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Desenvolvendo a INTELIGÊNCIA EMOCINAL
Pesquisas evidenciam que a inteligência emocional é mais importante que o Q.I. e mais relevante ainda para quem tem cargos de liderança. (...) Por que algumas pessoas são bem-sucedidas e outras não? Vemos exemplos disso todos os dias: pessoas brilhantes e preparadas vivendo situações difíceis enquanto outras, com menos qualidades e atributos, prosperam. Não devemos confundir inteligência emocional com carisma ou traquejo social.
É possível sim aperfeiçoar nosso quociente emocional (Q.E.). Não é verdade que apenas alguns nascem com o Q.E., e outros nunca o desenvolverão.
Ao controlarmos nossos impulsos, diminuímos o estresse e expandimos nossa capacidade de estabelecer relacionamentos e de conquistar objetivos.
Quais as quatro aptidões do Q.E.? •
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Autoconsciência Autocontrole Consciência Social Administração de Relacionamentos
Como usá-las ao nosso favor?
Como aplicar nosso Q.E. para desenvolver habilidades de liderança e fomentar o trabalho de equipe, convertendo-nos em administradores mais eficientes e apreciados?
O caso de Phineas gage Um acidente revela os segredos da inteligência emoncional O ferimento causou a destruição da harmonia entre suas faculdades mentais e os instintos animais. Sua recuperação física foi completa, mas ele se tornou caprichoso, irreverente, impaciente, hesitante... Perdera seu equilíbrio mental.”
DR. JOHN HARLOW
(passar o vídeo)
Antes do acidente, Phineas era um funcionário exemplar, equilibrado e conciliador dos seus subordinados. Depois do ocorrido, praguejava o tempo todo, dava ordens contraditórias, de acordo com seu humor. O homem que nunca chegava tarde ao trabalho e que era considerado o capataz mais competente da empresa, agora se mostrava irracional. Acabou despedido. Sua recuperação física foi completa, mas ao remover a parte frontal do cérebro, a barra de ferro destruiu sua capacidade de controlar impulsos e emoções. O homem astuto, perspicaz, enérgico e dedicado ao trabalho ficou temperamental e errático. Em resumo: perdeu sua inteligência emocional. Ele conseguia caminhar e falar normalmente, e tinha consciência dos fatos – de alguma forma, seu intelecto permanecera intacto, pois ele conseguia resolver problemas complicados de matemática e compreendia a logística da construção de ferrovias. O problema estava na falta de autocontrole e no comportamento instável. Quem não o conhecia pensava que essa era sua personalidade, mas os amigos antigos sabiam que ele não era assim. Depois do acidente, cada ímpeto e cada sensação pareciam gerar uma ação impulsiva que, com frequência, tinha um efeito desastroso em sua vida.
O caminho entre o sentimento e a razão
Ao contrário de Phineas depois do acidente, nós conseguimos escolher como reagir às emoções. O desafio é compreender como cada um de nós absorve as informações do mundo que nos cerca e de que forma isso acontece. Tudo o que vemos, cheiramos, escutamos, provamos e tocamos penetra em nosso corpo sob a forma de sinais elétricos, que passam de célula para célula até atingirem o cérebro.
Do sentimento à razão
Ensinamentos do acidente de Phineas Gage. Hoje já foram mapeadas as áreas do cérebro que comandam quais tipos de pensamento. Tudo o que vemos, cheiramos, tocamos, escutamos, provamos (através dos 5 sentidos) penetram no cérebro como sinais elétricos.
