Transcript
A consulta a Ifá através do ìbò Este texto esta sendo publicado a pedido. Eu lamento se o entendimento não for completo uma vez que o mesmo faz parte de um conjunto maior e ele tamb ta mbém ém te teve ve qu que e se serr re redu duzi zido do,, as assi sim, m, al algu guma mass co cois isas as po pode dem m nã não o se ser r entendidas. Além disso a edição não ficou muito boa, porque foi um copiarcolar de um texto em tar!ffice. ! objetivo principal foi trazer uma explicação sobre o uso do "b# em $f%. ! Ìbò Ìbò também também é con&ecido como 'r%nn ṣ( ) ) e são refer*ncias usadas em $f% para se fazer uma pergunta diretamente ao or%culo. +ualquer tipo de pergunta que seja feita a $f%, vai ter respostas $ e !, e serão feitas usando o Ìbò Ìbò.. $f% responde coisas complexas através de um Odù Odù ou ou diretamente através desse processo bin%rio de pergunta. /m Babalawó de deve ve us usar ar se semp mpre re se seu u $f $f% % pa para ra sa sabe berr o qu que e fa faze zerr. 0e 0eve ve perguntar antes de fazer e não depois de ter feito. Essas perguntas são feitas usando o Ìbò Ìbò.. Em Ìròsun-ògúndá Ìròsun-ògúndá 1"rso2n-3%%3a%4 1"rso2n-3%%3a%4 $f% diz5 gbọọrọ làá gbé 'lé è è aláṣọ o 6om respeito as pessoas preparam o lugar de descansar de uma pessoa pr7spera Kìrìmù-kìrìmù làá sunkú m!r! 6om leviandade as pessoa preparam o enterro de uma criança destinada a morrer 18b9:;4 " d#à $ún àbé è è bé è è -b% #gbòdú $f% foi consultado para abébé-bi igbodu k%nn% ò & ( rá)! bá'kú lọ o +ue o preveniu de cair v9tima da morte Ìbò ọ è *é è *é è è n% mò ( dì +bo $o# usado *ara *rgun,ar a +$á # ò &é è è ( rá)é è è bá'kú lọ o E eu não fui v9tima da morte ! objetivo mais comum do Ìbò é para se obter uma resposta $ ou ! para Ìbò é uma pergunta que pode ser feita pelo ol&ador ou pelo consulente. A resposta é obtida através da designação de im e ão para < objetos que são escondidos dentro da mão do consulente. em que se saiba o seu interior de cada mão, através de < ca9das de ọ è *é è *é è è lé è è ou < jogadas de b;zios, usa-se o Odù Odù mais mais antigo para determinar a abertura de uma das mãos. ! seu conte;do vai determinar se a resposta é $ ou !, ou seja, ser% feita a escol&a de = entre < alternativas. ! Ìbò é a fe ferr rram amen enta ta de or or%c %cul ulo o qu que e tr traz az pa para ra el ele e a ca cara ract cter er9s 9stitica ca de interatividade, de transpar*ncia e confiabilidade confiabilidade ao or%culo de $f%. Em $f% o ol ol&a &ado dorr nã não o jo joga ga sozin sozin&o &o,, el ele e o fa fazz at atra ravé véss do or% e do òrì ṣà da pessoa. Assim Assim o processo de ìbò existe para permitir esta participação conjunta ìbò existe do ol&ador e do or% do do consulente.
$sso é muito diferente de voc* se sentar 8 frente de um ol&ador e ele falar um monte de coisas que diz estar >vendo? no jogo dele, ou voc* fazer uma pergunta, ele jogar os b;zios e dar a resposta ou ainda, ele joga os b;zios e fica falando um monte de coisas relativas a vida, outras pessoas, parentes, etc... $sso, não é $f%, é apenas vid*ncia e o ol&ador poderia estar jogando palito de f7sforo ao invés de b;zios. as, antes de prosseguirmos, cabe uma nota. ! ìbò tem, como se ver%, < usos. ! primeiro. ais b%sico e convencional, que é este processo de escol&a de = entre < opç@es através de uma interação entre o ol&ador e o consulente. $sto é c&amado jogo do ìbò. ! outro uso, exclusivo de $f%, é quando existe um conjunto de objetos, c&amados de ìbò, e que cada um tem um significado 1destino, din&eiro, relacionamento, etc.4. Através da jogada de um Odù para cada objeto se escol&e um dos objetos 1 ìbò4 ou uma sequ*ncia deles e o seu significado, do objeto, não do Odù complementa a interpretação do ọmọ Odù criado inicialmente ir% influenciar mais a vida do consulente. Assim a expressão ìbò passa a traduzir este tipo de influ*ncia e não somente um simples processo de jogo de escol&a. o primeiro método, $ ou !, o ìbò é usado em um processo bem simples e aplicado toda vez que se necessita de uma resposta sim ou não. ! ìbò não tem respostas intermedi%rias e este estado bin%rio é o ;nico poss9vel. As perguntas a serem feitas devem ser sempre muito claras no sentido de direcionar sua resposta para um simples sim ou não. 0eve-se tomar o cuidado para evitar perguntas formuladas em construç@es complexas onde se pede o não para uma afirmativa falsa, ou seja, o não é sim. ! formato correto é uma pergunta que ten&a como resposta $ ou ! e cujo $ seja a resposta que voc* espera. ! procedimento é bem objetivo. ara uma dada questão colocada pelo ol&ador ou pelo consulente, é escol&ido um ìbò 1a serem detal&ados a seguir4 para designar a resposta sim e um outro para designar a resposta não. Estes ìbò são dados para o consulente que ir% mistura-los, afastado dos ol&os do ol&ador e guardar cada um deles dentro de sua mão fec&ada. ! ol&ador ir% então jogar os b;zios ou o ọ è *é èlé è para cada uma das mãos. Através de uma regra, umas das mãos ser% aberta. e nela estiver o ìbò que foi associado a resposta sim, então esta é a escol&ida. e estiver o associado a resposta não ser% esta a resposta 8 questão. !bservem que o babalawó não tem como controlar o processo. em saber em qual mão est% o Ìbò do sim e do não ele não tem como direcionar a resposta.
! segundo processo, de uso do Ìbò, é parte do processo de consulta 8 $f% e visa, através do ìbò. se interpretar a %rea de influencia do Odù na pessoa. Em $f% este processo é um recurso para mel&orar a interpretação do ol&ador. 6om os owó )o mé r#nd%lógún isso, o uso do Ìbò, pode não ser necess%rio visto que a an%lise das ca9das, antes mesmo da interpretação do ọmọ Odù pode j% trazer esta informação, ali%s j% traz. A an%lise dos b;zios no ọ*ọ n j% antecipa a mensagem do Odù. as em $f%, para esta an%lise mais complexa usando o Ìbò, são feitos lançamentos de ọ è *é èlé è para cada ìbò que é colocado na frente do babalawó. da direita para a esquerda. Ap7s todos os lançamentos, aquele que tiver o !d2 de maior senioridade é o escol&ido e seu significado associado 8 consulta. Em tese este processo não pode ou não deve ser feito com os b;zios.
Os tipos de ìbò ara o uso no ìbò existem em torno de B tipos de objetos com significados distintos. odem ser usados mais objetos especializando mais ainda os significados. Existem dois ìbò que se prestam a uso geral e são o Ef;n 1sim4 e o apaadi 1não4. a tabela a seguir a ;ltima coluna pode ter < tipos de informação. im ou não quando o significado do ìbò é constante, ou sim-Cib7D ou não-C ìbòD quando o ìbò toma o significa quando na presença do Cib7D. or exemplo, o o37-(F vai significa sim fazendo par com o apaadi e não fazendo par com o (fun. Ibó
Significado
okúta - edra
G usada para representar a imortalidade e estabilidade da alma e esp9rito. 0eve ser usado para representar5 $HE a;de 0isputas, brigas, desentendimentos. +uando se briga as pessoas jogam pedras nas outras. Ieimosia ou recusa de ouvir as advert*ncias e consel&os. • • •
•
ẹfun
/sado em perguntas genéricas significando $
okoto J caracol 0eve ser empregada em quest@es que envolvem /sa-se uma conc&a casamento, relacionamento, feitiçaria, doenças e alongada e em espiral, também relativas a òrì ṣà femininos relacionado com a pode ser de qualquer Kgua espécie desde que de %gua salgada owó-ẹyọ - L;zios
Eram empregadas como din&eiro antigamente. 6omo moeda, o propriet%rio tem quase poder ilimitado para negociar e controlar uma grande quantidade de produtos e serviços. Em $f% é usado para perguntar M coisas5 $HE J din&eiro traz b*nçãos. Hiqueza J din&eiro em abundNncia garante sa;de 6onfirmar um (bF ou sacrif9cio para um od2 $ J confimar a pergunta. 0isputa por din&eiro ou outros assuntos que • •
• • •
Ibó
Significado faram o consulente gastar din&eiro. •
apaad J 6aco
$HE de esposa. Esposa significa gastar din&eiro.
+uando um prato é quebrado ele se torna sem utilidade para o seu propriet%rio. ão ser% usado para servir mais ninguém. Em $f% é usado para significar O coisas5 erda $L$ Palta de esperança J uma situação muito ruim Palta de utilidade. • • • •
!ungun J osso
!ssos somente são obtidos ap7s a morte de um animal. 0essa maneira ossos representam morte e desapontamento. ! fim de uma iniciativa ou projeto. Hecomenda-se usar o osso do pescoço de um roedor grande1Q=4. Em $f% é usado para representar R coisas5 orte Ancestrais Eg;ng;n • • •
"wé Ayó J fava /ma variedade de favas ou sementes são usadas em emente de uma $f%5 ap% 1african ma&ogan4, $ṣin 1a:ee apple4, arvore frut9fera e farta. Sgb%l2mF T 1african star apple4, Ṣ%# 1p&sic nut4. ão todas de arvores africanas, é claro. ! que deve se ter atenção é que essas arvores são frut9feras e estão associadas a usos benéficos, assim deve-se buscar uma associação equivalente para o Lrasil. A semente $ṣin tem um uso especial. empre que se pregunta alguma coisa a U T r;nm'l8 ela é usada. /sado para $HE, crianças, esposa, felicidade
orí rere J
cabeça Assuntos relativos ao pr7prio or9 da pessoa. /sada a cabeça de um animal usado em um sacrif9cio a $f%. Dente
e um dente é removido ele se torna sem utilidade para o propriet%rio. Em sua sabedoria, $f% usam os
Ibó
Significado dentes para representar perda. Em $f% é usado para perguntar O coisas5 erda 0iv7rcio eparação 0iferenças inconcili%veis • • • •
!bserve que a designação destes significados bem como a quantidade de ìbò pode variar por pessoa ou tradição. 0eve-se observar que o processo do ìbò pode ser usado em qualquer situação de pergunta e resposta.
Análise do ire e ibi # através dos $%& de %oa sorte e infortúnio' 6omplementando as informaç@es sobre a an%lise do !d2, até este momento j% sabemos qual signo se manifesta e desta forma quais as suas mensagens. Iambém j% determinamos sua orientação 1ireVibi4, sua intensidade e origem. Em termos de !d2 j% temos todos os R que serão usados na interpretação da consulta e para concluir nosso entendimento s7 falta determinarmos o (bF e assim partirmos para a explicação disso tudo para o consulente. G importante lembrarmos que o (bF é definido antes de se explicar ao consulente sobre o !d2 que saiu. $nteressante, nãoW as é isso mesmo, inclusive usamos a informação do (bF escol&ido para também fundamentar a nossa an%lise. a pr%tica, jogamos, jogamos, jogamos e jogamos e depois falamos, falamos e falamos. $sso pode parecer estran&o para consulentes que estão acostumados com b;zios onde se fala o tempo todo enquanto se jogo. Xamos relembrar, também, que Odù não é um problema. Ele não traz um problema. !d2 é a solução para os problemas. ! que fazemos é decifrar o que ele vem 8 resolver na vida da pessoa. 0eciframos a >doença? através do seu remédio. rosseguindo, antes de realizarmos a determinação do (bF, temos a opção de fazer um passo adicional que é uma an%lise complementar do Odù, através do "b#, para entendermos mel&or a sua natureza, mensagens e energias que traz para a vida do consulente. A an%lise do Ìbò é um passo opcional, muitos não o fazem, não v*em necessidade, mas, entendo que não podemos ignora-lo uma vez que faz parte do conjunto de ferramentas de +$á 8 disposição do babalawó. 6omo j% sabemos um Odù traz informação sobre energias que podem estar influenciando a vida de uma pessoa de v%rios aspectos. ão é uma tarefa simples determinar qual das mensagens do Odù diz respeito 8quela pessoa ou
qual é mais significativa para ela est% afetando o consulente e existem muitas opç@es em cada Odù de maneira que não podemos querer enquadrar o consulente em todas elas ou mesmo fazer isso aleatoriamente. G claro que quando iniciarmos a discussão do Odù com o consulente a interpretação que esta vai dar para nossas palavras nos dar% uma indicação importante ou definitiva do que temos que tratar, mas, a interpretação da natureza da energia do Odù através do ìbò fornece mais um pedaço do quebra cabeça e de forma alguma substituir% a interpretação do consulente, mas, mel&or nos prepara para esta etapa que ainda se seguir%. A interpretação do Odù ser% feita então, como iniciei, com uma an%lise baseada no uso do ìbò e que determina que tipo de infort;nio ou boa sorte este Odù esta mostrando. Esta é uma abordagem muito comum em +$á e também presente no owó )o mé r#nd%lógún africano, conforme Lascon documentou, mas as refer*ncias na di%spora são quase nen&uma. rimeiro temos que entender o seu princ9pio. Associa-se a cada objeto usado no ìbò um significado que traduz um tipo de boa sorte ou um tipo de infort;nio. /sa-se o processo de escol&a do ìbò para se escol&er um deles ou então determinar a &ierarquia entre estes significados. Assim podemos entender, naquele momento, que mensagem !l7d2marY traz através de F T r;nm'l8. Esta informação complementa a interpretação do Odù em condiç@es mais espec9ficas j% que $f% fala através de met%foras. Em se seguindo a ordem de procedimentos aqui sugeridos, ao se c&egar a esta etapa de avaliação do ìbò, j% se realizou quase toda a interpretação poss9vel. 0iferente de $f%, o ọ*ọ n do owó-é)ọ mé r#nd%lógún não é apenas uma placa para se registrar o Odù no ì)érosùn, é um instrumento vivo e completo onde além da definição do Odù através dos b;zios abertos e fec&ados, é considerado a sua posição no FpF ) n e suas configuraç@es gr%ficas. as, adicionalmente, $f% possui este processo de an%lise que utiliza o ìbò e que permite de uma outra forma aprofundar nesta avaliação cabendo a cada um avaliar se isto ser% ou não ;til. ! "b# não retira do babala37 a responsabilidade de interpretar a situação, apenas adiciona mais detal&es. eguindo adiante o ìbò permite ao ol&ador mel&orar a sua precisão ao indicar as %reas que mais se influenciam por este Odù. Além disso o uso do ìbò caracteriza novamente a interação entre o or%culo e o or% do consulente permitindo que o pr7prio or% participe do processo. +uando estamos tratando das pessoas que jogam através ou apoiadas em mediunidade e vid*ncia este tipo de argumento fica sem sentido, mas se tratamos de um método que o não dependa explicitamente disso então esta interação !r%culo, or% é importante. as vamos ao processo.
Xamos recordar os principais tipos de ìbò5
Okúta
Owó
Irú
e()n
edra
L;zios
sementes 0ente
okoto
"gun
apaad
conc&a
!sso
caco
E também os seus significados de uso, conforme j% mostramos na tabela anterior. Estes s9mbolos adquirem significados um pouco diferentes dependendo se estamos tratando de boa sorte ou infort;nio bem como a seqZ*ncia que são usados também ser% diferente. Antes de analisarmos o significado vamos tratar do método que é comum. er estivéssemos lidando com $f% a escol&a destes ìbò obedece a um processo cl%ssico e muito rico no qual usando o ọ è *é èlé è determina-se um Odù para cada ìbò e an%lise dos resultados baseado na senioridade 1&ierarquia4 vai determinar a escol&a do ìbò e desta forma da benção ou do infort;nio. Entretanto, de novo, posso fazer uma consideração adicional sobre o que é ou não padrão nesse or%culo. Apesar de esse método de an%lise ser descrito por algumas fontes, em um livro do Abimbola ele relaciona o uso do ọ è *é èlé è da mesma forma que o owó é)ọ mé rìnd%nlógún, fazendo a seleção através de respostas de $V!. 0essa maneira fica 8 critério de cada um, mas eu penso que o F T p( Tl( T deve ser usado através da &ierarquia, por ser esse um processo mais rico e os b;zios através das perguntas de $V!. 6om os owó-é)ọ mé r#nd%lógún as fontes mais tradicionais dizem que não é poss9vel fazer este processo de &ierarquia, pelos mesmo motivos j% explicados do porque eles não fazem &ierarquia. este caso procede-se a uma processo de escol&a baseado em simVnão para cada ìbò respeitando a seqZ*ncia indicada. o processo de simVnão são determinados < Odù e a an%lise de senioridade simples determina se aquele é ou não o escol&ido. ega-se cada ìbò tira-se < Odù perguntando sim ou não para aquele ìbò. G claro que o processo termina quando se escol&e um ou seja, no primeiro sim interrompe-se o processo. [% o processo não para quando se determina o ìbò com F T p( Tl( T, é diferentemente e tira-se um !d2 para cada ìbò. Assim o ìbò não é escondido pelo consulente. 6oloca-se os \ ìbò na frente do ol&ador e se joga o F T p( Tl( T na frente de cada um deles, anotando o resultado. Ao fim das \ jogadas se analisa a &ierarquia da direita para a esquerda lebrando-se de considerar os Odù de valor determinante que se ca9rem no primeira lançamento, no primeiro ìbò da direita eles serão o vencedor, independente da ca9da de um Odù como ogbY méj' ou #f;n méj' posteriormente. Ao se ordenar os Odù de acordo com a sua &ierarquia determina-se também a &ierarquia dos ìbò e da correspondente energia do Odù na vida do consulente. Alternativamente eu poderia citar os mesmo argumentos j% mencionados para justificar o uso do owó é)ọ mé r#nd%lógún com a &ierarquia, mas, lembrando que
não se pode usar a quantidade de b;zios abertos e sim a &ierarquia entre os signos de if% ọmọ Odù para isso. Pica a critério de cada um decidir isso e que use o seu pr7prio or%culo para definir. o caso de se decidir usar a &ierarquia para escol&er o ìbò deve-se tirar um !d2 para cada um deles, e seqZ*ncia da direita para a esquerda. Analisa-se a senioridade conforme j% foi explicado e usa-se a &ierarquia obtida para entender os fatores em ordem de influencia. 0esta maneira ir% se saber qual o que est% sendo mais influenciado e os demais. *oa Sorte e a orientação do !d2 for ire a determinação da boa sorte, ou benção os ìbò devem ser analisados, como sempre, da direita para esquerda do quadro a seguir e de acordo com os seus significados5
$%&
Significado
apaad
Hepresenta vitória e sucesso
"gun
Hepresenta saúde
Irú
Hepresenta a Pil&os, felicidade e fartura fartura e felicidade
okoto
Hepresenta a +ul(er Hepresenta os relacionamentos, a casa ou o casamento
owó-ẹyọ
Hepresenta din(eiro
$ndica que o !d2 se refere a quest@es de neg7cios
okúta
Hepresenta destino e a vida
$ndica que o !d2 se refere a quest@es da vida do consulente
0iz respeito a vit7ria na vida sobre os seus inimigos e podemos aqui incluir as relaç@es de trabal&o e neg7cios a $ndica que o !d2 se refere a sa;de do consulente ou de sua fam9lia, ou seja, mul&er e fil&os.
A sequencia para colocar os "b# é de baixo para cima, assim o okú,a ser% o primeiro a direita e o a*aad# o primeiro a esquerda. egundo a cultura local uma pessoa precisa ter vida longa para poder ter tempo para prosperar e realizar os seus objetivos, se ele tiver uma vida longa poder% gan&ar din&eiro que o permitir% casar, ter uma casa e esposa e os fil&os serão o reflexo de seu sucesso bem como a continuidade de sua descend*ncia sendo o seu bem mais valioso e por fim tendo uma fam9lia ele ter% sucesso vit7ria na vida sobre seus inimigos e problemas porque sua fam9lia e casa vão dar l&e o apoio e sustento. Infortúnios
ara os infort;nios os ìbò se apresentam da seguinte forma5
$%&
Significado
apaad
Hepresenta a perda
0iz respeito a perda de bens e de posiç@es no trabal&o.
"gun
Hepresenta +orte
$ndica que o !d2 se refere a quest@es da vida consulente, principalmente mul&er e fil&os.
"()n
Hepresenta Separa,es
okoto
Hepresenta doen,a
$ndica que o !d2 se refere a quest@es de sa;de ou inv o malef9cio de outros.
owó-ẹyọ
Hepresenta carencia
Hepresenta problema financeiros.
okúta
Hepresenta destino
Hepresenta a luta e conflitos que podem afeta relacionamento com vizin&os, amigos, pessoas em ger atualmente principalmente trabal&o.
a 0iv7rcios, separaç@es, diferenças inconcili%veis
!s infort;nios mais temidos pelos or2b8 são a morte porque ela elimina todos os seus esforços e ir% comprometer a sua fam9lia, depois vem a doença porque ela vai prejudicar a sua capacidade de reagir, trabal&ar e gan&ar din&eiro, entretanto pode ser remediada, depois vem a luta que é em decorr*ncia de desentendimento, mal-entendido, discussão e pode terminar com morte ou grave preju9zo, depois vem a car*ncia ou falta de din&eiro e por fim a derrota que implica em perda material mas pode ser recuperada.
.o+o Ifá pode a/udar as pessoas /ma questão que sempre deve ser pensada sobre uma religião é sobre o E/ envolvimento com a religião. A pergunta é5 ! que ela est% fazendo por mim, como pessoa. Assim não se procurar uma religião porque se quer din&eiro, emprego, mul&er dos outros, emprego dos outros, casa pr7pria, etc.. $sso cada um tem que conseguir nessa vida com o pr7prio trabal&o e com seus pr7prios erros e acertos, ou então procurar um feiticeiro... ão nascemos santos e nem para ser santos, com prega o 6ristianismo, também não nascemos pecadores e nem vivemos para não pecar. A gente nasceu para viver e fazer isso com dignidade, primeiro com n7s pr7prios, depois com nossa fam9lia e por fim com a sociedade em que vivemos. A Heligião, é a ética e o con&ecimento que est% acima das leis e da ci*ncia, e que procura a qualquer tempo localizar na nossa alma e esp9rito o nosso sentido de viver, e fazendo n7s entendermos o que devemos fazer ou como devemos ser nessa vida. +ual o sentido de vivermos e como devemos fazer issoW Laseado nessa opinião eu nuca vejo sentido naquelas frases de ignorNncia perolar5 sou cat7lico mas não sou praticante. +ual o sentido de se dize como parte de uma religião se não se segue elaWWW as eu igualmente considero um idiotas as pessoas iniciadas em 6andomblé, que rezam para anjo da guarda, rezam o pai nosso, citam [esus e não conseguem explicar qual a rotina pessoal delas ligada a pratica religiosa que tem. Elas sabem dizer a pratica coletiva de ir para o terreiro, lavar ban&eiro, passar roupa, varrer c&ão e ser ofendida pelo babalorix% e outros que tem oe. 6ada religião prop@e uma forma diferente de encarar as mesmas perguntas e desafios. Assim religião é atemporal. independente da época que estamos ela ser% sempre a mesma b;ssola para o nosso camin&o. $ndependente das leis e do regime pol9tico ela ira propor sempre a mesma ética de conduta. As leis civis zelam para que o &omem viva em sociedade, ser justo com os pr7ximos e viva de acordo com valores que a sociedade em que vive preza. Assim leis mudam de sociedade para sociedade. A religião busca nos fazer ser mel&or com a gente mesmo, em primeiro lugar, como um passo b%sico para que nossa vida em sociedade seja bril&ante. ! resto cabe a n7s fazer. A base e os instrumentos que nos possibilitam sermos boas pessoas são oferecidos, mas, cada a cada um decidir o que far% da sua exist*ncia. $f% por sua vez faz parte de um sistema religioso, complexo e incompleto ao mesmo tempo, mas que como parte disse também tem que servir para responder a essa mesma questão.
Assim o que $f% vai dar para as pessoas para que ela vivam mel&oresW or que uma pessoa quer ir para $f%W Essa é uma pergunta importante e deve ser feitas por todos independente da corrente religiosa em que estejam. e voc* est% na /mbanda, se pergunte5 ! que eu estou fazendo aquiW ! que esse culto traz para a min&a vidaW 6omo vivo diariamente com a min&a religiãoW ! que contribuo para min&a vida, para min&a fam9lia e para a sociedade quando não estou incorporando algum guiaW ! que pretendo eu estando aquiW e voc* est% no 6andomblé, se pergunte5 ara que eu faço essas obrigaç@esW +ue objetivo ten&o para min&a vida com issoW ! que estou aprendendo em relação ao ;ltimo ano e para onde isso vai me levarW 6omo pratico min&a religião quando não estou com uma vassoura no terreiro ou com um baldeW E por ai vai, em cada religião existem perguntas c&aves que podem ser feitas a cada participante. $f% não é como toda a religião, mas um culto muito espec9fico de uma religião. Assim a primeira obrigação de uma pessoa que est% ou quer ir para $f% é entender a religião onde este culto est% inserido para que consiga localizar em todo esse mundo metaf9sico o sentido do que se faz em $f%, porque tanta dedicação e estudoW ! que se espera de um sacerdoteW im, a religião vem em primeiro lugar ela é o que envolve e d% sentido em todos os atos que se pratica. G claro que uma pessoa pode ser de uma religião sem ser um sacerdote. $sso ocorre em todas as religi@es. Em $f% existe uma grande dificuldade nisso, o objetivo de $f% é contribuir oferecendo sacerdotes. in&a opinião é que uma pessoa para ira para $f% tem que primeiro con&ecer muito bem a religião que escol&eu. Iem que ter Pé nos orix%s, tem que entender a cosmogonia e teod7cia envolvidas. A pessoa j% tem que estar na religião dos !rix%s. Existem v%rias tradiç@es para isso. Iemos o 6andomblé, a mel&or delas, ! ]u:umi cubano, a tradicional religião ^or2b% 1^IH ou AIH4 e até o Xoodoo _aitiano. Xejo muita dificuldade de uma pessoa ir para $f% sem primeiro não ter se envolvido e apaixonado pelos !rix%, que são o centro de nossa vida junto com nosso !r9. Ap7s isso $f% se abre como um camin&o para pessoas que se identificarem com a possibilidade de serem mensageiros de U T r;nm'l8. ara voc* ser um bom mensageiro de U T r;nm'l8 tem que primeiro j% ser uma pessoa equilibrada e pronta para transmitir axé para os outros, através das suas palavras. 6omo
diz os poemas do !d2 !xéotu3a, a palavra do sacerdote é que tem a força, é que tem a magia é que tem o poder. ! sacerdote de $f% o a3o não é um passador de eb7. G uma pessoa que transmite axé através de sua palavra, oral ou escrita `-4 $f% tem uma enorme parcela de contribuição na vida das pessoas. $f% est% intimamente ligado com o compromisso que o !r9 de cada pessoa fez com olodumare, com o seu objetivo de vida e com tudo o que motivou a sua vinda do orun para o aie. Entenda que !r9 é nossa imagem no 7run, o espaço espiritual. A religião ^or2b% acredita que somos um duplo, vivemos no mundo terreno, o aie, mas temos no 7run, o mundo espiritual um duplo que é nossa imagem e que nos protege e tem a c&ave da nossa vida. ! nosso !r9 con&ece os nossos planos para essa vida, n7s aqui perdemos esse con&ecimento, como descrito nos poemas do !d2 $3ori meji. Assim quando uma pessoa enfrenta dificuldades demais, quando os camin&os ficam poder demais tortuosos quando a prosperidade falta ou ameaça a sua subsist*ncia, quando a doença e a perda sempre ronda sua porta é a $f% que as pessoas podem recorrer. $f% ira então socorrer esses oris para que eles possam retomar a sua vida e seus objetivos, sejam com reposição de axé ou mesmo com sabedoria. U Tr;nm'l8 não é apenas o testemun&o do nosso destino, aquele que estava junto de cada um de n7s quando pedimos para olodumare um destino nessa terra. Ele é também o !rix%s da sabedoria, o que traz o con&ecimento e as mensagens de outros orix%s. Assim um babala3o, mais do que fazer eb7s também é uma pessoa que dever% ter a intelig*ncia, a percepção e a sensibilidade para orientar as pessoas que o procuram, porque muitas vezes as pessoas precisam de palavras, estimulo e orientação. Assim $f% é um longo camin&o para quem o adota, $f% é um culto de sacerdotes, mas também é o camin&o para que as pessoas tomem contato com a religião e com tudo o que a religião pode fazer pelas pessoas. +uem vai para $f% não pode cair na viela comum que outras correntes ca9ram onde para se falar com o sacerdote tem que se pagar uma consulta e ele sempre com aquela peneira entre os dois se traduz em eb7s, obrigaç@es, feituras, sacrif9cios e um arsenal de termos, mistérios e frases incompletas. A pessoa de $f% um Labala3o de fato não tem meias palavras para explicar sua religião. ão se esconde atr%s de falsos segredos ou de informaç@es incompletas. /m Labala3o é a pessoa que tem axé na sua palavra e que representa a sabedoria. /ma pessoa de $f% não esconde informaç@es e con&ecimento.
$f% tem a capacidade de ajudar a todas as pessoas a viverem mel&or. Esta é a sua virtude viceral e para isso que ele existe. ! objetivo de $f% é tornar mel&or a vida das pessoas em relação a sua missão, as suas possibilidades e a sua capacidade, lembrando que durante a vida, com nossos pr7prios atos e opç@es n7s criamos as pr7prias condiç@es para vivermos bem e $f% não poder% dar a ninguém aquilo o que ela não pode possuir. Aos &abitantes desse mundo, seja de que religião forem $f% ir% ajud%-los a viver. Aqueles que desejarem con&ecer a religião $f% conter% o seu significado e aqueles que desejarem ajudar outras pessoas com seu pr7prio temo e axé $f% l&es dar% a infinita possibilidade de fazerem isso 8 exaustão. $f% não vai prometer que voc*s gan&em na loteria ou dar um novo emprego ou um novo amante. $f% vai ajud%-los a viver a vida.