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Projeto Integrador I

Descrição: projeto integrador

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CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS MODALIDADE EAD Orientações Pedagógicas 2017 PROJETO INTEGRADOR I  – 7ª SÉRIE APRESENTAÇÃO Prezados (as) Alunos (as), O Projeto Integrador I é um conjunto de atividades acadêmicas, que articulam e inter-relacionam os conteúdos das disciplinas estudadas no curso com as experiências cotidianas da área, contribuindo efetivamente para a formação do aluno. O Projeto Integrador deverá ser desenvolvido em duas etapas, caracterizando disciplinas distintas na matriz curricular, sendo estas, Projeto Integrador I (7ª SÉRIE) e Projeto Integrador II (8ª SÉ RIE). Para a entrega do trabalho final de cada um dos componentes curriculares: Projeto Integrador I e Projeto Integrador II, o aluno deverá desenvolver, respectivamente, respectivamente, um Projeto (7ª (7 ª série) e um Plano de Controladoria (8ª série). O Projeto Integrador poderá ser desenvolvido em grupo (até cinco participantes). Com o objetivo de auxiliá-los nesta primeira etapa - Projeto Integrador I (7ª SÉRIE), o presente Manual proporciona uma série de instruções para o desenvolvimento do Projeto. É importante ressaltar que o desenvolvimento do Projeto nesta 7ª série deve objetivar o Plano de Controladoria, a ser elaborado na disciplina Projeto Integrador II (8ª série). Sucesso em suas atividades! Sumário 1. A NATUREZA DE UM PROJETO .................................................................................................... ............................................................ ........................................ 3 2. CONCEITOS E O CICLO DE VIDA DE UM PROJETO ........................................................... .................................................................. ....... 5 3. 2.1 O Ciclo de Vida de um Projeto ................................................................................................... 6 2.2 Desenvolvendo o Conceito e Elaborando a Proposta Inicial....................................................... I nicial....................................................... 8 PLANEJAMENTO DE UM PROJETO ............................................................................................ 11 3.1 Recursos de um Projeto ................................................................................. ................ ............................................................................................ ........................... 13 4. EXECUÇÃO, CONTROLE E CONCLUSÃO DE UM PROJETO ....................................................... 14 5. ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO INTEGRADOR I (7ª SÉRIE) ............... 18 5.1 ESTRUTURA DO PROJETO .......................................................... .......................................................................................................... ................................................ 18 5.2 PROCESSO AVALIATIVO ............................................................................................................ ...................................................................... ...................................... 23 6. OBSERVAÇÕES FINAIS ............................................................................................................. ............................................... ...................................................................... ........ 25 7. LINKS ÚTEIS ÚT EIS ....................................................... ........................................................................................................................ ................................................................................. ................ 25 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ............................................................................................. ............................................ ................................................. 27 REGULAMENTO DO PROJETO INTEGRADOR .................................................................................. .......................................................................... ........ 28 Sumário 1. A NATUREZA DE UM PROJETO .................................................................................................... ............................................................ ........................................ 3 2. CONCEITOS E O CICLO DE VIDA DE UM PROJETO ........................................................... .................................................................. ....... 5 3. 2.1 O Ciclo de Vida de um Projeto ................................................................................................... 6 2.2 Desenvolvendo o Conceito e Elaborando a Proposta Inicial....................................................... I nicial....................................................... 8 PLANEJAMENTO DE UM PROJETO ............................................................................................ 11 3.1 Recursos de um Projeto ................................................................................. ................ ............................................................................................ ........................... 13 4. EXECUÇÃO, CONTROLE E CONCLUSÃO DE UM PROJETO ....................................................... 14 5. ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO INTEGRADOR I (7ª SÉRIE) ............... 18 5.1 ESTRUTURA DO PROJETO .......................................................... .......................................................................................................... ................................................ 18 5.2 PROCESSO AVALIATIVO ............................................................................................................ ...................................................................... ...................................... 23 6. OBSERVAÇÕES FINAIS ............................................................................................................. ............................................... ...................................................................... ........ 25 7. LINKS ÚTEIS ÚT EIS ....................................................... ........................................................................................................................ ................................................................................. ................ 25 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ............................................................................................. ............................................ ................................................. 27 REGULAMENTO DO PROJETO INTEGRADOR .................................................................................. .......................................................................... ........ 28 1. A NATUREZA DE UM PROJETO Um “projeto” pode ser definido como um empreendimento que cria um produto ou serviço único; tem início e fim claramente definidos; conduzido por pessoas; atinge seus objetivos, respeitando parâmetros de prazo, custo e qualidade (KEELLING, 2012). Em seu dia-a-dia você deve realizar diversas atividades pessoais ou profissionais que nem sempre são planejadas, ou seja, tudo o que você faz pode ser previamente pensado, calculado e medido, assim os resultados obtidos serão atingidos com maior eficácia, em menor tempo e com economia de recursos (BÜLL, 2013). Há projetos pessoais - como organizar uma festa ou viagem; projetos corporativos - como estabelecer um novo negócio, implantar melhorias, desenvolver produtos ou serviços; há projetos dedicados à pesquisa e desenvolvimento com medicamentos, tecnologia, etc. assim como há projetos de engenharia e manutenção. Independente de sua natureza, Büll (2013) e Keelling (2012) esclarecem que todos os projetos possuem características comuns, entre elas:  São executados por pessoas;  Possuem recursos limitados;  Precisam ser planejados, executados e controlados;  São empreendimentos independentes;  Possuem propósitos e objetivos distintos;  São de duração limitada, com data para início e término;  Contam com recursos, administração e estruturas próprias; No entanto, é preciso perceber a diferença entre um projeto e uma operação. O autor Büll (2013) explica uma questão fácil de ser pontuada por meio de um exemplo simples: Uma mudança de residência r esidência - veja a comparação abaixo: Projetar a mudança é um esforço único e temporário na qual a equipe ou o responsável enfrenta situações desconhecidas e que precisam ser previstas para que possam ser tratadas da melhor forma. Operacionalizar ou simplesmente realizar a mudança é um esforço contínuo, estável, repetitivo e consistente. Os executores desempenham as mesmas tarefas a cada ciclo do processo, seus objetivos são conhecidos e é possível criar um controle de produtividade estabelecido em torno de metas.  A gestão de um projeto, segundo Keelling (2012), possui características próprias, que muitas vezes podem ser traduzidas em benefícios. Veja os principais:  Simplicidade e clareza de propósito e escopo: as metas são facilmente compreendidas, pois são definidas por meio de descrição breve e objetiva.  Facilidade de medição: o andamento de um projeto pode ser medido pelas metas e padrões estabelecidos.   Flexibilidade de emprego: especialistas podem ser consultados ou  contratados por curtos períodos pela administração do projeto, minimizando gastos.   Conduz à motivação e moral da equipe: equipes automotivadas e  entusiasmadas são frutos de projetos audaciosos e com novidades que despertam o interesse dos colaboradores.   Útil ao desenvolvimento individual: a eficiência da equipe acelera o  desenvolvimento e a capacitação pessoal.  Mobilidade: dada sua independência, um projeto pode ser executado em inúmeros locais, de grandes centros a locais remotos. 2. CONCEITOS E O CICLO DE VIDA DE UM PROJETO Todo projeto nasce da necessidade de mudança, de inovação e progresso; portanto, é possível afirmar que ele surge primeiro como uma ideia, como um conceito que precisa ser desenvolvido e testado para ganhar formas mais precisas, tornando-se aplicável. No entanto, uma das dificuldades é a de manter tal conceito durante todas as fases do projeto, garantindo fidelidade e comprometimento com a ideia inicial. Desenvolver um projeto, segundo os autores Büll (2013) e Keelling (2012), é pensar constantemente em alternativas, ainda mais durante a criação de seu conceito. Algumas perguntas interessantes neste momento são: 1) O que exatamente deve ser alcançado? 2) Quais resultados são importantes (necessidades)? Quais são desejáveis, mas não tão importantes (desejos)? 3) O que não deve ser incluído (impedimentos)? 4) Como o “objetivo” do projeto poderia ser mais bem alcançado? 5) Quanto tempo levará para que sejam alcançados os resultados e quando seria sensato começar? 6) Quanto custará e de onde virão os recursos? 7) Que oposição poderia ser encontrada, por que e por parte de quem? Uma forma simples é relacionar em um quadro todas as alternativas possíveis, até mesmo aquelas menos prováveis. A visualização geral de todas estas possibilidades auxilia na tomada de decisões fundamentadas em méritos e também na melhor escolha final.  A preservação do conceito ao longo do desenvolvimento do projeto encontra algumas armadilhas conhecidas. Uma delas, e que merece atenção especial, está nas falhas de comunicação, pois elas prejudicam a compreensão do conceito e precisam ser superadas já nas fases iniciais, caso contrário, pode haver conflito entre os que apoiam o projeto e aqueles que estão contra ele,  justamente por falta de esclarecimento e entendimento do conceito por todos os envolvidos no projeto. 2.1 O Ciclo de Vida de um Projeto Um projeto pode ser dividido em quatro fases, cada qual com suas necessidades e características. “A compreensão do ciclo de vida é importante para o sucesso na gestão de projetos, porque acontecimentos significativos ocorrem em progressão lógica e cada fase deve ser devidamente planejada e administrada.” (KEELLING, 2008) O ciclo de vida permite observar ou criar antecipadamente o que se quer que aconteça no projeto e ter uma visão macro dos processos envolvidos, pois assim é mais fácil prever e priorizar o consumo de recursos a cada etapa do projeto, bem como mudanças de estilo e ritmo que podem ocasionar aumento de despesas e tempo. Outro benefício importante é a facilidade em elaborar um projeto de viabilidade, antevendo riscos e avaliando melhor as oportunidades.  Além disso, a compreensão do ciclo de vida de um projeto e suas etapas permite criar pontos de referência para a avaliação de qualidade, acompanhar a sequência lógica de fatos e eventos e determinar da melhor forma quais trabalhos serão realizados em cada fase e quem estará envolvido neles. Fase I  – Conceitual: “Este é o ponto de partida, começando com a semente de uma ideia, uma consciência da necessidade ou um desejo de algum desenvolvimento ou melhoria importantes” (KEELLING, 2008). Nesta fase, são identificadas as necessidades e oportunidades, traduzidas em um problema definido a ser solucionado. Em seguida, são determinados os objetivos e as metas a serem alcançados. É importante analisar o ambiente do problema para avaliar potencialidades, recursos disponíveis e a viabilidade de cumprimento dos objetivos; só então é a hora de estimar os recursos necessários. Por fim, é elaborada a proposta do projeto que será apresentada e avaliada; depois, é só agendar a data de início para o projeto. Fase II  –  Planejamento:  É preciso detalhar metas e objetivos com base na proposta aprovada e determinar o gerente do projeto. Depois, são detalhadas as atividades e sua programação dentro do tempo disponível ou necessário. Neste momento é importante traçar resultados que possam ser percebidos de forma periódica por todos os envolvidos. Esta é uma forma de avaliar continuamente o projeto e de manter as equipes motivadas. Além das atividades, a utilização dos recursos humanos e materiais também precisam de uma programação para que seja devidamente gerenciada ao longo do projeto. Em seguida, devem-se determinar os procedimentos de acompanhamento e controle que serão utilizados na implantação do projeto. Durante a fase de planejamento, também é estabelecida a estrutura orgânica formal do projeto, facilitando a definição do sistema de comunicação e decisão a serem adotados. Esta estrutura deve ser de conhecimento de todos os envolvidos, garantindo agilidade para a fase seguinte. Para finalizar, basta definir o comprometimento dos técnicos responsáveis pelo projeto e treinar todos os envolvidos. Fase III  – Execução: “Este é o período de atividade concentrada, quando os planos são postos em operação.”  (KEELLING, 2008). Inicia-se com a ativação da comunicação entre os membros da equipe do projeto, para que sejam executadas as etapas previstas e programadas. Os recursos humanos e materiais, sempre que possível, devem ser utilizados dentro do que foi programado em termos de quantidade e períodos de consumo. As atividades são monitoradas, controladas e coordenadas para que se atinjam os objetivos do projeto por meio de análises do progresso. Fase IV  – Conclusão  – Término do Projeto: As atividades que eventualmente estejam fora do prazo devem ser aceleradas, e, se necessário, devem ser realocados recursos humanos ociosos. É o momento de elaborar a memória técnica e os relatórios dos resultados finais do projeto, para, então, emitir avaliações globais sobre o desempenho das equipes. “Em alguns casos pode haver uma avaliação posterior para calcular a continuidade dos efeitos do projeto depois que seus resultados estiverem em prática por um período razoável de tempo.” (KEELLING, 2008). 2.2 Desenvolvendo o Conceito e Elaborando a Proposta Inicial Ter um conceito claramente definido é de extrema importância para que este seja preservado. No entanto, o conceito precisa ser desenvolvido antes de ser apresentado em uma proposta formal. Um conceito sólido, claro e bem desenvolvido garante maior aceitação e apoio quando apresentado em uma proposta formal. Também será importante no momento de realizar as avaliações de viabilidade e risco do projeto (BÜLL; KEELLING, 2012,2013).  A elaboração de uma proposta tem quatro objetivos muito importantes: 1. Introduzir o conceito. 2. Testar as reações dos potenciais interessados. 3. Obter apoio. 4. Estabelecer uma base para a avaliação da viabilidade.  Assim, fica claro que a proposta inicial “Explica a experiência, a necessidade, o propósito do projeto e apresenta um esboço geral dos custos e benefícios esperados” (KEELLING, 2008). É por isso que ela tem seu foco nas questões fundamentais do projeto, e não em detalhes como planejamento e implantação.  Algumas propostas são feitas por pessoas ou empresas especializadas no trabalho de projeto, como administrar, conduzir ou contribuir por meio de pesquisa, consultoria, fabricação de produto ou oferta de serviço. Geralmente surgem como resposta a um edital de concorrência emitido pelo empreendedor do projeto e são feitas após um estudo de viabilidade. Em projetos de grande porte, as propostas surgem após um esforço intenso e de uma boa preparação do candidato, que faz um estudo de viabilidade extremamente elaborado, contemplando custos, riscos e potencial de lucro da contribuição proposta. “O estudo de viabilidade é um dos passos mais importantes para o sucesso no desenvolvimento do projeto e com muita frequência é negligenciado ou inadequadamente realizado. ” (KEELLING, 2008) 3.3 Pesquisando a Viabilidade Com o conceito previamente aceito, é hora de realizar o estudo de viabilidade, passo importante do projeto e que garante maior confiabilidade e segurança a seus investidores e apoiadores. Büll (2013) e Keelling (2012) af irmar que o estudo da viabilidade também é considerado um investimento em conhecimento; portanto, o ideal é que seja conduzido por pessoas capazes e qualificadas. Em casos de projetos grandes ou complexos, cabe a contratação de uma equipe especializada para realizar o estudo de viabilidade.  A realização e a condução de um estudo de viabilidade são pontos decisivos para um projeto. Portanto, deve-se obter um reconhecimento de toda a área da proposta, apresentando um quadro equilibrado com todo s os aspectos possíveis de interesse. Para um estudo de viabilidade adequado, deve-se: 1. Obter dados existentes em projetos semelhantes já realizados em busca de experiência. 2. Confirmar e testar o escopo, os objetivos e as premissas. 3. Realizar um esboço de estratégia, respondendo questões como o que, quando, onde, como e por quem. 4. Produzir análise financeira de fatores externos, contemplando a realidade econômica da região ou do país onde o projeto ocorrerá. 5. Produzir análise financeira da base do projeto, com estimativas de custos realistas e, quando possível, sugerindo fontes de capital. 6. Avaliar retornos sobre o investimento e o esforço, apontando os benefícios que serão obtidos, seja em um treinamento, em uma mudança organizacional ou em um projeto de ajuda internacional. 7. Avaliar riscos, identificando e classificando cada um deles, sugerindo métodos para que sejam limitados ou eliminados. Aqui também são contemplados os riscos financeiros. 8. Relacionar as fontes de apoio do projeto. 9. Realizar avaliação tecnológica, apontando se esta já existe, se está em desenvolvimento, se já foi testada. O importante é estar atento às tendências relevantes e garantir a aquisição do know-how necessário para o uso da tecnologia adotada. 10. Produzir uma análise política, quando necessário, relacionando áreas de possível apoio, conflito ou oposição. É preciso deixar claro o nível de participação do governo no projeto e se este atende aos requisitos de legislação, aprovações, permissões e licenças. 11. Realizar avaliação ambiental. No Brasil, são exigidos o Estudo de Impacto  Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto no Meio Ambiente (RIMA), de acordo com a natureza do projeto. Neste momento, deve-se determinar se há a necessidade de que detalhes da administração ambiental sejam incluídos na estrutura do projeto. 12. Avaliar o impacto sociológico, quando necessário, e identificar quem possui algum nível de interesse, os chamados stakeholders, sejam eles patrocinadores, apoiadores ou apenas entusiastas. 13. Esboçar a estrutura gerencial e a administração do projeto, contendo pessoal- chave e suas qualificações, atribuições de cargo etc., assim como a necessidade de apoio para pessoal de outros lugares: alojamentos, bem-estar e segurança. 14. Esboçar plano de uso de recursos do projeto, identificando as fontes de abastecimento, tipo de contrato com fornecedores etc.  Antes de iniciar o estudo de viabilidade, obtenha o máximo possível de informações, escute opiniões, mas saiba avaliá-las com cuidado. Não se engane com o sucesso aparente de outros. Fique atento à diferença entre fatos e opiniões. Considere alternativas sempre que possível, mantendo-se atento aos possíveis riscos, as suas consequências e a como esses riscos podem ser superados. Tenha um plano de estudos que contemple a quem consultar, o que perguntar, onde ir, o que procurar e mantenha-o atualizado. Sempre que possível, obtenha e registre fatos. 3. PLANEJAMENTO DE UM PROJETO Durante as fases iniciais de um projeto é feito todo o seu planejamento, que se desdobra em mais de um plano respeitando uma hierarquia, o que garante que atividades, recursos e tempo sejam empregados de forma adequada e estejam alinhados ao objetivo final.  A base do planejamento é a definição clara do escopo e dos objetivos da missão. Assim, são identificadas as atividades, seus objetivos e sua sequência. O próximo passo é esboçar um plano-mestre, seguido dos planos de atividades, de finanças e recursos. Depois, é preciso comunicar os envolvidos e definir planos de decisão e revisão. “O desenvolvimento de softwares fáceis de usar tem levado ao uso generalizado de computadores para ajudar na montagem e estruturação de planos de projetos e esquematização de atividades, como uma série de tarefas.” (KEELLING, 2008)  A maior vantagem no uso dos computadores é o nível tático e operacional, ou seja, o software pode acelerar o trabalho de integração entre planejamento, programação, financiamento, controle e revisão. No entanto, há que se tomar cuidado, pois “planejadores de projeto inexpe rientes poderão depender demais dos softwares” (KEELLING, 2008). Como consequência, algumas necessidades do projeto podem acabar sendo desprezadas, comprometendo um planejamento lógico e eficaz.  O plano-mestre é o norteador do projeto, apontando o que deve ser feito para realizar o objetivo principal, incluindo detalhes sobre como serão conduzidas as atividades-chave, quando deverão ser concluídas e quem as realizará. Com base nele, serão desenvolvidos os planos de atividades e recursos, sendo que estes são mais detalhados.  Plano de Atividades: é feito para atividades de maior complexidade; estas devem ser descritas, com seus respectivos objetivos, métodos e processos, sequência e prazos. Também é preciso definir o uso de recursos, os padrões de qualidade e de controle, assim como os relatórios necessários para a avaliação de andamento das atividades.  Plano de Recursos: considera os recursos necessários tanto para a administração do projeto como para a realização de cada atividade. Devem ser devidamente orçados e listados em detalhes. Recursos especiais ou prioritários podem ser descritos em um plano separado.   Plano  de Finanças: produzido para todo tipo de projeto, independentemente de seu tamanho ou complexidade. Abrange limites financeiros disponíveis e suas fontes, assim como o orçamento do projeto total. Deve contemplar o fluxo de caixa e procedimentos para: controle dos custos, autorização de pagamentos, além da rotina contábil do projeto.  Plano do Maquinário e Equipamentos: contém especificações de maquinários e equipamentos com seus respectivos custos, métodos de aquisição (aluguel, compra), data de entrega, serviços de manutenção e reparos periódicos. Também prevê a necessidade de treinamento, energia ou combustível para uso dos mesmos, assim como sua devida alienação após a conclusão do projeto.  Plano de Mão de Obra: “As pessoas e suas habilidades são o principal recurso de projetos com utilização de trabalho intensivo e consultoria especializada.” (KEELLING, 2008) Contém a necessidade de recursos humanos por categoria, habilidade e qualificação, com todas as especificações de cada cargo envolvido no projeto. Contempla as políticas de recrutamento e seleção, assim como o tempo de contratação. Deve prever também os gastos com salários, horas extras, acomodações, alimentação, seguros, incentivos etc.  Planos de Materiais e Mercadorias: incluem cronogramas de compra, com especificações claras de quantidade e qualidade, assim como transporte e armazenamento. Deve-se deixar claro o tipo de contrato de fornecimento e também as cláusulas de penalidade em atrasos.  Apesar de o planejamento ocorrer durante as fases iniciais de um projeto, antes da implementação, ele não termina aí, pois há “discre pâncias, novas oportunidades e situações que exigem constante revisão do planejamento” (KEELLING, 2008). 3.1 Recursos de um Projeto  Antes de se iniciar a fase de execução de um projeto, ainda em seu planejamento, é preciso dedicar atenção aos recursos que serão necessários para o sucesso do projeto, sejam eles materiais ou humanos. A energia que abastece e faz com o que projeto se concretize vem dos recursos; portanto, a eficiência tanto no fornecimento como na administração destes é fundamental para o sucesso. Pelo fato de cada projeto ser único, ele também exigirá uma combinação única em relação ao tipo, à qualidade e ao volume dos recursos. Alguns necessitam de tecnologia acima de outros recursos; outros projetos são mais intensos no uso de capital; outros, de conhecimento e experiência técnica, equipamentos específicos ou mesmo novos processos. Os recursos são, de fato, a energia vital do projeto, portanto, “devem ser cuidadosamente escolhidos, acuradamente especificados e sua aquisição cuidadosamente planejada.” (KEELLING, 2008) Devem estar disponíveis no local e momento em que forem necessários. Seu uso deve ser controlado, visto que o excesso de recursos é prejudicial ao projeto, pois causa desequilíbrio. Uma forma simples de classificar os recursos é agrupá-los em categorias gerais, sendo sete ao total: 1. Dinheiro: para financiar o projeto e suas atividades de apoio. 2. Materiais: matérias-primas e produtos manufaturados. 3. Mercadorias: bens manufaturados de diversos tipos, como alimentos. 4. Maquinário: incluindo equipamento, seja para uso nas atividades do projeto ou como parte de seu resultado, pois em alguns casos as especificações incluem o fornecimento ou a instalação de equipamento. 5. Força de trabalho: são os recursos humanos, capacitados e com as habilidades necessárias para desenvolver atividades específicas. 6. Administração, profissionais e especialistas: são os administradores do projeto: conduzem atividades, tomam decisões, fornecem experiência e aconselhamento especializado ou realizam atividades complexas. 7. Movimento: corresponde ao transporte de todos os recursos, sejam pessoas, maquinário, materiais ou quaisquer itens essenciais, tanto para o local do projeto como dentro da área onde este é realizado. Levando em consideração que cada projeto tem suas próprias necessidades, é importante determinar quais recursos são fundamentais e dar atenção especial a eles. A responsabilidade em obter e controlar o uso dos recursos é do gerente do projeto. Cabe a ele definir o que e quando será necessário, assim como a quantidade a ser comprada, as especificações técnicas e a data de entrega. 4. EXECUÇÃO, CONTROLE E CONCLUSÃO DE UM PROJETO Uma sistemática de controle, montada na fase de planejamento, dotará o projeto de sensores, permitindo corrigir eventuais desvios. Para Keelling (2008), as ações de controle devem garantir: - Proativamente: • Que os eventos aconteçam como planejados. •  Que eventos não planejados possam ser avaliados e introduzidos se necessário for. • Que eventos indesejáveis não apareçam durante o desenvolvimento do projeto. - Reativamente: • Que variações em relação ao que foi planejado possam ser identificadas, analisadas e corrigidas.  As ações importantes no controle do projeto envolvem monitorar o processo; analisar as distorções; apresentar alternativas de solução; e replanejar o projeto.  A administração de projeto, para Keelling (2008), diz respeito ao futuro. Situações passadas, tempo e recursos gastos não podem mais ser administrados. Pode-se administrar somente o que ainda resta. No que se refere à necessidade de inspeção regular, todos os planos abrangentes estabelecem dispositivos claros para inspeções oportunas sobre o andamento do projeto e sobre a necessidade de revisão ocasional. No decorrer do trabalho, a avaliação confirma os resultados até a etapa de inspeção, define a base sobre a qual ocorrerá um progresso adicional e, ocasionalmente, os fundamentos lógicos e/ou parâmetros para a revisão do projeto. Projetos maiores e mais complexos exigem um programa estruturado que consiste em todas ou em algumas das inspeções seguintes: 1. Inspeções iniciais e relatórios de implantação  –  inspeções preliminares importantes no estabelecimento de um projeto complexo ou remoto. 2. Inspeções periódicas – essas inspeções, aparentadas a um exame médico de rotina, fornecem uma oportunidade para avaliar a saúde e o progresso do projeto, sintomas, problemas e a experiência adquirida, além de avaliar as lições que foram aprendidas. 3. Inspeções de progresso por “marcos” – são realizadas quando da consecução de objetivos acordados ou estágios do projeto. 4. Inspeções especiais – requeridas em decorrência de um pedido de revisão do projeto por parte do proprietário, uma mudança de seu ritmo, escopo ou receptíveis, porque conseguiu mais do que o esperado ou encontrou problemas inesperados. 5. Inspeções de conclusão – procedimentos de validação abrangente, avaliação e inspeção adotados na fase de conclusão e, normalmente, constituindo a base de um relatório final. 6. Inspeções de programas e de grupos de projetos  – organizações e múltiplos projetos realizam ou encomendam inspeções de grupos ou projetos setoriais. Segundo Keelling (2008), a avaliação prévia a uma inspeção periódica pode consistir em: • Um demonstrativo financeiro. • Comparação entre os resultados planejados e os alcançados. • Natureza e raiz dos problemas. • Eficiência dos remédios e procedimentos de comunicação e controle. Na inspeção final (terminal), a avaliação da eficácia do projeto pode ser completamente detalhada, incluindo demonstrativos financeiros, relatórios de auditoria, comparação entre resultados e objetivos, avaliação custo –benefício, avaliação do desempenho dos empreiteiros, entre outros. Pode haver alguma forma de benchmarking para estabelecer padrões ou comparar os resultados com: • Outros projetos da mesma organização. • A operação de processos similares em outros campos de trabalho ou em outro lugar do mundo. • O trabalho e os resultados de concorrentes. •  A conveniência do equipamento, condições operacionais, confiabilidade, desempenho e valor. O benchmarking pode ser utilizado como avaliação da melhor prática e pode ser aplicado proveitosamente na avaliação do desempenho do projeto como base para a melhoria contínua em áreas como: • Processos, métodos ou procedimentos. • Maquinários e equipamentos. • Operações de fabricação ou produção. • Qualidade e valor de produtos ou serviços. •  Produtividade. De acordo com Keelling (2008), o início da implementação de um projeto é um bom momento para o gerente conduzir uma breve inspeção inicial. Nesta primeira fase, dificuldades inesperadas, erros menores nas premissas ou falhas de planejamento podem tornar-se visíveis; é possível avaliar fornecedores e perceber mudanças no ambiente do projeto. O relatório de implantação do projeto normalmente é um breve enunciado da situação que confirma (ou não) que as instalações são adequadas e que o projeto foi estabelecido com sucesso, recomendando mudanças menores que possam ser desejáveis e estabelecendo acordos quanto a seguir adiante. No que diz respeito às inspeções periódicas, o tipo do projeto determinará se as inspeções de progresso devem ser programadas em cronogramas periódicos ou após alcançadas determinadas “metas”, etapas ou “marcos”. Inspeções com base na consecução de marcos monitoram o progresso e evitam a responsabilização do empreiteiro por trabalho que não resulta em um objetivo aceito. Já as inspeções periódicas também podem ser necessárias para ajudar no monitoramento do grau de progresso, para limitar o perigo da escalada de custos motivada por atraso no trabalho programado e para monitorar a situação financeira. 5. ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO INTEGRADOR I (7ª SÉRIE) O Projeto Integrador I é um conjunto de atividades, no qual os alunos do curso realizam um único trabalho multidisciplinar, visando o alinhamento das disciplinas oferecidas no curso, bem como de todo projeto pedagógico. 5.1 ESTRUTURA DO PROJETO O Projeto deve ser estruturado de acordo com as normas da ABNT, com o seguinte padrão: • Em páginas de formato A4; • Com margens esquerda e superior de 3cm, direita e inferior de 2cm; • Fonte Times New Roman tamanho 12, cor preta; • Espaçamento de 1,5 entre linhas; • Se houver citações com mais de três linhas, devem ser em fonte tamanho 10, com um recuo de 4cm da margem esquerda e espaçamento simples entre linhas. COM CAPA: Elemento obrigatório, deve conter a logomarca oficial da Anhanguera Educacional – Uniderp, curso, nome e RA de todos os componentes do grupo, título do Projeto, nome da disciplina, cidade e ano. FOLHA DE ROSTO Elemento obrigatório, deve conter nome e RA de todos os componentes do grupo, título do Projeto, nome da disciplina, descrição do trabalho e seus objetivos, nome do(a) tutor(a) a distância, cidade ano. RESUMO: É a apresentação consistente e seletiva de um texto. Deve ressaltar, de forma clara e sintética, a natureza do trabalho, seus resultados e conclusões mais importantes. Deve concluir-se num texto redigido de forma cursiva, concisa e objetiva, respeitando a estrutura do original e reproduzindo, apenas, suas informações mais significativas. Não deve ser uma simples enumeração de tópicos, sendo que a 1ª frase deve ser significativa e explicar o tema principal do trabalho. No corpo do resumo não se deve usar parágrafos, frases negativas, símbolos, tabelas, quadros, figuras e ilustrações, assim como fórmulas e equações. Recomenda-se que os resumos tenham uma média de 300 a 500 palavras. SUMÁRIO: Elemento obrigatório cujas partes são acompanhadas dos respectivos números das páginas. Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o su mário completo do trabalho, conforme a NBR 6027. INTRODUÇÃO: Ilustra brevemente os objetivos do trabalho e as razões de sua elaboração, bem como as relações com outros trabalhos existentes, não devendo repetir ou parafrasear o resumo nem antecipar as conclusões e recomendações contidas ou decorrentes do estudo.  Apesar de figurar no início do trabalho, é a última parte a ser redigida em definitivo, visto constituir uma síntese de caráter didático das ideias e da matéria tratada.  A introdução deve situar o leitor no contexto do tema pesquisado, colocando-o a par dos antecedentes, tendências, pontos críticos, preocupações,  justificativas e razões do trabalho, para, em seguida, colocar as questões de pesquisa ou perguntas a serem respondidas, assim como as possíveis contribuições esperadas do estudo e suas implicações. Na introdução o aluno deverá explicar o assunto que deseja desenvolver: Desenvolver genericamente o tema; Anunciar a ideia básica; Delimitar o foco do trabalho; Situar o tema dentro do contexto geral da sua área de trabalho; Definir o objeto do projeto: O QUÊ SERÁ REALIZADO? APRESENTAÇÃO DO PROJETO ESCOLHIDO: Nesta etapa, alguns aspectos deverão ser obrigatoriamente apresentados, como: - Ao optar por realizar o projeto em uma organização, é importante agendar uma visita até a empresa escolhida. Procurar, nessa visita, entender as necessidades da empresa, identificando a área que poderia receber um projeto. Levantar informações básicas (caracterização) sobre essa empresa, tais como tamanho, principais produtos ou serviços, número de funcionários, localização, etc. - Propor o projeto, definindo seu escopo (intenção, propósito) e demais detalhamentos. Ao definir o escopo do projeto, apontar claramente o que deve ser realizado. - Incluir uma justificativa para a execução do projeto, mostrando por que o mesmo é importante: sua necessidade, desafios e demais benefícios que pode trazer. - Relatar um diagnóstico da situação inicial (contextualização; análise de mercado e planejamento financeiro; análise de ameaças e oportunidades). - A partir da justificativa apresentada, definir com clareza o que se pretende alcançar com o projeto de maneira que os objetivos geral e específicos (a razão de ser e o para que), possam ser quantificados em metas e resultados esperados (diretamente relacionados com os objetivos específicos do mesmo). - O Projeto Integrador I deverá ser realizado em empresas do setor privado e com fins lucrativos, considerando as etapas que serão exigidas no desenvolvimento do Projeto Integrador II a ser realizado no próximo semestre (8ª série), no qual o Projeto Integrado I será utilizado como base. - Atenção! Lembre-se que no próximo semestre este projeto deverá objetivar o Plano de Controladoria. - Delimitar as tarefas a serem executadas. Pensar o projeto em todos os seus momentos e quais tarefas devem ser executadas para o seu sucesso. - Definir quem são as pessoas envolvidas no projeto e quais tarefas estarão atreladas a elas. Para melhorar a visualização dessa distribuição, a mesma pode ser feita por meio de tabela. - Durante a execução do projeto, tanto as tarefas como as pessoas podem ser monitoradas - Considerar indicadores de competência para essa avaliação. - A partir da definição das tarefas, montar um cronograma de execução do projeto. Ele deve levar em consideração o tempo total para a implantação do projeto. Organizar o cronograma que contemple as tarefas e sua distribuição mês a mês (se preferir, cada mês pode ser ainda dividido em quatro semanas, de forma a facilitar o controle posterior). Para cada tarefa, utilizar uma cor diferente, como no exemplo a seguir: Modelo de Cronograma: Fonte: Silva, 2013.  Descrever as formas como o projeto será monitorado e como os riscos serão avaliados. Indicar também como o projeto será finalizado. Programar, por exemplo, uma reunião de avaliação dos erros e acertos da equipe.  Neste processo de monitoramento e avaliação do projeto, devem ser consideradas as seguintes questões: De que maneira será verificado se o projeto está sendo executado conforme planejado? Que observações serão feitas para avaliar seus resultados? Como serão obtidos os dados sobre o andamento e os resultados do projeto? Que indicadores de resultados serão usados? Que medidas preventivas serão adotadas para assegurar o sucesso do projeto?  O grupo terá autonomia para acrescentar informações de livros e sites a seu critério, desde que estes sejam confiáveis. Anotar todas as referências bibliográficas utilizadas. CONCLUSÕES FINAIS  Análise dos resultados alcançados através do projeto; relato sobre os desafios; contribuição da disciplina para a formação do profissional da área contábil. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Um conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual. A elaboração das referências deve obedecer a Normas Técnicas da ABNT, com relação a edição e formatação de trabalhos (NBR). ANEXOS O anexo é um documento, que pode ou não ser do autor do estudo, que serve de fundamentação, comprovação ou ilustração do estudo ou de suas partes. Ex.: questionários, mapas, fotos (com extensão ‘jpeg’), tabelas, entre outros. Obs.: Consulte o Manual para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Anhanguera. Disponível em: http://anhanguera.com/bibliotecas/biblioteca-virtual/pagina/normalizacaohttps://bibliotecavirtual.com/detalhes/livro/172 5.2 PROCESSO AVALIATIVO  As datas de postagens do Projeto Integrador I (N1 no 1º Bimestre e N2 no 2º Bimestre), ambos na 7ª série, serão divulgadas via Comunicado Oficial e também em seu Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).  O trabalho deverá ser postado por todos os componentes do grupo em seu AVA, contendo os nomes e RAs de todos os componentes do grupo, para avaliação e validação da nota pelo(a) tutor(a) a distância.  Importante: somente o tutor a distância tem autonomia para corrigir o trabalho, o grupo pode e deve pedir opiniões dos tutores presenciais, entretanto, é imprescindível e fundamental que sejam seguidas apenas as orientações constantes neste manual e aquelas enviadas e fornecidas pelo tutor a distância, pois será ele o responsável pela correção e atribuição de nota do trabalho realizado.  No 1º bimestre (N1), o acadêmico deverá realizar a postagem de uma versão parcial do Projeto Integrador I contendo: - Capa, Folha de Rosto, Sumário. - Apresentação inicial da Introdução contendo objetivo geral e específico,  justificativa da escolha do tema e referencial teórico. Obs.: No referencial teórico poderão ser utilizados livros, artigos, material da disciplina, jornais, revistas, etc, desde que citem as fontes e referências. O peso desta etapa, a ser entregue no 1º Bimestre, é de 0,0 a 4,0, ou seja, sua entrega é fundamental para a aprovação na disciplina, pois, caso ela não seja feita, os alunos estarão automaticamente reprovados na disciplina.  No 2º Bimestre (N2), deverá ser postada a versão final do Projeto Integrador I, com todas as partes aqui relacionados: - Capa, Folha de Rosto, Sumário; - Resumo, Introdução (contendo Objetivos Geral e Específicos); - Apresentação do Projeto Escolhido contendo referencial teórico; - Cronograma, Conclusões Parciais, Referências, Apêndices e Anexos (se for o caso). O peso desta etapa, a ser entregue no 2º Bimestre, é de 0,0 a 6,0, ou seja, sua entrega é fundamental para a aprovação na disciplina, pois, caso ela não seja feita, o grupo estará automaticamente reprovado.  A nota final na disciplina de Projeto Integrador I será a soma da nota recebida pelo grupo em N1 (1º bimestre  – 0,0 a 4,0), + a nota recebida pelo grupo em N2 (2º bimestre – 0,0 a 6,0), cuja média aprovação deverá ser igual ou maior que 7,0 (sete).  Se mantenha atento aos prazos de entrega e estrutura do trabalho, pois a disciplina de Projeto Integrador I não dá direito a Exame, sendo assim, caso o aluno não consiga pelo menos a média 7,0 (sete) na soma de N1 + N2, estará automaticamente reprovado e deverá cursar novamente a disciplina em regime de Dependência. É importante salientar que o Projeto Integrador I deverá ser totalmente concluído na 7ª série, contendo todas as etapas anteriormente relacionadas Capa, Sumário, Resumo, Introdução (contendo Objetivos Geral e Específicos),  Apresentação do Projeto Escolhido, Cronograma, Conclusões Parciais, Referências, Apêndices e Anexos (se for o caso), sendo que esses dados deverão ser posteriormente retomados para se iniciar o Projeto Integrador II, a ser desenvolvido na 8ª série. 6. OBSERVAÇÕES FINAIS  Conforme ditam os Artigos 3º e 8º do Regulamento do Projeto Integrador (Apêndice A), somente poderão desenvolver esses trabalhos, alunos que estejam efetivamente cursando as 7ª e 8ª séries, sendo que os alunos de 7ª série irão desenvolver o Projeto Integrador I e os alunos de 8ª série irão desenvolver o Projeto Integrador II. Dessa forma, aluno da matriz flex que estejam cursando a 6ª série, NÃO PODERÃO  desenvolver o Projeto Integrador I junto com seus colegas de 7ª série e guarda-lo para postagem no semestre seguinte. Da mesma forma, alunos de 7ª série NÃO PODERÃO desenvolver o Projeto Integrador II com seus colegas de 8ª série e guardá-lo para postagem no semestre seguinte. Esses casos serão considerados plágio e os respectivos alunos serão reprovados, pois somente alunos que tenham aberta em seu AVA a disciplina de Projeto Integrador I poderá fazer o trabalho da disciplina de Projeto Integrador I, ou seja, o aluno não poderá antecipar série.  A INTERAÇÃO COM SEU TUTOR A DISTÂNCIA É DETERMINANTE PARA O SUCESSO DE SEU PROJETO! 7. LINKS ÚTEIS Para auxiliar seus estudos, acesse os seguintes links:  A organização da atividade de gerenciamento de projetos: os nexos com competências e estrutura. Disponível em: . Acesso em: fevereiro, 2014. Como Definir o Escopo do Projeto. Disponível em:. Acesso em: fevereiro, 2014. Como Definir o Escopo do Projeto. Disponível em:. Acesso em: fevereiro, 2014. Gestão de Projeto. Disponível em: . Acesso em: fevereiro, 2014. Monitoramento e Controle na Gestão de Projetos de Obras Industriais. Disponível em: . Acesso em: fevereiro, 2014. Podcast de Ricardo Vargas sobre a Importância do Monitoramento e Controle de Riscos. Disponível em: . Acesso em: fevereiro, 2014. Sebrae. Execução em: e Gestão de Projetos. Disponível . Acesso em: fevereiro, 2014. Consulte o Manual para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Anhanguera. Disponível em: http://www.unianhanguera.edu.br/anhanguera/bibliotecas/normas_bibliograficas /inde x.html. 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BÜLL, David Gustavo. Gestão de Projetos, p. 1-104, 2013. Disponível em: . 2013. KEELLING, Ralph; BRANCO, Renato H. F. Gestão de Projetos: Uma abordagem Global. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. MOURA, D.G; BARBOSA, E. F., Ed. Vozes, 2006. Modelo de Plano de Projeto orientado pelo Escopo. Disponível em: http://www.tecnologiadeprojetos.com.br/banco_objetos/%7B228E90E8-47274F53- 9ABD-601EE7C5AE50%7D_modelo%20de%20planejamento.pdf SILVA, Tarcisio Torres. ATPS: Atividades Práticas Supervisionadas – Gestão de Projetos. Anhanguera: 2013. CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS REGULAMENTO DO PROJETO INTEGRADOR DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º. O Projeto Integrador é componente curricular obrigatório, destinado à consolidação dos desempenhos acadêmicos e profissionais desejados no perfil do egresso definido pela instituição, atendendo ao disposto na RESOLUÇÃO CNE/CES N° 10 de 16/12/2004 (Diretrizes curriculares do Curso de Graduação em Ciências Contábeis), por meio do cumprimento de projeto interdisciplinar unindo a teoria e a prática vivenciada durante o curso. § 1º  - O Projeto Integrador se constitui em uma atividade acadêmica de sistematização do conhecimento de forma que o aluno integra, de forma multidisciplinar, os conhecimentos teóricos, práticos e científicos desenvolvidos mediante controle, orientação e avaliação docente, permitindo, entre outras aprendizagens: I  – revelar sua capacidade de interpretação e crítica do objeto de estudo; II  – discutir e usar conceitos pertinentes ao quadro teórico escolhido, relativo à futura profissão; III  –  aprofundar conhecimentos referentes a aspectos da realidade social e/ou de âmbito profissional. §2º -  Entende-se por atividades acadêmicas aquelas que articulam e interrelacionam os conteúdos das disciplinas estudadas no curso com as experiências cotidianas da área, contribuindo efetivamente para a formação do aluno. Artigo 2º.  Componente da integralização da formação do graduando em Ciências Contábeis, o Projeto Integrador objetiva habilitar o aluno a utilizar a metodologia adequada na elaboração do Projeto e do Plano de Controladoria.  As disciplinas devem sintetizar os conhecimentos adquiridos durante o curso, e as atividades articuladas e inter-relacionadas com as experiências cotidianas. Artigo 3º. O Projeto Integrador será cumprido por todos os discentes do curso de Ciências Contábeis, com carga horária total especificada na matriz curricular, dividida ao longo das duas últimas séries. CAPÍTULO I  – COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIAS NO PROJETO INTEGRADOR Artigo 4º.  As atividades de coordenação didático-pedagógica do Projeto Integrador estarão vinculadas, prioritariamente, à coordenação do curso. Artigo 5º. Compete ao Coordenador do Curso: I – Elaborar e informar, respeitando o calendário escolar, o cronograma referente à programação do desenvolvimento do Projeto Integrador; lI – Divulgar e facilitar o acesso desse Regulamento e demais documentos que o acompanham. Artigo 6º. São atribuições do tutor: I – Orientar os acadêmicos em todas as fases do desenvolvimento do Projeto Integrador; II – Ler e corrigir os textos produzidos em todas as fases do Projeto Integrador; Ill – Cumprir os prazos previstos no cronograma divulgado pela Coordenação do Curso; lV – Avaliar os trabalhos apresentados, zelando pela qualidade geral e específica dos trabalhos. Artigo 7º. Compete ao discente do Projeto Integrador: I  – Definir a temática do Projeto Integrador com apoio do tutor; II  – Obter, quando necessário, a autorização do local onde que realizará pesquisa de campo; III  –  Elaborar e cumprir o cronograma de atividade definido para o desenvolvimento do Projeto Integrador, compatível com o cronograma designado pela coordenação do curso; IV  –  Ter ciência que atos de falsidade ideológica, plágio, apropriação de ideias ou textos de outrem, desde que comprovados, implicarão na anulação do trabalho e consequente reprovação na disciplina; V  – Desenvolver o Projeto Integrador seguindo os critérios estabelecidos por este Regulamento. As Atividades Acadêmicas Efetivas do PROJETO INTEGRADOR incluem: I. Trabalho em grupo para o desenvolvimento do Projeto e para a elaboração de relatórios; II. Pesquisas em bibliotecas físicas; III. Pesquisas em conteúdos virtuais por meio da internet; IV. Visitas técnicas em locais cuja atividade desenvolvida seja relevante para o Projeto; V. Entrevistas com profissionais da área do Projeto; VI. Acompanhamento a profissionais em vivências reais; VII. Simulações e experimentos; VIII. Construção de protótipos; IX. Quaisquer outras atividades de cunho acadêmico e que visem diretamente o desenvolvimento do PROJETO INTEGRADOR. CAPÍTULO II  – DO Projeto Integrador Artigo 8º.  O Projeto Integrador deverá ser desenvolvido em duas etapas, caracterizando disciplinas distintas na matriz curricular, sendo estas, Projeto Integrador I (7.SERIE) e Projeto Integrador II (8.SERIE). Parágrafo único.  Cada uma dessas etapas atribuídas respectivamente, ao penúltimo e último semestre do curso em questão, deverão focar disciplinas já desenvolvidas pelos alunos, incluindo as do semestre em vigor. Artigo 9º.  Para a entrega do trabalho final de cada um dos componentes curriculares: Projeto Integrador I e Projeto Integrador II, o aluno deverá desenvolver, respectivamente, um Projeto e um Plano de Controladoria. Artigo 10 º. O Projeto Integrador poderá ser desenvolvido em grupo (até cinco participantes). TÍTULO I  – DA ELABORAÇÃO E DEFINIÇÃO DO PROJETO DO TRABALHO PROJETO INTEGRADOR I (7ª SÉRIE) Artigo 11º. Para o Projeto Integrador I, o aluno deverá desenvolver um Projeto com o foco no meio escolhido, compreendendo a natureza do negócio relacionado à sua área de atuação, dominando as técnicas e conceitos básicos previstos no Plano de Ensino e Aprendizagem correspondente. O aluno deverá levar em consideração que o Projeto elaborado na 7.série será a “base” para o desenvolvimento do Plano de Controladoria, na 8.serie (Projeto Integrador II). Artigo 12º. O trabalho deverá ser postado individualmente no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), de acordo com o período previsto para postagem das atividades avaliativas. Artigo 13º. A alteração do tema de trabalho do Projeto Integrador só poderá ocorrer com a expressa concordância do tutor e desde que haja a possibilidade para o desenvolvimento do novo tema. TÍTULO II  – DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO PROJETO INTEGRADOR II (8.SERIE) Artigo 14º. Para o Projeto Integrador II, o aluno deverá proceder à redação de seu trabalho acadêmico e profissional, na forma de um Plano de Controladoria, de acordo com as diretrizes curriculares do curso, compreendendo e dominando técnicas e conceitos básicos em conformidade com o previsto no plano de ensino e aprendizagem correspondente. Artigo 15º.  O Plano de Controladoria deverá ser postado individualmente no  Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), de acordo com o período previsto para postagem das atividades avaliativas. TÍTULO III  – DA AVALIAÇÃO FINAL DO PROJETO INTEGRADOR Artigo 16º. A avaliação do Projeto Integrador será realizada de forma processual e cumulativa pelo tutor, durante o desenvolvimento do trabalho. Artigo 17º. O aluno que cumprir as atividades previstas, obtendo média final maior ou igual a 7,0 (sete) será considerado aprovado nas disciplinas “Projeto Integrador I” e “Projeto Integrador II”. § 1º  - Após avaliação dos resultados, persistindo a média final inferior a 7,0 (sete), o acadêmico será considerado reprovado. § 2º - O aluno que cometer atos irregulares na produção do Projeto Integrador será reprovado e sujeito às penalidades previstas no Regimento da Instituição de Ensino Superior. § 3º - O estudante reprovado deverá cumprir novamente a disciplina e deverá arcar com os ônus dos custos decorrentes do curso.