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Etica E Moral

Descrição: filosofia10 ano

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Intenção ética e norma moral Intenção ética O elétrico desgovernado Sofa está a conduzir um elétrico. Quando chega a uma descida, descobre que os travões deixaram de uncionar. E, ara iorar as coisas, há cinco trabalhadores na linha que n!o ter!o temo ara se aerceber da aroxima"!o do ve#culo. $e modo a evitar que essas essoas morram atroeladas, Sofa s% tem uma hi%tese& desviar o elétrico ara outra linha. ' roblema é que nessa linha também está uma essoa que n!o terá temo ara ugir. (inda assim, Sofa desvia o elétrico, o que resulta na morte dessa essoa. Será que Sofa agiu bem) *ntuitivamente, sim. +as que rinc#io ustifca esta intui"!o) -resumivelmente, o seguinte& Se um ato tem melhores consequências  do que os atos alternativos, isso é uma raz!o ara o realizarmos.  Intenção ética O homem pesado icardo está numa onte que atravessa a linha do elétrico. -ercebe que o ve#culo está descontrolado e que irá atroelar mortalmente cinco essoas. /$esta vez n!o há uma linha alternativa01 (o lado de icardo, no entanto, está um homem esantosamente corulento. 2Se eu o atirar ara a linha no momento certo3, ensa icardo, 2isso será sufciente ara o elétrico arar.3 icardo emurra o homem ara a linha. Embora ele morra atroelado, o seu coro revela4se sufcientemente esado ara deter o elétrico. (s essoas que estavam na linha n!o s!o atingidas. Será que icardo agiu bem) *ntuitivamente, n!o0 +as onde está a dieren"a relevante entre os atos de Sofa e os de icardo) Intenção ética Uma resposta para este problema: • • • ( dieren"a relevante está na intenção dos agentes. icardo, mas n!o Sofa, teve a inten"!o de matar uma essoa ara salvar várias. E isso torna o seu ato errado& a moralidade de um ato ode, assim, deender da inten"!o com a qual oi realizado. Mas será isto verdade? Intenção ética Outra resposta possível ao problema do elétrico: ( minha rimeira rea"!o oi ulgar que Sofa agiu bem e que icardo agiu mal. 5ontudo, n!o consegui encontrar uma boa raz!o ara avaliar estes atos de orma dierente. 6 verdade que Sofa n!o teve exatamente as mesmas inten"ões que icardo, mas o que imorta isso) 7ive assim de reconsiderar os meus u#zos iniciais. 'ra, como estou certo de que Sofa agiu bem orque salvou mais vidas, admito agora que icardo também agiu bem. (tirar uma essoa ara um elétrico será assim t!o dierente de atirar um elétrico ara uma essoa) (quilo que conta, afnal, é quantas essoas morrem e quantas s!o salvas. Esta é a resosta r%ria de um consequencialista. Normas morais ' consequencialismo diz4nos que há uma 8nica norma moral undamental&  $evemos azer semre aquilo que tenha as melhores consequ:ncias. 'u sea&  ;m ato é certo ou ermiss#vel aenas no caso de n!o haver um ato alternativo cuas consequ:ncias seam melhores. Normas morais ;m deontologista, elo contrário, acredita em limites ara a romo"!o do bem. Esses limites decorrem de direitos negativos, que geram normas como as seguintes& romo"!o também decorrem de obrigaçes especiais& • • • 's ais devem cuidar dos seus flhos. 's advogados devem deender os interesses dos seus clientes. 's criminosos devem comensar as suas v#timas. Normas morais -or fm, imorta n!o esquecer que os deontologistas admitem um dever de benevolência . Este dever tem um alcance limitado. Existem actos supererrogat!rios. • • *sto signifca que, ara um deontologista, as consequ:ncias imortam. Simlesmente n!o s!o tudo o que imorta. ( moralidade de um acto deende de uma luralidade de actores.