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Ruralidade E Urbanidade - Actividade Agricula

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Módulo: STC 6 – DR 2 Ruralidade e Urbanidade Formador: Gonçalo Silva Formando: Jorge Santos Itens a abordar na execução do trabalho:  Que tipo de agricultura e de produção agrícola predomina na Região Oeste;  Diferencie vários tipos de agricultura;  Identifique profissões relacionadas com a Agricultura;  Explique de que modo a PAC (Política Agrícola Comum) tem contribuído para o desenvolvimento da Região Oeste;  Relacione o recurso às novas tecnologias com o desenvolvimento desta actividade;  Reflicta sobre a produção de novas agriculturas, tais como agricultura biológica, produtos transgénicos e/ou geneticamente modificados, tendo em conta vantagens e inconvenientes;  Identificar produtos químicos adequados a diversas intervenções (fertilizantes, herbicidas, fungicidas);  Considere o elemento químico azoto e refira os seguintes aspectos: como foi descoberto, localização na Tabela Periódica, compostos químicos agrícolas que o contêm;  Explique o Ciclo do Azoto;  As diferenças entre a urbanidade e a ruralidade advém de culturas diversas, de razões completamente dissemelhantes de ocupar e usar o território, de onde resultam formas de vida diferentes. Reflicta sobre a relação Urbana/Rural nos dias de hoje e a vivida anteriormente. A agricultura na Região Oeste é diversificada e tem um carácter fundamentalmente fundamentalmente familiar, onde a mão-de-obra agrícola provém em grande parte dos agregados familiares e a dedicação a outras actividades não agrícolas possui uma grande importância para estes agregados. A maioria dos agricultores caracteriza-se por ter uma idade avançada e um baixo grau de instrução. Assim sendo a PAC (Política Agrícola Comum) tem contribuído para o desenvolvimento da região do Oeste O este pois é um sistema de subsídios à agricultura que assegura o abastecimento abastecimento regular de géneros alimentícios e garante aos agricultores um rendimento em conformidade com os seus desempenhos. Esta tem como princípios a livre troca de produtos, o nível comum de preços, livre acesso ao consumidor os melhores produtos, a preferência pelos produtos comunitários, garantir um bom nível de vida à população agrícola e garantir financiamentos regulares aos agricultores. Existem vários tipos de agricultura entre elas a tradicional que consiste em produzir para consumo próprio; cultivam-se várias espécies (policultura) de forma a satisfazer as necessidades básicas das pessoas; o principal objectivo é obter os alimentos necessários para sobreviver; não utiliza máquinas m áquinas ou técnicas modernas; os instrumentos utilizados utilizados são rudimentares; a produtividade é baixa e é utilizado estrume para fertilizar o solo. Já a agricultura intensiva é um sistema de produção agrícola que faz uso dos meios de produção (máquinas, ferramentas, armazéns e fontes de energia) e no qual se produzem grandes quantidades de um único tipo de produto. Engenheiro agrónomo, agro-veterinário, criador de gado, são algumas das profissões relacionadas com a agricultura. Antigamente, os melhores produtos agrícolas eram semeados pela mão dos homens e mulheres do campo, o que exigia destes muito esforço físico e muitas horas de trabalho. Com o aumentar da população surgiu a necessidade de produzir uma maior quantidade de alimentos e, com o êxodo rural, cada vez havia menos pessoas a trabalhar na agricultura. Com o surgir das máquinas agrícolas começou a aumentar-se a produtividade e já não era necessária tanta mão-de-obra, fazendo assim desenvolver esta actividade. Com o desenvolvimento da agricultura, os humanos modificaram o equilíbrio ecológico de numerosas zonas. O número de populações animais - que, em estado natural, está estabilizado pela presença de competidores ou de predadores - é susceptível, num meio modificado, de aumentar ou diminuir em proporções consideráveis. Para encontrar um novo equilíbrio ecológico e lutar contra os animais e plantas nocivos, os agricultores tiveram de recorrer a certos produtos químicos cujo número e eficácia não têm t êm cessado de se alterar. Os pesticidas são sistematizados de acordo com o grupo de organismos que conseguem eliminar. São insecticidas (substâncias que eliminam insectos), rodenticidas (que eliminam ratos), fungicidas (que eliminam fungos), etc. Contudo, nenhum destes produtos químicos é específico para um determinado tipo de organismos. Pode também matar outros organismos, incluindo os humanos. Actualmente, há autores que denominam os pesticidas por biocidas, querendo com isso alertar para o perigo que eles constituem para muitas formas de vida. As primeiras substâncias utilizadas como pesticidas incluíam metais pesados tóxicos como o chumbo, o arsénico e o mercúrio. Estes compostos inorgânicos são geralmente referidos como pesticidas de primeira geração. Hoje sabe-se que estas substâncias se podem acumular nos solos e inibir o crescimento das plantas. Além disso, os seres vivos a ser destruídos vão sendo cada vez mais resistentes a estes pesticidas. Por exemplo, em 1900 o ácido cianídrico era capaz de eliminar cerca de 90% dos insectos destruidores de citrinos. Em 1930 só menos de 3% dos insectos eram destruídos. Com a expansão da agricultura, outros pesticidas se tornaram necessários. Os cientistas produziram pesticidas de segunda geração a partir de compostos orgânicos sintéticos. Relativamente a estes pesticidas, surgiram outros problemas, como o desenvolvimento de seres resistentes, ressurgência de outras infestações, destruição do meio ambiente e efeitos perniciosos na saúde humana. Contudo, começou a verificar-se que numerosos factores ecológicos e biológicos afectam a relação entre o predador ou parasita e as plantas ou animais atacados. Alguns destes factores podem ser manipulados sem perturbar o restante ecossistema. A execução destes métodos implica um conhecimento profundo das relações entre os predadores e parasitas com os seus ecossistemas. Muitos grupos de insectos têm ciclos de vida complexos mas similares. O desenvolvimento de cada estádio depende de sinais químicos interiores fornecidos pelas hormonas. A localização de alimento e outros comportamentos dependem de factores químicos externos. Todos estes índices sugerem caminhos para controlar as populações sem recorrer a pesticidas químicos. O controlo natural das pestes e a diminuição da utilização de pesticidas podem ser feitos utilizando inimigos naturais, isto é, predadores dos responsáveis pelos malefícios. O controlo genético consegue que as populações a defender criem incompatibilidade entre si e o seu predador. O controlo químico natural consiste em utilizar hormonas ou feromonas que destroem o ciclo evolutivo do ser vivo prejudicial. Os adubos orgânicos são resíduos animais ou vegetais que promovem o desenvolvimento da flora microbiana e por consequência melhoram as condições físicas do solo; assim, a presença de matéria orgânica acelera a actuação dos adubos químicos. Um herbicida consiste num produto químico usado para controlar, suprimir, matar plantas ou interromper o seu desenvolvimento. Os herbicidas não selectivos são tóxicos para a generalidade das espécies, sendo a toxicidade função da dosagem, método e época de aplicação, etc. Os herbicidas selectivos são mais tóxicos para umas espécies do que para outras. Quanto ao modo de acção, os herbicidas podem ser de contacto, translocação, sistémicos, residuais e persistentes. Quando causam a queda das folhas das plantas designam-se por desfolhantes e quando aceleram a secagem dos tecidos das plantas designam-se dessecantes. Consoante a época de aplicação, podem ser de pré ou pós-sementeira, pós-sementeira, emergência emergência ou plantação. O crescimento demográfico levou á necessidade de um aumento de produtividade que originou a exaustão dos solos, bem como da produção de alimentos com recurso a substâncias substâncias potencialmente potencialmente nocivas nocivas . Assim surgiu a agricultura agricultura biológica. Os seus produtos são mais benéficos para a saúde; mais saborosos; provêm de um método de cultivo mais amigo do ambiente; na sua produção houve controle e certificação; são produtos que não contêm aditivos prejudiciais; não são usados OGM na sua produção, (OGM= Organismos Geneticamente Modificados); o método de produção respeita o bem-estar animal; a sua produção dignifica o agricultor e o meio, é dada prioridade às variedades regionais na produção; contribui-se para uma sociedade mais justa e económica e a longo prazo é a única forma de deixarmos uma herança de orgulho às gerações vindouras. Algumas das suas desvantagens desvantagens são: custos de produção inicialmente mais elevados; menor produtividade comparativamente com a agricultura convencional; menor peso individual dos produtos e produtos de preço também t ambém mais elevado. O azoto ou nitrogénio (N) é um elemento químico gasoso, não metálico, incolor e inodoro, que se localiza no grupo 15 e período 2 da Tabela Periódica. Este possui número atómico 7 e massa atómica 14,0067 e apresenta um ponto de ebulição mais baixo do que o do oxigénio, pelo que se liberta com mais facilidade que este do ar líquido, podendo obter-se a partir deste por destilação fraccionada. O azoto é um elemento pouco reactivo, pelo que em condições normais não se combina com nenhum outro elemento e é incapaz de entrar em combustão. O azoto é o principal constituinte do ar, constituindo 78,08% do seu volume e 75,46% do seu peso. O azoto foi descoberto em 1772 em Edimburgo, Escócia, pelos cientistas Daniel Rutherford e Priestley. Foi o químico francês Antoine Laurent de Lavoisier (1743-1794) que lhe atribuiu a designação de azoto em 1775-76. O nome nitrogénio deriva do grego nitro genes que significa gerador de sol. Apesar do azoto ser o principal constituinte da atmosfera terrestre, de tal modo que se pode dizer que as plantas vivem nele mergulhadas, o seu fornecimento às plantas apresenta algumas dificuldades. Poucos organismos são capazes de utilizar o azoto molecular, pois as respectivas moléculas são muito estáveis. Na molécula, os átomos de azoto estão ligados por uma ligação tripla muito forte, com uma elevada energia de ligação, sendo por isso muito difíceis de separar. Não sendo o azoto molecular directamente utilizável pelas plantas, é necessária a sua conversão sob duas formas sólidas: ião de amónio (NH4+) e ião de nitrato (NO3-), cuja existência não é tão abundante. A esta transformação do azoto em compostos azotados biologicamente utilizáveis utilizáveis chama-se fixação f ixação do azoto. Segundo o ciclo do azoto os animais obtém este composto de modo indirecto, através da ingestão de proteínas, quer de carácter animal, quer de carácter vegetal! Este processo denomina-se fixação do azoto. O processo de fixação do azoto ocorre por intermédio de reacções químicas, aquando da ocorrência de descargas eléctricas. Também pode ocorrer por intermédio de bactérias presentes nos solos e nas raízes de algumas plantas (exemplo: soja, luzerna e o trevo). A fixação é o processo através do qual o azoto é capturado da atmosfera em estado gasoso (N2) e convertido em formas úteis para outros processos químicos, tais como amoníaco (NH3), nitrato (NO3-) e nitrito (NO2-). Esta conversão pode ocorrer através de vários processos: Fixação Biológica: Algumas bactérias têm a capacidade de capturar moléculas de nitrogênio (N2) e transformá-las em componentes úteis para os restantes seres vivos. Entre estas, existem bactérias que estabelecem uma relação de simbiose com algumas espécies de plantas (leguminosas) e bactérias que vivem livres no solo. A simbiose é estabelecida através do consumo de amoníaco por parte das plantas; amoníaco este que é produzido pelas bactérias que vivem nos caules das mesmas plantas. Fixação Atmosférica: A fixação atmosférica ocorre através dos relâmpagos, cuja elevada energia separa as moléculas de nitrogénio e permite que os seus átomos se liguem com moléculas de oxigénio existentes no ar formando monóxido de nitrogénio (NO). Este é posteriormente dissolvido na água da chuva e depositado no solo. Fixação Industrial: Através de processos industriais é possível produzir amoníaco (NH3) a partir de azoto (N2) e hidrogénio (H2). O amoníaco é produzido principalmente principalmente para uso como fertilizante. Combustão de combustíveis fósseis: A combustão decorrente dos motores dos automóveis e de centrais de energia liberta monóxido e dióxido de azoto (NOx). Estes gases são posteriormente dissolvidos na água da chuva e depositados no solo. Ciclo do azoto: www.wikipédia.pt www.infopedia.pt