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Jb News. O Jb News Está Sendo Editado Em Rio Branco-ac) Programação Especial De Natal

JB NEWS Informativo Nr Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges JP-2307-MT/SC Academia Catarinense Maçônica de Letras (Membro) Loja Templários da Nova Era nr. 91(Obreiro) Loja

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JB NEWS Informativo Nr Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges JP-2307-MT/SC Academia Catarinense Maçônica de Letras (Membro) Loja Templários da Nova Era nr. 91(Obreiro) Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (Correspondente) Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (Correspondente) O JB News está sendo editado em Rio Branco-AC) Programação Especial de Natal Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr Rio Branco (AC) 24 e 25 de dezembro de 2015 Bloco 1 Opinião - Ir Newton Agrella Breve Reflexão de Natal Bloco 2-Ir João Ivo Girardi - - Sino Bloco 3-Ir E. Figueiredo Guardiães do Santo Graal Bloco 4-Ir Sérgio Quirino Guimarães - Sejamos P A D U Bloco 5-Ir Valdemar Sansão - O Natal e o seu Significado Bloco 6-Ir Raimundo Augusto Corado Festa de Natal! (versos) Bloco 7-Ir Adilson Zotovici Fechando a Cortina Natal, o Dia! (versos) Nesta edição: Pesquisas Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet Blogs - - Imagens: próprias, de colaboradores e Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. JB News Informativo nr Rio Branco (AC) 24 e 25 de dezembro de 2015 Pág. 2/27 Feliz Natal! Boas Festas! São os votos de toda a equipe JB News aos seus leitores e amigos Ho, Ho, Ho, Ho... JB News Informativo nr Rio Branco (AC) 24 e 25 de dezembro de 2015 Pág. 3/27 JB News Informativo nr Rio Branco (AC) 24 e 25 de dezembro de 2015 Pág. 4/ OPINIÃO Breve Reflexão de Natal Newton Agrella Ir.`. Newton Agrella - Cim M I Gr 33 - Loja Luiz Gama Nr REAA - GOSP - GOB BREVE REFLEXÃO DE NATAL Todos sabemos que o NATAL tem sido sinônimo de consumismo desenfreado, fartura de comidas e bebidas em detrimento do verdadeiro significado contido nessa data. Porém nunca é demais tentar uma reaproximação de sua essência ou pelo menos tirar um pouquinho do tempo de nós mesmos para uma breve e sincera reflexão... Isso vale para a grande maioria dos brasileiros que professam religiões cristãs, sem que com isso Irmãos e Familiares que seguem outros credos também não devam e não possam igualmente fazer parte dessa reflexão e comemorá-la. Do ponto de vista histórico a origem do Natal está diretamente associada ao nascimento do Deus-Sol no solsticio de inverno pelos chamados povos bárbaros. Soltício esse que ocorria em Dezembro no hemisfério norte. De acordo com a tradição oral e histórica os Romanos que comemoravam a Festa do Nascimento do Sol Invencível o faziam por volta do dia 25 de Dezembro - que geralmente era o dia mais curto do ano. O solstício não tem uma data fixa. A festividade ganhou um novo significado e simbolismo instituído pela Igreja Católica no século III com o claro propósito de estimular e incentivar a conversão dos povos pagãos sob o domínio do Império Romano e então passou-se a comemorar o nascimento de Jesus Cristo - atribuindo-lhe como data de nascimento o dia 25 de Dezembro. Contudo, essa data referência tem sido objeto de inúmeras controvérsias e opiniões das mais diversas por parte de teólogos, historiadores e de várias correntes doutrinárias e filosóficas. JB News Informativo nr Rio Branco (AC) 24 e 25 de dezembro de 2015 Pág. 5/27 É inegável que há um conteúdo de ordem política, social e religiosa nas origens que desencadearam o que o Natal representa, especialmente para a propagação do Cristianismo no seio das civilizações. Além disso a Festa na sua compleição mais moderna e contemporânea acabou ganhando novos ingredientes que tornaram-na objeto das mais diversas manifestações incorporando costumes populares típicos desse Feriado incluindo a troca de presentes, cartões, mensagens e uma Ceia de Natal. Isso tudo sem contar as músicas natalinas, árvores de natal ornamentadas com luzinhas, presépios e decorações com motivos inerentes a festa e até mesmo o surgimento de uma figura mitológica de Papai Noel - que habita o inconsciente coletivo e cujo apelo às crianças torna a Festa ainda mais atraente e cheia de cores. Inobstante suas origens e as circunstâncias que envolvem o Natal, elas acabam por nos inspirar a alma a entrega em favor da Paz entre todos as pessoas, a tolerância e a capacidade de perdoar e de aprender a ser perdoado, de reconhecer e de ser reconhecido. A data é portanto muito mais uma referência para uma retomada de consciência com maior intensidade daquilo que cada um de nós pode oferecer de bom e de mais caro dos nossos sentimentos. Trata-se da exaltação à vida! Da busca interior de cada um de nós em favor de um Mundo melhor, mais Justo e Fraterno! Que seja assim... e que possamos compartilhar as nossas histórias com esse legado de Fé e de Esperança em nós mesmos... F E L I Z N A T A L 2015! Newton Agrella JB News Informativo nr Rio Branco (AC) 24 e 25 de dezembro de 2015 Pág. 6/27 2 SINO João Ivo Girardi O Ir. João Ivo Girardi é da Loja Obreiros de Salomão nr. 39 (Blumenau) e autor da obra Vade-Mécum Maçônico do Meio-Dia à Meia-Noite No Natal o sino chega ao seu esplendor máximo. 1. Do latim signu, sinal - instrumento, geralmente de bronze, de forma cônica, e que produz sons mais ou menos fortes quando se percute com uma peça interior chamada badalo. No passado, o povo se guiava pelo replicar dos sinos, o relógio popular nas grandes festas cristãs. No Natal o sino chega ao seu esplendor máximo. O Aleluia é um dos mais expressivos hinos de louvor a Deus e o canto de alegria. Aleluia!Aleluia! Quer dizer: Alegremo-nos! Alegremo-nos! Os sinos também cantam a alegria. 2. Uma breve história dos sinos: Os sinos de nossas igrejas sempre despertam curiosidade de muitas pessoas, mesmo aquelas que não professam a nossa fé. Enquanto as torres das igrejas em geral se sobrelevam ao casario e às demais construções circundantes identificam a presença de um templo por sua mensagem visual, os sinos as complementam, com sua mensagem sonora. Esses nossos mensageiros apareceram na mais remota antiguidade, na China, e foram usados nos mosteiros budistas, como também foram encontrados no antigo Egito. Suas formas e pesos variaram muito durante os séculos, mas são considerados instrumentos musicais aptos para alertar e convidar os fiéis para as celebrações comunitárias e mesmo para as orações diárias. Eles são um sinal (daí a origem do nome em latim signum) e são feitos de bronze - uma liga de 4 partes de cobre e uma de estanho, adicionando também uma dosagem de ouro ou de prata e outros componentes, para otimizar sua sonoridade, segundo fórmulas secretas guardadas sob sete chaves e passadas de geração a geração pelas famílias construtoras, em geral italianas, alemãs e portuguesas. Parece que os primeiros a utilizá-los foram os mosteiros beneditinos para convocar os monges às orações das horas, na Itália, nas Gálias e Inglaterra, ou mesmo um santo, São Paolino de Nola que anteriormente já os tinha usado em sua catedral, em meados do século V, ou seja, em 431. No século VIII, o Papa Estevão II fez construir uma torre na antiga Basílica de São Pedro, nela colocando três sinos. No século IX apareceram em todas as catedrais e nas igrejas paroquiais. Os sinos como res sacrae, instrumentos diretamente ligados ao culto costumam ser batizados, como se diz, ou melhor, recebem uma benção própria, reservada ao Bispo. Costumam homenagear determinados santos cujos nomes são gravados em alto relevo em sua forma cônica. JB News Informativo nr Rio Branco (AC) 24 e 25 de dezembro de 2015 Pág. 7/27 Vejamos algumas inscrições existentes em velhos e venerados sinos, testemunhas da história, de acontecimentos felizes, de desgraças e calamidades de suas comunidades ou aldeias. Em latim, na língua que convém aos sinos evidentemente: Vox mea, vox vitae, voco vos ad sacra, venite (A minha é a voz da vida que vos convida ao culto divino). - Laudo Deum verum (Louvo o Deus verdadeiro). - Plebem voco (Convido o povo). - Congrego clerum (Reúno o clero). - Defunctos ploro (Choro os mortos). Nimbum fugo (Afugento os temporais). - Festa decoro (Solenizo as festas). Os sinos gozavam de grande prestígio em outras épocas, eram queridos do povo e exerciam até mesmo funções sociais importantíssimas para as suas comunidades. De acordo com o seu toque, conhecido de antemão pelo povo, os sinos alertavam para os incêndios, a proximidade dos vendavais, ou então a morte e o sepultamento de pessoa da comunidade, (comum toque lento e espaçoso), ou mesmo, o nascimento de uma criança, diferenciando o dobre se essa fosse do sexo masculino ou feminino. Os sinos eram, portanto uma forma perfeita de comunicação em tempos passados e o relógio comunitário. Durante o dia, às 6 h, ao meio dia e às 18 h, recordavam ao povo à hora da oração do ângelus, ou das ave-marias. Ecoando pelos vales, pelas planícies e colinas traziam sempre mensagem de fé e de serenidade. Durante o tempo do advento e particularmente na quaresma os sinos emudeciam, e o povo sentia a sua falta. No Natal, à Missa da meia-noite e na solene Vigília da Páscoa, porém, eles se libertavam do longo silêncio penitencial, atingiam o máximo de esplendor e de brilho com o bimbalhar festivo que inundava de alegria os corações de todos. Hoje parece que os sinos não têm mais voz e vez. Nas grandes cidades as torres que são seu habitat natural vivem asfixiadas entre gigantescos arranha-céus e a sua voz suplantada pela parafernália dos motores e buzinas. Entretanto, eles continuam vivos no imaginário coletivo. A maioria das pessoas não consegue identificar uma igreja sem a torre e sua presença ilustrativa é constante nos cartões de Páscoa e Natal. Os psicólogos infantis afirmam que as crianças costumam identificar os sinos com a própria igreja. Em países onde a religião era tolerada ou perseguida, sempre que possível, talvez em sinal de protesto e de autoafirmação, os campanários se elevavam aos céus e havia até uma sã rivalidade entre as comunidades para ver quem construísse a torre mais alta e mais artística de toda a região. A tecnologia moderna subiu até as torres e aboliu todo esforço humano na arte de tocar sinos. Os sinos hoje são eletrônicos e ainda mais, programados. Mesmo com as igrejas fechadas e sem presença humana, eles tocam como se mãos invisíveis de anjos os acionassem docemente, enquanto os homens modernos, sempre estressados, se agitam... Amemos os nossos sinos. Eles são os amigos que nos convidam a caminhar em nossa fé. Mensageiros celestes que nos convocam à oração nos alertam para o horário, nos comovem, nos alegram e nos enternecem. 3. Notas Musicais: Os sinos possuem as sete notas musicais, sendo o toque mais comum quando são tangidos, conhecido como Toque de Jerusalém, em alusão à onomatopéia Je-ru-sa-lém, Je-rusa-lém, Je-ru-sa-lém, (ou dó ré mi fá). Também é conhecido o toque típico de defuntos: um som grave e dois agudos, de forma espaçada como ocorre no Vaticano quando são sepultados os papas. Segundo os mais antigos, quando se faz um sino soar, Deus nos observa e escuta com mais atenção nossas preces sinceras. 4. Música: Um músico notável que usou sinos em algumas de suas composições foi Wolfgang Amadeus Mozart. 5. Sino da Liberdade: (Liberty Bell), localizado na Filadélfia, Pensilvânia, é um sino americano de grande significado histórico. O Sino da Liberdade talvez seja um dos mais notáveis símbolos da Revolução Americana e a Guerra da Independência dos Estados Unidos. É um dos simbolos mais conhecidos da independência, nacionalismo e liberdade nos Estados Unidos, e se tornou um ícone internacional da liberdade. JB News Informativo nr Rio Branco (AC) 24 e 25 de dezembro de 2015 Pág. 8/27 6. Big Ben: Ao contrário do que muitos pensam, não é o famoso relógio do Parlamento Inglês, nem tampouco sua torre. É o nome do sino, que pesa 13 toneladas que foi instalado durante a gestão de sir Benjamin Hall, ministro de Obras Públicas da Inglaterra, em Por ser um sujeito alto e corpulento, Benjamim tinha o apelido de Big Ben. 7. Apóstolos de bronze: Nada mais singelo do que os sinos. Nada mais harmonioso, nada mais doce, nada mais familiar aos nossos ouvidos do que seus sons fortes e compassados. Viajando por terras estranhas, ouvindo palavras que não entendemos, vendo pessoas e coisas que jamais vimos, subitamente exultamos se, ao longe, percebemos o badalar a muito conhecido. Atravessando os ares, aquela doce melodia chega até nós e penetra fundo em nossas almas, ressoando no campanário interior que todos nós, católicos, guardamos. E então nos alegramos ao constatar a perfeita consonância entre aquela melodia exterior e os sinos que alegremente dobram em nosso espírito. (...) Quem não se encanta ao ouvir o sonoro timbre do sino que, do alto do campanário, nos convida a elevar nossa mente ao Céu e dirigir a Deus uma súplica, um louvor? O sino é uma verdadeira maravilha da arte, pela simplicidade de suas linhas, beleza de suas proporções e riqueza de suas notas. Melodioso, disciplinado e amigo, o sino sempre nos lembra seu caráter genuinamente cristão. Quando estiver suspenso no campanário, seu bronze sonoro convocará os vivos, chorará os mortos, reunirá o clero, dará brilho às solenidades. Ele será arauto de Deus, colocado entre o céu e a terra. 8. Poema: O Sino da Minha Aldeia: O sino da minha aldeia, /Dolente na tarde calma, /Cada tua badalada /Soa dentro de minha alma. /E é tão lento o teu soar, /Tão como triste da vida, /Que já a primeira pancada /Tem o som de repetida. /Por mais que me tanjas perto /Quando passo, sempre errante, /És para mim como um sonho. /Soas-me na alma distante. /A cada pancada tua, /Vibrante no céu aberto, /Sinto mais longe o passado, /Sinto a saudade mais perto. (Fernando Pessoa). 9. Máxima: Nenhum homem é uma ilha, isolado em si mesmo; todo homem é um pedaço do continente, uma parte da terra firme. Se um torrão de terra for levado pelo mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse o solar dos teus amigos ou o teu próprio; a morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte do gênero humano, e por isso não me perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti. (John Donne, poeta inglês do século XVI, na verdade um belo verso de suas Meditações XVII que Ernest Hemingway deu destaque em seu livro, Por Quem os Sinos Dobram). 10. Sino no Budismo: Que a musicalidade está presente desde o início da religião já é mais que sabido, e, o Budismo não foge a regra, tanto que existem músicas budistas e uma sonoridade característica do budismo. Antes mesmo de serem utilizados instrumentos sonoros nos rituais, o Sutras já eram lidos em tom de poesia e até hoje os Sutras são Recitados respeitos Os sinos utilizados em Rituais de cultos exercem quais significados? Pode se dizer que os significados são três. 1) Sinalizador do cerimonial: Indica quando o culto começa, termina. Quando se inicia a oração, quando se interrompe a oração. Quando se dá ênfase num JB News Informativo nr Rio Branco (AC) 24 e 25 de dezembro de 2015 Pág. 9/27 determinado enunciado ou prece. 2) Invocação das entidades: Invoca todos os santos, bossatsus e divindades para ouvirem, compartilharem da sua oração e principalmente orarem juntos com você. 3) Símbolo da repercussão dos atos: quando se joga uma pedra na lagoa formam-se círculos de ondas, umas atrás das outras, demonstrando a repercussão de uma simples pedrinha jogada na água. Da mesma forma que o som ecoa, nossos atos devem repercutir e propagarem-se. Propagando os ensinamentos, não interrompendo e nem mesmo descansando de praticar, estará atuando exatamente como o efeito de toque no sino. 11. Maçonaria: Qual o motivo das doze badaladas no Rito Adonhiramita e Brasileiro? Antigamente, na Maçonaria, o sino era de uso comum nas Cerimônias das Lojas Simbólicas, a fim de anunciar a Hora de seus trabalhos. O Rito Adonhiramita, procurou coexistir com o seu uso, não perdendo a Tradição dos Antigos, assim como a Tradição Religiosa e os Costumes Iniciáticos dos Mistérios. Em muitas civilizações antigas, o sino era utilizado no sentido de conclamar todos os seres humanos, e, também, os sobrenaturais, além de evocar as Divindades, se tornando daí, o símbolo do chamamento ao Grande Arquiteto do Universo! Assim, juntamente com a Cerimônia de Incensação e o Cerimonial do Fogo, as Doze Badaladas vem harmonizar as vibrações místicas e esotéricas da egrégora formada em sintonia com a Luz Maior emanada pelo Supremo Criador dos Mundos. JB News Informativo nr Rio Branco (AC) 24 e 25 de dezembro de 2015 Pág. 10/27 3 GUARDIÃES DO SANTO GRAAL E. Figueiredo (*) E. Figueiredo - é jornalista - Mtb e pertence ao CERAT - Clube Epistolar Real Arco do Templo / Integra o GEIA Grupo de Estudos Iniciáticos Athenas / Membro do GEMVI Grupo de Estudos Maçônicos Verdadeiros Irmãos E Obreiro da ARLS Verdadeiros Irmãos 669 (GLESP) GUARDIÃES DO SANTO GRAAL e. figueiredo JB News Informativo nr Rio Branco (AC) 24 e 25 de dezembro de 2015 Pág. 11/27 GUARDIÃES DO SANTO GRAAL...Este é o cálice do Meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança... Jesus Christo Chrétien de Troyes nasceu por volta de 1135, na região de Champagne e foi um dos maiores escritores franceses da Idade Média. É o autor do livro CONTO DO GRAAL (le Conte Del Graal), editado em 1190, que relata a história de Percival (Perlesvaus), ambientado no tempo do Rei Artur. No texto desse livro aparece, pela primeira vez, a menção ao GRAAL, e é de espantar a sua popularidade, pois sequer é citado na Bíblia. Porém, a obra de Chrétien de Troyes foi um êxito na Europa do Século 12 motivando a criação e difusão do mito. CONTO DO GRAAL é uma obra de ficção, em forma de versos, narrando que Percival é um súdito do Rei Arthur, o da Távola Redonda, que vê u`a menina carregando o que seria o mais fabuloso dos tesouros de todos os tempos. Assim, Troyes entrou no rol dos antepassados que deixaram imagens sagradas desde épocas imemoráveis. Infelizmente, Chrétien de Troyes morreu antes de concluir seu romance, e, não se sabe se Percival teria encontrado de novo o GRAAL. Fazendo analogia, se desconhece a que ponto o ser humano pode se auto-conhecer, porque, como na história de Percival, na dos seres humanos igualmente está inacabada, motivo pelo qual a busca do GRAAL recomeça sempre e indefinidamente. Há, nas lendas do GRAAL, semelhança com as de Hiram Abiff, o arquiteto do Templo do Rei Salomão. Na Maçonaria, Hiram Abiff é identificado como o Filho da Viúva, e nas histórias do GRAAL o constante epíteto de Percival é exatamente o mesmo. A viúva original da linhagem do GRAAL era Rute, a moabita, que se casou com Boaz para se tornar bisavó de Davi. Seus descendentes eram chamados de Filhos da Viúva, a exemplo da Liga dos Pedreiros, que construiu a Catedral Chartres e outras catedrais francesas, era chamada de os Filhos de Salomão. Inspirados pelo tema, surgiram outros sucessos literários e com eles explicações das mais diversas sobre o recipiente dourado. Obviamente, a fama teria de se alastrar! O símbolo do GRAAL passou a ocupar lugar de destaque na imaginação humana, desde que começou a ser difundido pela Europa durante o período medieval, e, até hoje continua exercendo fascínio sobre todos os que adentram em sua esfera de influência. O fato de ter sido ficção não impediu que, no decorrer do tempo, surgissem interpretações que, aliadas às religiões, superstições, imaginações e crendices populares, transformassem o objeto numa das peças centrais da mitologia cristã. Chega a ser tratado como artefato divino, dotado de poderes miraculosos e capaz de fazer aproximar o Homem de Deus. Esse conceito contribuiu, sobremaneira, para que se diga que o SANTO GRAAL realmente existiu. Inexiste, entretanto, uma imagem concreta e definida do GRAAL, nem sequer está provada a sua existência, e, para muitos não passa de uma fantasia literária apenas. Aqueles que acreditam, imaginam ser um objeto em formato de uma taça, mas há quem dê outras descrições. A palavra graal vem do francês antigo que indica uma espécie de tigela utilizada para refeições. Há os que acham que seja um artefato arqueológico cujos rumos podem ter s