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A Duração Razoável Do Processo E Os Parâmetros Jurisprudenciais Dos Tribunais Internacionais De Direitos Humanos

O presente estudo analisa a duração razoável do processo sob a perspectiva da doutrina e da jurisprudência, com vistas a trazer balizamentos para que os mecanismos previstos no Código de Processo Civil de 2015 possam ser interpretados e aplicados de

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  Revista Brasileira deDIREITO PROCESSUAL RBDPro ano 25 - n. 99 | julho/setembro - 2017Belo Horizonte | p. 1-368 | ISSN 0100-2589R. Bras. Dir. Proc. – RBDPro CONHECIMENTO JURÍDICO   R454Revista Brasileira de Direito Processual : RBDPro.  – ano 15, n. 59, (jul./set. 2007)- . – Belo Horizonte: Fórum, 2007- TrimestralISSN 0100-2589Publicada do n. 1, jan./mar. 1975 ao n. 14, abr./ jun.1978 pela Vitória Artes Gráfica, Uberaba/MG.Publicada do n. 15, jul./set. 1978 ao n. 58, abr./ jun. 1988 pela Editora Forense, Rio de Janeiro/RJ.Publicação interrompida em 1988 e retomada pela Editora Fórum em 2007.1. Direito processual. I. Fórum. CDD: 347.8 CDU: 347.9 Impressa no Brasil / Printed in Brazil / Distribuída em todo o  Território NacionalOs conceitos e opiniões expressas nos trabalhos assinados são de responsabilidade exclusiva de seus autores.Esta revista está catalogada em:          Ulrich’s Periodicals Directory                Capa: Igor Jamur Projeto gráfico: Walter Santos     Presidente e Editor Av. Afonso Pena, 2770 – 16º andar – Funcionários – CEP 30130-007 – Belo Horizonte/MG – Brasil – Tel.: 0800 704 3737www.editoraforum.com.br / E-mail: [email protected]  REVISTA BRASILEIRA DE DIREITO PROCESSUAL – RBDPRO                                                 nº 9.610, de 19.02.1998). CONHECIMENTO JURÍDICO  Conselho Editorial Adalberto Narciso Hommerding (URIRS)Anderson Vichinkeski Teixeira (UNISINOS)     Alexandre Morais da Rosa (UFSC)      Andréia Queiroz Fabri (UNIUBE)                 Araken de Assis (PUC-RS)Arlete Inês Aurelli (PUC-SP)Arruda Alvim (PUC-SP)Arthur M. Ferreira Neto (PUC-RS)Augusto Jobim do Amaral (PUC-RS)Bruno Garcia Redondo (UFRJ)Carlos Alberto Carmona (USP)      Cássio Scarpinella Bueno (PUC-SP)Daniel Mitidiero (UFGRS)Daniel Ustarroz (PUC-RS)Darci Guimarães Ribeiro (UNISINOS)Dierle Nunes (PUC-MG)Djanira Maria Radamés de Sá (UFU)Donaldo Armelin (FADISP)Eduardo Arruda Alvim (PUC-SP)Eduardo Talamini (UNIDERP)Ernane Fidélis dos Santos (UFMG)     Georges Abboud (PUC-SP)Gilberto Gomes Bruschi (DAMÁSIO-SP)Glauco Gumerato Ramos (FAC2)           J.E. Carreira Alvim (UFRJ)     José Carlos Barbosa Moreira (UERJ)     José Maria Rosa Tesheiner (PUC-RS)José Miguel Garcia Medina (UNIPAR)       José Rogério Cruz e Tucci (USP)Jurandir Sebastião (UNIPAC)                        Mateus Costa Pereira (UNICAP)     Marco Félix Jobim (PUC-RS)Marcos Jorge Catalan (UNISINOS)          Paulo Magalhães Nasser (FDSBC)     Roberto Campos Gouvêia Filho (UFBA)Ronaldo Brêtas de Carvalho Dias (PUC-MG)Sérgio Cruz Arenhart (ESMPU)Sérgio Gilberto Porto (PUC-RS)        Teresa Arruda Alvim (PUC-SP)      Conselho de Redação Ana Paula Chiovitti (PUC)André Menezes Delfino (UNIUBE)Bruno Campos Silva (CESG)Carlos Eduardo do Nascimento (UNIPAC)Eduardo Carvalho Azank Abdu (UNIUBE)             Marcus Vinícius Correa Maia (MG)      Conselho Internacional Adolfo Avarado Velloso (Centro de Estudios Procesales de Rosario – Argentina) Alvaro Pérez Ragone (PUC-V Chile)       Carlos de Madrid – Espanha) Gustavo Calvinho (Universidad Nacional de Rosario – Argentina)Hugo Jaime Botto Oakley (PUC-V –Chile)Juan Montero Aroca (Universidad Complutense de Madrid – Espanha)Miguel Teixeira de Sousa      Paula Costa e Silva (Portugal)Virginia Pardo (Universitat de València – Espanha) Homenagens A. João D’AmicoAristoteles AthenienseClaudiovir Delfino João Delfino    Edson Prata (in memorian)J. J. Calmon de Passos ( in memorian  )Ovídio Baptista da Silva ( in memorian  )Ronaldo Cunha Campos ( in memorian  ) Teori A. Zavascki ( in memorian  ) Pareceristas ad hoc  Alexandre Avalo Santana (ESMAGIS/MS)Alexandre Freire Pimentel (UCPE)Ana Beatriz Rebello Presgrave (UFRN)          André Del Negri (UNIUBE)                        Bruno Regis Bandeira Ferreira Macedo (FAP – PA)Cláudio Moreira do Rêgo Filho (ICF-PI)Daisson Flach (UFGRS)Daniel Gomes de Miranda (UNI7- CE)Diego Crevelin (FAACZ-ES)      Eduardo Kochenborger Scarparo (UFRGS)    Elaine Harzheim Macedo (PUC-RS)Francisco Seráphico da Nóbrega Coutinho (ESMARN)Gelson Amaro de Souza (UENP)     Gisele Mazzoni Welsch (Centro Universitário Metodista do IPA – RS)                Janaína Soares Noleto Castelo Branco (UFCE)Jose Mário Wanderley Gomes Neto (UNICAP/PE)José Raymundo Novaes Chiappin (FEA-USP)     Kelly Cristina Canela (UNESP)                           Maria Gabriela Grings (TJPR)Marcelo Pichioli da Silveira (PR)Marcus Vinícius Motter Borges (CESUSC)Matusalém Jobson Bezerra Dantas (UNI-RN)Maurício Martins Reis (FMP-RS)     Murillo Sapia Gutier (UNIPAC/MG)Newton Pereira Ramos Neto (UFMA)Ney Alves Veras (UFMS)Paula Sarno Braga (UNIFACS)     Rafael Vinheiro Monteiro Barbosa (UFAM)Ravi Peixoto (PE)      Ricardo Augusto Herzl (UFSC)Rinaldo Mouzalas (UFPB)Roberta Toledo Campos (FACTHUS/MG)Rodrigo Coimbra Santos (UFRGS)Rodrigo Mazzei (UFES)         Diretores Eduardo José da Fonseca Costa (JFSP)Fernando Rossi (UNIUBE)    Diretora Administrativa       Sumário Editorial ..................................................................................................................................9 DOUTRINA ARTIGOSJustice, truth, and proof: not so simple, after all  Susan Haack  ........................................................................................................................15         Alejandro Abal Oliu  ...............................................................................................................431 Introducción.............................................................................................................43         .........................................................453 Concepto de “congruencia de las sentencias” ............................................................534 Alcance del principio o regla de la necesaria congruencia de las sentencias.  También acerca de la “flexibilización” de la congruencia .............................................565 Violaciones a la necesaria congruencia de las sentencias ...........................................575.1 Introducción.............................................................................................................57         ..........................................................585.3 Naturaleza del defecto de incongruencia de una sentencia ..........................................63 Bibliografía ..............................................................................................................68 Ações coletivas, movimentos sociais, democracia e processo: uma abordagem conceitual-crítico-reflexiva (em espaço processual  ) e outras considerações André Del Negri, Elisa Kiosz  ..................................................................................................731 Introdução ...............................................................................................................732 Interesse difuso ou direito difuso? ............................................................................773 Ação, direito-de-ação e ações coletivas ......................................................................784 Processo, cidadania e democracia: participação do povo e espaço processual .............825 O papel dos movimentos sociais e a mediação como uma das formas de resolução de conflitos .............................................................................................................846 Considerações finais ................................................................................................90 Referências .............................................................................................................91 Conflito entre coisas julgadas no novo Código de Processo Civil Beclaute Oliveira Silva  ..........................................................................................................93 Introdução ...............................................................................................................931 Coisa julgada no panorama legislativo pátrio ..............................................................952 Conflito entre coisas julgadas: versões doutrinárias ....................................................972.1 Palavras iniciais .......................................................................................................972.2 Tese da inexistência jurídica .....................................................................................972.3 Tese da nulidade de pleno direito ..............................................................................982.4 Tese da inconstitucionalidade da coisa julgada posterior .............................................982.5 Tese da revogação ...................................................................................................992.6 Tese da ineficácia ....................................................................................................993 Análise crítica das soluções colocadas pela doutrina ..................................................99  4 O problema do conflito entre coisas julgadas no Superior Tribunal de Justiça ..............1024.1 Julgados favoráveis à prevalência da primeira coisa julgada ......................................1034.2 Julgados favoráveis à prevalência da segunda coisa julgada ......................................1044.3 Análise dos julgados .............................................................................................1055 Solução proposta: tese da ineficácia .......................................................................1066 Conclusão .............................................................................................................107 Referências ...........................................................................................................108           tribunais internacionais de direitos humanos Camila de Castro Barbosa Bissoli do Bem, Fábio Farias Campista, Flávia Pereira Hill  ............1111 Introdução .............................................................................................................1112 Da duração razoável do processo ............................................................................1122.1 Evolução histórica nos instrumentos normativos .......................................................1122.2 Da natureza jurídica ...............................................................................................1142.3 Premissas para compreensão do tema ....................................................................1143 A duração razoável no novo Código de Processo Civil ................................................119           ......................................120               buscam resguardar a segurança jurídica ..................................................................129          Internacionais ........................................................................................................1314.1 Breve levantamento acerca de julgamentos emblemáticos nas referidas Cortes ..........1314.2 Determinação do marco temporal de início e fim do processo....................................131        .........................................................133         .........................................135         ..............................................136              pessoa envolvida no processo ................................................................................1385 Conclusão .............................................................................................................139 Referências ..........................................................................................................141            mais uma jaboticaba! Diego Crevelin de Sousa , Júlio César Rossi  ..........................................................................1451 Introdução .............................................................................................................1452 O surgimento inusitado ..........................................................................................1473 Natureza jurídica e instauração oficiosa ...................................................................1484   Hipóteses de cabimento .........................................................................................1504.1 Prolongamento em julgamento de apelação .............................................................1514.2 Prolongamento em julgamento de agravo de instrumento ..........................................1534.3 O prolongamento na ação rescisória ........................................................................1544.4 Exclusões do prolongamento. O caso do mandado de segurança ...............................1545 Aspectos procedimentais ........................................................................................1566 Considerações finais ..............................................................................................159 Referências ...........................................................................................................161 O não estranho caso de Verónica C. (A comunicação dos tribunais e a iliteracia  jurídica) Elizabeth Fernandez  ...........................................................................................................1631 O caso concreto e a necessidade de confirmação: o caso da Verónica .......................1632 Citações e notificações ..........................................................................................165  3   O texto   tipo    de citações e notificações ....................................................................1674 Como resolver? ......................................................................................................1705 Conclusão .............................................................................................................171 Bibliogafia ............................................................................................................172 Garantismo procesal   vs    activismo judicial Fermín Canteros  ................................................................................................................173 Introducción...........................................................................................................173        ......................................................174       ..................................................................................176         ...........................................................................181        ..................................................................................183 Conclusión ............................................................................................................187 Bibliografía ............................................................................................................189 Breves notas sobre a exceção de pré-executividade no Código de Processo Civil de 2015 Guilherme Borba Vianna  ......................................................................................................1911 A nova visão do CPC/2015. Da Escola Instrumentalista à constitucionalização do processo civil ....................................................................................................1912 A efetividade do processo .......................................................................................1933 Dos princípios informativos da execução .................................................................1944 A exceção de pré-executividade ...............................................................................1965 A nova sistematização do CPC/15 ..........................................................................200               ...2017 A exceção de pré-executividade no cumprimento de sentença do CPC/15 (art. 525, §11) ......................................................................................................2028 Considerações finais ..............................................................................................203 Referências ..........................................................................................................204            assistente processual José Henrique Mouta Araújo  ................................................................................................2071 Introdução .............................................................................................................2072 Conceito de parte e de terceiro ...............................................................................2073 Substituição e sucessão processual – Aprimoramento redacional ..............................211          ..............................2135 A assistência e a substituição processual – O necessário diálogo entre os interessados no processo.......................................................................................2146 Conclusões ...........................................................................................................217 Referências ...........................................................................................................219 Desmistificando o positivismo de Jeremy Bentham: sua codificação utilitarista e a rejeição ao   stare decisis          Lenio Luiz Streck, Igor Raatz, Gilberto Morbach  ...................................................................2211 O p          Jeremy Bentham defendia precedentes vinculantes ..................................................2222 Jeremy Bentham, ética objetiva utilitarista e o positivismo normativo .........................2273 A codificação utilitarista: universalidade e completitude ............................................2314   As críticas de Jeremy Bentham à    judge-made law    e ao   stare decisis .......................... 2345   Considerações finais: Bentham e a crítica à perpetuação de erros pretéritos pelo   stare decisis .......................................................................................................... 237 Referências ..........................................................................................................239