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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO ACADÊMICO ESPECIALIZADO EM MÚSICA ESCOLA DE MÚSICA BASE DE PESQUISA CURSO DE GRADUAÇÃO
HELDER LEITE
PROJETO DE ENSINO DE MÚSICA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Natal, Abril de 2007. 2
Agradeço a Deus! Agradeço também aos meus mestres da UFRN que me orientaram no decorrer deste projeto, Dr. Cleobaldo Chianca, Ms. Danilo Guanais, Ms. Cristiane Ototume e Drª Lurdinha Lima, pelo apoio, incentivo e colaboração no desenvolvimento deste.
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ÍNDICE 1.0 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 04 2.0 IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE MÚSICA................................................. 05 3.0 PLANO DE CURSO ................................................................................... 09 3.1 Objetivo............................................................................................ 09 3.2 Pré-requisito .................................................................................... 09 3.3 Métodos de ensino e aprendizagem................................................ 09 3.4 Modo de avaliação........................................................................... 09 3.5 Programa ......................................................................................... 10 3.5.1 Teoria................................................................................. 10 3.5.2 Treinamento auditivo.......................................................... 10 3.5.3 Solfejo ................................................................................ 10 3.5.4 Ritmo.................................................................................. 10 3.6 Prática.............................................................................................. 10 3.6.1 Contato com o instrumento ................................................ 10 4.0 MATERIAL NECESSÁRIO......................................................................... 11 4.1 Instrumentos .................................................................................... 11 4.2 Sala de aula..................................................................................... 11 4.3 Material didático............................................................................... 11 5.0 ORÇAMENTO............................................................................................ 12 6.0 CONCLUSÃO............................................................................................. 13 7.0 BIBLIOGRAFIA .......................................................................................... 14 8.0 BIOGRAFIA DO AUTOR............................................................................ 15 ANEXO I (registros fotográficos) ..................................................................... 16 ANEXO II.......................................................................................................... 17 MÉTODO DE FLAUTA DOCE (nível I / Básico) ............................................... 18 ANEXO III......................................................................................................... 87 MÉTODO DE FLAUTA DOCE (nível II / Avançado)......................................... 88
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1.0 INTRODUÇÃO Este projeto foi elaborado usando uma linguagem simples no intuito de facilitar o entendimento do leitor, contudo ele tem como público alvo escolas e projetos de ação social com interesse de acrescentar a disciplina de música na grade curricular do aluno. Alguns estudiosos dizem que a música é a arte mais antiga do planeta até pelo fato de estar presente na natureza, um exemplo claro disso é o canto dos pássaros, contudo ela só começou a ser estudada e interpretada cerca de 10.000 anos a.C. foi quando surgiu o primeiro fundamento da música que é a série harmônica também presente na natureza. Se pararmos para observar em nossa volta, tudo que vemos ou fazemos tem música, é na novela, num comercial de rádio ou TV, no filme, na escola, no teatro, em casa, e até dormindo nos nossos sonhos existe algum tipo de música, sem contar nas tantas outras ocasiões que não conseguimos nem lembrar, provando, portanto que a música também pode ser um profissão ainda viável para qualquer indivíduo que queira viver dignamente e afirmo com toda certeza que seria impossível viver sem música, aproveitando o assunto você já parou para pensar com seria o mundo sem música? Com certeza é uma pergunta bem difícil de ser respondida. É claro que existem vários estilos musicais, alguns que em minha opinião nem vale a pena serem apreciados, e é essa o principal objetivo do ensino da música, é formar no aluno uma opinião sólida a respeito de que gosto quer ter, além de valorizar a cultura popular visando a não extinção da mesma, pois esta é a principal identidade de um povo. Outra grande vantagem do ensino da música é que a mesma é um forte estimulante cerebral, melhorando o raciocínio lógico da criança e a sua facilidade de aprender mais facilmente disciplinas que exigem um pouco mais de atenção como matemática. A grande vantagem da música é que ela é a única linguagem do mundo que é universal, ou seja, uma partitura que é escrita aqui é facilmente interpretada e executada em qualquer outro país do mundo, um grande exemplo disso é W. A. Mozart, que compôs suas magníficas obras na Europa e hoje são executadas com perfeição por orquestras de toda parte do planeta. 5
2.0 IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE MÚSICA É comprovado pedagogicamente que a criança necessita de estímulos intelectuais e também emocionais em seu processo de aprendizagem. O esporte, por exemplo, vai desenvolver o espírito de equipe, o entendimento sobre a importância de competir e não apenas de vencer, o saber perder, estratégias e os cuidados com a saúde física, assim como os ensinos da física e da matemática, estimulam o raciocínio. A música vai estimular o lado afetivo, o senso estético, a sensibilidade e a percepção em geral facilitando sua relação de aprendizagem com o mundo, além de melhorar também o raciocínio. Quanto mais cedo a criança começar a estudar música, melhor. Para usufruir plenamente dos benefícios da música, a criança deve começar aos seis anos aprender a tocar um instrumento. Esta estimulação das capacidades expressivas das crianças é fundamental para o desenvolvimento de um indivíduo com capacidades plenas e equilibradas. Este processo começa na mais tenra idade, para os profissionais da educação corresponde ao maternal. Nessa fase o educador deve trazer para o convívio da criança os elementos musicais e sonoros criando um ambiente musical, pois, ela ouve com atenção os sons à sua volta, reagindo ritmicamente a estes estímulos com a movimentação do corpo. Emite sons e sente prazer com os cantos que lhe são oferecidos. A criança imita o que ouve e também inventa linhas melódicas ou ruídos, explorando possibilidades vocais e interage com os objetos e brinquedos sonoros disponíveis estabelecendo desde então um jogo caracterizado pelos exercícios sensoriais e motores e com esses materiais. Há dois aspectos característicos da música e do ser humano: a interpretação (imitação) e a composição (criação). O objetivo da musicalização infantil não deve ser confundido com o ensino técnico da música, que é a prática instrumental e a teoria. Alunos talentosos podem vir a ser sim músicos, mas nem todos, até porque cada ser humano desenvolve diferentes habilidades. A revista Veja certa vez publicou uma excelente matéria em sua edição sobre as Inteligências Humanas, que fala das várias Inteligências e cita entre elas a Inteligência Musical. No texto da Revista está bem explicado que quem desenvolve a Inteligência Musical consegue criar, comunicar e distinguir significado nos sons e suas combinações. A maioria das 6
pessoas apreciam música, e outras têm uma habilidade inata. Desde pequenos podem decodificar melodias e ritmos com maior rapidez do que palavras, números ou imagens. A Revista cita Wolfgang Amadeus Mozart que despertou quando ainda bebê este tipo de inteligência. Filho de um professor de música, Mozart aprendeu intensamente em casa e compôs seus primeiros trabalhos com cinco anos de idade. Adolescente já era concertista requisitado pela nobreza européia. Ele compôs em vários gêneros musicais, de sonatas para piano até música de câmara. Ele deixou mais de 68 sinfonias e óperas espetaculares como A Flauta Mágica, só para citar uma delas. Morreu muito jovem, com 35 anos, mas aplicou sua marca na história da música, sem dúvida um ser que desenvolveu totalmente a inteligência musical e acredita-se que muitas crianças têm dons semelhantes. Acredita-se que se precisa começar a visualizar o quanto é importante educacionalmente ensinar música. Nos países da Europa e também nos EUA a música é uma área do conhecimento com disciplina obrigatória na estrutura curricular do Ensino que aqui seria o Fundamental. É importante frisar que a música é uma linguagem que pode ser usada universalmente, um exemplo claro disso são os músicos que já tiveram oportunidade de tacar em alguns países da Europa e não falavam a língua de nenhum dos músicos presentes, mas se comunicavam sem nenhum problema na hora de tocarem juntos. E é um horizonte novo que se abre para quem estuda a música, é uma outra profissão paralela que a pessoa pode exercer, há médicos músicos, dentistas músicos, advogados músicos, jornalistas músicos, e assim por diante. Na Alemanha foi realizada uma pesquisa inclusive que acompanhou durante dez anos duas salas de aula, em uma delas os alunos não tinham educação musical e na outra sim. O desenvolvimento em todas as outras disciplinas individualmente e até mesmo os relacionamentos em grupo da turma que aprendeu música foi bem superior à outra, então veja só que importância tem a educação musical. Em nosso país isso precisa mudar, a educação brasileira tem que encarar a música também como matéria obrigatória. Os pais de crianças que estudam música relatam que antes eram muito agitadas, depois que começam a estudar música ficaram mais calmas, as tímidas passam a ser mais extrovertidas. Existe muito orgulho por parte dos pais, e as crianças passam a fazer apresentações dentro de casa, em ocasiões 7
especiais como Natal, por exemplo. Infelizmente sabemos que, a maioria dos pais, matriculam seus filhos nas escolas de música, mas não sabe o quanto é benéfico para o aprendizado delas e para seu futuro estudar música. Até mesmo economicamente, pois o aluno está se formando em mais uma profissão. Este tipo de esclarecimento é importante, porque quando aperta o orçamento, a primeira coisa que a criança pára de fazer é estudar música, e sei que muitas se sentem muito tristes e estão desperdiçando o dom que lhes é nato. As pessoas acham as aulas caras, mas é que música exige exclusividade, aula individual, pois em alguns casos se torna difícil o trabalho em grupos. A Disciplina será composta de um programa de curso, um planejamento anual de aulas por faixa etária e material didático composto de apostilas e CDs. Esse curso permitirá um maior rendimento das crianças e o acompanhamento dos pais através do material didático. Os pais poderão dar continuidade em casa a musicalização ensinada na escola. Podemos dizer que é afortunada a criança a quem os pais, desde seus primeiros dias de vida, proporcionam experiências musicais. Essas primeiras experiências contribuem para que mais tarde ela tome gosto pela Música. A Música como qualquer outra Arte, é cheia de significado, quando é primeiro "aprendida" e não "ensinada". O divertimento vem primeiro; a técnica o segue. O amor pela Música pode ser desenvolvido desde os primeiros dias estendendo-se por toda a infância. O que é Arte? Como e a quem traz vantagens? Podemos dizer que a Arte é simplesmente um meio de criar, de fazer coisas que concorrem para tornar a nossa vida diária mais agradável, mais satisfatória. Toda pessoa, ainda que variando a maneira e a intensidade, é, ao mesmo tempo, um artista e um apreciador de Arte. Como artista, é o executor que combina a perícia com sensibilidade às qualidades das coisas. Tanto a execução como os resultados lhe trazem satisfação. Se alguém admira seu trabalho, ele está pronto a dizer: "Passei momentos maravilhosos fazendo isto". Como apreciador de Arte, está continuamente refletindo sua sensibilidade nas obras que seleciona e adquire para seu próprio uso e satisfação. Seja ele artista ou apreciador, o motivo que o impele é o mesmo: buscar experiências que sejam interessantes, variadas, expressivas e 8
satisfatórias. Assim a Arte não está ligada a alguma coisa remota, a algo que tenha de ser visto ou ouvido em passeios ocasionais a museus ou salões de concerto. A Arte é um meio de vida, e, além disso, contribui para o divertimento e satisfação no lar, na vizinhança, na escola e na comunidade. A Música é uma Arte séria que deve ser ensinada às crianças ou uma série de deliciosas experiências a serem compartilhadas com elas? Quantos adultos já não terão acompanhado o desenvolvimento de seus filhos e crescido também com eles através do prazer proporcionado pela Música? O tradicional método das lições formais para iniciar o ensino da Música vem sendo usado logo que a criança, conseguindo alcançar o banco do piano, encontra prazer primeiro nos sons que ela mesma tira e, mais tarde, nos acompanhamentos rítmicos para as suas canções. Uma criança tocou no piano, com um dedo de cada mão, e conseguiu uma agradável combinação; chamou a mãe e disse-lhe: "Não é bonito?" Este entusiasmo, em vez de ser participado pela família, foi interpretado como significativo gosto para as lições. Assim a criança foi levada a um professor de piano para a sistemática introdução dos primeiros conhecimentos musicais. O que ela realmente desejava era ter oportunidade de, tocando e ouvindo, criar novas combinações sonoras agradáveis. Viu-se, no entanto, obrigada a estudar e praticar para fins tão remotos, que perdeu o interesse e a Música tornou-se uma obrigação em vez de um prazer. Há, naturalmente, uma ocasião em que os ensinamentos de um técnico serão muito importantes no desenvolvimento artístico da criança. Agora, como pequena artista que é, está mais interessada em tocar livremente do que em ficar sob os cuidados de um mestre. É tal qual a criança que, quando interrogada sobre o novo livro que recebeu, retrucou solenemente: "Ele fala muito mais sobre os pingüins do que eu desejaria saber". Pesquisadores de educação musical e, especialistas no desenvolvimento da criança chegaram à conclusão de que o divertimento pela Música, é mais importante do que a imposição de técnicas na primeira infância. As lições propriamente da Música devem ser proporcionadas à criança dos sete anos de idade em diante, dependendo de que ela deseje, realmente, aprender, tenha boa saúde, coordenação-motora, seja ajustada social e emocionalmente, e outras condições. 9
3.0 Plano de curso 3.1 Objetivo: •
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Proporcionar ao aluno melhoria e estímulo de seus sentidos auditivos e visuais, coordenação motora e raciocínio; Fazer com que o aluno aprenda noções básicas de teoria musical; Fazer com que o aluno aprenda executar com perfeição e clareza a flauta doce; Trabalhar música através da percepção; Estimular o aluno a apreciar música erudita e a valorizar a cultura popular através de músicas regionais;
3.2 Pré-requisito: •
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Saber ler e escrever; Ter os seguintes sentidos perfeitos: audição, visão e uma boa coordenação motora; Ter idade mínima de seis anos.
3.3 Métodos de ensino e aprendizagem •
As aulas decorrem em seções de 2h. Tendo em vista que os alunos irão explorar a vertente de instrumentistas tanto em grupo quanto individual (como solista). A metodologia de ensino é baseada no método de Heitor Villa-Lobos, que dedicou a sua vida a pesquisa de novas metodologias de ensino de música, a mesma concilia a aprendizagem teórica de noções elementares e a execução práticas de alguns exercícios: em grupo (enquanto instrumentistas) ou individual (solista).
3.4 Método de avaliação •
As avaliações serão feitas de forma contínua, através de exercícios práticos realizados na aula;
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Será observada continuamente a participação do aluno na aula;
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Apresentação prática em grupo ao final do curso.
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3.5 Programa 3.5.1 Teoria •
Pauta, claves e notas (incluindo suplementares)
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Nomenclatura internacional (C, D, E, F, G, A, B)
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Linha de oitava
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Dó central, Lá do diapasão
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Figuras de valor, pausas
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Ligadura de prolongamento
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Ponto de aumento
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Armaduras de clave
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Tonalidade
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Fórmula de compasso
3.5.2 Treinamento auditivo •
Propriedades do som
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Graus conjuntos e disjuntos
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Fixação do Lá do diapasão
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Fixação da escala natural
3.5.3 Solfejo •
Em graus conjuntos
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Com saltos para a tônica
Tom: C e outra possibilidade de tonalidade OBS: Utilizar método de solfejo •
3.5.4 Ritmo •
Leitura e ditado rítmico
3.6 Prática 3.6.1 Contato com o instrumento •
Breve história da flauta doce
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Posição dos dedos 11
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Escala natural na primeira oitava
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Exercícios na primeira oitava
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Escala natura na segunda oitava
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Exercícios na primeira e segunda oitava
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Execução das primeiras músicas infantis e folclóricas (naturais)
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Acidentes da primeira oitava
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Acidentes da segunda oitava
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Exercícios (escala cromática na primeira e segunda oitava)
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Execução de peças infantis com tonalidades diferentes
OBS: As aulas teóricas e práticas serão ministradas simultaneamente, pois não aconselho a separação da teoria e da prática, pois atrasa ainda mais o desenvolvimento do aluno. 4.0 MATERIAL NECESSÁRIO Para ser ministrado um curso desse porte é necessário alguns materiais que contribuam para o bom desenvolvimento dos alunos e maior interação de aluno e professor. 4.1 Instrumento Para que o curso se torne viável é aconselhável no mínimo 10 alunos por turma, sendo o ideal 15 e não mais que 20, o instrumento que aconselho para o estudo é a Flauta Doce do tipo Germânica de marca Yamaha. 4.2 Sala de aula A sala de aula é ideal que tenha 15 cadeiras universitárias, 01 quadro branco e um espelho, para que os alunos observem sua postura junto ao instrumento. 4.3 Material didático Cada aluno necessitará de um caderno musical pautado 03 lápis grafite e uma borracha. 12
5.0 ORÇAMENTO QTD
DESCRIÇÃO
PREÇO UN. R$
TOTAL R$
15
Flauta Doce Germânica Yamaha
30,00
450,00
15
Cadeiras escolares de madeira
30,00
450,00
01
Quadro Branco
100,00
100,00
15
Caderno pequeno de Música pautado
5,00
50,00
45
Lápis Grafite
0,50
22,50
15
Borrachas
1,00
15,00
TOTAL R$
1.087,50
OBS: O material didático descrito no orçamento (Caderno, Lápis e Borracha), é de uso individual e previsto para um ano de uso. Os valores previstos neste orçamento são parciais e foram levantados através de pesquisa no mercado local no dia 02 de fevereiro de 2007.
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6.0 CONCLUSÃO Para que a aprendizagem da música possa ser fundamental na formação de
“
cidadãos é necessário que todos tenham a oportunidade de participar ativamente como ouvintes, intérpretes, compositores e improvisadores, dentro e fora da sala de aula. Envolvendo pessoas de fora no enriquecimento do ensino e promovendo interação com os grupos musicais e artísticos das localidades, a escola pode contribuir para que os alunos se tornem ouvintes sensíveis, amadores talentosos ou músicos profissionais. Incentivando a participação em shows, festivais, concertos, eventos da cultura popular e outras manifestações musicais, ela pode proporcionar condições para uma apreciação rica e ampla onde o aluno aprenda a valorizar os momentos importantes em que a música se inscreve no tempo e na história”. (BRASIL, 1997, p.77).
Conclui-se que ao término do curso o aluno seja capaz de interpretar, improvisar e criar canções de acordo com o que foi estudado, além de ter melhorado seus sentidos auditivos, coordenação motora, capacidade de raciocínio e sua socialização com o meio em que vive, devido aos intensos trabalhos desenvolvidos em equipe, a fim de fazê-lo perceber a importância da coletividade.
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7.0 BIBLIOGRAFIA MED, Bohumil, Ritmo, ed. Musimed, Brasília DF, 1986. MOUTA, Ieda de Camargo, BOSCARDIN, Maria Teresa Trevisan, ZAGONEL, Bernadete, Musicalizando Crianças, Teoria e Prática da Educação Musical, ed. Ática, São Paulo SP, 1989. PROSSER, Elisabeth Seraphim, Vem Comigo Tocar Flauta Doce, VOL 1, ed. Musimed, Brasília DF, 1995. MED, Bohumil, Teoria da Música, ed. Musimed, Brasília DF, 1996. MASCARENHAS, Mário, Minha Doce Flauta Doce, VOL 1, ed. Irmãos Vitale, São Paulo SP, 1998. ZIMMERMANN, Nilsa, O Mundo Encantado da Música, VOL I e II, ed. Paulinas, São Paulo SP, 1998. NESTROVSKI, Arthur, O Livro da Música, ed. Companhia das Letrinhas, São Paulo SP, 2000. PAZ, Ermelinda A., Pedagogia Musical Brasileira no Século XX. Metodologias e Tendências, ed. Musimed, Brasília DF, 2000. BRITO, Teca Alencar, Música na Educação Infantil, ed. Fundação Peirópolis, São Paulo SP, 2003.
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8.0 BIOGRAFIA
H
elder Leite começou seus estudos musicais aos 11 anos de idade aprendendo a tocar clarinete na igreja a qual é membro, logo depois aprendeu a tocar flauta transversal com seu professor de Educação Artística na Fundação Bradesco, escola onde cursou sua educação básica. Aos 15 anos de idade ingressou no Curso Básico em Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, onde aperfeiçoou seus estudos na flauta transversal e na oportunidade aprendeu a tocar saxofone e piano, aos 20 prestou vestibular para Música na mesma universidade, sendo aprovado, permanece lá até os dias de hoje (2007), e dedica-se a pesquisa de novas metodologias de ensino de música para crianças, jovens e adultos, além disso, atuou como 1º flautista na Orquestra Sinfônica da UFRN e atualmente é saxofonista da Banda de Música da EMUFRN, também já foi professor substituto da rede pública de ensino, ministrando aulas de Educação Artística para jovens do ensino médio. Participou de vários encontros e congressos sobre os mais variados temas da educação musical na Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Piauí, dentre os quais se destacam: ISME - International Society for Music Education – é a associação que congrega os Educadores Musicais em nível global, e o XV Encontro Anual da ABEM (Associação Brasileira de Educação Musical) ambos em João Pessoa/PB em 2006. Hoje desenvolve trabalho voluntário com crianças carentes no bairro onde mora, na capital norteriograndense. Contato: (84) 8841.7376 –
[email protected]
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ANEXO I Registros fotográficos de alguns trabalhos já realizados
Oficina de música realizada com professores e alu nos da E. M. Adauto Bezerra em Barbalha-CE. (2005).
Oficina de flauta doce (Felipe Camarão)
Oficina de flauta doce (Felipe Camarão)
Oficina de flauta doce (FEBEM_Natal)
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ANEXO II
NÍVEL BÁSICO
MÉTODO DE ENSINO DE FLAUTA DOCE
“VEM COMIGO TOCAR FLAUTA DOCE” AUTORA: Elisabeth Seraphim Prosser Editora: Musimed Brasília, 1995.
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ANEXO III
NÍVEL AVANÇADO
MÉTODO DE ENSINO DE FLAUTA DOCE
“MINHA DOCE FLAUTA DOCE” AUTOR: Mário Mascarenhas Editora: Irmãos Vitale São Paulo/SP, 1998.
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