Transcript
O banquete é um livro sobre diálogos que consiste e gira em torno dos sete discursos acerca do Deus Eros, o deus do amor. Ao iniciar os diálogos, os participantes cessam com as bebidas, no qual, na época, a seriedade das festas e das conversas se media na quantidade de vinho que era consumido. Agaton, era o antrião e participa em conunto com !edro, aus#nias, Eri$imaco, Arist%fanes, &%crates e Alceb'ades, o qual chegou, embriagado, se pondo na posi(ão de maior destaque, entre agaton, o antrião, e &%crates, o qual o mesmo teria uma pai$ão e admira(ão. O banquete acontece, por que o antrião da casa e da festa, convida um grupo de amigos, para participarem de um festeo, á que ele venceu o concurso daquele ano de ret%ricaOs participantes do diálogo, não são os )nicos convidados do banquete, temuma série de outras pessoas presentes, que estão assistindo a discussão, como A O*ODO+O, que tecnicamente vai relatar a hist%ria. Ele não participa da discussão, apenas observa.-ada um deles vai representar um papel diferente, cada um deles vai representar um tipo de argumento e leituras diferentes do amor. &%crates possu'a lugar privilegiado no banquete, tanto na fala, quanto na localia(ão, sentado ao lado do antrião. E quando A*-E/0A1E& chega, ele se ena entre &%crates e agatão, primeiro pelo amor que sente por &%crates, e segundo por que é a posi(ão mais prestigiosa. O discurso se inicia com Fedro. ara ele, entre os deuses o mais antigo é o Amor. &endo está a sua condi(ão, é para n%s a causa dos maiores bens. “Assim, pois eu afrmo que o Amor é dos deuses o mais antigo, o mais honrado e o mais poderoso para a aquisição da virtude e da elicidade entreos homens, tanto em sua vida como após sua morte” Amor seria responsável pelo direcionamento dos homens ao que sea belo, podendo então gerar belas obras, afastar2se do que sea feio e inclinar2se 3 honra. O Amor é um dom que emana naturalmente dos amantes, capacitando2os aos maiores sacrif'cios 4mesmo capitais5 por seus amados Pausânias é o segundo, contradizendo a ideia de Fedro, pois para ele o amor seria duplo 6 1entarei eu portanto corrigir este senão, e primeiro dier qual o Amor que sedeve elogiar, depois faer um elogio digno do deus 1odos, com efeito, sabemos que sem Amor não há Afrodite , E como não são duas deusas7 8ma, a mais velha sem d)vida, e a ela é que chamamos de Urânia , a mais nova, lha de 9eus e de Dione, chamamo2la de Pandêmia. Ora pois , o Amor de Afrodite Pandêmia é realmente popular e fa o quelhe ocorre ; é a ele que os homens ulgares amam. ! os oens , e depois o que neles amam é mais o corpo que a alma , e ainda dos mais desprovidos de intelig:ncia, tendo em mira apenas o efetuar o ato, sem se preocupar se é decentemente ou não. O outro porém é o da 8r#nia, da' então é que se voltam ao que é m#sculo os inspirados deste amor, afei(oando2se ao que é de natureza mais fortee que tem mais inteligência . 2 meninos, mas os que á come(am a ter u'o, o que se dá quando lhes v:m chegando as barbas. a amar para acompanhar toda a vida e viver em comum, e não a enganar e, depois de tomar o ovem em sua inoc:ncia e ludibriá2lo, partir 3 procura de outro.Aliás, a lei do amor nas demais cidades é fácil de entender, pois é simples a sua determina(ão; aqui porém ela é comple$aE é mau aquele amante popular, que ama o corpo mais que a alma; pois não é ele constante, por amar um obeto que também não é constante. 2 ao mesmo tempo que cessa o vi(o do corpo, que era o que ele amava, sem respeito a muitas palavras e promessas feitas.Ao contrário, o amante do caráter, que é bom, é constante por toda a vida, porque se fundiu com o que é constante. concluiu ele, a contri$ui%&o que, como de improiso, eu te apresento so$re o Amor' O pr%$imo discurso, pela ordem deveria ser o de Arist%fanes. -ontudo, acometido de um acesso de solu(os cou impossibilitado defalar. &olicita, para Eri$'maco, uma cura ou que ele fale em seu lugar. (ri)*maco+ homenageia a arte da medicina como a primeira ci:ncia do amor. A medicina é a ci:ncia dos fen<menos do Amor, pr%prio aos corpos, concorda com a dupla naturea do Amor, deve2se equilibrar as por(=es de amor e$istentes em todos os corpos. Aristofanes+ -ome(a por relevar a import#ncia da total ignor#ncia por parte dos homens acerca do poder de Eros, para conhecer tal poder, é preciso conhecer antes a hist%ria da naturea humana, e descreve os > generos.? Em primeiro lugar, três eram os gêneros da humanidade, não dois como agora, o masculino e o eminino, mas tamém havia a mais um terceiro, comum a estes dois, do qual resta agora um nome, desaparecida a coisa! andrógino era então um gênero distinto” Agaton6 diia que primeiro se devia mostrar o pr%prio Amor, qual a sua naturea, e depois as suas obra, 0nicia2se ponderando que os antecessores nos discursos elogiaram a felicidade dos homens obtida por intermédio do Amor e não a ele propriamente. ara ele o Amor é o mais feli dos deuses e também o mais ovem. -crates aceita falar, não em competi(ão aos demais discursos, mas do seu modo, pois é considerado o mais importante dos oradores e come(a porelogiar o discurso de agaton. Ele não fala por si, e di que todo mundo ali ignora o que é o amor, e admiteque também sempre ignorou e não soube o que era o amor, e que descobriupor conta. -ome(a a falar sobre o que a D0O10@A, falou com ele sobre a respeito do amor, que no caso são ree$=es los%cas muito inclinadas pro método da @A0E810-A. A gera(ãoBprocria(ão é um meio do ser humano atingir a tao deseada imortalidade, que pode ser atingida tanto através da procria(ão do corpo. &ocrates sup=e o belo fora e além dos corpos. AlcebiadesAlcib'ades prop=e, então, louvar a &%crates, não ao eros. E se dá pela nalia(ão do banquete.