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Resenha Capitalismo Global Frieden

Descrição: Resumo deste livro do Frieden

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INTRODUÇÃO  A obra O Capitalismo Global do professor Frieden, percorre a Era de Ouro da globalização do início do século XX,o seu colapso durante as duas guerras mundiais e o camino de !olta " integração internacional dos mercados a partir de meados dos anos #$%&' O auto autor, r, no capí capítu tulo lo intr introd odut ut(r (rio io,d ,des escr cre! e!e e a form forma a como como a ist ist(r (ria ia e os acontecimentos do final do século X)X determinaram a formação de uma no!a ordem global, modificando o sistema mercantilista em direção " integração dos mercadosmundiais, le!ando, de fato, a um crescimento !ertiginoso do comércio entre entre os países países a!anç a!ançado ados' s' O desen! desen!ol! ol!ime imento nto dos transp transport ortes es e dos no!os no!os sistemas de telecomunicaç*es contribuíram para a aceleraçãodessas mudanças' +m no!o capitalismo global tomou o lugar da !ela ordem, defendida com armas' A força dominante passou a ser o mercado e deiou de ser o monarca' O padrão ouro, princí princípio pio organi organizad zadord ordo o capit capitali alismo smo global global,, foi adotad adotado o pelos pelos princi principai paiss países países,, sendo fundamental na reestruturação do capitalismo na década de #-.& e facilitando o comé comérc rcio io,, os empr emprés éstitimo mos, s, os in!e in!est stim imen ento tos, s, a migr migraç ação ãoe e os paga pagame ment ntos os internacionais' Além disso, por meio do ouro, as naç*es puderam compartilar de uma moeda corrente internacional, uma !ez /ue as moedas eram con!ertidas para o ouro atra!és de umataa fia e pré0estabelecida' O li!ro, di!idido em 1 partes e com 2& capítulos no total foi di!idido entre os membros do grupo, com 2 capítulos cada um, para /ue fizessem um resumo e uma an3lise' 4eguem abaio os capítulos do li!ro e a listagem dos capítulos de cada aluno' Sumário    Apresentação de 5aul 5aul 6enned7 5ref3cio Introdução: Rumo ao século XX     8o mercantilismo ao li!re comércio 8a prata ao ouro  Ameaças " ordem global global I. Os melores 9ltimos anos da Era de Ouro, #-$%0#$#1 #-$%0#$#1 1.Capitalismo global    O fortalecimento do padrão ouro Especialização e crescimento Globalismo e os descontentes 2. Defensores             da economia global   Apoio intelectual " Era de Ouro Ouro :atan ;a7er retana Grã0>retana fica para tr3s :o!as tecnologias e o no!o industrialismo 5rotegendo as ?o!ens ind9strias  @reas de colonização colonização recente Crescimento nos tr(picos ecBscer e Olin interpretam a Era de Ouro Desenolimentos 4.Desenolimentos           fracassados fracassados retton Koods e o comércio  A ordem ordem monet3ria de >retton Koods Koods >retton Koods e os in!estimentos internacionais >retton Koods e o Estado do bem0estar social O sucesso de >retton Koods Descoloni+ação 13.Descoloni+ação       )ndustrialização por substituição de importaç*es  A corrida corrida para a independHncia independHncia )4), teoria e pr3tica :eru e a industrialização da Lndia O erceiro ;undo adota a )4)  A proliferação proliferação moderna da ind9stria ind9stria 14.,ocialismo          em muitos pa-ses  A epansão epansão do mundo socialista socialista  A di!isão di!isão do mundo socialista socialista O camino cinHs 4ocialismo no erceiro ;undo +m futuro socialistaD 15.O  e desenolimento desenolimento fim de )retton *oods O compromisso se desfaz 8esafios ao comércio e aos in!estimentos  A crise crise na substituição de importaç*es importaç*es  A estagnação estagnação do socialismo socialismo O fim de uma era IV. Globalização, #$.02&&& 16.Crise    e mudança O co/ue do petr(leo e outros co/ues O contraco/ue de olcBer  Globalismo enites R capítulos = e % ;ateus ima R capítulos . e uiz inícius R capítulos $ e #& Caio >enites R capítulos ## e #2 incoln R capítulos # e #1 4ann7 R capítulos #= e #% ;ariana R capítulos #. e #;ateus 5ecl7 R capítulos #$ e 2& CAPITALISMO GLOBAL – cap!u"o# $ % &  A primeira re!olução re!olução industrial introduziu no!as tecnologias tecnologias /ue re!olucionaram a produção, le!ando os fabricantes britNnicos a produzirem cada !ez mais' 4e os estrangeiros !endessem matérias0primas para a Grã0>retana esses fabricantes poderiam produzir a um custo menor e /uanto mais esses estrangeiros !endiam mais mais dinei dineiro ro teriam teriam para para compra comprarr produt produtos os britNn britNnico icos' s' Além disso disso,, se a Grã0 Grã0 >retana !endesse os produtos manufaturados para os países estrangeiros a baio cust custo o meno menorr seri seria a a conc concor orrH rHnc ncia ia,, ?3 /ue /ue as ind9 ind9st stri rias as dess desses es país países es não não conseguiriam competir com a ind9stria britNnica' 5or esses moti!os os industriais britNn britNnico icoss começa começaram ram a desen desen!ol !ol!e !err um dese?o dese?o por um li!re0 li!re0com comérc ércio, io, polític política a oposta ao ;ercantilismo, /ue ?3 se encontra!a enfra/uecida durante as Guerras :apoleInicas' 5or centenas de anos di!ersos países usa!am o ouro e a prata como moedas inte interc rcam ambi bi3! 3!ei eis' s' :o enta entant nto, o, em #$#. #$#. foi foi impla implant ntad ado o o padr padrão ão0o 0our uro o na Grã0 Grã0 >retana, 9nico país com a moeda padronizada' O status de potHncia econImica do país e o fato do preço da prata ter caído com a descoberta de no!as ?azidas desestabilizando o preço das duas moedas, tornou o ouro uma opção mais atraente' :a década de #-.& as principais naç*es industriais também adotaram o padrão ouro' Essa situação facilitou e muito as transaç*es entre os países'  A insatisfação insatisfação com o li!re0comércio aumentou com a Grande 8epressão S#-.0 #-$%T' Ocorreu uma /ueda no preço dos produtos ao redor do mundo e começou0se a /uestionar o padrão0ouro' Ainda Ainda assim, a Grã0>retana continuou defendendo sua política econImica' A descoberta de no!as ?azidas de ouro aumentou seu preço no mercado, subindo o preço dos produtosU assim terminou a Grande 8epressão' Em mead meados os da déca década da de #-$& #-$&,, os país países es come começa çara ram m entr entreg egar ar suas suas economias aos mercados mundiais, se ade/uando ao modelo' Foi uma época de intenso crescimento econImico' Cada região se especializou no /ue sabia fazer de melor melor'' O no!o no!o proces processo, so, geralm geralment ente, e, destru destruía ía as formas formas tradic tradicion ionais ais de !idaQ !idaQ 4ociedades /ue abandona!am as ati!idades econImicas menos produti!as com fre/uHncia também abandona!am a/ueles /ue esta!am presos a elas'P )nd9strias, regi*e regi*ess e classe classess inteira inteirass tornar tornaram0 am0se se dispe dispens3 ns3!e !eis' is'PP Apesar pesar do cresci crescimen mento to econImico a falta de interferHncia do go!erno nas /uest*es sociais se tornaram al!o de críticas ao sistema econImico' CAPITALISMO GLOBAL – cap!u"o# ' % ( Ficou e!idente na Eposição )nternacional de 5aris de #$&&, /ue a )nglaterra ?3 não era a líder absoluta no controle da ind9stria e da tecnologia' a!ia muitas no!idades, dentre elas a EE<)C)8A8E' Frieden cita !3rios eemplos de países /ue /ue esta esta!a !am m bem bem suce sucedi dido doss no no!o no!o mund mundo o indu indust stria rial,l, dent dentre re eles eles temo temoss os Estados +nidos, a Alemana e o Japão, como os principais' Ele Ele apon aponta ta /ue /ue a Grã0 Grã0>r >ret etan ana a enfre enfrent nta! a!a a difi dificu culd ldad ades es para para cons conseg egui uir  r  transf transform ormar ar suas suas ind9st ind9stria riass manufa manufatur tureir eiras as ultrap ultrapass assada adas, s, sendo sendo /ue o V:o!o V:o!o ;undo )ndustrialV, ?3 começa!a com ind9strias mais sofisticadas e a!ançadas' VA aber abertu tura ra econ econIm Imic ica a inte intern rnac acio iona nall torn tornou ou poss possí! í!el el indu indust stri rial aliz izar ar e desen!ol!er sociedades de forma /ue elas pudessem alcançar as naç*es ricas do noroeste da Europa'V 0 conclui o autor' élgica, era uma pessoa VfissuradaV em ter sua pr(pria colInia' A princípio ele era contra a escra!atura, e como o Congo Sterras /ue ele /ueriaT era localizado em uma região /ue seria essencial para separar as colInias britNnicas, portuguesas, alemãs e francesas, ele conseguiu o poder garantindo /ue todas as naç*es /ue circunda!am a >acia do Congo ti!essem acesso igual "s ri/uezas naturais desta 3rea' 5orém manter uma colInia, não era nada barato' eopoldo a partir daí começou a praticar di!ersas atrocidades com os aborígenes' ;ission3rios, /ue até então esta!am do lado de eopoldo, passaram a denunciar  esses atos, e por fim a >élgica tomou o Congo de suas mãos' 5r3ticas imperialistas nega!am " colInia o pleno acesso a bens, capitais e tecnologia da !ibrante economia mundial' Os principais afetados com essa pr3tica imperialista foram alguns países da América atina, boa parte da @frica e da @sia' VA eistHncia de indi!íduos focados na busca de seus pr(prios interesses obstruía as !ias para o desen!ol!imento e destruía as epectati!as econImicas da populaçãoV'  As trHs regi*es citadas acima, de uma forma geral, manti!eram0se estagnadas en/uanto o mundo corria em direção " modernidade' ;al sabiam elas /ue tudo entraria em colapso /uando cegasse a 5rimeira Guerra ;undial' CAPITALISMO GLOBAL – cap!u"o# ) % * Como se alega algumas !ezes, os britNnicos fracassaram em adotar no!as técnicas de gerenciamento e produção' A desaceleração da economia >ritNnica no fim do século X)X afetou não s( nacionalmente como também o mundo inteiro' ;uitos britNnicos passaram a /uestionar as !erdades até então intocadas de sua econ econom omia ia polí polítitica ca,, como como o li!r li!re0c e0com omér érci cio o e a lider lideran ança ça fina financ ncei eira ra glob global' al' O compromisso britNnico com o li!re0comércio e a abertura financeira era crucial para a estrutura e o funcionamento da economia mundial' Conflit Conflitos os milita militares res de uma feroci ferocidad dade e nunca nunca antes antes !ista !ista desped despedaça açaram ram a Europa' O declínio econImico mais eorbitante de toda a ist(ria moderna gerou batalas comerciais e monet3rias, além de ostilidades financeiras' ;as /uase tudo o /ue !eio ap(s #$#1 foi negati!o, ou terminou mal, para /uase todas as pessoas, em /uase todos os momentos' Conflitos sociais se tornaram guerras ci!is, /ue por  sua !ez abriram espaço para o surgimento de ditaduras brutais' Conflitos comerciais !iraram guerras comerciais, as /uais fizeram surgir conflitos armados' +ma guerra entre as grandes potHncias não foi nenuma surpresa' A 5rimeira Guerra ;undial e suas conse/uHncias imediatas retiraram os beligerantes da economia mundial, os lançaram em uma busca militar e colocaram os Estados +nidos no !3cuo resultante' 5or muito tempo, a economia norte0americana foi a maior do mundo, mas antes da guerra ela /uase não esta!a en!ol!ida com o resto das economias mundiais' A 5rimeira Guerra forçou toda a Europa a depender da tecnologia, do capital e dos mercados norte0americanos e a buscar esses elementos para alcançar a liderança polític política' a' Os Estado Estadoss +nido +nidoss deia deiaram ram de ser obser! obser!ado adores res passi! passi!os os do lento lento colapso da ordem cl3ssica e se tornaram líder nos esforços de reconstruí0la' CAPITALISMO GLOBAL – cap!u"o# + % , :a prim primei eira ra déca década da do sécu século lo pass passad ado o o mund mundo o esta esta!a !a comp comple leta tame ment nte e mudado' As relaç*es sociais, os ar/uétipos políticos e os modais econImicos do capitalismo dita!am a !elocidade em /ue o tempo passa!a, e esse tempo passou a ser medido em dineiro' +m futuro pr(spero e democr3tico era o /ue pessoas espera!am' :o!as :o!as maneir maneiras as de produz produzir ir SFordi SFordismo smoTT e no!as no!as merca mercador dorias ias a oferec oferecer  er  Sre!olução dos bens de consumo dur3!eisT apareciam das industrias alemães até as ind9 ind9st stri rias as amer americ ican anas as'' A glob global aliz izaç ação ão deu deu forç força a "s multi multina naci cion onais ais,, o capi capita tall trafega!a de país em país e em !olume cada !ez maior' +m boom na produti!idade global' A eletricidade cega!a "s casas e alimenta!a os par/ues industriais, a ind9stria petro/uímica nascia ?3 com grande força, uma re!olução nas ind9strias pesadasP e uma Grande guerra entre países europeus formaram a base para o crescimento eponencial da produção, onde os Estados +nidos da América se apro!eitou e muito' O campo sofreu dr3sticas mudanças' O total declínio da agricultura ocorreu a partir da re!olução !erde, se poucos continua!am a morar no campo, agora o n9mero é bem menor' :as cidades o proletariado, com os ideais marista, formaram os sindicatos e o socialismo começou a ganar força' :a Europa p(s0guerra e destruída os socialistas toma!am lugares nos parlamentos e não durou muito para a etrema direita reagir'  A euforia muda!a de rumo ainda no início da década de 2&' O crescimento econImico sofreu um gradual declínio e o capital financeiro se concentrou somente nos E+A, mais especificamente nas bolsas de aç*es' As linas de crédito eterno norte americanas foram aos poucos minadas e a Europa caia num abismo sem fim'  A especulação especulação tomou conta do mercado acion3rio, /ue batia recorde em lucros, e as ind9strias ?3 não !endiam o todo /ue conseguiam produzir' As tentati!as do go!erno norte americano de contornar a crise foram in9teis, o aumento da taa de ?uros piorou ainda mais a complicada situação dos europeus' A deflação batia com força nos di!ersos ramos do mercado' O camado modelo Cl3ssico, de Adam 4mit, entrou numa dura crise' O Estado inter!encionista, de 6e7nes, era o futuroU em poucos anos as no!as medias surtiram efeito e o mundo foi saindo do abismo /ue se encontra!a' CAPITALISMO GLOBAL – cap!u"o# - % $ 4ca 4cac ctt era era o mais mais con conec ecid ido o form formul ulad ador or de polí polític ticas as econ econIm Imic icas as da  Alemana e um dos pilares da ortodoia do padrão0ouro internacional' E foi encarregado, por itler, por reger a economia alemã' Com a crise de #$2$, 4cact abandona a ortodoia e prop*e no!as políticas econImicas, onde se incluía um distanciamento dos mercados mundiais, uma fortíssima inter!enção do Estado na economia e uma maciça atuação do setor p9blico' E necessitando de um Estado fort fortís íssi simo mo,, para para impl implem emen enta taçã ção o de tal tal polít polític ica, a, ele ele reco recorr rre e aos aos nazi nazist stas as para para abandonar o capitalismo global e ir rumo " autar/uia, /ue seria a autossuficiHncia econImica' Outros países do mundo, e também países semi0industriais, optaram por  seguir medidas aut3r/uicas, ou até mesmo fascistas aut3r/uicas, impuseram uma proteç proteção ão comerc comercial ial proibi proibiti! ti!a, a, eerc eercera eram m se!ero se!ero contro controle le sobre sobre in!est in!estime imento ntoss internacionais, condenaram os ban/ueiros internacionais e a /uantia /ue a eles de!iam de!iam e lidera lideraram ram a marca marca em direçã direção o ao cresci crescimen mento to indust industria riall modern moderno, o, abalando ainda mais a con?untura do capitalismo global' 5ara determinar se um país seguir seguiria ia a autar autar/ui /uia a e o autori autoritar tarism ismo o ou perman permanece eceria ria democr democr3ti 3tico co e aberto aberto,, bast basta! a!a a anal analis isar ar se a naçã nação o era era cred credor ora a ou de!e de!edo dora ra'' odos dos os país países es /ue /ue escoleram um regime aut3r/uico nacionalista ou fascista, tinam o fluo de entrada e saída de capitais negati!o, e os credores, os /ue manti!eram0se com a balança comercial positi!a, permaneceram0se democr3ticos e abertos " economia mundial' ;uitas ;uitas das democraci democracias as do mundo mundo industrializ industrializado ado encontrara encontraram m no modelo modelo alemão ou no so!iético, uma maneira para substituírem o sistema de mercados e adotaram o nacionalismo econImico aut3r/uico, para não mais dependerem da economia mundial' A alternati!a, de países /ue não seguiram os modelos alemão e so!iético, so!iético, foi aderir aderir a social0dem social0democrac ocracia, ia, /ue foi instruti!a instruti!a na 4uécia 4uécia e nos Estados +nidos, onde os go!ernos, apoiados por alianças de trabaladores e produtores agrícolas, passaram a ser respons3!eis pela inter!enção macroeconImica, pela segurança social e pelos direitos de emprego' Wuando todos busca!am formas de pIr fim " crise, os go!ernos social0democratas foram mais longe e se esforçaram para reduzir a amplitude e a fre/uHncia das crises econImicas, de forma a manter o pleno emprego' +tilizaram políticas monet3rias para e!itar /ue os preços caíssem ou subissem demais, e políticas fiscais Sgastos p9blicos e tributaçãoT para sustentar  a ati!idade econImica' CAPITALISMO GLOBAL – cap!u"o# $$ % $&  Ap(s a 4egunda Guerra ;undial, o Go!erno norte0americano buscou criar  planos para /ue o país enri/uecesse ao mesmo passo /ue para isso, os países atingidos e le!ados " crise econImica do p(s0guerra dependessem dos Estados +nido +nidos' s' al depen dependHn dHncia cia seria seria efetua efetuada da atra! atra!és és de emprés empréstimo timoss de grande grandess /uantias de dineiro' Em #$11 #$11,, foi foi colo coloca cado do em pr3t pr3tic ica a o acor acordo do de >ret >retto ton n Kood Koods, s, o /ual /ual participa!am 1= países' al acordo coloca!a os Estados +nidos no controle da Economia ;undial, fator /ue colabora!a e muito com a egemonia norte0americana' Este acordo, por sua !ez, deu início " criação de instituiç*es financeiras mundiais, tais tais como como F;) SFundo SFundo ;onet3 ;onet3rio rio )ntern )nternac acion ionalT alT e o >anco >anco ;undia ;undial,l, estes estes /ue a?udariam os países a mo!imentar e fazer a in?eção de capitais em suas economias, respeitando as regras do acordo' O sistema >retton Koods se comprometeu a ter  como base monet3ria internacional o d(lar americano, o /ual seria usado para con!ersão do ouro em todos os países /ue esta!am inseridos no acordo' Com o acordo de >retton Koods em ação, os países /ue participa!am de tal acordo acordo recupe recuperar raram0 am0se se da guerra guerra rapida rapidamen mente, te, fazend fazendo o com /ue o acordo acordo de >retton Koods fosse muito respeitado em escala mundial' +m dos países /ue mais te!e aumento acelerado na recuperação foi o Japão' Os ?aponeses cresceram tanto /ue em apenas 2= anos o país te!e um crescimento da Economia assombrosa'  Além disso, os mercados e o capital dos Estados +nidos a?udaram a reorientar as economias do mundo industrial' Ao deiarem a proteção de lado e se lançarem na integração mundial, os Estados +nidos deram no!o fIlego para o comércio e os in!estimentos internacionais, o /ue promo!eu uma onda de crescimento na Europa Ocidental e no Japão' A liberalização do comércio mundial foi a primeira !it(ria, tal!ez a mais importante, deste sistema' CAPITALISMO GLOBAL – cap!u"o# $' % $( O autor começa citando Jaaarlal:eru, /ue tomou posse oficialmente em #$1. depois de liderar a Lndia independentemente por #= anos, sobre como a Lndia foi deiad deiada a ap(s ap(s o go!ern go!erno o tomar tomar lugar lugar dos britNn britNnico icos, s, com com grande grandess di!is* di!is*es es nacionais e estagnação da economia' 8urante a 4egunda Guerra ;undial, a Lndia não tina nenum modelo econImico a seguir, nenum modelo a ser copiado' A partir da liberdade de suas colInias elas saíram de um isolamento econImico para um dese desen! n!ol ol!i !ime ment nto o naci nacion onal al,, adot adotan ando do o naci nacion onal alis ismo mo econ econIm Imic ico' o' Esse Esse isolam isolament ento o econIm econImico ico estimu estimulou lou uma grand grande e urbani urbaniza zação ção das das cidade cidadess e uma indust industria rializ lizaçã ação, o, fortal fortalece ecendo ndo o comérc comércio io local local e enfra/ enfra/uec uecend endo o uma econom economia ia eportadora' Os países em desen!ol!imento se fecaram ao comércio como um meio para alcançar r3pida industrialização' Essas colInias recém autInomas seguiram esses países adotando o mesmo modelo, abandonando o capital estrangeiro e !isando economias nacionais, como na Lndia e @sia, en/uanto os países ?3 desen!ol!idos abandona!am esse modelo' O desen!ol!imento industrial indiano e asi3tico se deu de forma impressionante, mesmo não sendo tão abrangente como na América' O go!erno transferiu cidadãos da agricultura para as f3bricas e o po!o do campo para as cidades' :o capítulo #1 o autor fala sobre o socialismo /ue eistia apenas na +nião 4o!iética em #$$, sendo a maior nação do mundo, uma das principais potHncias industriais, porém, o país continua!a semi0industrial' :enum outro país mostra!a interesse no modelo econImico so!iético, e seu futuro era incerto' O líder so!iético 6rusce! !isitou os Estados +nidos para o Encontro das :aç*es +nidas na década de #$%&' Os so!iéticos se mostra!am uma ameaça ao capitalismo, tendo derrotado os E+A na corrida espacial' :essa época o socialismo so!iético opera!a de forma consolidada na +<44 e em mais de #2 países, incluindo a Cina e Lndia, /ue eram o primeiro e o segundo países mais populosos do mundo'  Atingindo #Y da população mundial' Os países em desen!ol!imento tinam o socialismo como ob?eti!o' Com a morte de 4talin o mundo socialista entra em colapso' Cada nação passou a seguir sozina, mudando o modelo stalinista em seus países' :a +nião 4o!iética o modelo foi sua!izado, ?3 na Cina o modelo foi radicalizado' íderes 4talinistas foram substituídos, le!ando a uma insatisfação popular por causa da baia /ualidade de !ida' CAPITALISMO GLOBAL – cap!u"o# $) % $* >retton Koods enfrenta!a um problema eterior muito gra!e, o d(lar não esta!a sendo mais respeitado e cobiçado como antes' 4ob a ordem monet3ria de >retton Koods os go!ernos de!eriam ?ustamente fazer a troca do d(lar pelo ouro' O sistema monet3rio dependia de um d(lar /ue fosse tão bom /uanto o ouro, para o go!erno dos Estados +nidos esta!a difícil manter o !alor da moeda, logo o poder de compra da população diminuiu' Era necess3rio impedir a !enda eacerbada da moeda, porém seria preciso aumentar os ?uros, cortar gastos, controlar lucros e sal3 sal3ri rios os e le!a le!arr assi assim m a econ econom omia ia " rece recess ssão ão'' O caos caos s( aume aument nta! a!a, a, os estrangeiros passaram a importar menos dos Estados +nidos, en/uanto os norte0 americanos esta!am preferindo importar produtos' 4e o pr(prio país não defendesse o d(lar, o laço com o ouro seria cortado, por sua des!alorização, acarretando a possí!el /uebra do sistema de >retton Koods' 8essa forma, o presidente retton Koods, não era mais capaz de resistir' 4em 4em o >ret >retto ton n Kood Koods, s, go!e go!ern rnos os tent tentar aram am coma comand ndar ar e fort fortal alec ecer er suas suas economias' Entretanto essa independHnciaP gerou uma onda de crises, pois a r3pida r3pida epans epansão ão de suas suas econom economias ias indust industria riais is amplio ampliou u a deman demanda da por bens bens agrícolas e matérias0primas eportadas por países em desen!ol!imento, deiando os produtos mais caros' +ma grande mudança ocorreu /uando o petr(leo entrou em /uestão' 5aíses em desen!ol!imento produtores de petr(leo, criaram a Organização dos 5aíses 5aíses Epor Eportad tadore oress de 5etr(l 5etr(leo eo SO5E5T SO5E5T'' O petr( petr(leo leo supria supria uma grande grande porcen porcentag tagem em da energi energia a do mundo mundo indust industria rial,l, com com essa essa alta alta depen dependHn dHncia cia do petr(leo, a maioria dos países industrializados, dependiam da O5E5, logo o preço se ele!ou' isto /ue, o petr(leo era um fator /ue a/uecia a economia, muito importante no ramo, pressiona!a diretamente o preço de outros produtos' 5or um outro lado, sobra!a menos dineiro para ser gasto com outros produtos, o /ue conse/uentemente abaia!a considera!elmente o preço dos demais' Essa situação causou um certo pNnico, pois a economia esta!a totalmente sem controle, ou esta!a no controle dos países portadores de petr(leo' 5ercebendo esses conflitos, os go!ernos criaram mil*es de empregos no setor p9blico e in?etaram mil*es de d(lares em economias /ue enfrenta!am dificu iculdades' Os países em dese desen! n!ol ol!i !ime ment nto o por por sua sua !ez, !ez, com com o din dinei eiro ro /ue /ue empr empres esta ta!a !am m dos dos país países es desen!ol!idos, in!estiam na industrialização e essa relação aumentou o grau de globalização eistente' CAPITALISMO GLOBAL – cap!u"o# $+ % $, Em setembro de #$$., /uando o >anco ;undial e o F;) realizaram sua reun reuniã ião o anua anual,l, em ong ong 6ong 6ong,, todo todo o est este e e 4ude 4udest ste e Asi3t si3tic icos os tin tinam am sido sido engo engolilido doss por por uma uma cris crise e econ econIm Imic ico0 o0fifina nanc ncei eira ra /ue /ue amea ameaçça!a a!a déca década dass de desen!ol!imento econImico' 5ara ;aatir, primeiro ministro da ;al3sia, o /ue caus causou ou esse esse prob proble lema ma foi foi a subm submis issã são o dos dos país países es em dese desen! n!ol ol!i !ime ment nto o aos aos capricos dos mercados globais'  A política econImica mudou em função de transformaç*es políticas' 8ois a!anços foram especialmente importantes' Em primeiro lugar, ou!e um aumento no tamano e na coordenação das firmas e das ind9strias /ue pretendiam se integrar " economia internacional, e /ue /ueriam uma mudança no en!ol!imento dos go!ernos nas economias nacionais' Em segundo, a!ia a crescente preocupação popular com fato fatoss como como dese desemp mpre rego go alto alto,, cres cresci cime ment nto o lent lento o e infl inflaç ação ão,, o /ue /ue dei deia! a!a a o eleitorado, entre outros, aberto "s no!as políticas' Os a!anços no mundo industrial criaram mercados continentais na Europa e na  América do :orte' O antigo mundo comunista se !oltou para os mercados domésticos e internacionais' Os interesses e as ideias fa!or3!eis " globalização econImica dominaram a economia e a política mundiais' O capítulo #- aborda um dos fatores positi!os da globalização para os países em desen!ol!imento e mostra /ue ou!e grande especialização dos ser!iços e produtos oferecidos, de!ido ao fato do mercado ser mundial'  A produção tornou0se global nos 9ltimos 2= anos do século XX' :o fim do século, o comércio mundial era duas ou trHs !ezes mais importante para os países desen!ol!idos do /ue a!ia sido na década de #$%&' ogo, o autor começa a abordar a entrada da América atina nesse mundo globalizado' O ;éico, segunda economia da região depois do >rasil, liberalizou o comércio e as políticas de in!estimento depois de #$-='  Assim como o ;éico e a >acia >acia do Caribe foram atraídos para para um compleo de prod produç ução ão inte integr grad ada a na Améri mérica ca do :ort :orte, e, os euro europe peus us dos dos país países es cent centra rais is e orientais estabeleceram uma posição !ital na economia industrial europeia' Com todos os acontecimentos, ocorre o surgimento de uma no!a di!isão internacional do trabalo' egi*es de países em desen!ol!imento e em transição se rumaram a essa marca, agrupando0se segundo as características econImicas com maior probabilidade de sucesso' CAPITALISMO GLOBAL – cap!u"o# $- % & Os países /ue adota!am uma planificação econImica central, não obti!eram melorias no padrão de !ida e passaram por declínios consider3!eis tornando0se pobres antes da transição para o capitalismo' Esses países não causaram impactos na economia global pois representa!am parcelas mínimas do comércio' Foram poucos /ue pre!iram o colapso econImico resultante da transição do socialismo para o capitalismo'  A MNmbia MNmbia tina tudo para prosperar de!ido ao Cinturão de cobre, suas ri/uezas ri/uezas minerais etraordin3rias e uma liderança 3bil e comprometida' ;as não ou!e um plane?amento para um futuro econImico /ue não dependesse eclusi!amente da mineração'O presidente 6aunda tina o ob?eti!o de le!ar o país do capitalismo ao umanismo, por meio do socialismoP, mas o seu sucesso começou a desmoronar  mesmo com a consolidação do seu Estado de partido 9nico, mas não obte!e sucesso ocasionando a falHncia do go!erno' Outros países Africanos começaram a discriminar a agricultura e a fa!orecer a ind9stria mas não obti!eram sucesso' O colapso econImico le!ou " m3 nutrição e " desintegração da sa9de p9blica e da educação'