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Nbr 7148 - 2011 - Petróleo E Produtos Do Petróleo

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Licença de uso exclusivo para ABC Cópia impressa pelo sistema CENWin em 23/09/2002

JUL 2001

NBR 7148

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br Copyright © 2001, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

Petróleo e produtos de petróleo Determinação da massa específica, densidade relativa e °API - Método do densímetro

Origem: 1º Projeto de Emenda 7148:2001 ABNT/ONS-34 - Organismo de Normalização Setorial de Petróleo CE-34:000.02 - Comissão de Estudo de Combustíveis e Produtos Especiais NBR 7148 - Petroleum and petroleum products - Determination of density, relative density and API gravity - Hidrometer method Descriptors: Petroleum. Petroleum products. Density. Hidrometer Esta Emenda complementa a NBR 7148:2000 Válida a partir de 31.08.2001 Palavras-chave: Petróleo. Produto de petróleo. Massa específica. Densidade. Densímetro 2 páginas

IBP-Instituto Brasileiro de Petróleo

Esta Emenda nº 1 de JUL 2001, em conjunto com a NBR 7148 de OUT 2000, equivale à NBR 7148 de JUL 2001. Esta Emenda nº 1 de JUL 2001 tem por objetivo alterar a NBR 7148 de OUT 2000 no seguinte: - no sumário: - onde se lê: “ A Procedimento para verificação ou...” - leia-se: “...para verificação e...” - Em 1.4: - onde se lê: “...verificação ou...” - leia-se: “verificação e ...” - na seção 2: - onde se lê: “IP 389 ... (TIAC)...” - leia-se: “IP 389 ... (WAT)...” - na seção 2, incluir o seguinte: “IBP “Tabela de correção de densidades, volume e peso dos produtos de petróleo - Tabcorr” - na nota de rodapé 1) da página 3: - onde se lê: “...appeareance...”

.leia-se: “.1 passa a ter a seguinte redação: “A conformidade com as especificações deve ser verificada a intervalos não superiores a seis meses...1....hhhhh 2 Licença de uso exclusivo para ABC Cópia impressa pelo sistema CENWin em 23/09/2002 NBR 7148:2001 .deve ser feita ou por. “Tabelas de correção das densidades e dos volumes dos produtos de petróleo” a que se refere a Resolução 6/70 do CNP.em A. appearance.onde se lê: “..... ou a ASTM D1250 ou o programa “Tabcorr” do IBP.. respectivamente: “kg/m3 a 20°C .1.. a 20°C/4°C °API” ..leia-se: “.1. leitura do densímetro utilizando a tabela 1 da publicação CNP/INPM.o texto de A.. Considera-se adequada a comparação com um sistema de temperatura de referência rastreado a um padrão internacional ou a determinação do ponto de gelo” 3 ________________ .” ..o texto de 8..” .1.1: .onde se lê: “kg/m a 15°C Densidade relativa a 60°F/60°F °API a 60°F/60°F” . deve ser feita através .4 passa a ter a seguinte redação: “.” .na tabela 1: .” .leia-se.2.

org. de caráter normativo. Os Projetos de Norma Brasileira.28⁄ andar CEP 20003-900 .Determination of density. relative density and API gravity . Produto de petróleo.Comissão de Estudo de Combustíveis e Produtos Especiais NBR 7148 .1 Advertência e precauções de segurança O uso desta Norma pode envolver o emprego de materiais. 13 .Método do densímetro Origem: Projeto NBR 7148:2000 ABNT/ONS-34 . É responsabilidade do usuário estabelecer as práticas de segurança e saúde apropriadas.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av.2000 Palavras-chave: Petróleo.RJ Tel. são elaboradas por Comissões de Estudo (CE).Associação Brasileira de Normas Técnicas . consumidores e neutros (universidades. ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Petróleo e produtos de petróleo Determinação da massa específica. densidade relativa e ºAPI .Petroleum and petroleum products . . circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. Petroleum products. formadas por representantes dos setores envolvidos. Treze de Maio. Massa específica.é o Fórum Nacional de Normalização. delas fazendo parte: produtores.br Copyright © 2000. laboratórios e outros). antes de seu uso.Organismo de Normalização Setorial de Petróleo CE-34:000. As Normas Brasileiras. No anexo A são apresentadas recomendações específicas de segurança.11. cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS). elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS. 0 Introdução 0. Densidade. Esta Norma contém o anexo A. e determinar a aplicabilidade de limitações regulamentares.Hydrometer method Descriptors: Petroleum.abnt.02 . Density. Hydrometer Esta Norma foi baseada na ASTM D 1298:1999 Esta Norma substitui a NBR 7148:1992 (MB-104) Válida a partir de 30. operações e equipamentos perigosos e esta Norma não pretende tratar de todos os problemas de segurança associados com seu uso.Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro . Densímetro 8 páginas Sumário Prefácio 0 Introdução 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Resumo do método 5 Aparelhagem 6 Amostragem 7 Procedimento 8 Expressão dos resultados 9 Precisão e tendência ANEXO A Procedimento para verificação o u certificação dos equipamentos Prefácio A ABNT .Licença de uso exclusivo para ABC Cópia impressa pelo sistema CENWin em 23/09/2002 OUT 2000 NBR 7148 ABNT .

2 Licença de uso exclusivo para ABC Cópia impressa pelo sistema CENWin em 23/09/2002 NBR 7148:2000 0.2.2. .Laboratory glassware . de seus derivados ou misturas destes com produtos não derivados de petróleo que sejam normalmente líquidos e tenham uma pressão de vapor Reid menor ou igual 101. densidade relativa ou ºAPI àquelas temperaturas. Resolução 6:1970 do CNP . de aviação e marítimo.2. densidade relativa ou °API de líquidos transparentes e pouco viscosos. recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. specifications . esta propriedade do petróleo é uma indicação incerta de sua qualidade. 1.2 densidade relativa: Relação entre a massa específica de um volume de líquido a uma dada temperatura e a massa específica de igual volume de água pura a uma temperatura de referência.2.3 Por meio destas mesmas tabelas. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. NOTA 1 .2 O método do densímetro é mais indicado para determinar a massa específica. Estes valores correspondem somente às leituras do densímetro e não à massa específica.1 massa específica: Massa de um líquido por unidade de volume a uma dada temperatura de referência. densidade relativa e ºAPI podem ser convertidos entre si e em diferentes temperaturas de referência de acordo com a conveniência local.Practice for mixing and handling of liquid samples of petroleum and petroleum products ASTM E 1:1998. Pode também ser usado para líquidos viscosos.1 Esta Norma estabelece o ensaio para a determinação em laboratório da massa específica. no que se refere a estocagem.Determination of wax appearance temperature (TIAC) of middle distillate fuels by differential thermal analysis (DTA) or differential scanning calorimetry (DSC) IP Standard methods book. 0. densidade relativa ou °API são fatores relacionados com a qualidade e a comercialização do petróleo e seus derivados. g/mL a 20°C ou kg/m³ a 20°C. a menos que esteja correlacionada com outras propriedades. NOTA 2 . indicar a temperatura de referência.696 psi).Part 1: Specification 3 Definições Para os efeitos desta Norma.3 Quando usado em óleo a granel.Practice for automatic sampling of petroleum and petroleum products ASTM D 5854:1996 . 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que. ao serem citadas neste texto. aplicam-se as seguintes definições: 3. fazendo-se a leitura do densímetro em temperatura próxima à temperatura do óleo.Por exemplo: kg/L a 20°C.4 Massa específica. constituem prescrições para esta Norma. os erros decorrentes da correção de volume são minimizados. 1 Objetivo 1. manuseio e combustão.2 Significado e uso 0. durante a comercialização. 3.IP standard thermometers ISO 649-1:1981. utilizando-se a correção adequada do menisco.Guide for petroleum measurement tables ASTM D 4057:1995e1 .appendix A.4 O anexo A descreve o procedimento para verificação ou certificação dos equipamentos para este ensaio. densidade relativa e °API de petróleo. a massa específica. ou para líquidos opacos. Como toda norma está sujeita à revisão.Por exemplo: densidade relativa a 20°C/4°C.1 A determinação da massa específica.Specification for ASTM hydrometers IP 389 . 0. corrigidas para a temperatura de referência por meio das tabelas de correção de densidade.Tabelas de correção das densidades e dos volumes dos produtos de petróleo ASTM D 1250:1997e1 . Entretanto. 0. à temperatura de referência.5 A densidade é um importante indicador de qualidade para os combustíveis automotivos. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.325 kPa (14. Quando os resultados forem apresentados. densidade relativa ou °API do petróleo e seus derivados é necessária para a conversão de volumes medidos em volumes e/ou massas. 0.density hydrometers for general purpose .Practice for manual sampling of petroleum and petroleum products ASTM D 4177:1995 . 1. 1. deixando-se o densímetro mergulhado na amostra o tempo suficiente para atingir o equilíbrio.2 Os valores são medidos utilizando-se um densímetro a temperaturas convenientes.Specification for ASTM thermometers ASTM E 100:1995 .2.

evidenciada pelo aparecimento de uma névoa ou turvação na amostra. 3.25°C da temperatura do ensaio.1 Devem seguir as especificações ASTM E 1 ou IP-Appendix A e as recomendações descritas na tabela 2.NBR 7148:2000 Licença de uso exclusivo para ABC Cópia impressa pelo sistema CENWin em 23/09/2002 3 3.1. na qual o petróleo ou produto de petróleo ainda flui quando resfriado. 5. 5.5/(densidade relativa a 60°F/60°F) .4 Provetas Devem ser de vidro transparente e. observada sob condições determinadas. desde que a incerteza total do sistema calibrado não seja maior do que quando se utilizam os termômetros especificados em 5.1 Graduado em unidades de massa específica.3. Mergulhar o densímetro conveniente na amostra.10 não puderem ser conseguidas com este recurso.4 ponto de névoa: Temperatura na qual se inicia a cristalização ou separação de parafinas. durante todo o tempo do ensaio. Se necessário. 3.1 Verificação ou certificação Os densímetros e termômetros devem ser verificados ou certificados de acordo com os procedimentos do anexo A. de 60°F. densidade relativa ou ºAPI como requerido. para evitar variações excessivas de temperatura durante o ensaio. 5. O sistema de controle da temperatura do banho deverá ser capaz de mantê-lo dentro de 0. quando a natureza da amostra exigir uma temperatura de ensaio muito acima ou muito abaixo da temperatura ambiente. _________________ 1) Em inglês corresponde a WAT (wax appeareance temperature). mas não são providos de um certificado de calibração reconhecido. 5.6 Bastão de agitação Uso opcional. quando esta é resfriada sob determinadas condições. Após alcançar a temperatura de equilíbrio. no que diz respeito a materiais.2 Densímetro 5. fazer a leitura da escala e anotar a temperatura da amostra. 3. com aproximadamente 400 mm de comprimento.5 Banho de temperatura constante Deve ser usado um banho de dimensões adequadas para conter a proveta.3.5. o instrumento é classificado como “certificado” e as correções apropriadas listadas devem ser aplicadas às leituras observadas. A altura da proveta deve ser tal que o densímetro conveniente flutue na amostra com pelo menos 25 mm de espaço entre a extremidade inferior do densímetro e o fundo da proveta. o qual deverá estar também à temperatura similar. são classificados como “não certificados”. conforme as especificações ASTM E 100 ou ISO 649-1 e as recomendações descritas na tabela 1. Instrumentos que satisfazem os requerimentos deste método de ensaio. 1 4 Resumo do método Deixar a amostra atingir a temperatura prescrita e transferi-la para uma proveta aproximadamente à mesma temperatura.Não é necessário fazer referência à temperatura. . porque ela já está incluída na definição.2.5 ponto de fluidez: Menor temperatura. no caso de °API . Fazer a correção da densidade por meio da tabela. podem ter um bico na borda.2 Podem ser usados outros dispositivos de medição. a proveta contendo a amostra é colocada em um banho termostático. para facilitar o manuseio. quando resfriada sob condições determinadas. 5. ou se as prescrições de 7.2. NOTA 3 . representada pela seguinte equação: °API = 141. Em casos em que o instrumento é munido de um certificado emitido por um laboratório de calibração reconhecido.2 O usuário deve certificar-se de que os instrumentos usados para este ensaio estão de acordo com as necessidades estabelecidas acima. 5 Aparelhagem 5.3. deixando-o flutuar.3 ºAPI: Uma função especial da densidade relativa a 60°F/60°F.6 temperatura inicial de aparecimento de cristais (TIAC) ): Temperatura na qual a amostra se solidifica.3 Termômetros 5. podendo ser de vidro ou plástico.131. 5. 5. O diâmetro interno da proveta deve ser pelo menos 25 mm maior que o diâmetro externo do densímetro usado. dimensões e erros de escala.

colocar o frasco com a amostra em um recipiente com gelo.100 Densidade relativa a 60°F/60°F ºAPI a 60°F/60°F 0. 6.050 0. devem ser coletadas conforme os procedimentos descritos nas ASTM D 4057 ou ASTM D 4177.3.1 Menisco Correção + 0.4 Óleo combustível residual . usando o processo de sifonação.3 ± 0. ou 3°C acima do ponto de névoa ou TIAC.3. o qual minimiza a perda de frações leves.600 a 1.misturar a amostra no recipiente fechado original. 6.0002 ± 0. contendo água e/ou sedimentos ou amostras parafínicas que necessitem de aquecimento. ver ASTM D 5854.2 0.600 a 1.aquecer a amostra à temperatura do ensaio.0005 ± 0.3 Mistura de amostra . Sempre que possível.1a + 101 Faixa Cada unidade 20 50 50 0. imediatamente após a amostragem. aquecer a amostra a 9°C acima do ponto de fluidez.650 a 1.3.100 0.1 ± 0.1 Escala Erro ± 0.1 Amostras não voláteis .100 . Neste caso.2 0.salvo indicação em contrário. Não podendo utilizar este processo. 6.0005 0.3. NOTA 4 .1.5 a + 215 Intervalo de graduação 0.3.0 0. podem resultar em perda de frações leves.3.6 ± 0.3 + 0.20 a + 102 .pode ser necessário obter uma amostra representativa de um produto a granel.4) servem de guia para manter a representatividade da amostra.050 0. kg/m³ a 15°C 600 a 1 100 600 a 1 100 600 a 1 100 Densidade relativa a 60°F/60°F 0.4 + 0.020 0. As seções (6.7 + 1.Densímetros recomendados Unidade Total Massa específica.4 Licença de uso exclusivo para ABC Cópia impressa pelo sistema CENWin em 23/09/2002 NBR 7148:2000 Tabela 1 .6 1. Misturas de amostras voláteis. algumas precauções devem ser tomadas para manter a integridade da amostra durante a operação. .5 Erro de escala ± 0. misturar a amostra original no recipiente fechado para diminuir as perdas das frações leves.0003 ± 0.0005 0.Termômetros recomendados Escala °C °C °F 6 Amostragem 6.devem ser coletadas preferencialmente como descrito na ASTM D 4177.1 e nota 7).1 0. antes de misturar (ver 7.Para informações adicionais.0007 + 0.se o petróleo tem o ponto de fluidez acima de 10°C.15 ± 0.4 Mistura e manuseio de amostras líquidas . 6.2 Amostras de produtos voláteis .0014 Tabela 2 . Faixa .600 a 1.1 Amostra volátil com PVR acima de 50 kPa .25 6.0006 ± 0.A mistura de amostras voláteis em recipientes abertos conduz à perda de componentes leves e conseqüentemente afeta o valor da densidade obtida. a fim de reduzir ao mínimo a evaporação das frações mais leves da amostra.2 Petróleo parafínico .3 Destilado parafínico .100 0. ou o ponto de névoa ou TIAC acima de 15°C.0003 + 0. para minimizar as perdas das frações leves.1 a +38 .1 a 6.050 12 Intervalo 0.aquecer a amostra a 3°C acima do seu ponto de névoa ou TIAC antes de misturar. 6. que podem afetar a precisão da medida da densidade. 6.0002 0. antes de misturar.001 0.2 ± 0.

a princípio. de modo a evitar a formação de bolhas de ar. se houver presença de compostos parafínicos. torna-se necessário o uso de um banho de temperatura constante. correções feitas no mesmo intervalo de temperaturas diminuem os erros decorrentes de possíveis diferenças entre os coeficientes dos materiais ensaiados e os coeficientes-padrão. usando esta técnica. 7. 7 Quando a leitura do densímetro for usada para determinar fatores de correção para volumes de produto a granel. evitando molhar a haste acima do nível provável de flutuação.1 ou 7. 7.5 Remover as bolhas de ar que por ventura se tenham formado. antes de introduzir o densímetro.1.9.5).2: 7.1 Para a temperatura de ensaio deve-se proceder conforme descrito em 7.2 Para amostras de petróleo.Poderá ser usado o bastão de vidro no lugar do termômetro. A temperatura não deverá ser muito alta. tendo o cuidado de manter a coluna de mercúrio totalmente imersa.A sifonação deve ser feita por sistema de vácuo.1.Advertência .Extremamente inflamável. 7. sem vibração e livre de corrente de ar. 7.1.A parte restante da haste do densímetro que permanecer fora do líquido deve ser mantida seca. fazer a leitura na escala. NOTAS 5 A massa específica. Desta forma. anotar a temperatura da amostra com aproximadamente 0. 7. Este efeito se torna mais importante quando as temperaturas se afastam muito da temperatura de referência.8 Ao soltar o densímetro.Advertência . usando 50 µL ± 5µL de volume de amostra. a temperatura do meio ambiente não deve variar mais do que 2°C. NOTA 9 . pois a presença de líquido nesta afeta a leitura. A precisão da TIAC para petróleo.Pode ser encontrada na IP 389 uma indicação da TIAC para petróleo. . ainda não foi determinada.9. NOTA 8 . de modo que a mesma se mantenha fluida. ao nível de interseção do plano da superfície livre do líquido com a haste.1. flutuando livremente. sem tocar as paredes da proveta. sem respingar. Agitar continuamente a amostra com o termômetro. o que for mais alto. Isto é particularmente importante no caso de amostras muito viscosas. Durante esse período. para agitar a amostra. após terem subido à superfície. como uma elipse alongada que se vai estreitando até tornar-se uma linha reta que corta a escala do densímetro no ponto procurado (ver figura 1).1°C.3). a amostra para a proveta limpa. NOTA 12 . 7.NBR 7148:2000 7 Procedimento Licença de uso exclusivo para ABC Cópia impressa pelo sistema CENWin em 23/09/2002 5 7.2 Levar a proveta. ajustar a temperatura da amostra para a temperatura de referência ou.9. A temperatura da amostra não deve variar sensivelmente durante o tempo necessário para completar o ensaio. aquela leitura deve ser feita a uma temperatura que não difira de mais de 3°C da temperatura em que foi determinado o volume do produto (ver 0. a superfície é vista.2.2.1 Levar a amostra à temperatura do ensaio. Quando a temperatura da amostra diferir mais do que 2°C da temperatura ambiente.4. 7.1 e 7. Como os mesmos coeficientes foram usados para o preparo de cada grupo de tabelas. conforme descrito em 7. efetuar um movimento giratório para que este entre rapidamente em equilíbrio e flutue livremente. 7. NOTA 11 . Esperar o tempo necessário para que o densímetro estabilize e as bolhas de ar atinjam a superfície (ver 7. em uma superfície plana. nem muito baixa que possa resultar no aparecimento de parafina na amostra. Logo que obtiver uma leitura constante. aquecer a 9°C acima do seu ponto de fluidez ou 3°C acima do seu ponto de névoa ou TIAC. 6 As tabelas para correção de volume e massa específica. Vapores podem causar incêndio! 7.9 Com o densímetro estabilizado. tocando-as com um pedaço de papel absorvente limpo.7 Mergulhar o densímetro cuidadosamente na amostra. densidade relativa ou o º API pelo método do densímetro é mais exata quando determinada à temperatura de referência ou próximo desta.4 Amostras altamente voláteis devem ser transferidas por deslocamento de água ou por sifonação. porque pode causar perda das frações leves. 7. densidade relativa e º API são baseadas nas expansões médias para grande número de materiais típicos.1 No caso de líquidos transparentes.1 Amostras contendo álcool ou outros materiais solúveis em água devem ser transferidas por sifonação. iniciando a observação com a vista abaixo do nível da superfície do líquido e levando-a lentamente até aquele nível.3 Transferir cuidadosamente. determinar o ponto de interseção.6 Colocar a proveta contendo a amostra em posição vertical. 7. e reduzir ao mínimo a evaporação das frações mais leves de amostras muito voláteis. NOTA 10 . o densímetro e o termômetro a aproximadamente 5°C da temperatura da amostra.

7) for superior a 0. pois os densímetros são calibrados para leitura correta ao nível da superfície principal do líquido. pode ser determinada verificando-se a elevação do menisco quando ele é imerso em um óleo transparente. Figura 1 .2 No caso de líquido opaco. até que se estabilize dentro de um intervalo de 0.Leitura da escala do hidrômetro para líquidos transparentes para fluidos opacos . fazer uma leitura.5°C. colocar a proveta com a amostra no banho de temperatura constante e repetir o procedimento descrito em 7.10 Logo após a leitura da escala do densímetro. voltar a agitar cuidadosamente a amostra com o termômetro. Se a diferença entre esta temperatura e a anterior (ver 7. no ponto da haste do densímetro alcançado pela borda do menisco formado à sua volta.11 Para densímetros que possuam lastro de chumbo com parafina. Esta leitura requer uma correção.5°C. 7.1°C. Se não for obtida a estabilidade da temperatura.Leitura da escala do hidrômetro Figura 2 . após determinações a temperaturas maiores que 38°C.6. mantendo a coluna de mercúrio completamente mergulhada. deixar resfriar na posição vertical. A correção. com a vista ligeiramente acima do plano da superfície do líquido.6 Licença de uso exclusivo para ABC Cópia impressa pelo sistema CENWin em 23/09/2002 NBR 7148:2000 7.9. repetir as leituras do densímetro e da temperatura. para o densímetro em uso. com aproximação de 0. tendo tensão superficial semelhante à da amostra a ser ensaiada (ver figura 2). Anotar a temperatura da amostra. 7.

corrigir a leitura do densímetro.1 Na expressão de resultado referente à massa específica.2 Tendência A tendência deste método não foi determinada. 9 Precisão e tendência 9.9.5 (29 a 76) Unidades kg/m³ kg/L ou g/mL Nenhuma (42 a 78) .1. fornecer a temperatura e as unidades (por exemplo: massa específica a 20°C = 0. individuais e independentes. 8.10).2 0.0001. g/mL e o ºAPI.1. fornecer tanto a temperatura de ensaio quanto a temperatura de referência. com aproximação de 0. com aproximação de 0. 8.2. dividir o resultado por 1 000. com aproximação de 0.1 0. fazer as correções das leituras do densímetro. ver 3.2. pode exceder os valores da tabela 3.5 (29 a 76) °API kg/m³ kg/L ou g/mL Nenhuma (42 a 78) °API Repetitividade 0.2 Reprodutibilidade (R) A diferença entre dois resultados de ensaios. com a execução correta e normal deste método.0015 0. conforme descrito na tabela 1.1 Repetitividade (r) A diferença entre resultados de ensaios sucessivos.8765 g/mL ou 876.NBR 7148:2000 Licença de uso exclusivo para ABC Cópia impressa pelo sistema CENWin em 23/09/2002 7 8 Expressão dos resultados 8. obtidos por operadores diferentes.1°C.2 Apresentação de resultados 8. fazer as correções das leituras do termômetro. 8.0012 0.5 0.3 1. 8. da massa específica.5 Para converter a massa específica expressa em kg/m³ para g/mL ou kg/L.0006 0.0001kg/L.2 a 24.0015 0.5 0.1 kg/m³ ou 0.1 e 9.2. 9. é descrita em 9. 8.2 Reprodutibilidade 1.1. Anotar como temperatura do ensaio a média das duas leituras finais de temperatura (ver 7.5 _________________ /ANEXO A .6 0. 9.7 e 7. obtida pela análise estatística de resultados de ensaios interlaboratoriais.Valores de precisão Produto Parâmetro Massa específica Líquidos trasparentes e pouco viscosos Densidade relativa º API Massa específica Líquidos opacos Densidade relativa º API Faixa de temperatura.1 Expressar o resultado final com quatro casas decimais. somente em um caso em 20.5 kg/m³).1. com a execução correta e normal deste método.1 °API. somente em um caso em 20.7850). Anotar a leitura final da densidade relativa.0005 0.0012 0.2).1. °C (°F) .4 Quando a temperatura do ensaio for diferente da temperatura de referência.2.2 Na expressão de resultado referente à densidade relativa.1 Precisão A precisão do método. sob condições constantes de operação e em amostras de material idêntico. 8.3 Na expressão de resultado referente ao ºAPI.1. com a mesma aparelhagem. mas sem nenhuma unidade (por exemplo: densidade relativa. 20°C/4°C = 0.2 a 24.1 Quando necessário.0005 0.0006 0. obtidos pelo mesmo operador.1 Cálculos 8.1.2 Para amostras opacas (ver 7. fazer a correção do menisco. com aproximação de 0. 8. trabalhando em laboratórios distintos e em amostras de material idêntico.5).2. antes e depois da leitura final do densímetro. Tabela 3 .2.1.3 (por exemplo: °API a 60°F = 40. 9. 8.3 Quando necessário.1. pode exceder os valores da tabela 3. utilizando a Resolução 6 do CNP ou ASTM D 1250.

2) ou usando um material de referência certificado. É conveniente que as comparações com um sistema de temperatura de referência ou a determinação do ponto de gelo sejam ambos rastreados a um padrão internacional.2.1. se houver deslocamento da escala.1 Densímetros A.1 Verificação e certificação da aparelhagem A. de acordo com as especificações.1.2. A .1 Devem ser verificados no máximo a cada seis meses.2 Termômetros A.1. _________________ .1.1.1. específico para a temperatura de referência usada.1.1. A verificação deve ser feita através de comparação com um densímetro certificado (ver 5.1 A escala do densímetro deve estar corretamente localizada na parte interna da haste do densímetro. Rejeitar o densímetro.8 Licença de uso exclusivo para ABC Cópia impressa pelo sistema CENWin em 23/09/2002 NBR 7148:2000 Anexo A (normativo) Procedimento para verificação e certificação dos equipamentos A. A.1 Devem ser verificados ou certificados.