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Relatório Sniffy

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RELATÓRIO SNIFFY Relatório apresentado á disciplina Psicologia Geral Experimental do curso de psicologia da Unip, como requisito parcial para a Atividade Prática Supervisionada, sob a orientação do Prof. Dr. Carlos Portela. São Paulo 2013. RESUMO Estudo realizado em um laboratório com base nos princípios básicos da análise experimental do comportamento segundo o Behaviorismo radical de Skinner onde foi utilizado um rato virtual que simula albino da raça Wistar. Foram realizados experimentos como registro do nível operante registrando o comportamento do sujeito antes de qualquer intervenção do experimentador, treino ao comedouro ensinando o animal onde está o alimento, modelagem reforçando o comportamento de levantar-se para que o animal se aproximasse do comportamento alvo que era pressionar a barra, CRF visando consolidar a aprendizagem, ap rendizagem, extinção extinguindo o comportamento aprendido para voltar ao nível operante. Os resultados desses experimentos foram mostrados e analisados por meio de gráficos. Palavras chave: condicionamento operante, reforçamento, extinção do comportamento. SUMÁRIO RESUMO...................... RESUMO........... ..................... ..................... ....................... ...................... ..................... ....................... ........................ .................1 .....1 INTRODUÇÃO.................... INTRODUÇÃO......... ...................... ...................... ....................... ......................... ........................ ...................... ...................3 ........3 MÉTODO.........................................................................................................4 RESULTADOS................... RESULTADOS........ ...................... ...................... ....................... ...................... ..................... .......................... ......................6 .......6 DISCUSSÃO.................... DISCUSSÃO......... ....................... ........................ ....................... ..................... ...................... ........................ ...................... ..........9 9 CONCLUSÃO................... CONCLUSÃO........ ....................... ....................... ....................... ..................... ..................... ........................ ....................... ...........10 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...... BIBLIOGRÁFICAS................. ....................... ........................ ....................... .................... ............11 ...11  ANEXOS.....................  ANEXOS........... ..................... ....................... ........................ ..................... ..................... ........................ ........................ ................12 ....12 INTRODUÇÃO  A análise experimental do comportamento comportamento nos proporciona enquanto alunos do curso de psicologia a oportunidade de observar, analisar e prever o comportamento de um sujeito experimental com base em testes empíricos realizados em um laboratório de psicologia. No laboratório estudamos os princípios básicos da an álise experimental do comportamento. Utilizamos para tal experimento ratos albinos por terem uma fisiologia parecida com a dos seres humanos, e em comum algumas características comportamentais, e isso favorece o experimento com tais animais.  Ao estudarmos o comportamento dos ratos temos idéias de como será o comportamento dos seres humanos em tais situações. Foram realizadas atividades como o registro do nível operante, registrando assim o comportamento do sujeito minuto a minuto para saber como se comportava antes de promovermos qualquer alteração no ambiente, pois tais alterações poderão modificar o comportamento do animal. No treino ao comedouro, reforçamos o comportamento do animal com  bolotas de comida todas as vezes que ele se aproximava da barra. Na modelagem reforçamos algumas respostas e deixamos de reforçar respostas similares, afim de que o animal aprenda um novo comportamento a partir de comportamentos anteriores. Na sessão de CRF reforçamos o novo comportamento que foi aprendido para consolidar a aprendizagem, aumentando assim a freqüência de tal comportamento. Na extinção suspendemos o reforço do comportamento aprendido diminuindo assim a chance desse comportamento aumentar ou se repetir, retornando a freqüência do comportamento ao nível operante. Na discriminação, apresentamos estímulos antes do comportamento e que aumentam a chance do comportamento ocorrer. No esquema de reforçamento intermitente o sujeito teria que apresentar um determinado número de respostas para que houvesse a apresentação do reforço. O relatório está (Baseado no livro Princípios Básicos da análise do comportamento, Moreira e Medeiros). MÉTODO SUJEITO O sujeito do nosso experimento foi um rato virtual que simula albino da raça  Wistar. Experimentalmente ingênuo, e foi privado de alimento durante a realização do experimento. Estudamos ratos albinos por terem uma fisiologia parecida com a dos seres humanos, e em comum algumas características comportamentais, e isso favorece o experimento com tais animais. Ao estudarmos o comportamento dos ratos temos idéias de como será o comportamento dos seres humanos em tais situações. INSRUMENTOS Utilizamos um programa de computador chamado Sniffy Pro programa este que simula um rato real dentro de uma caixa com vários estímulos, reproduzindo assim a caixa de condicionamento operante de Skinner. Em cada sessão experimental realizado em duplas, usando um cronômetro, e folhas de registro, onde eram anotados todos os comportamentos do sujeito de acordo com o experimento. PROCEDIMENTOS  A primeira sessão foi nível operante. Nessa sessão experimental o animal foi observado durante quinze minutos, a fim de saber como era o comportamento do sujeito antes que houvesse intervenção, para sabermos se houve mudança de comportamento. Observamos minuto a minuto, durante quinze minutos os cinco comportamentos que foram pré-determinados. Pressionar a barra, levantar, limpar-se, farejar e beber água e comer. Os critérios que define cada um desses comportamentos são: Pressionar a barra: Se o animal tocar a barra com uma, ou as duas patas dianteiras ou com o focinho. Levantar: se o animal levantar-se apoiado nas patas traseiras ficando com o focinho próximo ao teto da caixa. Limpar-se: quando o animal repetidamente esfregar as patas dianteiras na cabeça, no focinho ou no corpo. Farejar: Se o animal esfregar o focinho no piso da caixa, sem retirar as patas dianteiras do chão. Beber água: quando o animal se aproxima do bebedouro. Comer. TREINO AO COMEDOURO  A sessão de treino ao comedouro, onde o animal se aproxima-se do comedouro. Todas as vezes que o animal se aproximava do comedouro, olhando bem de frente, ele era reforçado imediatamente com uma bolota de comida para que o reforço tenha mais eficácia. MODELAGEM  A sessão de modelagem, na qual o animal teria que apresentar um comportamento determinado para ser reforçado, no caso, levantar-se. Todas as vezes que o animal se levantava em algum lugar da caixa, era reforçado com uma bolota de comida. CRF  A sessão de CRF consiste em reforçar todos os comportamentos parecidos com o comportamento alvo, no caso o comportamento alvo é pressão a barra. Quando o animal se posiciona em frente à barra, quando fica em pé, quando pressiona a barra ele recebe alimento, com o objetivo de aumentar o comportamento de pressão a  barra e assim consolidar a aprendizagem. EXTINÇÃO  A sessão de extinção, suspensão do reforço a cada comportamento de pressão a  barra, foram retirados dois reforços do animal, o alimento e o som, diminuindo assim a chance desse comportamento aumentar ou se repetir. A principio o animal pressiona a barra repetidas vezes, porém, não obtendo o alimento ele vai diminuindo o comportamento até voltar ao nível operante. DISCRIMINAÇÃO DOS ESTÍMULOS Em Sd o animal pressionava a barra ao ouvir o som e logo era reforçado com uma  bolota de comida em S delta o som foi retirado o estímulo som e também cessou a entrega da comida. O animal aprendeu as discriminar os estímulos visto que aos  vinte e quatro minutos da sessão em S delta o animal cessou o comportamento de pressionar a barra, quando o som o diminuía não era reforçado com alimento. ESQUEMA DE REFORÇAMENTO INTERMITENTE O reforço passou a ser apresentado após uma série de pressões a barra. No início do experimento o animal pressionava a barra repetidas vezes e não era reforçado todas às vezes. Nesse experimento o animal teria que apresentar um maior número de respostas para obter o reforço RESULTADO. TAXA DE RESPOSTAS. Figura 1 (nível Operante e CRF)  A figura referente ao nível operante e CRF, teve a duração de 15 minutos, onde observamos o comportamento de pressão à barra, farejar, levantar, limpar-se e  beber água e comer. Observamos que no nível operante os comportamentos que prevaleceram, ou seja, que tiveram o maior índice de respostas foram os comportamentos de farejar, levantar, limpar-se e beber água. Comportamentos esses que são inatos, aqueles que o animal já apresentava com freqüência antes mesmo de qualquer intervenção por parte do experimentador. O comportamento de pressão a barra foi apresentado poucas vezes, pois ainda não havia reforço. No CRF foi registrado um aumento significativo nas respostas de levantar e pressionar a barra, enquanto os demais comportamentos diminuíram significativamente a freqüência de respostas. Isso se deve ao fato de que os comportamentos de levantar e pressionar a barra eram reforçados com uma bolota de comida todas as vezes que foi apresentado. F.A pressionar a barra em NO e FR NA cor azul CRF cor vermelha. Figura 2 (NO e CRF) O experimento teve a duração de quinze minutos, onde foram reforçadas as respostas de pressão a barra com uma bolota de alimento. Foi observado um aumento constante das respostas de pressão a barra. F.A. EM CRF E F.A. EM EXTINÇÃO DE CRF. Figura 3(Extinção em CRF e RPB) No experimento de extinção em CRF foi retirado o reforço, ou seja, o animal deixou de ser reforçado com uma bolota de comida todas as vezes que pressionava a barra. Observamos que durante os primeiros minutos do experimento houve um aumento significativo nas respostas de pressão a barra. Ao final do experimento nota-se que cessaram todas as respostas de pressão a barra, o que indica que a extinção foi bem sucedida. FA ESTIMULO DISCRIMINADO X FA ESTIMULO DELTA Figura 4 (Registro de Discriminação)  Ao primeiro minuto do experimento o animal apresentou uma taxa de respostas semelhante tanto em Sd quanto em S delta quando começou a discriminar os estímulos antecedentes houve uma diferenciação na taxa de respostas. FA CRF X FA VR5 Figura 5 (Reforçamento Intermitente VR5) Nessa sessão houve um aumento significativo na taxa de respostas em VR7 em comparação com CRF no mesmo período de tempo. Isto se deu porque em VR7 o rato teria que pressionar a barra uma média de sete vezes para obter o r eforço, DISCUSSÃO Os experimentos realizados no laboratório com base na teoria behaviorista radical de Skinner contribuíram de forma objetiva para a compreensão do comportamento humano a partir de experimentos realizados com ratos. Apresentaremos a seguir os experimentos realizados, o objetivo de cada experimento e os resultados alcançados. Ambos de acordo com o livro Princípios Básicos da análise do comportamento, Moreira e Medeiros. Registramos o nível operante, ou seja, o comportamento do animal antes que houvesse qualquer intervenção ou manipulação para modificar seu comportamento. É necessário conhecer o comportamento anterior do sujeito para saber como ele se comporta antes da introdução de uma nova variável. É esperado que a freqüência do comportamento de pressionar a barra seja menor que a frequência dos demais comportamentos que já fazem parte do repertório do sujeito como limpar-se, farejar, levantar, beber água. O animal foi privado de alimentos por 48 horas antes do início do experimento. Durante o experimento o animal era reforçado com bolotas de comida todas as  vezes que ele se aproximava da barra. O objetivo do treino ao comedouro é fazer com que o animal se aproxime da barra todas as vezes que ouvir o ruído de seu funcionamento. O animal pressionará a barra para ouvir o ruído, pois este sinaliza que há alimento disponível. Como o rato está privado de alimento há 48 horas, torna-se provável que todo o comportamento que ele emitir e for reforçado com alimento se torne mais provável de ocorrer novamente. Durante esta sessão foi registrado um aumento no número de respostas de levantar-se e pressionar a barra, pois esses comportamentos eram reforçados com uma bolota de comida. CRF Para fortalecer o novo comportamento aprendido e para que o aprendizado seja consolidado, foi utilizado reforço contínuo da resposta de pressão à barra, reforçando todas as respostas alvo emitidas. O animal respondeu ao estimulo como o aumento das respostas de pressão a barra. Para que haja extinção do comportamento foi retirado o estimulo reforçador, ou seja, a apresentação de alimento a cada resposta de pressão à barra, diminuindo assim a freqüência do comportamento voltar a ocorrer. CONCLUSÃO. O objetivo desse trabalho era modificar os comportamentos de um ratinho. Esse trabalho foi realizado através de um programa instalado em computadores o qual substitui ratos de verdade. Começamos observando em nível operante, onde tivemos um parâmetro de antes e depois com aplicação de variáveis, para que pudéssemos observar as mudanças ocorridas através das intervenções.  A partir do momento em que um rato aprende um comportamento como o de pressionar a barra, a sua frequência diminui nas demais. Na extinção foi observado um rápido e desesperado comportamento de pressão a  barra, o qual foi diminuindo até zerar.  As outras fases de discriminativo e intermitente também foram obtidas com sucesso, conseguimos alcançar as propostas.  Alcançamos todos os objetivos propostos para a realização dessas magnifica experiência foi inúmeras buscas de pesquisas textos e estudos para a realização desses magnifico experimento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.  ALLOWAY, TOM. Sniffy, o rato virtual: versão pro 2.0. tradução Roberto galman. São Paulo: Thomson Learning, 2006. MOREIRA, M.B, MEDEREIROS, C.A.. Prncípios básicos de análise de comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007. TOMANARI, G.Y..Sniff vai a escola Psicologia: Teoria e Pesquisa