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Tudo Que Sei é Que Não Sou Marxista

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“Tudo que sei é que não sou marxista” Pronunciada em 1879, com certeza hoje Marx manteria essa frase, dian diante te de tant tanto o ma marrxist xista a de gabi gabine nete te,, de es esta tado do,, de sa salã lão, o, de butique, de cátedra, aaixonados elo oder ou !liados " hegemonia, bur buroc ocrá ráti tico cos, s, ac acad adem emic icis ista tas, s, tant tantos os ma marrxism xismos os em co com mot ota, a, atrulhas marxol#gicas e marx$metros acad%micos& 'eois de 1() anos de lutas, re*olu+es e in!nitos *olumes de teoria e debate, Marx insiste em fazer-se resente, aesar das ortodoxias& .stou falando de um Marx minoritário, um Marx das lutas, anti antica cai ita tali list sta a e anti anties esta tado do,, Mar Marx da tran transi si+ã +ão o co comu muni nist sta, a, do ersecti*ismo da hist#ria, da luta de classe& /m Marx reno*ado que adere tranquilamente " cr$tica de um marxismo 10 economicista, 0 dicot2mico, 30 ut#ico, 40 teleol#gico, (0 estatista, e 50 antrooc%ntrico& 6baixo, tento resumir elo menos essas seis 1) Economicista:  :aital; < um li*ro escrito em ol%mica aberta contra os economistas clássicos liberais e suas leis econ2micas; r#rias, contra a ideia que a economia fosse ci%ncia aut2noma& =ele, Mar Marx *ai *ai não não s# desm desmas asca cara rarr os ec econ onom omic icis ismo moss que que co cost stum umam am sea se ara rarr o me merrca cado do do es esttado, ado, co como mo dois dois olo oloss oos oosto toss >Mar >Marx x demo demons nstr tra a que que sã são o inte integr grad ados os e func funcio iona nais is um ao outr outro0 o0,, que que sustentem uma mão in*is$*el; quase di*ina dos mercados, ou que ressuonham o homem burgu%s como rot#tio do agente racional, calculador e autointeressado, isto <, o indi*$duo econ2mico? como nessa obra Marx tamboe >oera rand ndo o a ass assag agem em da qual qualid idad ade e " quan quantid tidad ade0 e0,, dete deterrmina minarr algu alguma ma equi equi*a *al% l%nc ncia ia entr entre e trabalho e salário >ara Marx, não há medida justa da exlora+ão@0? ou reduzir o dinheiro a equi*alente geral e neutro, ou seja, *isto aenas como meio de agamento, e não como rela+ão criati*a de oder, como crdois lados num Ela-Elu0, mas conBito na iman%ncia, luta or liberta+ão or si mesmo, or sua a!rma+ão como liberdade diante do caital& F muito diferente& 3) Utópico: nenhuma análise faz sentido aenas como interreta+ão do mundo, sem um mo*imento real de lutas, em que, em rimeiro lugar, essa análise ossa colaborar ara a transforma+ão do mundo& Marx não fazia hi#teses, mas aostas ol$ticas, mais ou menos imlicadas nos gruos com quem esquisa*a táticas e estratarticularmente *ejo alguns ontos esec$!cos em que fecharia com LaJunin e, em menos ontos, Proudhon0, Marx nunca Bertou com a ideia de estado como resolu+ão de quaisquer dos roblemas do comunismo& =em mesmo na ditadura do roletariado;, a muito incomreendida roosta de radicaliza+ão da democracia oerária& $) %ntropoc&ntrico: outra enorme lorota sobre Marx, esecialmente nas elabora+es osteriores, mas não s#& á em Nuestão judaica;, li*ro de ju*entude, Marx olemiza com os hegelianos de esquerda contra o humanismo secular >onde se inscre*em muitos ate$smos modernos0, mostrando que há muito de teologia ol$tica nas ideias erfeitamente laicas de estado, oder Dblico e emancia+ão humana& Cambtão bem rearoriado elo cinema de um Olauber ocha0& Mas o maior gole " modernidade antrooc%ntrica está mesmo no Eragmento sobre as máquinas;, um libelo anti-humanista em que Marx *ai teorizar sobre a fábrica como coleti*o maqu$nico de humanos e não-humanos, e sobre a rele*Qncia em organizar-se na a+ão ol$tica a artir desses no*os arranjos h$bridos da re*olu+ão industrial, orque imensamente otentes e roduti*os tambem 6nti-Fdio; e Mil Plat2s;0, ou 6ntonio =egri >em Marx al