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Resumo Do Livro Pregação Expositiva

Descrição: resumo de livro

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Preg Pregaç ação ão Expo Exposi siti tiva va : resu resumo mo de Helm Helm,, Da Davi vid d Tra radu duçã ção: o: Portella, Rogério. Editora Vida Nova. O Rev. ev. Cha Charles rles Sime Simeon on ac acrredit editav ava a que o preg pregad ador or tem tem um comp co mpro romis misso so co com m o text texto. o. Ele Ele é obrig obrigad ado o a perm perman anec ecer er no text texto o da escritura, nunca se elevando acima dele para dizer mais do que diz e nunca se colocando abaixo dele ao minimizar sua fora e plenitude. Cotextuali!ação ! co cont ntex extu tual aliz iza a"o "o é esse essenc ncia iall # boa boa expo exposi si" "o. o. ! habi habili lida dade de surpreendente que !gostinho tinha de se conectar com os seus ouvintes resultava de seu interesse geral pela vida.! contextualiza"o diz respeito ao n$s e ao agora. Ela se compromete com a relev%ncia e com a aplica"o para ho&e. !lguns pregadores gastam mais tempo lendo e meditando sobre nosso contexto do que com a 'alavra de (eus. Esquecemo)nos de que o text texto o b*bl b*blic ico o é a pala palavra vra relev relevan ante te.. O preg pregad ador or perd perder er+ + o co cont ntro role le da exposi"o b*blica quando permitir que o contexto que ele tenta ganhar para Cristo controle a palavra que ele prega sobre Cristo. ! ades"o ades"o cega # contextual contextualiza"o iza"o altera a prega"o prega"o pelo menos de trs formas, e nenhuma delas é bené-ca. Pregação impressioista O método impressionista toma o que os olhos veem e o interpreta, exagera, ignora partes dele e, em ltima an+lise, o distorce. Enquanto o pintor realista poderia olhar dez vezes para o ob&eto antes de pintar um simples trao, o impressionista olha para o texto uma vez e adiciona dez traos sobre a tela da experincia humana. / assim também que o pregador impressionista age. !s aplica0es poss*veis nunca devem se sobrepor ao ponto principal do texto. !inda que possamos dizer coisas verdadeiras na 1*blia a respeito da cria"o dos -lhos com base no texto, devemos faz)lo de uma forma que nos submetamos respeitosamente # nfase dele. Essa é a diferena. Esse é o desa-o. / importante notar que a prega"o impressionista n"o é o problema. Ela é o resultado natural da ades"o cega # contextualiza"o e # forma como tal ades"o monopoliza nosso tempo. Pregação ie"riate !lguns pregadores usam a 1*blia da mesma forma que o bbado usa o poste ... mais para apoio de que para ilumina"o. Esses s"o os pregadores inebriantes. ! melhor posi"o do pregador é permanecer submisso ao texto b*blico, pois é a 1*blia 2 e n"o n$s que pregamos 2 que é a palavra do Esp*rit Esp*rito. o. !s necess necessida idades des da minha minha congre congrega ga"o, "o, perceb percebida idass pelo pelo meu 3 entendimento contextualizado, &amais devem se tornar a fora propulsora do que digo de plpito. Pregação #ispirada$ Os pregadores apela cada vez mais # leitura sub&etiva do texto como algo inspirado e utilizam a lectio divina que advoga um método espiritual que é oposto ao estudo sistem+tico. Ela substitui a pesquisa pela intui"o. 'refere a disposi"o e a emo"o # inquiri"o met$dica e racional. Ela p0e no mesmo patamar o esp*rito humano e o Esp*rito Santo. Esse tipo de prega"o 4inspirada5 é um &ogo perigoso, porque é absolutamente sub&etivo. Comeamos a estabelecer 4verdades5 e 4conselhos5 que n"o s"o testados ou apoiados pela 1*blia. 'odemos agir assim por bons motivos, mesmo assim comeamos a atuar fora da doutrina ortodoxa. Colo%ar as %oisas em ordem ates de prosseguir ! ades"o cega # contextualiza"o é uma quest"o muito real para os pregadores. Ela tenta os pregadores a encontrar relev%ncia de forma acr*tica e desenfreada, e essas tentativas resultam no trabalho mais raso poss*vel sobre o texto. ! responsabilidade do pregador para com o contedo da 'alavra de (eus é de um lado entender direito e, de outro comunicar com sucesso. ! ortodoxia é importante, mas sem a contextualiza"o para guiar meu trabalho, nunca chegarei # ortopraxia. Exegese Como prepara mensagens que se&am tanto -éis ao texto quanto produtivas para o momento atual6 E como faz)lo enquanto evitamos nossa tendncia # ades"o cega # contextualiza"o6  7oda prega"o deve comear pela exegese. O pregador -el d+ in*cio ao processo de prepara"o do serm"o dando aten"o # audincia original do texto b*blico e aos prop$sitos do texto para essas pessoas de trs maneiras8 3. d+ ao contexto b*blico controle sobre o signi-cado do texto. 9. ouve com aten"o até saber como o texto se encaixa na mensagem geral do livro. :. enxerga a estrutura e a nfase do texto. ! contextualiza"o é importante, mas os bons expositores b*blicos s"o treinados para deixar esse passo para mais tarde no processo. O problema é que muitos de n$s preterimos a exegese em nossa prepara"o. 'ara muitos de n$s, ent"o, o maior desa-o ser+ reorientar o que tem 9 prioridade. ;o processo de prepara"o do serm"o, para ser um bom expositor b*blico, precisa de autodisciplina para focar o olhar na audincia original, em primeiro lugar, é preciso ora"o, pois a despeito de haver meios comuns de estudo, é necess+rio o aux*lio extraordin+rio do Esp*rito Santo no processo. 'ara abordar o trabalho pr+tico existe o contexto hist$rico 2 diz respeito #s circunst%ncias ou # situa"o que resultaram o texto, e o contexto liter+rio 2 é apenas o texto em torno do seu texto, a forma de organiza"o textual. Conhecer o contexto hist$rico e liter+rio pode mudar tudo. Os bons expositores b*blicos permitem que os contextos controlem o signi-cado do texto. 'ortanto, a primeira coisa que se deve comear a fazer é ler os vers*culos antes e depois do texto comeando com perguntas como8 4por que a passagem se encontra nesse lugar65 / necess+rio também ouvir o texto com aten"o até sabermos como ele se encaixa na mensagem geral do livro. Os melhores pregadores s"o, de modo geral, os melhores ouvintes. Eles iniciam os estudos com os ouvidos atentos. Cada livro conta com uma linha mel$dica, uma essncia instrutiva a respeito do livro. ! vantagem de saber o tema do livro todo é poder lidar melhor com cada passagem individual. E também ao usar a linha mel$dica na prega"o expositiva, nosso povo aprender+ gradualmente sobre o tema do livro. / sempre bom ler o livro de uma s$ vez pois ele se torna familiar e entender a rela"o entre o comeo e o -m do livro. !o saber como cada passagem individual se relaciona com a mensagem do livro, isso melhora a compreens"o geral. Expositores b*blicos trabalham para aprender o esqueleto estrutural do texto que pregar"o, dessa forma n"o se pode aprender o ponto central de um texto até ter encontrado seu esqueleto estrutural. !s estratégias de leitura aplic+veis a qualquer parte da 1*blia s"o8 trabalhar com uma tradu"o do texto palavra por palavra, fazer a pr$pria tradu"o do texto, ler, reler e ler de novo o texto, devagar e em alta voz e enquanto ler procurar palavras, express0es e idéias repetidas. sem contexto b*blico e teol$gico até os imperativos cu&a exegese foi bem feita se transforma em moralismo. ! re?ex"o teol$gica é um exerc*cio que questiona como determinada passagem se relaciona com a totalidade da 1*blia, em especial com os atos salvadores de (eus em @esus. : Aer a 1*blia com o discernimento de @esus é saber que a totalidade do !ntigo e do ;ovo testamento diz respeito a Ele. Aer a b*blia com o discernimento de 'aulo é argumentar, provar e persuadir ao anunciar Cristo em todas as partes das Escrituras e empregar essas ferramentas em contextos diferentes. Aer a 1*blia com o discernimento de Spurgeon é perguntar8 4como o meu texto anuncia o evangelho ou se refere a ele6 / preciso um conhecimento pr+tico do método hist$rico)cr*tico, a teologia b*blica e a teologia sistem+tica. Os pregadores conseguem ligar passagens do !ntigo 7estamento a Cristo sem minar seu signi-cado para a audincia hist$rica original6 / preciso iniciar a re?ex"o teol$gica com ora"o. ! 7eologia 1*blica observa o panorama do que (eus disse e fez, relacionando isso com a morte e ressurei"o de Cristo. Ela também impede que a prega"o se&a apenas intelectual ou moralista. ! melhor forma de obter uma 7eologia 1*blica é ler a 1*blia toda de forma consistente e completa, e # medida em que se amplia o senso, ainda é preciso estabelecer essas conex0es toda semana na prepara"o do serm"o. Os primeiros te$logos b*blicos foram os escritores do novo testamento. / preciso entender como o ;ovo 7estamento se relaciona com o !ntigo 7estamento e como o !ntigo 7estamento anuncia o ;ovo. Entretanto ser+ preciso ferramentas para estabelecer conex0es espec*-cas mesmo quando as cita0es do ;ovo 7estamento n"o abrem caminho. O desa-o ser+ fazer boas conex0es com o evangelho no texto pregado. 'rovavelmente as conex0es mais claras s"o as feitas de forma expl*cita. a contextualiza"o é serva do texto, por isso exposi"o b*blica é a prega"o quali-cada que submete de maneira correta a forma e nfase do serm"o # forma e # nfase do texto b*blico, depois disso o pregador est+ pronto para pensar sobre a elabora"o do serm"o. Como expositores b*blicos, nosso ob&etivo é conquistar de forma plena a vontade e os sentimentos de nossos ouvintes para (eus. O ob&etivo da contextualiza"o n"o é tornar a mensagem do evangelho mais interessante. 'recisamos ter o cora"o voltado para a ora"o. ! aplica"o da 'alavra de (eus # atualidade com profundo discernimento nos a&uda a conhecer o que nossos cidad"os amam, estimam e valorizam, por isso o pregador pode servir melhor ao seu povo com olhos abertos e o rosto -xo no texto. / importante pensar qual inten"o o autor b*blico tem para seus leitores, como as pessoas reagem # verdade de (eus, se a aplica"o é prim+ria ou apenas poss*vel e se a minha aplica"o pre&udica o texto ou contradiz outros textos b*blicos. Os melhores expositores b*blicos, ainda que muit*ssimo preocupados com o presente, realizam todo o trabalho relativo ao serm"o Fexegese, re?ex"o teol$gica ou contextualiza"o # luz daquele dia. G