa. c) A hipótese de irmos ao cinema agrada-me. d) A revolta estudantil de 1968 foi importante. e) A invasão italiana era inevitável. f) A perna da mesa está partida. g) A construção da Ponte Rainha Santa foi deveras demorada. h) A mania das grandezas pode constituir um grave problema. i) O porteiro do hotel é simpático. j) A fragilidade humana é uma evidência a que ninguém fica indiferente. Complemento p reposicional d o n ome Complemento a djetival d o n ome do Manuel de irmos ao cinema da mesa da Ponte Rainha Santa das grandezas do hotel 3 X baleeira estudantil italiana humana Constrói duas frases em que apliques o complemento preposicional do nome e o complemento adjetival do nome. A casa do João é acolhedora. O acompanhamento parental quando se vê televisão é fundamental. BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 25 E. Modificador do nome 1 Indica se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes. Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). A — Os modificadores do nome são elementos que não interferem na gramaticalidade do grupo nominal se forem suprimidos. V F X B — São, portanto, constituintesobrigatórios. X São, portanto, constituintes facultativos. C — Aparecem sempre à direita do nome. X D — A função de modificador restritivo do nome é desempenhada exclusivamente por um adjetivo. X […] é desempenhada por um adjetivo, grupo preposicional ou frase. E — Este modificador pode aparecer separado por vírgulas. Este modificador não pode aparecer separado por vírgulas. X F — O modificador apositivo do nome acrescenta uma informação adicional ao nome a que se refere. X G — Este modificador é sempre isolado por vírgulas. 2 Repara nas frases apresentadas e completa o quadro que se segue. a) Um gato siamês arranhou o meu irmão. b) A Alexandra, miúda enérgica e dinâmica, ficou em primeiro lugar. c) O livro que li nas férias era deveras interessante. d) D. Duarte, o Eloquente, foi um monarca muito culto. e) Os alunos aplicados estudam todos os dias. f) Os golfinhos, que são mamíferos, podem viver entre 20 e 35 anos. g) A corrida de motas foi disputada até ao último minuto. h) A viagem de barco foi muito divertida. i) As rosas vermelhas significam paixão. j) Quando ouço o hino nacional, a música da pátria, comovo-me. Modificador restritivo do nome siamês; que li nas férias; aplicados; de motas; de barco; vermelhas 3 Modificador apositivo do nome miúda enérgica e dinâmica; o Eloquente; que são mamíferos; a música da pátria Constrói duas frases em que apliques o modificador restritivo do nome e o modificador apositivo do nome. A garrafa verde preserva melhor o líquido. Miguel Torga, contista exímio, também escreveu diários. 26 X • INTERNAS AO GRUPO VERBAL F. Complemento direto 1 Presta atenção às frases seguintes. a) Hoje, alguns jovens ainda escrevem cartas. b) Elas guardam segredos e sentimentos. c) As cartas podem transmitir alegrias e tristezas, sonhos e pesadelos. d) Algumas apresentam uma estrutura formal. e) Eu prefiro as cartas de amor. f) As pessoas dizem que elas vão ser substituídas pelo e-mail. 1.1 Assinala o complemento direto em cada uma das frases. 1.2 Reescreve-as substituindo o complemento direto pelo respetivo pronome pessoal. a) Hoje, alguns jovens ainda as escrevem. b) Elas guardam-nos. c) As cartas podem transmiti- los. d) Algumas apresentam-na. e) Eu prefiro- as. f) As pessoas dizem- no. 2 Lê o excerto seguinte. Li e reli a carta. Alisei-a o melhor possível e guardei-a na gaveta onde guardo todos os meus segredos. Ri-me (diante do espelho, evidentemente, que estas oportunidades nunca são para desprezar) […]. ALICE VIEIRA, Úrsula, a Maior, Editorial Caminho, 2008 2.1 Transcreve todos os complementos diretos que encontres no excerto. a carta; -a; -a; todos os meus segredos 2.2 Especifica a sua constituição. Determinante artigo definido1 nome comum; pronome pessoal, forma decomplemento direto; pronome pessoal, forma de complemento direto; quantificador universal 1 determinante artigo definido 1 determinante possessivo 1 nome comum. 2.3 Substitui o pronome pessoal «-a» (l. 2) pelo nome a que se refere. carta 2.4 Substitui o último complemento direto identificado pelo pronome pessoal correspondente. os 3 Constrói uma frase para cada uma das estruturas que se seguem. a) sujeito simples 1 verbo «comer» 1 complemento direto Eu como uvas. b) sujeito composto 1 verbo «contar» 1 complemento direto sob a forma de pronome pessoal O Tiago e a Andreia contaram-na. c) sujeito simples 1 verbo «afirmar» 1 complemento direto sob a forma de oração Eles afirmam que a história é verídica. BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 27 G. Complemento indireto 1 Presta atenção às frases seguintes. a) Ontem, entreguei dois bilhetes ao meu irmão. b) À noite, revelei-lhe que eram para ir ao teatro. c) De início, confessou-me que gostava mais de cinema. d) Depois, aceitou, agradeceu e deu à «mana querida» um enorme beijo. e) No dia seguinte, telefonou à namorada e convidou-a para aquele momento cultural. f) As casas de espetáculo, em geral, oferecem-nos gratos momentos de prazer. 1.1 Destaca o complemento indireto em cada uma das frases. 1.2 Especifica a sua constituição. a) contração da preposição «a» com o determinante artigo definido «o» 1 determinante possessivo1 nome comum b) pronome pessoal, forma de complemento indireto c) pronome pessoal, forma de complemento indireto d) contração da preposição «a» com o determinante artigo definido «a» 1 nome comum 1 adjetivo e) contração da preposição «a» com o determinante artigo definido «a» 1 nome comum f) pronome pessoal, forma de complemento indireto 2 5 Lê o excerto textual que se segue. Três meses depois, José Valentim viu-se forçado aescrever a Amparito, pedindo-lhe muitas desculpas pelo despedimento precipitado, garantindo-lhe agora o dobro do que estava a ganhar, e o nome em letras bem destacadas no cartaz, explicando que Olinda Dulce, depois de um ano inteiro a cantar «Clavelitos Rojos», tinha casado com um viúvo que podia ser seu pai e, numa demonstração de desprezo e ingratidão, largara os palcos sem sequer lhe dizer obrigada. ALICE VIEIRA, Se Perguntarem por Mim, Digam Que Voei, Caminho, 2008 2.1 Copia os complementos indiretos que identificares no excerto. a Amparito; -lhe; -lhe; -lhe 2.2 Reescreve o primeiro substituindo-o pelo respetivo pronome pessoal. Três meses depois, José Valentim viu-se forçado a escrever-lhe. 2.3 Substitui o último pronome pessoal «lhe» pelo nome correspondente e reescreve a frase. […], largara os palcos sem sequer dizer obrigada a José Valentim. 3 Constrói três frases de acordo com as estruturas que se seguem. a) sujeito simples 1 verbo «desobedecer» 1 complemento indireto O João desobedeceu ao Luís. b) sujeito composto 1 verbo «oferecer» 1 complemento direto A Joana e o José ofereceram um CD ao primo. c) sujeito simples Ela sorriu-lhe. 28 1 1 complemento indireto verbo «sorrir» 1 complemento indireto sob a forma de pronome pessoal H. Complemento oblíquo 1 Presta atenção às frases seguintes. a) A Maria vive em Londres. b) Colocaste o papel no contentor azul? c) Ela pôs os livros na estante. d) O João e a Ana foram ao cinema. e) A Joana partiu para França. g) O André portou-se mal. h) O meu tio procedeu corretamente. i) O Luís deixou lá as chaves. j) Eles moram além. k) A Ana gosta de bolos. f) Os meus primos chegaram de Itália. l) A Maria vive aqui ou em Londres? 1.1 Sublinha o complemento oblíquo em cada uma das frases. 1.2 Especifica a sua constituição. a) preposição 1n omepróprio b) preposição 1 determinante artigo 1 g) advérbiodepredicado advérbio de frase h) nome comum 1a djetivo c) preposição 1 det. artigo d) preposição 1 det. artigo i) 1 nome comum 1 nome comum j) advérbio de predicado k) preposição 1 nome comum e) preposição 1n omepróprio f) preposição 1n omepróprio 2 advérbiodepredicado l) advérbiodepredicado 1 conjunção1 preposição 1 nome próprio Constrói frases em que uses os verbos da caixa com um complemento oblíquo. chamar entrar passar habitar sair regressar vir viajar Os alunos chamam pela professora para os esclarecer. A Luana entrou na escola às dez horas. Eles habitam muito longe daqui. O meu tio ainda passou pelo Portugal dos Pequenitos. Ela regressou a casa cedo. Eles saíram de casa às escondidas. Eles viajaram de Roma a Paris num só dia. A Dina veio do Porto ontem. 3 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmações sobre o complemento oblíquo. Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). V F X A — É um constituinte facultativo. É um constituinte obrigatório, embora possa não estar expresso. B — Ele pode apresentar-se sob a forma de grupo preposicional ou de grupo adverbial. X C — Ocorre, entre outros, com verbos de movimento. X D — Pode ser substituído pelo pronome pessoal «lhe». Pode ser substituído pela forma tónica oblíqua do pronome, antecedida de X preposição . Ex.: Gosto da Maria; gosto dela. BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 29 I. Complemento agente da passiva 1 Lê atentamente o texto que se segue. O Tobias D. Genoveva estava felicíssima. Os seus queridos netinhos estavam quase a chegar para umas merecidas férias. Toda a casa brilhava. Tudo estava imaculadamente limpo. O Tobias, cão serrano, estava excitadíssimo ao ver a agitação da sua dona. 5 10 De repente, começa a ouvir-se ao longe a buzina de um carro como que cantando alegremente. O Tobias começa a ladrar, dando grandes saltos em torno de D. Genoveva, enquanto esta se dirigia para o portão da sua quinta. Terminado o festival de beijos e abraços, dirigiram-se todos para dentro de casa, onde os esperava um delicioso lanche. Todos, menos o Tobias. D. Genoveva tinha preparado uma mesa com todas aquelas coisas boas que só uma avó sabe fazer. Apenas faltava a espetacular tarte de framboesa que ela colocara a arrefecer na janela da cozinha e que o seu neto João prontamente fora buscar. Mas eis que: — Avó, o Tobias comeu a tarte de framboesas! — gritou o João. — Que dizes, meu filho? — replicou a avó. — Digo que a tarte de framboesas foi comida pelo Tobias! — repetiu bastante aborrecido o João. (texto das autoras) 1.1 Observa as frases que se seguem, extraídas do texto apresentado. a) «— Avó, o Tobias comeu a tarte de framboesas!» (l. 12) b) «— Digo que a tarte de framboesas foi comida pelo Tobias!» (l. 14) 1.1.1 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem. V F A — As frases a) e b) estão na forma ativa. X B — Só a frase a) está na forma passiva porque o verbo está no passado. X C — O complemento direto da frase a) desempenha a função de sujeito na frase b). X D — O complemento agente da passiva, presente na frase b), desempenha a função de sujeito na frase a). 2 X De entre as frases que se seguem, indica as que se encontram na forma ativa e na forma passiva, preenchendo o quadro com uma cruz (X) e sublinhando os elementos que desempenham a função de complemento agente da passiva. Frases Ativa Todos os alunos visitaram o museu. X A mãe acendia a vela do bolo de aniversário. X O comboio é ainda utilizado por muitos cidadãos. X Este medicamento foi indicado pelo pediatra. A equipa venceu o jogo. 30 Passiva X X O árbitro foi vaiado pelos adeptos da casa. X Este jornalista é desconhecido de todos. X 2.1 Converte todos os sujeitos das frases na forma ativa em complementos agentes da passiva, procedendo às alterações que considerares necessárias. O museu foi visitado por todos os alunos. A vela do bolo de aniversário era acesa pela mãe. O jogo foi vencido pela equipa. 3 Lê atentamente os diversos provérbios populares que te são apresentados. a) Cavalo fouveiro deixa o dono no terreiro. b) De manhã a manhã, perde o carneiro a lã. c) O medo guarda a vinha. d) A andorinha salvou o rei leão. e) A necessidade aguça o engenho. f) A rir se corrigem os costumes. g) O lobo perde o pelo, mas não o vício. h) A união faz a força. i) A ambição cerra o coração. 3.1 Sublinha o sujeito e o complemento direto de cada um dos provérbios. 3.2 Transforma as frases, convertendo os diferentes sujeitos em complementos agentes da passiva. a) O dono é deixado no terreiro pelo cavalo fouveiro. b) De manhã a manhã, a lã é perdida pelo carneiro. c) A vinha é guardada pelo medo. d) O rei leão foi salvo pela andorinha. e) O engenho é aguçado pela necessidade. f) Os costumes são corrigidos a rir/pelo riso. g) O pelo é perdido pelo lobo, mas não o vício. h) A força é feita pela união. i) O coração é cerrado pela ambição. 4 Aplica os conhecimentos que adquiriste no exercício que se segue. Forma Ativa Ontem, li o texto em casa. Passiva Ontem, o texto foi lido por mim em casa. O seu autor apresentará o livro. O livro será apresentado pelo seu autor. Dou regularmente flores à minha mãe. Flores são regularmente dadas por mim à minha mãe. Os bombeiros salvaram-nos. Eles foram salvos pelos bombeiros. Amanhã a seleção vencerá o jogo. Amanhã, o jogo será vencido pela seleção. O professor de substituição dá a aula. A aula é dada pelo professor de substituição. A avó está agora à espera dos netos. Os netos são agora esperados pela avó. A avó preparou a mesa. A mesa foi preparada pela avó. D. Genoveva limpou a casa toda. A casa foi toda limpa pela D. Genoveva. Hoje a avó fez a tarte. A tarte foi feita pela avó hoje. BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 31 J. Predicativo do sujeito 1 Atenta no excerto textual seguinte. O riacho — Eu sei! — disse Valéria. — Tu estás poluído, amigo Riacho; os homens que fizeram isso são ignorantes, a tua água já não vai servir para beber, os teus peixes vão ficar doentes, as plantas e as árvores que tu regas não podem ser felizes. E os peixes subiram à tona do riacho e disseram a Valéria: — Sim, nós estamos doentes. E as plantas curvaram as suas cabecinhas floridas e disseram a Valéria: — Sim, nós estamos infelizes. Foi então a vez de as árvores agitarem os ramos e os frutos e dizerem a Valéria: — Nós também não somos felizes. 5 SIDÓNIO MURALHA, Valéria e a Vida, Gailivro, 2009 1.1 Transcreve do excerto cinco exemplos de predicativos do sujeito. poluído ignorantes doentes felizes infelizes 1.2 Menciona os verbos copulativos que os selecionaram. estar; ser; ficar; ser; estar. 2 Completa as frases com predicativos do sujeito criados por ti. alheios (adjetivo) à poluição. a) homens parecem Os indiferentes Muitos b) permanecem (adjetivo) a este flagelo. contentes (adjetivo) como se nada fosse. c) Alguns andam poluído (adjetivo). d) O ambiente aparece cada vez mais doente (adjetivo) por ser mal tratado. e) O Planeta continua destruidores (adjetivo) do nosso maior f)Assim, corremos o risco de nos tornarmos bem. 2.1 3 Copia os verbos copulativos presentes nestas frases. a) parecer b) permanecer d) aparecer e) continuar c) andar f) tornar-se Constrói duas frases de acordo com as estruturas que se seguem. a) sujeito simples 1 verbo «ir» 1 predicativo do sujeito Todos iam alegres. b) sujeito composto 1 verbo «vir» 1 predicativo do sujeito A Ana e o Pedro vinham animados. 32 K. Predicativo do complemento direto 1 Lê atentamente as frases que se seguem. a) Considero este filme espetacular. b) A Luísa tem cabelos encaracolados. c) Ele declarou a ré culpada pelo crime de agressão física. d) O Pedro acha esta matéria fácil. e) Nós nomeámo-lo porta-voz do grupo. f) A turma elegeu-o delegado por unanimidade. g) Todos o têm por boa pessoa. h) A diretora de turma designou-a para subdelegada. i) Dou esta árdua tarefa por terminada. 1.1 Sublinha o predicativo do complemento direto em cada uma das frases. 1.2 Regista os verbos dessas frases. 2 a) considerar b) ter d) achar e) nomear g) te(pr or) h) design(aprara) c) declarar f) eleger i) d(apror) Atenta nos verbos apresentados na seguinte caixa. aceitar(por) considerar achar andar aparecer apelidar cognominar continuar coroar declarar designar eleger estar ficar julgar nomear(para) parecer permanecer proclamar ser supor ter(por) tomar(por) tornar-se 2.1 Sublinha os que normalmente exigem predicativo do complemento direto. 2.2 Seleciona quatro deles e constrói frases em que uses o predicativo do complemento direto. Todos julgam o assunto interessante. Ele apelidou-o de menino mimado. D. Dinis coroou Inês rainha depois de morta. O juiz declarou aberta a audiência. 3 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmações sobre o predicativo do complemento direto. Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). V A — É a função sintática do constituinte queum verbo transitivo-predicativo seleciona. F X B — Completa o significado de um verbo intransitivo. Completa o significado de um verbo transitivo-predicativo. X C — Pode ser substituído por uma oração subordinada finita. X D — Predica características do gruponominal com a função de complemento indireto. Predica características do grupo nominal com a função de complemento direto. X BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 33 L. Modificador 1 Lê as frases apresentadas e completa o quadro com dados das mesmas. a) Os pais compraram-lhe uma mochila no supermercado. b) A Maria falará com o André amanhã. c) O José telefonou ao João logo que chegou a casa. d) O professor explicou a matéria calmamente. e) A Leonor foi ao teatro porque precisava de espairecer. f) Ele recebeu o presente com admiração. g) Ela aceitou o convite na festa. h) A Júlia caiu acolá. i) Aquele rapaz trabalhou muito para obter um futuro risonho. j) Durante o verão, o Pedro foi à praia. k) A Helena ornamentou o salão depressa. l) Em breve, serei enfermeira. Modificadores 2 do predicado (adverbial) do predicado (preposicional) de predicado (frásico) amanhã calmamente acolá depressa no supermercado com admiração na festa Em breve logo que chegou a casa porque precisava de espairecer para obter um futuro risonho Durante o verão Constrói seis frases em que uses estas subclasses de modificadores. Hoje, vou ao cinema. De manhã, gosto de acordar cedo. Quando acabares de estudar, poderás sair. Em breve, daremos novidades. A Joana telefonou porque queria conversar. A conversa continuou após o jantar. 3 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem. Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). A — O modificador é a função sintática desempenhada por constituintes V F X selecionados pelo grupo sintático de que dependem. […] constituintes não selecionados pelo grupo sintático de que dependem. B — Estes modificadores podem ser representados por um grupo preposicional ou adverbial, ou por uma frase. C — O modificador de frase é formado por uma oração coordenada. O modificador frásico é formado por uma oração subordinada condicional X X ou concessiva. D — O modificador é um constituinte funcional obrigatório. O modificador não é um constituinte funcional obrigatório. 34 X • RESUMINDO… 1 5 Lê o excerto que se segue. Lembro-me muito bem. Foi no monte. Meu avô ressonava à sombra dum carvalho, com a espingarda de andar aos coelhos encostada ao tronco morno e os cães a vaguear ao redor, impacientes, frustradíssimos. Isso de o meu avô andar aos coelhos era uma patusca conversa, era mesmo uma patusca conversa. Que meu avô saía cedo lá de casa com a espingarda ao ombro e um ror de cães a ladrar festivamente, sim, é verdade; mas que regressasse com coelhos no cinturão… Nunca caçou nada, nem um melro. Caçar coelhos!... Creio firmemente que, do meio duma ponte, meu avô seria capaz de acertar no rio. Caçar coelhos!... Meu avô apreciava só o aparato daquilo, o pum-pum dos tiros perdidos, o au-au dos cães defraudados. ALTINO TOJAL, Os Putos, Bertrand, 1979 1.1 Preenche o quadro que se segue com segmentos frásicos do excerto que correspondam ao solicitado. Funções intáticas Exemplos Sujeito Meu avô Complemento direto um melro Predicativo do sujeito uma patusca conversa Complemento oblíquo lá de casa Modificador do predicado festivamente Modificador do nome impacientes 1.2 Com base no texto, constrói uma frase em que uses: a) um complemento indireto; O caçador assobiou ao cão. b) um predicativo do complemento direto; O neto tinha o avô por mau caçador. c) um modificador do predicado (constituído por grupo adverbial); Os cães vagueavam agitadamente pelo monte. d) um modificador do predicado (constituído por grupo preposicional); Naquele dia, o neto não se divertiu muito. e) um modificador de frase; Logo que chegou ao monte, o avô adormeceu. f) um complemento agente da passiva; Os coelhos não foram caçados pelo avô. g) um vocativo. Ó neto, vem comigo à caça. 1.3 Relê a frase apresentada e reescreve-a transformando o sujeito em complemento agente da passiva. «Meu avô apreciava só o aparato daquilo, […].» (l. 9) Só o aparato daquilo era apreciado pelo meu avô. BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 35 Consulta a ficha informativa 17, «As relações entre as palavras», na página 161 do teu manual. SINÓNIMO 1 Completa o seguinte crucigrama a partir das instruções dadas. 1. Adjetivo sinónimo de «sã». 2. Nome sinónimo de «alegria». 3. Adjetivo sinónimo de «cheio». 4. Verbo sinónimo de «pôr». 5. 6. 7. 8. 9. 2 1 S ADIA 2 GAUD I O 3 P L E N O 4 B O T A R 5 ESCO N D E R 6 S I N A 7 M ANDAR 8 L E D O 9 S I S O Verbo sinónimo de «ocultar». Nome sinónimo de «sorte». Verbo sinónimo de «ordenar». Adjetivo sinónimo de «alegre». Nome sinónimo de «juízo». Reconstitui o texto respeitando as indicações. Palavras fina Aquela palavra causava uma (1) dor e condizia com a sua deceção s at i s f e i t o (2) . Mas ele ainda não estava (3) . Queria dar-lhe mais força, certificar-se de que ninguém ficaria insensível a ela. Por isso encostou-lhe algumas novas palavras. insidioso «Injusto, (4) e pérfido». Leu repetidamente as três palavras escritas. Agora sim! A primeira era uma classificação exata (5) . A segunda um adjetivo adequadamente expressivo e a última paladissonante vra era cortantee dava ao final o toque de estridênciade um acorde (6) . RUI GRÁCIO, O Afinador de Palavras, Pé de Página Editores, 2008 (texto adaptado) (1) Adjetivo sinónimo de «afiada». (2) Nome sinónimo de «desilusão». (3) Adjetivo sinónimo de «saciado». (4) Adjetivo sinónimo de «traidor». (5) Adjetivo sinónimo de «rigorosa». (6) Adjetivo sinónimo de «desarmonioso». 3 Seleciona o sinónimo de cada uma das palavras seguintes. a) monólogo A — diálogo B — silêncio X C — solilóquio D — conversa b) salientar X A — destacar 36 c) janota A — alegre B — vaidoso C — jovial X D — elegante d) procrastinar X A — adiar B — ocultar B — progredir C — denegrir C — esperar D — tapar D — aguardar Consulta a ficha informativa 17, «As relações entre as palavras», na página 161 do teu manual. ANTÓNIMO 1 Preenche o seguinte crucigrama a partir das instruções dadas. 1. Adjetivo antónimo de «alto». 2. Verbo antónimo de «comprar». 3. Adjetivo antónimo de «frio». 4. Verbo antónimo de «rir». 5. 6. 7. 8. 9. 2 1 B 2 V E 3 QUEN 4 C H Nome antónimo de «sul». Adjetivo antónimo de «alegre». Nome antónimo de «ódio». Adjetivo antónimo de «péssimo». Adjetivo antónimo de «complexo». 9 S IM A I N D T X O E R E O R A R N 6 T 5R I 7 A M 8 O PLE S ORTE S T E O R T IM O Reconstitui o texto respeitando as indicações. Supermulher Mas não. Limitou-se a encolher os ombros e a dar provas do seu QI de rebentar a escala […]. maravilhoso Ia ser um ano (1) . Agora, mais do que nunca, eu estava certa adterás (2) disso. Com aquela Supermulher (3) mim a toda a hora, a dormir no mesmo quarto — meu Deus, quando terei um quarto só para mim? —, sair a (4) e a entrar para a mesma escola, a conhecer as minhas amigas e inimigas (5) , a dar graxa às professoras (tinha mesmo ar disso, graxista é bicho conhece que se (6) pelo cheiro). Ia ser o ano de todas as maravilhas. ALICE VIEIRA, Úrsula, a Maior, Caminho, 1997 (texto adaptado) (1) Adjetivo antónimo de «desastroso». (2) Adjetivo antónimo de «errada». (3) Locução prepositiva antónima de «à frente de». (4) Verbo antónimo de «entrar». (5) Adjetivo antónimo de «amigas». (6) Verbo antónimo de «desconhece». 3 Seleciona o antónimo correto de cada uma das palavras seguintes. a) adorar A — venerar X B — detestar C — amar D — gostar b) poupar A — economizar B — amealhar X C — esbanjar D — guardar c) abrir X A — fechar B — escancarar C — soltar D — destapar d) acionar A — movimentar B — atualizar X C — desativar D — agitar BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 37 Consulta a ficha informativa 5, «Os hipónimos e os hiperónimos», na página 62 do teu manual. HIPÓNIMO 1 Completa os esquemas com hipónimos dos hiperónimos apresentados. feijão mousse a) sobremesa arroz-doce d) leguminosa g e l at i n a b) lacticínio m a nt e i ga q ue i jo er v ilh a e) sopa i o gu r t e cotovelos c há f) bebida macarrão 2 Lê o excerto seguinte. Chegou a primavera 5 10 15 Naquele dia o Sol acordou bem-disposto. Rubro, assomou ao cerro, acordou a aldeia. — Eh gente, bom-dia! Trazia um largo sorriso e vinha afogueado da correria pelos céus. E corria agora pelos caminhos, batia com punhados de luz nas janelas, saltava à copa das árvores e, com largas pinceladas de verde e amarelo, de rosa e vermelho, transformava as gotas de eorvalho em rubis, esmeraldas diamantes. […] PAPINIANO CARLOS, Era Uma Vez…, Campo das Letras, 2001 (excerto) 2.1 38 a b ób ora cenoura e s pi n af r e s e sp a r g u e t e c) massa tr e m o ç o Transcreve do excerto três hipónimos de: a) espaço — cerro; aldeia; caminhos. b) cor — verde; amarelo; rosa. c) pedra preciosa — rubis; esmeraldas; diamantes. á gu a su m o Consulta a ficha informativa 5, «Os hipónimos e os hiperónimos», na página 62 do teu manual. HIPERÓNIMO 1 2 Completa os esquemas com o hiperónimo dos hipónimos apresentados. Português Matemática História a) disciplina b) comunicação rádio televisão telefone c) tecido algodão seda veludo banco cadeira mocho d) assento e) habitação f) eletrodoméstico vivenda apartamento caravana frigorífico fogão máquina de lavar Lê o excerto seguinte. Clodoveu 5 […] Como todos os meninos preguiçosos, tinha-se livrado de aprender a escrever e de passar os dias a cuidar das mãos. Com esse espírito de andarilho, passava o tempo a viajar, viajava imenso. Sobre a velha carroça, erguera ele uma casinha de madeira com janela de estar e escada de navio. O burro, esse, nunca levava Clodoveu muito a sério, mas atrás dele, e do chapéu de coco, que sempre usara cerimoniosamente, seguiam-no fiéis: três cães, duas pombas e um sagui, que na floresta se perdera dos pais. […] Nada disso levantaria suspeita se, entretanto, coisa insólita se não estivesse a passar: é que, tendo comido sementes de plátano a dar c’um pau, começou, o pobre homem, a transformar-se em árvore. […] VERGÍLIO ALBERTO VIEIRA, O Peixinho Folha-de-Água, Caminho, 2000 (texto com supressões) 2.1 Apresenta o hiperónimo correto para os hipónimos seguintes. escrever viajar construir d) ca s a a ni m a l burro cão pomba e) c ha p é u chapéu de coco chapéu de palha chapéu de sol t r a n sp o r t e carroça mota avião f) ár vo r e plátano eucalipto pinheiro a) a ti v i d a d e b) c) sala de estar cozinha quarto BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 39 FAMÍLIA DE PALAVRAS 1 Lê o excerto. Era uma vez um laranjal de folhas verdes, muito brilhantes. Como se um pincel com verniz as tivesse pintado uma a uma. E um dia veio uma menina pelo laranjal e sentou-se debaixo de uma laranjeira. Tinha os cabelos negros e caídos até aos ombros e um avental de flores amarelas. MATILDE ROSA ARAÚJO, O Sol e o Menino dos Pés Frios, Livros Horizonte, 1986 1.1 Completa o texto que se segue. família As palavras «laranjal» e «laranjeira» fazem parte da de palavras laranja de . Essas palavras têm em comum o radical mesmo . Logo, podemos afirmar que o conjunto de palavras formadas família por derivação ou composição, cujo radical é o mesmo, forma uma de palavras . 2 3 Preenche o quadro de acordo com o exemplo apresentado. Verbos Adjetivos N o me s dividir dividido divisão deliciar delicioso delícia encantar encantado encanto felicitar feliz felicidade alegrar alegre alegria aconselhar aconselhável conselho enganar enganoso engano mentir mentiroso mentira Pensa agora no vocábulo «mar». 3.1 Indica quatro vocábulos que façam parte da sua família de palavras. Maresia, marítimo, marear, marinheiro. 3.2 Cria uma frase na qual empregues a palavra «mar» e três vocábulos da sua família. Gosto de ambientes marítimos porque me encanta o cheiro da maresia, admiro a coragem dos marinheiros e fascina-me o mar. 4 Encontra na sopa de letras que se segue cinco palavras da família de «porta». «porta» 40 PORTA R I A OMTPORTD REPORMLA TTNEOTAT I PAT M AT R TORTAORO A R I ETR O P TAMTROPR 5 De seguida, apresenta-se uma história incompleta. Reconstitui-a com vocábulos das famílias de palavras de «mar» e de «casa». O Senhor Casa, pessoa de classe social média alta, encontrou o seu abastado tio, Senhor Casarão . Juntos decidiram ir visitar o pobre tio-avô que vivia miseravelmente, Casebre Casa Casarão conhecido por . Juntos, o ,o Casebre eo , dirigiram-se até à praia para ver o mar. Sentiram o agradável cheiro a maresia marinheiros , observaram a chegada dos bravos , regressados de marítima mais uma aventura . (texto das autoras) 6 Partindo agora das palavras «livro» e «noite», cria também tu uma história, seguindo o exemplo anterior. Resposta livre. 7 Com aque ajuda de um dicionário, caso consideres necessário, encontra palavras da família dos vocábulos te apresentamos. so l i d a r i e d a d e s o l i d ar i z a r s o l i d ar i z a ç ã o a)solidário — N a t a l n a t a l í c i o nativo b) natividade — f e s t i v o f e s t i v a l f e s t an ç a c) festa — a m i g á v e l a m i c í s s i m o a m i ga l h a ç o d) amigo — honroso honoríf ico honrado e) honra — 8 Identifica o intruso e circunda-o. a) fogo → fogueira — fogão — fósforo b) terra → terrestre — termo — território c) água → agudo — aguado — aguardente d) pão → panicultura — panívoro — pâncreas e) gelo → gel — gelado — degelo 9 Descobre os vocábulos em falta, sabendo que são da família das palavras apresentadas e partindo da respetiva definição. rotação a) rota → (movimento giratório de um corpo em torno de um eixo fixo, material ou não). insolação b) sol → (estado patológico provocado pela exposição demorada a um sol intenso). notívago c) noite → (que ou quem vagueia ou se diverte à noite). ventilar (renovar o ar; arejar). d) vento → enregelar (tornar hirto pelo frio). e) gelo → BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 41 Consulta a ficha informativa 6, «O campo lexical e o campo semântico», na página 63 do teu manual. CAMPO LEXICAL 1 Lê o texto em silêncio. 5 10 15 Esta é a cidade, e é bela. Pela ocular da janela Foco o sémen da rua. Um formigueiro que se agita Se esgueira, freme, crepita Ziguezagueia e flutua. Freme como a sebe bebe Numa avidez de garganta, Como um cavalo se espanta Ou como um ventre concebe. Treme e freme, freme e treme, Friorento voo de libélula Sobre o charco imundo e estreme. Barco de incógnito leme Cada homem, cada célula. É como um tecido orgânico Que não seca nem coagula, Que si mesmo se pânico. estimula E vai,anum medido 1.1 20 25 30 35 Aperfeiçoo a focagem. Olho imagem por imagem Numa comoção crescente. Enchem-se-lhe os olhos de água. Tanto sonho! Tanta mágoa! Tanta coisa! Tanta gente! São automóveis, lambretas, motas, vespas, bicicletas, carros, carrinhas, carretas, e gente, sempre mais gente, gente, gente, gente, gente, num tumulto permanente que não cansa nem descansa, um rio que no mar se lança em caudalosa corrente. Tanto sonho! Tanta esperança! Tanta mágoa! Tanta gente! ANTÓNIO GEDEÃO Completas Edições João, Poesias Sá da Costa, 1987, Na penúltima estrofe, faz o levantamento de todas as palavras que designam, caracterizam ou qualificam a cidade e preenche o quadro que se segue. Cidade automóveis lambretas motas vespas bicicletas carros carrinhas carretas gente 1.2 Classifica as frases seguintes como verdadeiras (V) ou falsas (F). Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). V A — As palavras encontradas fazem parte da família de «cidade». As palavras encontradas fazem parte do campo lexical de «cidade». F X B — O conjunto de palavras encontrado constitui o campo lexical da palavra «cidade». X C — O campo lexical é composto por palavras que têm srcem X na mesma palavra. […] palavras associadas, pelo seu significado, a um mesmo conceito. D — As palavras que constituem um campo lexical pertencem à mesma classe de palavras. 42 X 2 Elabora agora o campo lexical das palavras que se seguem. a) educação — professores, alunos, escola, … b) comunicação — Internet, computador, rato, … c) verão — praia, sol, calor, … d) ciência — astronomia, física, matemática, … 3 Descobre o campo lexical a que pertencem os grupos de palavras seguintes. a) b) família desportos — avô, avó, mãe, pai, filho, filha, neto, neta, tio, tia, … — futebol, andebol, basquetebol, voleibol, ténis, golfe, patinagem, hóquei, … 4 c) habitações d) profissões — casa, apartamento, vivenda, casebre, moradia, … — professor, médico, pedreiro, dentista, economista, contabilista, … Lê os versos de Álvaro de Campos e indica o campo lexical para o qual eles nos remetem. Ó fábricas, ó laboratórios, ó music-halls , ó Luna-Parks, ó couraçados, ó pontes, ó docas flutuantes — […] Eh-lá-hô fachadas das grandes lojas! Eh-lá-hô elevadores dos grandes edifícios! 5 Inspirando-te nos versos que se seguem do poema que leste, produz uma pequena estrofe, de forma a obteres o campo lexical de «informática». «São automóveis, lambretas motas, vespas, bicicletas, carros, carrinhas, carretas, e gente, sempre mais gente, gente, gente, gente, gente» 6 cidade Resposta livre. Ninguém consegue viver sem amor. Num pequeno texto, com aproximadamente 50 palavras, descreve este sentimento, empregando vocábulos que configurem o seu campo lexical. Resposta livre. BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 43 Consulta a ficha informativa 6, «O campo lexical e o campo semântico», na página 63 do teu manual. CAMPO SEMÂNTICO 1 Lê atentamente as frases que se seguem. a) Ele estendeu-me a sua mão amiga. b) Cuidado! Estás fora de mão. c) Comprei o carro em segunda mão. d) Foi preso. Meteu a mão no bolso alheio. e) A encomenda foi entregue em mão. f) Ele está mal habituado. Tem sempre tudo de mão beijada. 1.1 Sublinha a palavra que se repete em todas as alíneas. 1.2 Regista os diferentes significados que a palavra em questão assume em cada uma das frases apresentadas. a) ajuda b) faixa de rodagem contrária c) usado d) roubo e) pessoalmente f) facilitado 2 Classifica as afirmações seguintes como verdadeiras (V) ou falsas (F). V Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). A — Os vários significados encontrados fazem parte do campo lexical de «mão». F X Os vários significados encontrados fazem parte do campo semântico de «mão». B — O conjunto de significados encontrados constitui o campo semântico da palavra «mão». X C — O campo semântico é composto pelas várias aceções que a palavra pode adquirir, nos diferentes contextos. X D — O campo semântico tem como ponto de partida a família de palavras. […] tem como ponto de partida diferentes significados da mesma palavra. 3 Constrói o campo semântico das palavras que se seguem. ter as costas largas obra-prima obras de Santa Engrácia por obra e graça de pôr mãos à obra o br a obra de misericórdia ser obra obra-mestra obra de arte 44 X de costas ao alto dar à costa voltar as costas c os t a s falar pelas costas deitar para trás das costas ter as costas quentes as costas da cadeira 4 Elabora, agora, o campo semântico das palavras que se seguem, escrevendo frases nas quais a palavra em questão adquira diferentes significados. Palavras Fio Braços Letra Jogo Mãe Papel 5 Camposemântico Frases fio de azeite Só quero um fio de azeite no peixe! fio de prumo O fio de prumo é fundamental para as medições. fio condutor Segui sempre o fio condutor da história. a braços com Estou a braços com um problema. de braços abertos Recebeu-me de braços abertos. cruzar os braços Não podes cruzar os braços! letra (de música) Sei esta letra de cor. letra (de câmbio) Falta pagar apenas uma letra. à letra Levou a sugestão à letra. jogo de cartas Este jogo de cartas dá que pensar! um jogo A vida é um jogo. abrir o jogo Ele acabou por abrir o jogo. mãe de alguém A minha mãe é especial! mãe (srcem de) A água é a mãe da vida. mãe de família Ela é uma mãe de família. folha de papel Dá-me uma folha de papel! um papel (ator) Ele desempenha um papel importante na peça. papel (dinheiro) O João tem muito papel. Cria um diálogo em que explores todas as significações que a palavra «flor» pode assumir (se for preciso, consulta o dicionário). Resposta livre. BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 45 RELAÇÕES DE FONIA E DE GRAFIA ENTRE AS PALAVRAS 1 Consulta a ficha informativa 17, «As relações entre as palavras», na página 161 do teu manual. Lê atentamente os excertos apresentados. Excerto A Querida Marta Amanhã é o dia de anos do meu pai. Tenho andado a pensar no que hei de oferecer- 5 -lhe, mas não cheguei a nenhuma conclusão. […] Ele pediu à minha mãe para não convidar ninguém, pois logo a seguir ao jantar tem de voltar para o hospital. Ela ficou chateadíssima e disse que já tinha tudo programado. […] Pela primeira vez senti há muito tempo, senti uma certa pena da minha mãe e, como quem tem pena é galinha, considero que tive um sentimento galináceo, o que me irrita um bocado. MARIA TERESA MAIA GONZALEZ, A Lua de Joana, Verbo, 1994 (texto com supressões) Excerto B 5 Um pobre homem estava a trabalhar no mato, a cortar lenha para ir vender pela vila e assim sustentar mulher e filhos. De repente, viu ao pé de si dois sujeitos, bem vestidos, que lhe disseram: — Nós somos a Fortuna e a Riqueza. Viemos-te ajudar. Cada um queria acudir de preferência ao pobre homem e altercavam entre si. — por mimsem o faço ele rico tem tudo. faço-lhe maior benefício. Senão — Eu Poissó mesmo ser feliz; rico,sendo eu dando-lhe fortuna, experimentemos. TEÓFILO BRAGA, Contos Tradicionais do Povo Português , vol. I, Dom Quixote, 1998 1.1 No excerto A, a palavra «pena» surge com dois significados distintos. Indica-os. «uma certa pena da minha mãe» — refere-se ao sentimento de tristeza, de dor, de desgosto. «quem tem pena é galinha» — refere-se ao revestimento do corpo das aves. 1.2 Como se designam essas palavras que se escrevem e se pronunciam da mesma maneira, mas têm significados diferentes? Palavras homónimas. 1.3 Para cada uma das alíneas seguintes, cria uma frase em que a palavra sublinhada surja com outro significado. a) Todas as minhas economias estão no banco. Saltei para o banco quando vi o rato. b) Gosto da quadra natalícia! Escrevi esta quadra ontem. c) Já descobriram a cura para a tuberculose. O cura celebra a missa às 18h00. d) Parti a lente dos óculos. O lente da Universidade é muito culto. 1.4 Cria dois pares de frases em que uses palavras homónimas. Oseucantoencanta-me. O / lhaaliparaaquelecanto. Embora saia muitas vezes, nunca a encontro. / Que bela sai a! 1.5 No excerto B, surgem destacadas as palavras «nós» e «sem». Que significado possuem? «Nós» é o pronome pessoal, segunda pessoa do plural, e «sem» é uma preposição que indica a ausência de algo. 46 1.6 E na frase «Cem alunos participaram na apanha da noz.», que significado possuem as palavras destacadas? «Cem» é o numeral cardinal que indica uma certa quantidade e «noz» é um fruto. 1.7 Que relação estabelecem as palavras «nós/noz» e «sem/cem»? Como se designam? Escrevem-se de forma diferente, possuem significado diferente, mas a pronúncia é igual; logo, são palavras homófonas. 1.8 Completa as frases que se seguem, selecionando em cada par de palavras apresentado a que se adapta ao contexto. assento a) O (acento/assento) desta cadeira é muito confortável. concelho b) no Vivo c) Vou coser Ad) sela (conselho/concelho) de Coimbra. (cozer/coser) a bainha das tuas calças. (cela/sela) do cavalo é indispensável! ruído Há e) muito (roído/ruído) na rua. 1.9 Cria dois pares de frases em que empregues palavras homófonas. Que belo cinto! / Sinto uma forte dor de cabeça! Vêscomonuncameengano! J/oga,éatuavez! 1.10 Além das palavras estudadas anteriormente, há um outro tipo, conforme se mostra no exemplo que se segue: Ex.: Na sede do clube, os jogadores matam a sua sede. a) Quais são as diferenças que existem entre as duas palavras sublinhadas? A pronúncia e o significado são diferentes. b) Como se designam? Palavras homógrafas. c) Procura agora mais dois pares de palavras desse tipo e inventa frases nas quais seja perfeitamente percetível a diferença que existe entre elas. O sabiá é uma ave brasileira. / Não sabia nada. O GPS dá-nos a rota correta. / A tua meia está rota. 1.11 Ainda segundo texto, «Cada um queria acudir preferência ao pobre homemnoe altercavam entreatenta si.» (l. na 5) efrase sublinha o adjetivo usado para de caracterizar o homem. 1.12 As palavras «pobre» e «podre» têm sentidos diferentes, mas formas muito semelhantes. Como se designam essas palavras? Palavras parónimas. 1.13 Para cada uma das palavras que se seguem, encontra o seu par — uma palavra semelhante graficamente mas com significado diferente. a) comprimento — cumprimento d) sebe — sede b) perfeito — prefeito e) emigração — imigração c) discrição — descrição f) dispensa — despensa BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 47 2 Em cada alínea, atenta nas palavras sublinhadas e completa os espaços em branco. a) Fiz o trabalho com muito gosto! Eu gosto de textos relativos ao património cultural de um povo. homógrafas , porque se escrevem da mesma As palavras sublinhadas são maneira, mas têm pronúncia e significado diferentes. . b) Ora essa, eu não sou de cerimónias! E à hora combinada lá estarei! As palavras sublinhadas são homófonas , porque se escrevem de forma diferente e têm significados distintos, mas pronunciam-se da mesma maneira. . c) Conduzir à pressa é perigoso! A raposa sabe escolher a sua presa. parónimas , porque As palavras sublinhadas são se escrevem e pronunciam de forma semelhante, mas têm significados diferentes. . d) O conto é para ti. Eu conto histórias engraçadas. As palavras sublinhadas são homónimas , porque se escrevem e pronunciam da mesma maneira, mas têm significados diferentes. 2.1 . Sintetiza a informação apresentada preenchendo o seguinte quadro com igual ( 5), semelhante ( ) ou diferente (Þ). < Grafia Fonia Significado Designação gosto/gosto Palavras 5 Þ Þ homógrafas ora/hora Þ 5 Þ homófonas ø ø 5 5 pressa/presa conto/conto 3 parónimas Þ homónimas Produz um pequeno texto no qual apliques os conhecimentos que adquiriste, usando os pares de palavras que se seguem e dando asas à tua criatividade. dúvida/duvida Resposta livre. 48 Þ passo/paço rio/rio tráfego/tráfico 4 5 10 15 Lê atentamente o texto que se segue. Foi um dia prefeito. Todos nos divertimos. Tanta brincadeira. Foi fantástico jogar ao peão. Desta vês, consegui ganhar. Treinei bastante. Lá no meu conselho, fazem-se vários campeonatos. Não só participo neles como ajudo na organização. Durante os mesmos, eu acento sempre os resultados num bloco. Também o Luís, o meu grande amigo, faz como eu. Trás sempre um bloco e posiciona-se por traz da mesa do júri, onde assiste a tudo. O campo onde decorreu o campeonato tinha um cumprimento enorme, pois éramos muitos concorrentes, mas, no fim de cada etapa, todos nós saudávamos os adversários com um simpático comprimento. Comportávamo-nos como verdadeiros cavaleiros, com uma atitude de grande descrição. No fim, na entrega dos prémios, havia muita música. O Luís até dizia: «Caramba, tanto roído, é demais para os meus ouvidos!» E foi nesse momento que a minha mãe apareceu e nos disse: — Meninos, vamos até casa, eu aço um bom pedaço de carne, enquanto vocês descansam. Eu e o Luís olhámos um para o outro entusiasmados. A vós da minha mãe é tão doce que ninguém consegue resistir às suas ideias. (texto das autoras) 4.1 Relê o texto e sublinha as palavras usadas de forma incorreta. 4.2 Reescreve o texto substituindo essas palavras pelas corretas. Foi um dia perfeito. Todos nos divertimos. Tanta brincadeira. Foi fantástico jogar ao pião. Desta vez, consegui ganhar. Treinei bastante. Lá no meu concelho, fazem-se vários campeonatos. Não só participo neles como ajudo na organização. Durante os mesmos, eu assento sempre os resultados num bloco. Também o Luís, o meu grande amigo, faz como eu. Traz sempre um bloco e posiciona-se por trás da mesa do júri, onde assiste a tudo. O campo onde decorreu o campeonato tinha um comprimento enorme, pois éramos muitos concorrentes, mas, no fim de cada etapa, todos nós saudávamos os adversários com um simpático cumprimento. Comportávamo-nos como verdadeiros cavalheiros, com uma atitude de grande discrição. No fim, na entrega dos prémios, havia muita música. O Luís até dizia: «Caramba, tanto ruído, é demais para os meus ouvidos!» E foi nesse momento que a minha mãe apareceu e nos disse: — Meninos, vamos até casa, eu asso um bom pedaço de carne, enquanto vocês descansam. Eu e o Luís olhámos um para o outro entusiasmados. A voz da minha mãe é tão doce que ninguém consegue resistir às suas ideias. BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 49 Consulta a ficha informativa 24, «A formação de palavras», na página 250 do teu manual. DERIVAÇÃO 1 Preenche o quadro escrevendo as palavras apresentadas na respetiva coluna. a) ajoelhar e) desatento i) empobrecer m) intolerante b) alegremente f) desorganização j) esbracejar n) lealdade c) amadurecer g) despenalização k) infelizmente o) pereira d) beleza h) dispor l) imoral p) rever Derivação Prefixação desatento dispor imoral rever 2 5 10 Sufixação Parassíntese alegremente beleza lealdade pereira ajoelhar amadurecer desorganização despenalização empobrecer esbracejar infelizmente intolerante Lê o excerto que se segue. os adultos não se metiam nestas questiúnculas. Muito menos naquele verãoNormalmente, de 1992. — Não sei como vai ser a vida — disse a avó. — A seca deste ano foi horrível, já reparaste, minha filha? Maria Clara já tinha reparado. Ela sabia como a chuva tinha escasseado durante todo o inverno e da desgraça que uma prolongada seca havia levado especialmente às regiões do Alentejo e Ribatejo. Agora olhava em volta e entristecia: — Estas terras envelheceram de repente! Não me sai da retina a imagem do gado morrendo de sede… E o que depois choveu, não deu nem para a cova de um dente! O marido troçou: — Bem se vê que é uma senhora doutora dentista a falar. Ao menos tu metes tudo na cova de um dente! Maria Clara deitou-lhe um olhar furibundo que não passou despercebido à mãe. MARIA ALBERTA MENÉRES, Uma Palmada na Testa, Verbo, 1993 2.1 Refere o processo de formação das palavras seguintes. a) «Normalmente» — Derivação por sufixação. b) «escasseado» — Derivação por sufixação. c) «desgraça» — Derivação por prefixação. d) «especialmente» — Derivação por sufixação. e) «entristecia» — Derivação parassintética. f) «envelheceram» — Derivação parassintética. g) «dentista» — Derivação por sufixação. h) «despercebido» — Derivação parassintética. 50 3 Apresenta duas palavras formadas com a junção dos prefixos seguintes. g) im- — impossível; impuro a) ab- — abdicar; abusar circum-adjacente; circunferência h) per- — percorrer; perversão b) circum- — desdizer; desabitado i) pro- — pronome; prosseguir c) des- — diagnóstico; diâmetro j) sub- — submarino; subtrair d) dia- — k) trans- — transnacional; transpirar e) en- — enformar; enraizar l) ultra- — ultrapassar; ultravioleta f) extra- — extraordinário; extraterrestre 4 Apresenta duas palavras formadas com a junção dos sufixos seguintes. g) -eza — esperteza; leveza a) -ada — cotovelada; passarada esperança; lembrança h) -ismo — facilitismo; modernismo b) -ança — i) -mente — profundamente; subtilmente c) -(d)ade — crueldade; felicidade j) -oso — estrondoso; preguiçoso d) -ear — falsear; recear k) -vel — adorável; prestável e) -ecer — escurecer; favorecer l) -zito — pezito; leãozito f) -eira — laranjeira; cegueira 5 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem. Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). A — Os afixos são elementos que se unem a uma forma de base para formar V novos vocábulos. X F B — Os afixos dividem-se em prefixos, interfixos e sufixos, consoante a posição que ocupam na estrutura da palavra. X C — Os prefixos são partículas que se pospõem ao radical. Os prefixos são partículas que se antepõem ao radical. X D — Os interfixos ocorrem no meio de uma palavra. X E — Os sufixos são constituintes que se antepõem ao radical. Os sufixos são constituintes que se pospõem ao radical. X F — A parassíntese exige a presença simultânea de um prefixo e de um sufixo. X G — Às palavras derivadas por parassíntese não podemos retirar o prefixo e/ou o sufixo, pois os vocábulos daí resultantes não têm vida própria. X A algumas palavras derivadas por parassíntese podemos retirar o prefixo e/ou o sufixo, pois os vocábulos daí resultantes têm vida própria. 6 Indica a forma de base das palavras seguintes. a) normalmente — normal b) questiúnculas — questão c) reparaste — reparar d) escasseado — escassez e) desgraça — graça f) entristecia — triste g) olhar — olho h) furibundo — fúria i) ocioso — ócio j) patriota — pátria k) sorridente — sorriso l) diário — dia BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 51 Consulta a ficha informativa 24, «A formação de palavras», na página 250 do teu manual. COMPOSIÇÃO 1 Insere as palavras apresentadas na respetiva coluna do quadro. a) agricultura f) cronómetro k) saca-rolhas b) bem-vindo g) socioeconómico l) sexta-feira c) café-concerto h) guarda-chuva m) sociologia d) carnívoro i) lusodescendente n) surdo-mudo e) couve-flor j) neurocirurgia o) zoologia Composição 2 5 Morfológica Morfossintática agricultura carnívoro cronómetro socioeconómico lusodescendente neurocirurgia sociologia zoologia bem-vindo café-concerto couve-flor guarda-chuva saca-rolhas sexta-feira surdo-mudo Lê o texto seguinte. Na quarta-feira, em plena aula de Geografia, a professora informou que íamos começar a estudar uma nova matéria — a cartografia. Meia turma, quase em uníssono, comentou que, pelo nome, parecia interessante. O Luís usou da palavra e disse: — Bem bom! Gosto de mapas! Em contracorrente, a Joana sussurrou a um grupo de colegas que melhor seria a matéria do fim de semana — as corridas no hipódromo e as vistas maravilhosas para o campo de girassóis e… não só! A professora, que estava à beira de uma taquicardia e para evitar mais desenvolvimentos, entrou na matéria a cem à hora como se se tratasse de uma operação-relâmpago! O dia a dia na escola tem destas coisas! (texto das autoras) 2.1 Refere o processo de formação das palavras seguintes. a) quarta-feira — Composição morfossintática. b) Geografia — Composição morfológica. c) cartografia — Composição morfológica. d) uníssono — Composição morfológica. e) hipódromo — Composição morfológica. f) girassóis — Composição morfossintática. g) taquicardia — Composição morfológica. h) operação-relâmpago — Composição morfossintática. 52 3 Liga cada vocábulo ao respetivo significado. F 1. medo de lugares fechados A. agorafobia D B. apicultor 2. relação ou inventário de livros sobre um certo assunto E 3. aquele que é amador do cinema C. benemérito J 4. aquele que é amigo dos animais D. bibliografia H 5. aquele que trata de melhorar a situação dos homens E. cinéfilo A 6. medo de largos espaços vazios e de sítios públicos F. claustrofobia I 7. gosto pela coleção de selos do correio G. columbófilo B 8. aquele que se dedica à arte de criar abelhas H. filantropo G 9. aquele que se dedica à arte de criar e adestrar pombos I. filatelismo C 10. o mesmo que benfeitor J. zoófilo 3.1 Como se designa o processo de formação destas palavras? Composição morfológica. 3.2 Explica-o por palavras tuas. Processo de composição que associa um radical a outro(s) radical(is) ou a uma ou mais palavras. De um modo geral, entre os radicais ou o radical e a palavra associada ocorre uma vogal de ligação. 4 Une, igualmente, os dados que se seguem. E 1. sandes de salsicha quente com mostarda A. águia-imperial F 2. ave colorida de canto aflautado B. beija-flor C. bicho-carpinteiro D. bico-grossudo G 3. peixe que vive subterrado na areia H 4. ave trepadora E. cachorro-quente J 5. mamífero carnívoro com listas transversais negras F. papa-figos C 6. inseto cuja larva se alimenta de madeira G. peixe-aranha B 7. pequeno pássaro de plumagem viva (5 colibri) H. pica-pau D 8. ave granívora I. porco-espinho A 9. ave de rapina diurna de grande envergadura I 10. mamífero roedor com o corpo revestido de espinhos Como se designa o processo de formação destas palavras? J. tigre-fêmea 4.1 Composição morfossintática. 4.2 Refere um aspeto comum a todos estes vocábulos. Todos os vocábulos têm na sua composição um nome referente a um animal. 5 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem. Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). A — A composição é um processo de formação de palavras em que duas ou mais formas de base se associam. V F X B — A composição morfológica resulta da junção de palavras simples ou complexas por intermédio de uma vogal de ligação. X […] junção de radicais simples ou complexos por intermédio de uma vogal de ligação. C — A composição morfossintática associa duas ou mais palavras. X BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 53 PROCESSOS DE ENRIQUECIMENTO DO LÉXICO A. Sigla 1 Lê atentamente a sequência de frases que se segue. a) Espanha e Portugal fazem parte da UE. b) A PJ realiza um trabalho notável, não concordas? c) É imprescindível que as PME se consolidem. d) Há uma associação que se chama SOS Criança. e) Ali ficam as instalações da CGTP. 1.1 Como designas as palavras destacadas? Justifica a tua resposta. São siglas, porque representam um conjunto de iniciais e em que se soletra cada letra. 1.2 Reescreve as frases fazendo a extensão de cada uma das unidades lexicais destacadas. a) Espanha e Portugal fazem parte da União Europeia. b) A Polícia Judiciária realiza um trabalho notável, não concordas? c) É imprescindível que as Pequenas e Médias Empresas se consolidem. d) Há uma associação que se chama Save Our Souls criança. e) Ali ficam as instalações da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses. 2 Faz agora o exercício oposto. Descobre a sigla que corresponde a cada uma das expressões que se seguem. a) Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico — OCDE b) Organização Não Governamental — ONG c) Agence France-Presse — AFP d) União Geral de Trabalhadores — UGT e) Sociedade Anónima — SA 3 Elabora uma lista com outras siglas que conheças. (sugestão de resposta) a) RTP b) TVI c) GNR 3.1 Faz a extensão dessas siglas. a) Rádio Televisão Portuguesa b) Televisão Independente c) Guarda Nacional Republicana d) Diário de Notícias e) Bacilo de Calmette e Guérin f) Extraterrestre 54 d) DN e) BCG f) ET 3.2 Seleciona três dessas siglas e escreve frases em que as utilizes. A GNR desenvolve um trabalho meritório. O DN é um jornal muito importante a nível nacional. A vacina do BCG é administrada de dez em dez anos. B. Acrónimo 1 Lê atentamente a sequência de frases que se segue. a) A ONU desenvolve vários projetos. b) O teu pai trabalha na TAP? c) A FENPROF defende os direitos dos professores. d) Sabes o que é um OVNI? e) A SIDA continua a matar. 1.1 Como designas as palavras destacadas? Justifica a tua resposta. São acrónimos, porque resultam da combinação de iniciais, letras ou sílabas que se pronunciam como se de uma palavra se tratasse. 1.2 Reescreve as frases fazendo a extensão de cada uma das unidades lexicais destacadas. a) A Organização das Nações Unidas desenvolve vários projetos. b) O teu pai trabalha nos Transportes Aéreos Portugueses? c) A FEderação Nacional de PROFessores defende os direitos dos professores. d) Sabes o que é um Objeto Voador Não Identificado? e) A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida continua a matar. 2 Faz agora o exercício oposto. Descobre o acrónimo que corresponde a cada uma das expressões que se seguem. a) binary table — BYTE b) Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa — PALOP c) Hospitais da Universidade de Coimbra — HUC PIB d) Produto Interno Bruto — e) Estação de Tratamento de Águas Residuais — ETAR 3 Procura em jornais ou revistas quatro frases nas quais surjam acrónimos. 3.1 Regista-as abaixo. Resposta livre. Resposta livre. Resposta livre. Resposta livre. 3.2 Lê as frases em voz alta, na sala de aula, solicitando a um dos teus colegas que decifre os acrónimos. BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 55 C. Abreviatura 1 Na impossibilidade de ir às aulas, o João solicitou a um colega que lhe indicasse as tarefas que deveria realizar. Lê a mensagem que o colega lhe enviou por e-mail. Olá, João! O t. p. c. que a prof. nos mandou é o da pág. 74 (sobre o adj.) e temos de caracterizar a personagem principal do texto, o Sr. Romão. Tchau 1.1 Certamente conheces os significados das palavras destacadas. Regista-os. a) prof. — professor c) adj. — adjetivo b) pág. — página d) Sr. — Senhor 1.2 Como designas essas palavras? São abreviaturas. 2 Descobre o significado de cada uma das abreviaturas que se seguem. a) AA. — Autores f) eng. — engenheiro antes de Cristo b) a. C. — g) lab. — laboratório confira c) cf. — h) sing. — singular d) dr. — doutor i) N. B. — Nota Bene (note bem) e) etc. — et caetera (e outras coisas) j) V. Ex.ª — Vossa Excelência D. Empréstimo 1 Lê atentamente as frases que se seguem. a) O apartheid foi um momento marcante na História. b) Não gosto do inverno porque tenho de usar collants. c) Comprei um rato novo para o computador. d) Gosto muito mais de filmes de suspense. e) Agora não! Estou a navegar na Net. f) Este slogan é espetacular. g) Ele adorava mousse de chocolate. 1.1 Classifica as palavras destacadas quanto ao processo de formação. São empréstimos. 1.2 Como justificas a sua utilização no âmbito da língua portuguesa? Os empréstimos resultam da necessidade de encontrar um nome que corresponda a um melhor conceito num dado momento histórico. No fundo, suprimem uma falha de nome e de conceito no nosso sistema linguístico. 56 2 Tendo em conta as definições apresentadas, identifica o termo a que cada uma delas corresponde. Não te esqueças de que esse termo tem o mesmo processo de formação que referiste na resposta à questão 1.1. a) Stress — 1. MEDICINA conjunto de perturbações psíquicas e fisiológicas, provocadas por agentes diversos, que prejudicam ou impedem a realização normal do trabalho; 2. tensão; pressão b) Sprinter — DESPORTO (atletismo, ciclismo) atleta ou corredor que obtém bons resultados nas provas de velocidade c) Rato — 1. ZOOLOGIA nome vulgar extensivo a pequenos mamíferos roedores, da família dos Murídeos, alguns dos quais cosmopolitas, de focinho pontiagudo, orelhas relativamente grandes e cauda comprida e escamosa; 2. ICTIOLOGIA peixe seláquio, afim da raia, da família dos Trigonídeos, que aparece em Portugal; 3. NÁUTICA pedra de arestas vivas que corta as amarras dos navios; 4. (fig.) larápio; 5. (fig.) frequentador assíduo; 6. INFORMÁTICA dispositivo operado manualmente que permite executar funções no computador sem recurso ao teclado d) Ateliê — 1. oficina, sobretudo de costura, de fotografia ou de artes plásticas; 2. sala de trabalho e) Homepage — INFORMÁTICA página da Internet regularmente atualizada, que contém textos organizados de forma cronológica, com conteúdos diversos (diário pessoal, comentário e discussão sobre um dado tema, etc.) e que geralmente contém hiperligações para outras páginas f) Laser — FÍSICA dispositivo gerador de um feixe de radiações visíveis ou de frequências vizinhas, coerente, monocromático e de elevadíssima intensidade g) Vídeo — 1. técnica audiovisual que permite gravar imagens e sons por meio de um magnetoscópio e de uma câmara de televisão e reproduzi-los imediatamente num ecrã de televisão; 2. aparelho eletromagnético capaz de registar imagens e sons em banda magnética ou disco magnético e de os reproduzir num aparelho de televisão; 3. filme gravado numa videocassete h) Cicerone — guia que mostra uma localidade ou edifício aos visitantes, dando-lhes informações a respeito do que observam i) Árvore — 1. BOTÂNICA planta lenhosa que pode atingir grandes alturas e cujo tronco se ramifica na parte superior; 2. representação de alguma coisa em forma de um esquema com tronco e ramificações; 3. MECÂNICA peça principal rotativa de uma máquina; 4. MECÂNICA eixo; veio; fuso; 5. NÁUTICA mastro completo do navio; 6. LINGUÍSTICA representação gráfica da estrutura de uma frase, oração ou sintagma, indicando as relações de hierarquia e derivação por meio de linhas descendentes; de Natal pinheiro natural ou artificial que se decora com lâmpadas, fitas ou outros enfeites, na época de Natal; genealógica esquema de forma arborescente que indica a descendência de uma família através de gerações sucessivas, ou o grau de parentesco dos diferentes seres vivos 3 Procura outros empréstimos em jornais, revistas ou outro tipo de publicações. Transcreve-os e cria frases em que os incluas. Segue o exemplo. Ex.: Fair play — Apesar de tudo, a equipa teve muito fair play. Resposta livre. — Resposta livre. — Resposta livre. — Resposta livre. — BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 57 • RESUMINDO… 1 Tendo em conta os conhecimentos relativos aos processos de enriquecimento do léxico que tens vindo a adquirir, associa cada uma das definições abaixo aos vocábulos — «abreviatura», «acrónimo», «empréstimo» ou «sigla». Sigla a) é o processo morfológico que consiste na redução de um grupo de palavras às suas iniciais, pronunciando-se o nome de cada letra. Abreviatura b) é uma forma convencional de representar uma palavra ou expressão em que se recorre apenas a um subconjunto das suas letras, seguido de um ponto. Acrónimo c) é o processo morfológico que permite a formação de unidades lexicais a partir das iniciais ou combinações de letras ou sílabas de várias palavras que se pronunciam como uma palavra. Empréstimo d) é o processo de transferência de uma palavra de uma língua para outra ou de uma área de saber para outra para satisfazer a necessidade de nomear uma determinada realidade. 2 Aplica os teus conhecimentos sobre os processos de enriquecimento do léxico. Completa o seguinte quadro de acordo com o exemplo. Processos de enriquecimento Processos de do enriquecimento léxico do léxico Vocábulo Vocábulo Abreviatura Abreviatura Acrónimo Empréstimo Acrónimo Sigla Empréstimo Ex. Ex. X X Hambúrguer Hamburguer X Frelimo Frelimo Sapo Sapo Significados Exemplo Exemplo Pequeno bife de carne picada X Frente de Libertação de Moçambique X Servidor de Apontadores Portugueses V. M. V. M. X M. M. JuizJuiz X Meritíssimo Juiz V. S. V. S. X Vossa Santidade m V. Em.ª V. Em.ª Rev. Revm.ª ª X Vossa Eminência Reverendíssima Com. Com. X Comendador Vossa Magnificência Janela Janela (informática) (informática) Il.moIlmo. X Parte da superfície do visor do computador X Ilustríssimo INEM INEM X ICALP ICALP X Instituto Nacional de Emergência Médica Instituto de Cultura e Língua Portuguesas Croissant Croissant X Pãozinho de massa folhada Ketchup Ketchup X Molho inglês feito de concentrado de tomate AIPAIP X IRSIRS X 2.1 Associação Industrial Portuguesa Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares Escreve frases em que utilizes um exemplo de cada um dos processos de enriquecimento do léxico. Resposta livre. 58 Significados Sigla TIPO, FORMA E POLARIDADE DE FRASE 1 Lê atentamente o texto que se segue, cuja figura central é Sultão, o bravo jumento companheiro do lavrador Tomé na lavoura. Sultão Mas o demónio, que sempre as arma, armou-lha também um dia! Foi ao cortelho de manhã cedo, e não viu o burro. Ficou parvo! Pôs-se a mirar, espantado, a loja que lhe pareceu 5 10 15 enorme, e além de enorme — gelada! — Ó Josefa! Josefa! — entrou logo a gritar da rua. — Ó Josefa! A mulher assomou à janela, sobressaltada. — Queres tu apostar que me roubaram o burro, ó mulher?! — Que te roubaram o quê?! — fez a Sr.ª Josefa muito atónita. — O burro! O Sultão! Vem cá ver que mo roubaram! E como ao tempo já acudira o Manuel, descalço e em camisa, romperam os três numa gritaria, defronte do cortelho vazio: — Aque-d’el-rei! — Aque-d’el-rei! — Aque-d’el-rei! Até que o regedor, que era compadre, intervindo estremunhado, pôs na peugada do burro, mais dos larápios, os cabos que compareceram. … Mas em vão! Um a um foram regressando, pelo dia adiante, e desfechando ao peito abatido do Tomé a negra e vazia palavra: — Nada! … TRINDADE COELHO, Os Meus Amores, Europa-América, 1988 1.1 Transcreve do texto uma frase: a) declarativa afirmativa; A mulher assomou à janela, sobressaltada. b) interrogativa afirmativa; — Queres tu apostar que me roubaram o burro, ó mulher?! c) exclamativa afirmativa; Ficou parvo! d) imperativa ativa; Vem cá ver que mo roubaram! e) declarativa negativa; […] e não viu o burro. f) interrogativa ativa. — Que te roubaram o quê?! 1.2 Escreve na forma passiva a frase «e não viu o burro». E o burro não foi visto por si. 1.3 Com base no texto, constrói uma frase: a) exclamativa, afirmativa, passiva; O Sultão foi inutilmente procurado por todos! b) imperativa, negativa, ativa. Não me dês a notícia do desaparecimento do Sultão! BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 59 2 Classifica as frases assinalando com uma cruz (X) a opção correta. Tipos de frase Frases Declarativa Exclamativa Interrogativa Imperativa Ó mãe, passa-me o pão. X Pai, onde está o afia? X Tenho pavor de cobras! X O estojo está na secretária. X X Quando vamos ao cinema? Que belo passeio! X Ofereceram-me um livro ontem. X Para quieto! 3 X Classifica as frases assinalando com uma cruz (X) as opções corretas. Polaridade Frases Afirmativa Eu gosto muito de gelados. X Nem sempre as férias são bem aproveitadas por todos. X Nós cá gostamos muito de praia. X O barco foi alugado pelos meus tios. X Aquele dia foi deveras interessante. X Não vou passear quando chove. 4 As férias são desejadas por todos. Não gosto do inverno! c) Frase interrogativa, afirmativa, ativa. Onde está o meu casaco? d) Frase imperativa, afirmativa, ativa. Dá-me o sal! e) Frase declarativa, negativa, ativa. Não estudei o suficiente. f) Frase interrogativa, negativa, ativa. Não viste o meu gato? 60 Passiva X X X X X X X X Constrói frases de acordo com as instruções dadas. a) Frase declarativa, afirmativa, passiva. b) Frase exclamativa, negativa, ativa. Ativa X A exposição solar deve ser controlada. É que detesto andar à chuva! Forma Negativa X X FRASE SIMPLES E FRASE COMPLEXA 1 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem. Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). A — Uma frase simples é aquela que é constituída por um só grupo verbal, ao passo V que uma frase complexa é a que apresenta mais do que um grupo verbal. X F B — A frase simples possui um único grupo verbal (só com um verbo principal) X com a função de predicado e em que se encontra, regra geral, o sujeito. […] um único grupo verbal (com um verbo principal ou copulativo) […] C — Numa frase simples, o grupo nominal/sujeito pode estar implícito. X D — A frase complexa possui mais de um grupo verbal com a função de sujeito. […] com a funçã o de predicad o. X E — Uma frase complexa tem sempre duas ou mais orações. X F — Uma frase complexa pode ter orações coordenadas ou subordinantes e subordinadas. X […] coordenadas e/ou subordinantes e subordinadas. 2 Distingue se são simples ou complexas as frases seguintes. complexa a) «Deram-me este diário quando fiz anos.» — simples b) «Atirei-o para o fundo da gaveta.» — simples c) «Hoje encontrei-o.» — complexa d) «Devia estudar mas não estou para isso.» — e) «Assim serei umapessoa irreconhecível e nãovou comprometer ninguém.»— complexa f) «Não tenho liberdade nem posso viajar…» — simples g) «Aos 15 anos as pessoas não têm direito a nada.» — simples h) «— Podes trabalhar.» — complexa LUÍSA DUCLA SOARES, Diário de Sofia & C.ª (aos 15 anos), Civilização Editora, 1994 (adaptado) 3 Inventa uma frase: a) simples, cujo grupo verbal seja constituído por verbo principal e complemento direto; Adoro cerejas. b) simples, cujo grupo verbal seja constituído por verbo copulativo e predicativo do sujeito; Ela ficou feliz. c) simples, cujo grupo nominal/sujeito seja nulo subentendido; Fizeste o trabalho de casa? d) complexa, cujo elemento de ligação seja uma conjunção coordenativa disjuntiva; Eu leio um livro ou ouço um CD. e) complexa, cujo elemento de ligação seja uma conjunção subordinativa causal. Adoro ler porque me dá prazer. BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 61 Consulta a ficha informativa 21, «A coordenação e a subordinação», na página 210 do teu manual. COORDENAÇÃO 1 Classifica as orações destacadas sabendo de antemão que todas são coordenadas. Exemplo Oraçãocoordenada «Ainda não sei a tua morada de férias mas tenho de te escrever hoje mesmo.» adversativa «Vivi uma experiência absolutamente inesperada, ou talvez seja mais rigoroso dizer uma série de experiências em cadeia , […].» disjuntiva «Por agora senta-te, relaxa, prepara-te.» assindética «Enche-te de paciência e ouve.» copulativa «[…] fiquei na sala a ver televisão até tardíssimo e com o som um pouco acima do que seria necessário.» copulativa «Não podia refilar abertamente […]; no entanto, a ideia de passar tantos dias neste fim do mundo enervou-me ao máximo.» adversativa «A partir de certa altura só me entretinha alguns segundos com um programa […], pois na verdade não queria ver nada , […].» explicativa «Ou adormeceram depressa ou preferiram fingir-se desentendidos.» disjuntiva «Deitei-me de madrugada, acordei quase à hora do almoço ; […].» assindética «Por azar devia ter acabado de comer, pois ainda não se iniciara a digestão.» explicativa ANA MARIA MAGALHÃES E ISABEL ALÇADA, Diário Cruzado de João e Joana, Caminho, 2000 1.1 Identifica o tipo de orações coordenadas que não figuram no exercício 1. São as orações coordenadas conclusivas. 1.2 Escreve duas frases que as ilustrem. Estava a chover; portanto, não fomos passear. Estudei muito; por conseguinte, vou obter uma boa classificação. 2 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem. Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). V A — As orações coordenadas são ligadas por conjunções coordenativas. X F B — As orações coordenadas recebem a classificação da conjunção ou locução coordenativa que estabelece a ligação entre elas. C — Entre as orações coordenadas há as copulativas, as adversativas e as explicativas. X X D — As orações disjuntivas, conclusivas e causais também fazem parte das coordenadas. X As orações disjuntivas e conclusivas também […] E — A coordenação pressupõe uma relação de dependência entre orações. […] uma relação de ligação entre orações. 62 X Consulta a ficha informativa 21, «A coordenação e a subordinação», na página 210 do teu manual. SUBORDINAÇÃO 1 Completa o quadro que se segue, classificando as orações subordinadas destacadas. Exemplo Oraçãosubordinada «Como o rei passava todo o tempo à porta dos obséquios […] fingia-se desentendido, […].» adverbial causal «[…] e já não era pequeno sinal de atenção ao bem-estar e felicidade adverbial temporal quando resolvia pedir, um parecer fundamentado do povoao porseu escrito primeiro-secretário […].» «Ora, isto era um enorme problema, se tivermos em consideração que […] ali só podia atender um suplicante de cada vez, […].» «[…] enquanto houvesse alguém à espera da resposta (1), nenhuma outra pessoa se poderia aproximar a fim de expor as suas necessidades (2) […].» adverbial condicional (1)(1) adverbial temporal (2) (2) adverbial final «À primeira vista, quem ficava a ganhar com este artigo do regulamento era o rei, dado que […] mais tempo ele passava a ter , […].» adverbial causal «[…] depois reflexionou que pareceria mal […] falar com um súbdito através de uma nesga, […].» substantiva completiva «O homem que queria um barco levantou-se do degrau da porta quando começou a ouvir correr os ferrolhos, […].» adverbial temporal «Calculara ele […] que o rei […] haveria de sentir-se curioso de ver a cara de quem, […], o mandara chamar.» «Mal sentado, porque a cadeira de palhinha era muito mais baixa que o trono, o rei estava a procurar […] acomodar as pernas, […].» substantiva completiva adverbial causal «Se eu to pudesse dizer , então não seria desconhecida, […].» adverbial condicional «Quando o homem levantou a cabeça, supôs-se que desta vez é que iria agradecer a dádiva , […].» substantiva completiva JOSÉ SARAMAGO, O Conto da Ilha Desconhecida, Caminho, 1999 1.1 Identifica o tipo de orações subordinadas exemplificado apenas uma vez no quadro. São as orações subordinadas finais. 1.2 Cria uma frase em que uses esse tipo de subordinação. Comprei um livro para os meus filhos lerem. 2 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem. Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). A — As orações subordinadas finitas e algumas não finitas são introduzidas por conjunções ou locuções conjuncionais subordinativas. V F X B — A subordinação pressupõe uma relação de independência das orações. […] uma relação de interdependência das orações. X C — As orações subordinadas recebem a classificação do elemento subordinativo que estabelece a ligação entre elas. X BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 63 3 Delimita as orações presentes nas frases que se seguem e classifica-as. a) O conto «Arroz do Céu» é importante para debatermos o tema da emigração. O conto «Arroz do Céu» é importante — elemento subordinante; para debatermos o tema da emigração — oração subordinada adverbial final. b) O limpa-vias, quando descobriu o arroz, ficou muito feliz. O limpa-vias ficou muito feliz — elemento subordinante; quando descobriu o arroz — oração subordinada adverbial temporal. c) Se houvesse casamentos todas as semanas, a família do limpa-vias passava menos fome. Se houvesse casamentos todas as semanas — oração subordinada adverbial condicional; a família do limpa-vias passava menos fome — elemento subordinante. d) Ele desconhecia que existiam os respiradouros. Ele desconhecia — elemento subordinante; que existiam os respiradouros — oração subordinada substantiva completiva. e) O limpa-vias, uma vez que a família passou a viver mais feliz, sentia-se grato a Deus. O limpa-vias sentia-se grato a Deus — elemento subordinante; uma vez que a família passou a viver mais feliz — oração subordinada adverbial causal. 4 Assinala com uma cruz (X) a opção correta. a) Na frase «[…] trepam sub-repticiamente aos respiradouros, […], enquanto um ou mais camaradas vigilantes os vão guiando cá de fora.» A — a segunda oração é subordinada causal. B — a segunda oração é subordinada condicional. X C — a primeira oração é subordinante e a 2.ª é subordinada temporal. b) Na frase «Os casamentos são frequentes, ali, por ser chique a paróquia […].» A — a segunda oração é subordinante. X B — a segunda oração é subordinada causal. C — a segunda oração é subordinada temporal. c) Na frase «Aquela chuva de grãos atravessa as grades, […] e, se não adere à sujidade pegajosa […], ressalta para dentro do subterrâneo, […].» X A — a oração do meio denomina-se oração subordinada condicional. B — a oração do meio denomina-se oração subordinada causal. C — todas as orações são subordinadas temporais. JOSÉ RODRIGUES MIGUÉIS, Gente da Terceira Classe, Editorial Estampa, 1990 5 Inventa frases em que utilizes uma conjunção subordinativa: a) temporal; Quando puder, dou-lhe os parabéns. b) causal; Está alegre, porque recebeu muitos elogios. c) condicional; Se puder, vou ao cinema. d) final. Foram jantar fora para comemorar. 64 DISCURSO DIRETO E DISCURSO INDIRETO 1 Completa o quadro, que sintetiza as principais regras que presidem à transformação do discurso direto em discurso indireto e vice-versa. Discursodireto 2 Consulta a ficha informativa 20, «O discurso direto e o discurso indireto», na página 208 do teu manual. Discursoindireto 1.ª ou 2.ª pessoa 3.ª pessoa Presente do indicativo Pretérito imperfeito do indicativo Pretérito perfeito do indicativo Futuro do indicativo Pretérito mais-que-perfeito do indicativo Condicional Presente ou futuro do conjuntivo Pretérito imperfeito do conjuntivo Imperativo Pretérito imperfeito do conjuntivo eu, tu, nós, vós ele/eles, ela/elas meu(s), teu(s) seu, seus me, te, nos, vos o/a, os/as este(s)/esta(s), esse(s)/essa(s), isto, isso aquele, aquela, aquilo aqui, cá, daí ali, lá, dali agora, já, hoje logo, então, naquele momento, naquele dia ontem no dia anterior, na véspera amanhã no dia seguinte vocativo complemento indireto Passa o seguinte excerto para o discurso indireto completando o segundo texto. Procede às alterações necessárias. […] Mas o Cavaleiro sacudiu a cabeça e respondeu: — As histórias dos mares, das ilhas, dos povos desconhecidos e dos países distantes são maravilhosas e enchem-me de espanto. Mas prometi chegar este Natal à minha casa. Farei a viagem por terra e partirei amanhã. — Vai ser uma viagem dura — disse o Flamengo. SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN, O Cavaleiro da Dinamarca, Figueirinhas, 1997 que Mas o Cavaleiro sacudiu a cabeça e respondeu as histórias dos mares, das ilhas, eram dos povos desconhecidos e dos países distantes maravilhosas e o enchiam de espanto. aquele d el e que Mas prometera chegar Natal à casa . Acrescentou faria no dia seguinte . a viagem por terra e partiria O Flamengo disse 3 que ia ser uma viagem dura. Coloca no discurso direto a passagem seguinte. […] E pediu aos seus companheiros que lhe deixassem um batel e embarcassem todos no outro e se afastassem da praia. SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN, O Cavaleiro da Dinamarca, Figueirinhas, 1997 — Companheiros, deixem-me um batel e embarquem todos no outro e afastem-se da praia. BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 65 4 5 10 Lê atentamente o segmento que se segue e converte-o em discurso indireto1. Antes do jantar, a Rute telefonou para a clínica, e o namorado (ainda seria?) veio atender a chamada. — Até que enfim! — exclamou ela. — ‘Tás bem? — Nem por isso. E, tu, como é que te sentes? — Mais ou menos. — Mais ou menos quê? — Mal… — Hum-hum… — Quando me sentir melhor, telefono-te, okay? — Isso quer dizer que preferes que eu não volte a ligar, João? — Prefiro. Desculpa… MARIA TERESA MAIA GONZALEZ, Alguém Sabe do João?, Difel, 1999 Antes do jantar, a Rute telefonou para a clínica, e o namorado (ainda seria?) veio atender a chamada. Ela exclamou que até que enfim e ele perguntou-lhe se ela estava bem. A Rute respondeu-lhe que nem por isso e perguntou-lhe como é que ele se sentia, ao que ele retorquiu que estava mais ou menos. A Rute insistiu mais ou menos quê e ele acrescentou que estava mal. Ela suspirou e ele adiantou que quando se sentisse melhor lhe telefonava. Entretanto, ela perguntou ao João se aquilo queria dizer que ele preferia que ela não voltasse a ligar. Ele respondeu que preferia e pediu-lhe desculpa. 5 5 Faz agora o processo inverso, ou seja, escreve no discurso direto a passagem seguinte. O João disse ao Martim que ter medo não era sinal de cobardia e acrescentou que não o enfrentar é que era. Afirmou ainda que qualquer tipo normal tinha medo, ou melhor, tinha vários medos. O Martim perguntou-lhe, admirado, se ele também tinha medo. O João respondeu-lhe que logicamente tinha. O Martim, esboçando um sorriso luminoso, brincou com o João, comentando que ele não era muito normal. (texto das autoras) — Claro! Ter medo não é sinal de covardia, Martim. Não enfrentar é que é. Qualquer tipo normal tem medo, ou melhor, tem vários medos. — Tu também?! — Lógico. — Mas tu não és lá muito normal… — brincou, finalmente, o Martim, esboçando um sorriso luminoso. 1 66 Se puderes, confronta o teu texto com o apresentado na penúltima página do livro acima mencionado. 6 Lê atentamente o texto seguinte. O aquário 5 10 «André, agora que não chove vai até ao portão ver se há correio.» «Sim, sim.» — disse o menino. E atirou-se a correr pelo corredor fora, toca num móvel, toca noutro móvel, os sapatos a bater às tábuas, um atacador desapertado… Passou a porta, aproximou-se do portão. E numa grande alegria abriu a caixa do correio e meteu lá ambas as mãos. Desilusão: não havia uma carta, não havia um postal, não havia um papel qualquer! Mas André procurou, procurou sempre — e quando retirou as mãos cá para fora, unidas em concha, trazia um pouquinho de água da chuva que os últimos aguaceiros lá tinham depositado. «Então, André?» — perguntou a mãe. André mostrou as mãozinhas e disse: «Só veio isto para o peixinho vermelho.» E, pé ante pé, para que não caísse uma gota, André foi até ao aquário — e sobre o aquário abriu as mãos de chuva… PEDRO ALVIM, Sofia Só, Plátano, 1981 6.1 Através de que sinal auxiliar de escrita aparece destacado o discurso direto no texto acima apresentado? Aspas. 6.2 Transforma em discurso indireto o primeiro e o penúltimo parágrafos. Como naquele momento não chovia, a mãe pediu ao André para ir até ao portão ver se havia correio. Ele disse que só tinha vindo aquilo para o peixinho vermelho. 6.3 Reescreve o seguinte segmento no discurso direto, procedendo às alterações necessárias. «Desilusão: não havia uma carta, não havia um postal, não havia um papel qualquer!» (l. 6) — Oh! Não há uma carta, não há um postal, não há nenhum papel! 7 Lê o texto que se segue. Barata Era uma vez uma barata que estava sempre a falar, a falar. Falava por tudo e por nada: era uma fala-barata. Um diaque estava à conversa com uma e disse: «Hoje está um dia esplêndido!». Uma formiga ia a passar comentou: «Ó aranha barata, hoje estás a falar caro!». Ela não ligou nenhuma. E continuou. A falar barato. ÁLVARO MAGALHÃES, Histórias Pequenas de Bichos Pequenos , ASA, 2001 7.1 Acrescenta um parágrafo à história, usando o discurso indireto e começando como indicado. Resposta livre. Então, contou que… BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 67 O C O L B 2 DA PAL AVRA… À ESCRITA ACENTUAÇÃO 1 Lê o texto que se segue. ´ tinham tomado uma decisão: iriam propor aos seus pais Os dois rapazes, Raul e Jose, 5 10 15 ´ Italia. ´ ˆ uma viagem ate A distancia, afinal, não era problema — aproximadamente duas horas ` zonas ´ de viagem. La´ tudo era belo, desde a parte moderna as historicas, com importantes ´ ´ espetacular! achados arqueologicos, ate´ a` maravilhosa gastronomia. Um pais Decidiram expor a sua decisão aos pais. Raul tomou a palavra, a` hora do jantar: ´ ´ — Pai e mãe, depois de pensarmos decidimos que nestas ferias deveriamos viajar ate´ ´ ´ extraordinario, ´ ´ ´ Italia. E´ um pais fantastico, que nos conta historias bem interessantes. Ja´ pen´ ´ samos em tudo. Investigamos na Net: esta´ tudo planificado, não e´ mano? ˆ O Jose´ respondeu que sim, num gesto mecanico que executou com a cabeça. ˆ ´ Houve silencio. Os pais estavam atonitos com a postura dos seus filhinhos que tinham ´ ` ´ como que elaborado um verdadeiro album alusivo aquele pais. ´ ˆ A mãe olhou para o marido, com um olhar cumplice, tomou a palavra e propos: ´ ´ — Apesar de ainda faltarem dois meses para o periodo de ferias, considero importante ´ da nossa rotina diaria, ´ nem tempo temos esta vossa planificação. Eu e o vosso pai, no vaivem ´ ´ porem, ´ cada um de voces ˆ devera´ começar a para pensar em ferias. Far-se-a´ a viagem a Italia; ´ organizar as suas proprias poupanças! (texto das autoras) 1.1 Como deves ter reparado, falta algo muito importante a este texto. Claro! A acentuação. Foi um esquecimento das autoras. Compete-te a ti acentuá-lo. 1.2 Preenche, agora, o quadro que se segue colocando cada uma das palavras que acabaste de acentuar na coluna correta. Palavrasagudas José, até, lá, às, à, país, já, está,é,vaivém, far-se-á, porém, vocês, deverá Palavrasgraves pensámos, investigámos, álbum Palavrasesdrúxulas Itália, distância, históricas, arqueológicos, férias, deveríamos, extraordinário, fantástico, histórias, mecânico, silêncio, atónitos, àquele, cúmplice, período, diária, próprias 1.2.1 Seleciona uma palavra aguda, uma palavra grave e outra esdrúxula e inventa uma frase srcinal na qual uses essas palavras. O José viu o álbum dos seus tios e achou-o fantástico. 68 2 De entre as palavras que se seguem, acentua somente aquelas que necessitam de acento gráfico. Depois classifica-as quanto à acentuação. ˆ ´ a) existencia m) farmacia — e s d r ú x ul a — e sd r ú x u l a ´ ´ b) incuraveis — grave n) orgãos — grave c) Faial — aguda o) circunstancial — aguda ˆ ´ d) milionario — e sd r ú x u l a p) transatlantico — e s d r ú x ula e) rainha — grave q) ganho — grave ´ — a gu d a f) amavelmente — grave r) entretem ´ e s d r ú x u l a ´ g) epoca — s) iamos — esdrúxula a g u d a ´ ´ h) papeis — t) longinquo — es dr ú x u la g r a v e ´ — ´ i) ruido u) Escocia — e s d r ú x ul a ˆ — ag u d a ˆ — ag u d a j) impos v) japones ´ k) gemeas w) para-brisas — grave — e s d r ú x ula ´ ´ — esdrúxula l) iberico — e s d r ú xu l a x) diretorio 3 Acentua os provérbios chineses que se seguem. ´ ´ e´ ser vidraça. a) Ser pedra e´ facil, o dificil ´ de perdida, muito perdido; Caracter ´ b) Dinheiro perdido, nada perdido; Sau perdido, tudo perdido . ´ ˆ ´ c) Ha tres coisas na vida que nunca voltam atras: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida. ´ d) Não ha´ que ser forte. Ha´ que ser flexivel. e) Nada assenta melhor ao corpo do que o crescimento do espirito. ´ ´ ´ f) Quem a si proprio elogia não merece credito. ˆ por si; respondem ao chamado dos homens. g) A alegria e a dor não vem h) Aquele que pergunta pode ser um tolo por cinco minutos. Aquele que deixa de perguntar sera´ um tolo para o resto da vida. ´ ao fim do caminho. i) Se parares cada vez que ouvires o latir de um cão, nunca chegaras ´ e dei-me j) Eu estava furioso por não ter sapatos; então encontrei um homem que não tinha pes por muito satisfeito. k) Deˆ um peixe a um homem faminto e alimenta-lo-a´ por um dia. Ensine-o a pescar e estara´ a ´ para o resto da vida. alimenta-lo ´ ao longo da vida. l) Não ha´ receita para a felicidade: tens de inventa-la 4 Pesquisa dois provérbios populares portugueses, retira-lhes os acentos gráficos e solicita a um colega que os acentue convenientemente. Resposta livre. 5 Neste momento, estás apto a completar as frases que se seguem. última As a) palavras agudas acentuam-se na sílaba. penúltima sílaba. As b) palavras graves acentuam-se na antepenúltima sílaba. c) palavras esdrúxulas acentuam-se na As BLOCO 2 DA PALAVRA… À ESCRITA 69 Consulta a ficha informativa 19, «A pontuação», na página 207 do teu manual. PONTUAÇÃO 1 Observa os quadros que se seguem, onde surgem representados graficamente os diferentes sinais de pontuação que já conheces, bem como sinais auxiliares de escrita. Identifica-os, referindo a sua função. Sinaisdepontuação Função . ponto final Marca a pausa máxima e termina frases declarativas ou imperativas. , vírgula Breve pausa. Na frase separa orações ou isola elementos de uma enumeração ou o vocativo. ; ponto e vírgula Pausa intermédia entre o ponto final e a vírgula, utilizando-se em longas enumerações. : dois pontos Introduz o discurso direto, uma explicação, uma citação ou uma enumeração. ? ponto de interrogação ! ponto de exclamação … reticências Indicaasuspensãododiscurso. — travessão Indica o início de um diálogo, a mudança de interlocutor e isola apartes. Sinaisauxiliaresdeescrita LegLeengdeanda Indica uma frase interrogativa. Indica emoções e ordens; acompanha interjeições, vocativos e frases exclamativas ou imperativas. FunFçuãnoção ( ) parênteses curvos Adicionam ou clarificam uma informação; isolam as didascálias. [ ] parênteses retos ou colchetes Intercalam texto não constante da obra ou a supressão de partes da mesma, com reticências incluídas; usam-se na transcrição fonética. barra oblíqua Indica a divisão das sílabas métricas; assinala o fim de um verso e conceitos concorrentes a uma mesma posição na frase. aspas Utilizam-se no início e no fim de citações, empréstimos, regionalismos, títulos de textos… * asterisco Coloca-se por cima de uma palavra para se fazer uma referência, citação ou comentário. { } chavetas Indicam as divisões de um assunto ou de alguns aspetos do mesmo. / « 70 Legenda » 2 5 10 Aplica a informação que reuniste no exercício anterior e pontua convenientemente o texto que se segue. Fiquei deslumbrado : quer dizer que eu também podia fazer milagres ! Para tirar qualquer dúvida , ordenei mentalmente que a luz se acendesse de novo . E ela se acendeu . — Que brincadeira é essa ? — exclamou o Toninho , virando-se na cama , os olhos cheios de sono : — Fica acendendo e apagando a luz ! Apaga de uma vez ! Para que ele não desconfiasse , tornei a apagar a luz , desta vez por mim mesmo , sem milagre nenhum . Nem voltei para a cama . De pé , no escuro , mandei que a noite se acabasse e o dia nascesse de uma vez . E vi pela janela o céu começar a clarear rapidamente , o sol subindo no horizonte como um balão . Toninho se ergueu na cama , esfregando os olhos : — Puxa , como eu dormi . Já deve ser tarde , vai ver que perdi a hora . E vestiu correndo o uniforme do colégio . FERNANDO SABINO, O Menino no Espelho, Record, 1989 3 Corrige os erros de pontuação nas frases que se seguem. a) A Joana e o Manuel Manuel,(,)vão vãoààpraia; praia(;) com com frequência. frequência. b) Quantos anos tem tem!(!)? Está Está muito muito desenvolvido? desenvolvido(?)! c) Os rapazes jogam (;),veem (;), praticam jogam àà bola bola; veemtelevisão; televisão(;), ouvem ouvem música; músicapraticam desporto desporto e navegam e navegam na Internet. na Internet. Uma Uma vidavida cheia cheia de de ocupações, ocupações, nãonão achas! achas (!)? d) Que lindo dia dia.(.)! e) Tenho 16 anos, vivo em Lisboa Lisboa;(;),gosto gostodededesporto desportoe ededeaventuras aventurasradicais. radicais. f) Que é que percebes disso disso.(.)? SóSó sabes estragar. sabes estragar(.)! g) Duas palavras que cedo aprendi a detestar detestar,(,):prático práticoe eeconómico. económico. 4 Pontua corretamente as célebres frases que se seguem, usando o ponto final, a vírgula e os dois pontos, bem como sinais auxiliares de escrita. a) «Casa-te com um arqueólogo , quanto mais velha fores mais encantadora te achará.» (Agatha Christie) b) «Querer poucas coisas ao mesmo tempo , mas querer , custe o que custar , é o segredo da vitória ! » (Foch) c) «Não há nada no mundo que esteja mais repartido do que a razão : toda a gente está convencida de que tem razão de sobra.» (René Descartes) d) «Quando os ricos fazem a guerra , são sempre os pobres que morrem.» (Jean-Paul Sartre) e) «Se há no mundo alguma coisa mais irritante do que sermos alguém de quem se fala , é ninguém falar de nós.» (Oscar Wilde) f) «A nossa missão não é julgar o que é justo ou injusto : é apenas ajudar.» (Madre Teresa de Calcutá) g) «Quereis conhecer um homem ? Dai-lhe um grande poder.» (Pítaco) h) «Diz-se que a vida é curta , mas pode-se fazer muita coisa se se souber aproveitá-la.» (Goethe) i) «De punhos cerrados , não se pode apertar a mão a ninguém . » (Ghandi) BLOCO 2 DA PALAVRA… À ESCRITA 71 PERÍODO E PARÁGRAFO 1 Observa com atenção as sequências narrativas que se apresentam. O Rosas Bonacheirão e incapaz de matar um lagarto, o Rosas era o bombo de festa da turma. Mas ele não se importava muito com as piadas. B — No terceiro ano do liceu o Rosas apareceu em Penafiel no mês de janeiro e sentou-se na carteira que estava à minha frente. C — Com o Rosas aprendi a jogar bilhar no café Centopeia, que ficava ao cimo da rua onde eu morava. Uma rua estreita e empedrada onde os soldados, em exercícios noturnos, costumavam passar, batendo com as botas no chão, o que dava um efeito espetacular, uma espécie de troar de canhão, que ecoava no interior das casas acordando toda a gente. D — Quando descobri que ele gostava de ler livros de poesia e romances, comecei a acompanhá-lo. E a amizade, cimentada pelos gostos muito parecidos, crescia com o passar do tempo. O Rosas era, como eu, filho único. E — Gorducho e pouco interessado nas aulas, o Rosas, que já tinha chumbado um ano, detestava as aulas de ginástica, era incapaz de saltar o plinto, e só jogava futebol se o deixassem ficar na baliza. 3 A— 1 5 4 2 ANTÓNIO MOTA, Os Sonhadores, Edinter, 1992 1.1 Ordena os blocos de forma sequencial, numerando-os de um a cinco, de acordo com a lógica de sucessão dos factos narrados. 1.2 Completa agora as afirmações que se seguem. Cada sequência narrativa apresentada constitui uma unidade de ideias, de sentido completo, marcada com ponto final e mudança de linha. Logo, a cada uma dessas unidades corresparágrafo ponde um . Por sua vez, cada uma destas unidades é constituída por uma ou mais frases simples ou complexas delimitadas por ponto final. Cada uma destas período frases denomina-se . 2 Aplica, agora, os conhecimentos que acabaste de assimilar nas afirmações que se seguem, sobre o excerto apresentado. cinco O excerto apresentado é composto por parágrafos. O parágrafo com maior quarto primeiro número de períodos é o , ao qual se seguem o e o terceiro três e dois parágrafos, com períodos. O segundo e último parágrafos são constituídos por 3 período(s). Inventa um último parágrafo, composto por três períodos, que sintetize o tipo de amizade que unia o narrador e o Rosas. Nele deve ser empregue obrigatoriamente uma vírgula e um ponto de exclamação, além da pontuação que consideres correta. Resposta livre. 72 um só 4 Observa a imagem que se segue. 4.1 Cria uma história: • com cinco parágrafos; • em que o segundo e o quinto parágrafos tenham obrigatoriamente cinco períodos; • em que pelo menos dois períodos estejam delimitados pelo sinal de exclamação e um pelo ponto de interrogação; • que prime pela srcinalidade e pela criatividade. Resposta livre. BLOCO 2 DA PALAVRA… À ESCRITA 73 ORTOGRAFIA 1 Caça ao erro. Lê as frases que se seguem atentamente. a) Á muitos anos, se eu imagina-se, teria comprado o terreno. b) Que parvoiçe disse ele? c) No conselho de Coimbra, ouve uma reunião muito importante. d) Se eu precizar, ligo-te imediátamente. e) Como injeriu um produto tóxico, pedi aucílio. f) O que tu fizes-te, escedeu as minhas espectativas. 1.1 Sublinha os vários erros ortográficos que nelas se encontram. 1.2 Reescreve corretamente cada uma das frases. a) Há muitos anos, se eu imaginasse, teria comprado o terreno. b) Que parvoíce disse ele? c) No concelho de Coimbra, houve uma reunião muito importante. d) Se eu precisar, ligo-te imediatamente. e) Como ingeriu um produto tóxico, pedi auxílio. f) O que tu fizeste excedeu as minhas expectativas. 2 Completa corretamente as frases abaixo com uma das palavras da lista seguinte. aonde cozer Moral às ás comprimento coser cumprimento era hás hera mural onde veem vêm cozer a)A tua mãe prepara o almoço, está a coser está a as calças do meu irmão. batatas com peixe. Já a minha Moral b) Nas aulas de , o Diogo está sempre distraído. hera Este c) muro está coberto de ! veem d) Com esses binóculos, o que é que vocês daí? cumprimento . e)A D. Joaquina é muito simpática, saúda-nos sempre com um simpático Às f)Que jogada péssima! vezes, estou mesmo na lua, devia ter jogado o ás de paus e não o de copas. mural g) Esta pintura é uma verdadeira obra de arte. hás h)Já não vivo em Portugal. Mudei-me para Espanha, de lá ir visitar-me. vêm comprimento da sala. Hoje i) cá os pedreiros para medirem o Era j) uma vez uma bela princesa que vivia… A o n d e o n de k) vais? A escola ando fica já ali, vamos lá visitá-la. 3 74 Seleciona a opção correta para cada par de frases apresentado e completa-as. a) aço/asso aço 1. Esta estrutura é muito forte, é toda feita em . asso 2. Hoje, peixe para o jantar. Não queres aparecer? 1. b) toma-se/tomasse Toma-se tanto medicamento sem prescrição médica! tomasse 2. Ele estaria melhor se o antibiótico conforme o médico lhe prescreveu. c) ouve/houve Ouve 1. com atenção o que te vou dizer! houve 2. Em tempos, muita miséria e muita desgraça. d) quiseste/quisestes quiseste 1. Foi tudo feito como tu . Por isso, não critiques! quisestes assim, aqui está! 2. Vós 3.1 Classifica as palavras das alíneas a) e c) quanto à relação que se estabelece em cada par. Palavras homófonas. 3.2 Classifica o par de palavras da alínea b) quanto à relação que se estabelece entre elas. «toma-se» é uma forma do presente do indicativo que ocorre com o pronome pessoal átono (forma reflexa), e «tomasse» é uma forma do pretérito imperfeito do conjuntivo. 4 De entre os pares de palavras apresentados, seleciona aquela que se adequa corretamente à frase proposta. Dissesse (disse-se/dissesse) o que (disse-se/dissesse) dissesse a) nunca ninguém acreditaria nele. vive-se b) Apesar de tudo, (vive-se/ vivesse) muito bem no campo, longe da confusão citadina. c)Se ela contasse d) Caso o teu irmão (conta-se/contasse) toda a verdade, o problema logo se resolvia. (permanecesse/permanece-se) mais uns dias, pode- permanecesse ríamos visitar o Gerês. 5 Seguindo o exemplo anterior, cria frases nas quais empregues corretamente as formas verbais que te são dadas. a) bebesse/bebe-se Resposta livre. b) falasse/fala-se Resposta livre. c) sonhasse/sonha-se Resposta livre. d) pudesse/pode-se Resposta livre. 6 Produz uma frase em que uses, convenientemente, as palavras seguintes: «conta-se», «cantasse» e «pode-se». Resposta livre. BLOCO 2 DA PALAVRA… À ESCRITA 75 OUTRAS DIFICULDADES DA LÍNGUA 1 Observa os seguintes conjuntos de palavras. a) anos fiz passada semana eu na b) e médico ao doente fiquei fui c) verde domingo com meus no pais pelo passei os parque 1.1 Explica por que razão não podem ser consideradas segmentos textuais as alíneas apresentadas. Porque não apresentam organização lógica. 1.2 Ordena-os de modo a adquirirem coesão. a) Eu fiz anos na semana passada. b) Fiquei doente e fui ao médico. c) No domingo passei com os meus pais pelo parque verde. 2 Verifica que nas frases abaixo apresentadas existem algumas falhas a nível da adequação. a) Não tem nada a haver. b) Avisam-se os automobilistas de que o tráfico na marginal está condicionado, pois houve um acidente bastante grave. c) Hoje, o professor estava muito mau-humorado. d) Não gostei da atuação do grupo. Ao meu ver, foi muito pobre. e) O curso carnavalesco da Mealhada é sempre um sucesso. f) Esqueci-me de fazer o trabalho de mural. 2.1 Assinala a palavra que motiva a falha em cada uma das frases. 2.2 Reescreve-as corretamente. a) Não tem nada a ver. b) Avisam-se os automobilistas de que o tráfego na marginal está condicionado, pois houve […]. c) Hoje, o professor estava muito mal-humorado. d) Não gostei da atuação do grupo. A meu ver, foi muito pobre. e) O corso carnavalesco da Mealhada é sempre um sucesso. f) Esqueci-me de fazer o trabalho de Moral. 3 As frases que se seguem também apresentam erros, desta feita de caráter sintático. Lê-as com atenção e reescreve-as de seguida. a) Perguntei a ele se queria vir. Perguntei-lhe se queria vir. b) O meu livro e o teu é do mesmo autor. O meu livro e o teu são do mesmo autor. c) Sou eu que vai apresentar o trabalho. Sou eu quem vai apresentar o trabalho. / Sou eu que vou apresentar o trabalho. d) Já não haviam bilhetes para a última sessão. Já não havia bilhetes para a última sessão. e) Passado algumas semanas, voltei ao ginásio. Passadas algumas semanas, voltei ao ginásio. 76 4 Todas as frases abaixo indicadas contêm erros de concordância do verbo com o sujeito. Corrige-as tornando-as coesas. a) A gente vamos ao cinema. Nós vamos ao cinema. / A gente vai ao cinema. b) Eu e ela li o texto. Eu e ela lemos o texto. c) O meu avô e o meu tio viemos à festa. O meu avô e o meu tio vieram à festa. d) Quem tudo queres tudo perde. Quem tudo quer tudo perde. e) O cão e o gato sois inimigos eternos. O cão e o gato são inimigos eternos. f) No meu prédio, no terceiro e no quarto andar vivem estudantes. No meu prédio, no terceiro e no quarto andares vivem estudantes. 5 Lê atentamente o seguinte texto. Vergílio Ferreira nasceu a 28 de janeiro de 1916, em Melo, concelho de Gouveia, na região da serra da Estrela. Vergílio Ferreira devia ter uns 5 anos quando emigrou para os Estados Unidos. Nos Estados Unidos, Vergílio Ferreira, conjuntamente com os seus irmãos, esteve ao cuidado de duas tias e da avó materna. 5 10 Em 1926, Ferreira, 10 anos, no Seminário doGuarda. Fundão.Foi SaiunodoLiceu Seminário do Fundão seis Vergílio anos mais tarde,com passando a entrou frequentar o Liceu da da Guarda que completou o Curso Liceal. Em outubro de 1935, iniciou, na Universidade de Coimbra, o Curso de Filologia Clássica. Concluiu o Curso de Filologia Clássica, na Universidade de Coimbra, em 1940. Fez parte da Tuna Académica da Universidade de Coimbra e dedicou-se à poesia. Organizou a poesia que escreveu num livro que nunca chegou a publicar. O seu primeiro romance foi escrito em 1939 e publicado em 1943. Esse romance foi logo apreendido pela Censura. (texto das autoras) 5.1 Sublinha todas as repetições que prejudicam a qualidade do texto. 5.2 Reescreve-o, substituindo essas repetições por expressões equivalentes. Vergílio Ferreira nasceu a 28 de janeiro de 1916, em Melo, concelho de Gouveia, na região da serra da Estrela. Devia ter uns 5 anos quando emigrou para os Estados Unidos, onde, conjuntamente com os seus irmãos, esteve ao cuidado de duas tias e da avó materna. Em 1926, o autor, com 10 anos, entrou no Se minário do Fundão, de onde saiu s eis anos mais tarde, passando a frequentar o Liceu da Guarda. Foi aí que completou o Curso Liceal. Em outubro de 1935, iniciou, na Universidade de Coimbra, o Curso de Filologia Clássica, que concluiu em 1940. Fez parte da Tuna Académica da Universidade de Coimbra e dedicou-se à poesia. Organizou a poesia que escreveu num livro que nunca chegou a publicar. O seu primeiro romance foi escrito em 1939 e publicado em 1943, tendo sido logo apreendido pela Censura. BLOCO 2 DA PALAVRA… À ESCRITA 77 6 Ao texto que se segue foram retirados os conectores que se encontram no quadro seguinte. Volta a colocá-los corretamente, de forma que o texto ganhe sentido. ameuver admitindo que éevidenteque em primeiro lugar porisso primeiramente alémdisso emsuma atéque finalmente quando quer( com o intuito de mais adiante uma vez que detalmodoque oumelhor 3 2) vistoque a meu ver Hoje, apetece-me partilhar convosco um episódio que vivi. Sim, , é quer importante contar este tipo de histórias, nos tenham marcado pela positiva quer Além disso pela negativa. , é bom partilhar o que nos acontece. Em primeiro lugar , devo dizer que tudo se passou quando eu tinha 16 anos. Lembro-me de tudo como se fosse hoje. Passeava à beira-mar, como era meu costume, quando me maisadiante Admitindoque apercebi de um aglomerado de gente . se tratava de primeiramente algum jogo, , tentei ignorar, mas aluguma coisa me despertou a atenção. eÉvidentqeue me precipitei para o local, vistqoue algo de estranho se passava. tm daeo ld qo ue Corri, corri, o suor escorria pela minha face, aqtué e vi e Em suma perceb i o porquê daquela agitação toda. , um golfinho tinha dado à costa com o intuito de Finalmente e aque las pess oas est ava m ali o ajudar. , percebera: ou m e l ho r Poirsso todos procuravam acalmar o animal salvá-lo. , esperámos pela chegada da equipa de biólogos e da polícia marítima que o conduziria ao mar alto. Este foi um episód io bastan te marcan te da minha vida, a vida a um animal. uma vez que ajudei a salvar (texto das autoras) 7 Deteta as falhas a nível das regências verbais e regista-as de forma correta. a) Ontem, choveu em potes. Ontem, choveu a potes. b) A professora dispensou-o a fazer o segundo teste. A professora dispensou-o de fazer o segundo teste. c) Ele estava indignado para com os amigos. Ele estava indignado com os amigos. d) Ela transformou o papel em um avião. Ela transformou o papel num avião. e) Todos pensavam de que era feriado. Todos pensavam que era feriado. f) A Ana ordenou para o Luís estudar. A Ana ordenou ao Luís que estudasse. g) Devo de ir lá amanhã. Devo ir lá amanhã. h) O Pedro acordou cedo e saiu, certificando-se que não acordava ninguém. O Pedro cordou cedo e saiu, certificando-se de que não acordava ninguém. 8 78 Atenta no trecho que se segue. Os meses do ano 5 10 Desde o 1.º ciclo, aprendi que os meses do ano são doze, de janeiro a dezembro, com variações entre os vinte e oito e os trinta e um dias. O dia está chuvoso. Detesto dias chuvosos, com muita chuva, muita água, muita lama! E vindima molhada, pipa depressa despejada! Com tanto frio, o que apetece mesmo é ficar na cama todo o inverno. É pena não sermos como aqueles animais que hibernam. Era bom tirar férias no verão e no inverno! primavera, verão, outono, inverno: aprendi que estas eram as quatro estações do ano. Estações, apeadeiros, aeroportos… estes são três vocábulos interessantes. Interessante também é a polémica em torno da localização do novo aeroporto! Meu Deus! Tanta discussão em pleno outono torna os dias ainda mais cinzentos. E os dias cinzentos lembram-me a contagem dos meses do ano… (texto das autoras) 8.1 Consideras que o trecho apresenta um fio condutor de sentido coerente? Justifica a tua resposta. Resposta 8.2 Será que olivre. acréscimo de ideias novas através da introdução de sucessivos parágrafos segue uma lógica de progressão? Fundamenta. 8.3 Reorganiza o trecho, procurando através do uso de conectores discursivos que livre. restabeleçam a coerênciaconferir-lhe própria deunidade um texto. Resposta Resposta livre. BLOCO 2 DA PALAVRA… À ESCRITA 79 Consulta a ficha informativa 23, «O estilo», na página 248 do teu manual. ESTILO 1 Preenche o quadro que se segue, atendendo aos teus conhecimentos sobre os recursos expressiv os. Exemplo 80 Figura a) «Aos poucos, Ailura esqueceu os ensinamentos do pai, os sonhos maravilhosos, as Fadas e os Elfos…» (Inês Botelho) 1. Enumeração b) Aquele galo acordou-me com o seu có-có-ró-có-có. 2. Onomatopeia c) «[…] uma explosão despedaçou a noite.» (Christopher Paolini) 3. Hipérbole d) O inverno é chuvoso, frio e escuro. 4. Adjetivação e) «Guidobaldo ouviu, sorriu, fez uma reverência e saiu.» (Sophia de Mello Breyner Andresen) 5. Enumeração f) Não canto, não danço nem percebo de música. 6. Repetição g) «[…] o sol subindo no horizonte como um balão.» (Fernando Sabino) 7. Comparação h) O gato olhou para mim e esboçou um sorriso. 8. Personificação i) «Deve lembrar-se da escola que a Lua / é uma grande bola» (António Gedeão) 9. Metáfora j) João, vem já ao quadro. 10. Apóstrofe k) «Já não tinham que comer, / Já não tinham que manjar.» (Almeida Garrett) 11. Anáfora l) Gosto imenso de nabos! 12. Ironia m) «São assim os poetas: / Dão no pino do inverno / Versos da primavera.» (Miguel Torga) 13. Antítese n) A minha mãe mandou-me à mercearia às maçãs. 14. Aliteração o) «[…] o chão onde passa / parece um lençol.» (Eugénio de Andrade) 15. Comparação p) Gosto de bananas, maçãs, pêssegos e morangos. 16. Enumeração q) «— Meu Senhor, acreditai no que vos digo […]» (Gentil Marques) 17. Apóstrofe r) Ela mudou da noite para o dia. 18. Antítese s) «Viu roxos, maduros cachos / Pendentes de alta latada.» (Esopo) 19. Adjetivação t) Ele tem um coração de ouro. 20. Metáfora