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Ab-115 _manual De Operação_

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AEROCLUBE DE ARARAQUARA Escola de Aviação Civil Curso de Ground School Manual de Vôo do Aeroboero AB115 GROUND SCHOOL EQUIPAMENTO: AEROBOERO MODELO: AB 11 PILOTO: NC: Aeroporto Bartholomeu de Gusmão Tel/Fax: 16 222.4469 3334.0477 - Araraquara - São Paulo homepage: www.aeroara.com.br www.aeroara.com.br AEROCLUBE DE ARARAQUARA Escola de Aviação Civil Curso de Ground School Manual de Vôo do Aeroboero AB115 SEÇÃO 1 - GENERALIDADES AERONAVE  Aero Boero AB11 (AB115T) é um avião monomotor, monoplano, estrutura tubular, asa alta, trem de pouso convencional e fixo, de construção mista (Tela/Alumínio)e com acomodações, na versão Instrução, para dois ocupantes. MOTOR  Fabricante Modelo Regime máximo de decolagem Regime máximo contínuo AVCO LYNCOMING 0 - 235 - C2A 85.7 Kw (115 Hp) a 2.800 rpm 85.7 Kw (115 Hp) a 2.800 rpm HÉLICE  Fabricante Modelo Número de pás Diâmetro Passo Tipo de hélice SENSENICH 72CK - 0 - 50 02 (duas) de 1778 a 1829 mm Fixo (1270 mm) Metálica COMBUSTÍVEL Gasolina de aviação Capacidade Combustível utilizável Capacidade em cada tanque Nota: Nunca decolar com menos de 19 litros em cada tanque. 80/87 octanas 115 litros 110 litros 57.5 litros a + 650 mm do Datum ÓLEO  Capacidade 5.68 litros a - 1000.0 mm Especificação MIL-L 6082 ou MIL-L 22851 Obs.: Consulte a edição mais recente da “Service Instruction” nº 1014 da AVCO LYNCOMING quanto aos óleos recomendados. PESOS  Peso vazio básico Peso máximo de decolagem Peso máximo no bagageiro 556.9 Kgf 770.0 Kgf 25.0 Kgf SUPERFÍCIES DE COMANDO  Primárias : LEME DE DIREÇÃO :  24º esquerda  24º direita Secundárias : FLAPES : 3 posições  1 dente (1/3) 15º  2 dentes (2/3) 30º  3 dentes (3/3) 45º PROFUNDOR :  31º acima  20º abaixo AILERONS :  23º acima  22º abaixo COMPENSADOR DO PROFUNDOR :  21º acima  25º abaixo Aeroporto Bartholomeu de Gusmão Tel/Fax: 16 222.4469 3334.0477 - Araraquara - São Paulo homepage: www.aeroara.com.br www.aeroara.com.br AEROCLUBE DE ARARAQUARA Escola de Aviação Civil Curso de Ground School Manual de Vôo do Aeroboero AB115 DESENHO DA AERONAVE EM TRÊS VISTA (Medidas em mm)  SEÇÃO 2 - LIMITAÇÕES E INFORMAÇÕES OPERACIONAIS Aeroporto Bartholomeu de Gusmão Tel/Fax: 16 222.4469 3334.0477 - Araraquara - São Paulo homepage: www.aeroara.com.br AEROCLUBE DE ARARAQUARA Escola de Aviação Civil Curso de Ground School Manual de Vôo do Aeroboero AB115 GENERALIDADES  Nesta seção são apresentadas as limitações operacionais, tais como : marcações dos instrumentos e inscrições aprovadas pelo CTA necessárias para garantir a segurança de operação da aeronave e de seus sistemas. Esta aeronave deve ser operada na categoria normal ou na categoria restrita, de acordo com os limites apropriados, mostrados nos letreiros e marcações, bem como neste manual. LIMITES DE VELOCIDADE  Velocidade nunca exceder (VNE) Velocidade de cruzeiro máximo estrutural (VNO) Velocidade de manobra (VA) Velocidade máxima com flapes estendidos (VFE) Velocidade estol com flapes recolhidos (VS1) Velocidade estol com flapes estendidos (VSO VI (mhp) 137 mhp 112 mhp 74 mhp 70 mhp 52 mhp 42 mhp (Km/h) 220 Km/h 180 Km/h 119Km/h 113 Km/h 084 Km/h 068 Km/h VI (mhp) 137 mhp 112/137 mhp 52/112 mhp 42/70 mhp 42 mhp (Km/h) 220 Km/h 180/220 Km/h 84/180 Km/h 68/113 Km/h 68 Km/h MARCAÇÕES DO VELOCÍMETRO  Linha radial vermelha (VNE) Arco amarelo (Cuidado, somente ar calmo) Arco verde (Operação normal) Arco branco (Operação com flapes estendidos) Linha radial vermelha (VSO) LIMITAÇÕES DO GRUPO MOTOPROPULSOR  Motor LYNCOMING Hélice SENSENICH 0 - 235 - C2A 72ck - 0 - 50 Potência máxima de decolagem Potência máxima contínua 85.7 Kw (115 Hp) a 2.800 rpm 85.7 Kw (115 Hp) a 2.800 rpm PRESSÃO DE ÓLEO (marcações do manômetro) :  Mínima (linha radial vermelha) Operação normal (arco verde) Operação com cuidado (arco amarelo) Máxima (linha radial vermelha) Obs.: Em marcha lenta e óleo quente a pressão pode cair até 25 psi (1.8 Kgf/cm2) 25 (1.8) 60/90 (4.2/6.3) 90/100 (6.3/7.0) 100 (7.0) MARCAÇÕES DO TARQUÍMETRO  Arco verde Arco amarelo Linha radial vermelha de 500 a 2500 rpm de 2500 a 2800 rpm de 2500 a 2800 rpm TEMPERATURA DO ÓLEO (marcações do termômetro)  Linha radial vermelha (máxima permissível) Arco verde Recomendada Temperatura máxima de cabeça do cilindro 118ºC (224ºF) de 24/118ºC (75.2/244ºF) 82ºC (180ºF) 260ºC (500ºF) LIMITES DO CENTRO DE GRAVIDADE  Centro de gravidade a frente (máximo) Centro de gravidade atrás (máximo) + 390 mm (24.2% CMA) + 515 mm (31.9% CMA) Obs.: Limite do centro de gravidade para todos os pesos. A variação é linear entre os pontos dados. O DATUM está no bordo de ataque da asa. É responsabilidade do proprietário e/ou piloto o carregamento da aeronave. Consulte as instruções contidas na SEÇÃO 6 - Peso e Balanceamento. Aeroporto Bartholomeu de Gusmão Tel/Fax: 16 222.4469 3334.0477 - Araraquara - São Paulo homepage: www.aeroara.com.br AEROCLUBE DE ARARAQUARA Escola de Aviação Civil Curso de Ground School Manual de Vôo do Aeroboero AB115 LIMITES DE MANOBRA São proibidas manobras acrobáticas, inclusive parafuso. LIMITES DE FATOR DE CARGA Flapes recolhidos : + 3.8 G Flapes estendidos : + 2.0 G - 1.52 G Fator de carga positivo (máximo) Fator de carga negativo (máximo) São proibidas manobras que produzam fator de carga negativo. TIPOS DE OPERAÇÃO  Esta aeronave está aprovada para operação VFR diurno. Não está aprovada para vôo em condições naturais de formação de gelo. TRIPULAÇÃO  01 Piloto no assento dianteiro. (+ 156mm) 01 Passageiro no assento traseiro. (+ 873mm) PLACAS  No painel de instrumentos e na cabine : AUTORIZADO SOMENTE O VÔO VFR DIURNO NÃO VOAR EM CONDIÇÕES DE FORMAÇÃO DE GELO VELOCIDADE DE MANOBRA : 74 mhp ( 119Km/h ) PROIBIDAS MANOBRAS ACROBÁTICAS, ICLUSIVE PARAFUSO NÃO FUMAR ESTA AERONAVE DEVE SER OPERADA NA CATEGORIA NORMAL DE ACORDO COM O MANUAL DE VÔO APROVADO VÔO SOLO NO ASSENTE DIANTEIRO PESO MÁXIMO DE DECOLAGEM : 770 Kgf LIMITES DE VELOCIDADE : VELOCIDADE NUNCA EXCEDER : 137 mhp (220Km/h) VELOCIDADE DE CRUZEIRO MÁXIMO : 112 mhp (180Km/h) VELOCIDADE DE MANOBRA : 74 mhp (119Km/h) VELOCIDADE COM FLAPES ESTENDIDOS : 74 mhp (119Km/h) VELOCIDADE DE ESTOL : SEM FLAPES : 52 mhp (84km/h) COMFLAPES : 42 mhp (68Km/h) EXCETO EM VÔO DE INSTRUÇÃO RETIRAR O MANCHE TRASEIRO NÃO USAR FAROIS DE POUSO MAIS DE 5 (CINCO) MINUTOS CONTÍNUOS MAGNETOS PARTIDA MISTURA SEÇÃO 3 - PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA Aeroporto Bartholomeu de Gusmão Tel/Fax: 16 222.4469 3334.0477 - Araraquara - São Paulo homepage: www.aeroara.com.br AEROCLUBE DE ARARAQUARA Escola de Aviação Civil Curso de Ground School Manual de Vôo do Aeroboero AB115 GENERALIDADES  Esta Seção apresenta os procedimentos recomendados para várias condições de emergência. Os procedimentos de emergência, relativos a sistemas e/ou equipamentos opcionais incluídos em Suplementos e neste manual, estão apresentados no Suplemento correspondente na Seção 9 - Suplementos. PARADA DO MOTOR APÓS A DECOLAGEM  Velocidade Combustível Magnetos Bateria Alternador Flapes Obs.: Ao desligar a bateria o aviso de estol ficará inoperante. Retomar imediatamente velocidade de planeio 60mhp(96 Km/h) Fechado (ambos os tanques) Desligados Desligada Desligada Usar na final para pouso 45º PARADA DO MOTOR EM VÔO  Velocidade Combustível Magnetos Bateria Alternador Flapes Local de pouso Retomar imediatamente velocidade de planeio 60mhp(96 Km/h) Fechado (ambos os tanques) Desligados Desligada Desligada Usar na final para pouso 45º Escolher Obs.: O planeio a 60 mhp (96Km/h), sem flapes, tem uma relação de planeio de 11 por 1, o que pode possibilitar, comforme a altura, procurar terreno adequado para pouso. Com a causa da pane determinada a corrigida, tentar partida em vôo, caso haja tempo suficiente, proceder como abaixo. PERIGO : TENTAR PARTIDA EM VÔO APENAS QUANDO HOUVER CERTEZA DE QUE NÃO AFETARÁ A SEGURANÇA. Área para possível pouso forçado Nariz em baixo Manete de potência Manete de mistura Combustível Interruptores dos magnetos Bateria Botão de partida Escolher Adquirir VI de 60 mhp Aberta (cerca de 1 cm) Rica Aberto Ligados Ligada Apertar (caso a hélice não esteja girando em molinete) FOGO NO MOTOR EM VÔO  Combustível Magnetos Bateria Aquecimento do carburador Alternador Aquecimento da cabine Fechado (ambos os tanques) Desligados Desligada Fechado Desligado Fechado Manter espiral descendente até o ultimo momento antes do pouso. Abandonar o avião assim que possível. Precaução : Não abrir a janela até a conclusão do pouso. Obs.: Produzir uma derrapagem para o lado direito (pedal esquerdo a frente). Isto é devido a localização do filtro de combustível no lado direito. POUSO DE EMERGÊNCIA NA ÁGUA Combustível Magnetos Bateria Alternado Fechado (ambos os tanques) Desligados Desligados Desligados Aeroporto Bartholomeu de Gusmão Tel/Fax: 16 222.4469 3334.0477 - Araraquara - São Paulo homepage: www.aeroara.com.br AEROCLUBE DE ARARAQUARA Escola de Aviação Civil Curso de Ground School Manual de Vôo do Aeroboero AB115 Obs.: Com vento de menos de 40Km/h e água pouco agitada, aproe o vento e faça um pouso normal com todo flape baixado. SEÇÃO 4 - INSPEÇÃO Levantando a parte superior da carenagem do motor, verifique o estado geral e fixação das velas, cabos de ignição, defletores de ar, tubo de admissão e escape e demais partes visíveis do motor. Verifique o nível de óleo do motor. Reabasteça se necessário. Inspecione quanto a evidência de vazamentos. Drene o filtro de combustível. Inspecione quanto a vazamentos de combustível no filtro, no carburador e nas linhas de alimentação. Verifique a tensão da correia do alternador. Feche a carenagem do motor. ANTES DA PARTIDA Cintos de segurança Freios Bateria Alternador Altímetro Ajustados e travados Atuados Ligada Ligado Ajustado PARTIDA DO MOTOR  Mistura Manete de potência Magnetos Partida Toda rica Bombear 3 a 4 vezes e avançar ¼ do curso Ligados Pressionar o botão ANTES DA DECOLAGEM  Comandos de vôo Manete de potência Instrumentos Alternador Livres e corretos Ajustar a 1000 rpm Verificar indicações Verificar operação Verificar a 1800 rpm para ambos, esquerdo e direito. A queda de RPM não deve ser maior que 175 rpm. De um magneto para o outro não deve haver queda maior que 50 rpm. Verificar Verificar Em neutro Fechado Magneto Temperatura Pressão do óleo Compensador Aquecimento do carburador DECOLAGEM  Decolagem normal :  Flapes Mistura Potência Velocidade de subida Todo em cima Toda rica 2400 +/- RPM 68 mhp (109Km/h) Decolagem de máximo desempenho :  Flapes Mistura Potência Velocidade de subida 02 (dois) dentes (30º) Toda rica 2400 +/- RPM 55 mhp (80Km/h) Obs.: Recolher os flapes depois de livrar os obstáculos. Ao decolar de pista de cascalho ou de pedras soltas, avançar a manete pausadamente a fim de não atingir altas RPMs com o avião parado. SUBIDA Subida normal :  Velocidade Potência Mistura 73 mhp (117Km/h) 2300 rpm Toda rica Aeroporto Bartholomeu de Gusmão Tel/Fax: 16 222.4469 3334.0477 - Araraquara - São Paulo homepage: www.aeroara.com.br AEROCLUBE DE ARARAQUARA Escola de Aviação Civil Curso de Ground School Manual de Vôo do Aeroboero AB115 Subida de máximo desempenho :  Velocidade Potência Mistura 62 mhp (100Km/h) 2425 rpm Toda rica CRUZEIRO  Regime de motor Mistura 2350 a 2450 rpm Corrigir para altitude de vôo (ver ilustração no manual do motor) ANTES DE POUSAR  Mistura Aquecimento do carburador Flapes Velocidade de aproximação Toda rica Como necessário (operar com precaução) 03 (três) dentes 45º 65 mhp (104Km/h) POUSO  Pouso Freios Referência em três pontos Aplicar como necessário ARREMETIDA Potência Flapes 2400 +/- 50 rpm Ao atingir 55 mhp (88Km/h), recolher gradualmente. Continuar subida normal com velocidade de 73 mhp (117Km/h) Fechado Aquecimento do carburador APÓS O POUSO  Flapes Aquecimento do carburador Recolhidos Fechado CORTE DO MOTOR  Potência Mistura Magnetos Alternador Bateria Combustível 1000 RPM Cortada Desligados Desligado Desligada Fechado PRECAUÇÃO  Se o taxi foi feito sobre uma superfície fofa, exigindo muita potência, deixar o motor em marcha lenta durante um minuto de frente para o vento, cortando após a mistura. Recomenda-se cortar o contato da bateria, para evitar que se produza a descarga da mesma. Para comprovar que o contato foi cortado acionar suavemente a palheta do indicador de estol. OPERAÇÃO COM O VENTO CRUZADO  Taxi  Vento cruzado (setor dianteiro) - Use o ailerom da asa do lado de onde vem o vento na posição para cima, e comando do profundor na posição para trás. Vento cruzado (setor traseiro) - Use o ailerom da asa do lado de onde vem o vento na posição para baixo, e comando do profundor em neutro. NOTA : As rajadas de vento forte de cauda requerem muita atenção. Evite acelerações e freadas bruscas. Mantenha a direção usando a bequilha e o leme, pois o uso dos mesmos poderá provocar o desgaste excessivo. Decolagem  Aeroporto Bartholomeu de Gusmão Tel/Fax: 16 222.4469 3334.0477 - Araraquara - São Paulo homepage: www.aeroara.com.br AEROCLUBE DE ARARAQUARA Escola de Aviação Civil Curso de Ground School Manual de Vôo do Aeroboero AB115 Usar procedimento normal, ou seja, defletir o comando do aileron para o lado de onde vem o vento e aplicar o pé contrário, de modo a fazer uma trajetória retilínea na decolagem. Procurar decolar com uma velocidade ligeiramente superior a normal, evitando assim a possibilidade de retornar ao solo, nesta situação, o que poderia provocar uma derrapagem no solo. Usar flapes conforme necessidade. Pouso  Alinhar a trajetória de aproximação do avião com a pista, baixando a asa do lado que vem o vento e aplicar pé contrário. Ao chegar próximo do solo, alinhar progressivamente, de modo a tocar com ligeira inclinação de asa para o lado de onde vem o vento. Com o avião pousado, usar o freio do lado contrário ao vento para manter a reta. NOTA : A capacidade do piloto em operar com vento de través varia com o domínio que tenha sobre o avião. Aviões com manutenção ruim, onde a bequilha ou os freios podem estar com problemas, também influenciam na manobrabilidade no solo. Outros fatores que podem influenciar são as rajadas de vento ou turbulências. Como limite operacional, tomando um avião funcionando corretamente e um piloto de média capacidade, pode-se pousar com 15 a 19mhp (24 a 30Km/h) de vento de través em pista de grama e de 12 a 15mhp (20 a 24Km/h) de vento de través em pistas pavimentadas. SEÇÃO 5 - DESENPENHO GENERALIDADES  Os dados de desempenho aqui apresentados são para aeronave equipada com motor LYCOMING 0-235-C2A E hélice SENSENICH 72 CK-0-50. Os dados de desempenho ligados a sistemas e equipamentos opcionais, que exijam suplementos, são apresentados na SEÇÃO 9 - SUPLEMENTOS  CALIBRAÇÃO DO VELOCÍMETRO  Atmosfera padrão - ISA Configuração lisa - 0º flape VI VC VI VC VI VC mhp mhp mhp mhp mhp mhp 40.0 42.5 75.0 77.5 110.0 107.0 VI - Velocidade indicada VC - Velocidade calibrada 45.0 47.5 80.0 82.5 115.0 112.0 50.0 52.5 85.0 87.5 120.0 117.0 55.0 57.5 90.0 92.0 ------- 60.0 62.5 95.0 96.0 ------- 65.0 67.5 100.0 99.5 ------- 70.0 72.5 105.0 102.5 ------- VELOCIDADE DE ESTOL (Velocidade indicada) Atmosfera padrão - ISA Peso - 770 Kgf Configuração Flape Flape Flape Flape Flape Flape Flape Flape 0º 15º 30º 45º 0º 15º 30º 45º Ângulo de inclinação lateral 0º 0º 0º 0º 30º 30º 30º 30º VI mhp Sem potência Com potência 49.0 45.0 44.0 40.0 ------------- 44.0 40.0 40.0 40.0 50.0 49.0 42.0 41.0 DISTÂNCIA DE DECOLAGEM  Pista de grama curta Atmosfera padrão - ISA Peso - 770 Kgf Altitude em pés Distância de decolagem Corrida no solo em Obstáculo de 15 metros metros Aeroporto Bartholomeu de Gusmão Tel/Fax: 16 222.4469 3334.0477 - Araraquara - São Paulo homepage: www.aeroara.com.br AEROCLUBE DE ARARAQUARA Escola de Aviação Civil 0 1000 2000 3000 4000 5000 Curso de Ground School Manual de Vôo do Aeroboero AB115 288 293 306 330 377 409 550 562 590 642 700 769 Obs.: Somar 1% da distância de decolagem para cada grau centígrado de variação para mais de temperatura. SUBIDA Configuração lisa - 0º flapes Atmosfera padrão - ISA Peso - 770 Kgf VI (mph) 55.0 60.0 65.0 70.0 75.0 80.0 Potência (RPM) 2400 2430 2450 2460 2500 2520 Velocidade de subida (m/s) 1.94 2.18 2.35 2.44 2.41 2.22 AUTONOMIA Potência RPM %HP 2450 75 2500 67 2550 63 2600 60 Altitude (m) Nível do mar 1000 2000 3000 Consumo (l/h) Autonomia *110 litros 26.0 23.0 20.5 20.0 4h 14mim 4h 47mim 5h 22mim 5h 30mim * Combustível utilizável A correção da mistura é aplicável depois de 1500m (5000 pés). DISTÂNCIA DE POUSO  Temperatura padrão - ISA VI - 50 mhp Flapes - 30º Peso - 770 Kgf Pista de grama curta Obs.: Distâncias totais para pouso depois de passar sobre obstáculos de 15m. Altitude (ft) Nível do mar 1000 2000 3000 4000 5000 Distância de pouso (m) 474 477 483 487 495 501 INFORMAÇÕES GERAIS  Alternador Magneto esquerdo Magneto direito Lubrificante Capacidade PRESTOLITE 12V - 70 amp SLICK 4270 SLICK 4273 Conforme descrito anteriormente 5.68 litros Aeroporto Bartholomeu de Gusmão Tel/Fax: 16 222.4469 3334.0477 - Araraquara - São Paulo homepage: www.aeroara.com.br AEROCLUBE DE ARARAQUARA Escola de Aviação Civil Curso de Ground School Manual de Vôo do Aeroboero AB115 TOMADAS DE PRESSÃO  Dinâmica e estática, captadas pelo Tubo de Pitot, localizado no montante da asa do lado esquerdo. SEÇÃO 6 –MANOBRAS ELEMENTARES DE VÔO INSTRUMENTOS  INDICADOR DE CURVA: Mostra-nos se uma curva está sendo efetuada corretamente, isto é.coordenada ou descoordenadamente. Acompanha o manche e contraria os pedais em seus movimentos. Portanto se levamos o manche a direita ela irá se deslocar para direita, e se aplicarmos o pedal esquerdo ela irá se deslocar para direita. BÚSSOLA: Instrumento indicador de rumo. Graduado em graus (000 a 359), cuja a agulha se mantém segundo a direção norte-sul magnético. ALTÍMETRO: Instrumento que nos dá a altitude, em função da variação de pressão atmosférica. Graduado em pés ou metros. VELOCÍMETRO: Instrumento que indica a velocidade aerodinâmica. Mede a diferença entre a pressão estática e dinâmica. Graduada em K.P.H. ou M.P.H. CLIMB: Instrumento que indica a velocidade vertical da aeronave. Graduado em pés por minutos. MANÔMETRO: Instrumento que indica a pressão do óleo circulante no motor. Graduado em Kg/cm2 ou Lb/Pol2 (PSI). É o primeiro instrumento observado após a partida do motor se em 30 segundos aproximadamente o manômetro não indicar a pressão normal, corta-se imediatamente o motor. TERMÔMETRO: Instrumento que indica a temperatura do óleo que circula no motor, graduado em graus Centígrados (Celsius) ou Farenheit. TACOMETRO: Instrumento que indica a rotação por minuto do motor (RPM). CHAVE INTERRUPTORA DOS MAGNETOS: Serve para ligar ou desligar os magnetos independentemente de modo que possamos funcioná-los separadamente. Possui duas posições: ligado e desligado sendo uma chave para cad a magneto. MANETE DE POTENCIA: Serve para regular a quantidade de mistura que vai ao carburador; aumentando ou diminuindo a rotação do motor. Acionada para frente acelera a para trás reduz. AR QUENTE DO CARBURADOR: Dispositivo que aumenta a temperatura da mistura. Ao comandarmos, ele fecha a entrada direta do ar e o ar aspirado passa pela mufla do escapamento, onde é aquecido, dirigindo-se daí para o carburador. É usado em vôo com o motor reduzido em dias frios, evitando assim a formação de gelo no carburador. AR QUENTE DA CABINE: Dispositivo que quando acionado abre a entrada de ar quente para aquecimento da cabine. COMPENSADOR: Superfície móvel de comando instalada no bordo de fuga do profundor. Serve para estabilizar o avião na atitude desejada. Possui reação contraria a do comando em que estiver articulado. E comandado por uma haste que quando avançada pica o comando e quando recuada cabra o comando de profundor. CHAVE SELETIVA DE COMBUSTÍVEL: Serve para selecionar o tanque o tanque de gasolina a ser usado. Possui duas posições “aberto” e “fechado”, sendo uma chave para cada tanque. MANCHE: Alavanca que acionada a direita ou a esquerda comanda os ailerons, para frente e para trás o profundor. Levandose o manche a direita abaixa o aileron esquerdo e levanta o direito, e levando-se para esquerda dá-se o contrário. Puxando para trás, levanta-se o profundor e levando-o para frente abaixa-se o profundor. PEDAIS: Serve para comandar o leme de direção. Aplicando-se pedal direito o leme de direção move-se à direita e acionando o pedal esquerdo move-se para a esquerda. INSPEÇÃO PRIMARIA: É a que se faz minuciosamente em todas as partes do avião, a fim de verificar se o mesmo encontrase em condições de vôo. PARTIDA DO MOTOR: Cuidados: Freios aplicados, cintos de segurança passados, direção do vento da hélice (evitar atingir pessoas ou instalações), manche todo para trás (cabrado), área da hélice livre. Obs: Somente uma pessoa autorizada e habilitada poderá girar a hélice para partida. Aeroporto Bartholomeu de Gusmão Tel/Fax: 16 222.4469 3334.0477 - Araraquara - São Paulo homepage: www.aeroara.com.br AEROCLUBE DE ARARAQUARA Escola de Aviação Civil Curso de Ground School Manual de Vôo do Aeroboero AB115 AQUECIMENTO DO MOTOR: O motor deve sr aquecido em lugar apropriado. É feito a 1000 RPM, para que não se deposite carbono na cabeça dos cilindros e para que haja lubrificação e refrigeração adequada. CHEQUE DE PONTO DE ESPERA C I Cintos passados – instrutor e aluno Comandos: aileron esquerdo livre ,direito livre – profundor livre – leme checado na rolagem Flapes: Checar posições sem assimetria e deixar em 15  (posição 1) Instrumentos (falar): velocímetro zerado, altímetro ajustado, climb zerado,indicador de curva ligado, Tacômetro 1000 RPM, pressão do óleo, termômetro do óleo, amperímetro e radio (conforme necessário). G Gasolina: ambas seletoras abertas, combustíveis suficientes para o vôo. E Estabilizador:, posição neutro. M Motor: Potencia máxima (checar mínimo 2200 RPM) Magnetos: 1800 RPM, queda máxima de 175 RPM, magneto direito OK, magneto esquerdo OK, em Marcha lenta, desligar os dois magnetos. Mistura rica. A Ar quente fechado (cabine e carburador) com o motor a 1800 RPM, reduzir e checar marcha lenta OK voltando a 1000 RPM. P Porta fechada, janelas fechadas, pneu esquerdo e direito cheios, tubo de pitot descoberto. Perna do vento livre, perna base livre, final livre, pista livre, cabeceira oposta livre. DECOLAGEM  Alinhar com o eixo da pista, manche em neutro Manete a frente, em movimento continuo, até o fim (Manete toda a frente). Manche suavemente para a frente até atingir a atitude ótima, conservando-o assim até adquirir velocidade suficiente para se manter em vôo (AB-115 = 65 MPH). Atingida a velocidade, puxe o manche com leve pressão para trás. Abaixar o nariz para que o avião atinja maior velocidade (AB-115 = 65 MPH) passando depois para vôo ascendente, acertando as RPMs a 2300 (AB-115) e estabilizando para a atitude. O flap de verá ser recolhido a 300 ft de altura. Atingindo 1.000 pés, coloca-se o avião em vôo reto horizontal e efetua-se uma curva de 90º ou 45º graus a esquerda ou seguese em frente ( saída do tráfego padrão ). ENTRADA E SAÍDA PARA O TRÁFEGO PADRÃO  A entrada do tráfego é feita a 45º com o eixo da pista, conservando-a a esquerda,mantendo uma altura de 1000 pés e afastado lateralmente no mínimo 300 metros. TIPOS FUNDAMENTAIS DE VÔO  Vôo reto horizontal: é aquele que se faz em regime de cruzeiro ou seja, com o motor a 2200 RPM (AB-115) e climb zerado. As asas estão horizontais e sua trajetória será uma reta sobre o solo. Mantendo a atitude constante. Vôo ascendente: é o vôo em subida com ângulo normal de ataque, o nariz está acima da atitude de vôo reto horizontal e executado com 2300 RPM e 70 MPH (AB-115) Vôo descendente: é a descida com ângulo normal de ataque, o nariz está abaixo da atitude de vôo reto horizontal. É executado com 1800 RPM e 85 MPH (AB-115). Vôo planado: é a descida com ângulo normal de ataque, é executado com o motor todo reduzido e 70 MPH no AB-115 (dá-se uma rajada de motor de 1300 a 1500 RPM a cada 20segundos). Aeroporto Bartholomeu de Gusmão Tel/Fax: 16 222.4469 3334.0477 - Araraquara - São Paulo homepage: www.aeroara.com.br AEROCLUBE DE ARARAQUARA Escola de Aviação Civil Curso de Ground School Manual de Vôo do Aeroboero AB115 PASSAGEM DO VÔO RETO HORIZONTAL PARA ASCENDENTE a) Puxa-se levemente o manche para trás, colocando-o a aeronave na atitude. b) Acertam-se as rotações para 2300, 70 MPH (AB-115). c) Estabiliza-se o avião na nova atitude. (compensador) PASSAGEM DO VÔO ASCENDENTE PARA RETO HORIZONTAL a) Cede-se levemente o manche para frente, até atingir a atitude. b) Acertam-se as rotações para 2200 e Climb em zero. c) Estabiliza-se o avião na nova atitude. (compensador) PASSAGEM DO VÔO RETO HORIZONTAL PARA DESCENDENTE a) Reduz-se o regime do motor para 1800 RPM b) Faz-se uma leve pressão para trás no manche para que o avião não ultrapasse a atitude desejada de 85 MPH c) Estabiliza-se o avião na nova atitude. PASSAGEM DO VÔO DESCENDENTE PARA RETO HORIZONTAL a) Passe o motor para regime de 2000 RPM, Climb em zero. b) Coloca-se o avião na nova atitude. c) Estabiliza-se o avião na nova atitude. PASSAGEM DO VÔO RETO HORIZONTAL PARA PLANADO a) Reduz-se o motor completamente. b) Coloca-se o avião na atitude c) Estabiliza-se para 70 MPH no AB115. OBS: De 20 em 20 segundos aproximadamente, dar uma rajada de motor, que deve atingir de 1300 a 1500 RPM. PASSAGEM DO VÔO PLANADO PARA RETO HORIZONTAL a) Acelera-se até 2200 RPM b) Coloca-se o avião na atitude com climb em zero c) Estabiliza-se na nova atitude. CURVAS  CURVA DE PEQUENA INCLINAÇÃO É executada em regime de cruzeiro com uma inclinação lateral de 15 a 25 graus. Nesta curva não há necessidade de fazer pressão com o manche para trás. A asa deve estar no horizonte ou pouco abaixo. ATENÇÃO: Antes de qualquer curva olhe para todos os lados e principalmente para o lado interno da curva. CURVA DE MÉDIA INCLINAÇÃO Feita em regime de cruzeiro com a asa bem abaixo do horizonte numa inclinação de 25 a 45 graus. Faz-se uma leve pressão para trás no manche, para evitar que o nariz abaixe. ATENÇÃO: Antes de qualquer curva, verifique a área, olhando do lado de fora para o lado de dentro da curva.\  Lembre-se que mesmo o céu sendo grande, dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, e por isto é que acidentes acontecem. CURVA DE GRANDE INLINAÇÃO É efetuado com uma inclinação lateral entre 45 e 70 grau, faz-se uma pressão moderada no manche, para trás e para o lado externo da curva, a fim de evitar que o nariz abaixe. À medida que se vai inclinando, coordena-se o acelerador até que a rotação ultrapasse 100 RPM além do regime de cruzeiro. Para se efetuar uma curva de 90º, toma-se uma referencia na ponta da asa do lado para o qual vai virar e gira-se o avião até o nariz chegar na referência. Para se efetuar uma curva de 180º, toma-se uma referencia na ponta da asa para o qual vai girar e vira-se o avião até que a ponta da outra asa alinhe com a referência. A curva 306º é executada, tomando-se uma referencia na proa e gira-se o avião num circulo completo até que o nariz se alinhe novamente com a referencia. Aeroporto Bartholomeu de Gusmão Tel/Fax: 16 222.4469 3334.0477 - Araraquara - São Paulo homepage: www.aeroara.com.br AEROCLUBE DE ARARAQUARA Escola de Aviação Civil PERDAS, COM E SEM MOTOR (ESTOL)  Curso de Ground School Manual de Vôo do Aeroboero AB115 Altura mínima de 2500 pés Cheque de área: curva de 90º da referencia, após uma curva de 180º e terminando com uma curva de 90º aproando a referência. É uma manobra na qual o avião é elevado numa atitude ângulo critica ou de estol. Nesta situação as asas perdem completamente a sustentação, entrando em perda. Antes de se efetuar qualquer perda devem ser observados estes 03 fatores: 1- Altura 2- Referencia 3- Cheque de área PERDA COM MOTOR (ESTOL COM MOTOR) Partindo do vôo reto horizontal puxa-se suavemente o manche para trás, colocando numa atitude acima da de vôo ascendente, mantendo a pressão no manche até que os comandos perdem a eficiência, isto é, pré-estol. Nesse momento procede-se a recuperação, dando todo motor e ao mesmo tempo cedendo o manche suavemente, até a atitude de vôo reto horizontal. Para a execução desta manobra deverá ser observado o seguinte: - - - - - - - - - - Realizar o cheque para pouso; Manter a altura mínima de 2500 ft; Clarear a área com curvas para ambos os lados; (Coordenação de segundo tipo) Estabelecer um rumo para o inicio da manobra; Estabelecer potencia de 1500 RPM; Trazer para atitude de “3 pontos” (aproximadamente 15º acima do horizonte); Cabrar a aeronave mantendo as asas niveladas e a direção constante até conseguir uma sensível perda de sustentação; Usar o compensador somente para o estabelecimento inicial da atitude; Após deverá usar, no manche a força necessária; Após a perda de sustentação (ocorrência do estol), deverá o piloto iniciar a recuperação,cedendo o manche à frente, até que a aeronave atinja uma atitude suave de vôo picado, e, simultaneamente, levando a manete até a posição de potência de cruzeiro. PERDA SEM MOTOR (ESTOL SEM MOTOR) Partindo do vôo reto horizontal reduz-se todo motor e puxa-se suavemente o manche para trás até que os comandos percam a eficiência. Nesse momento procede-se a recuperação, dando todo motor e ao mesmo tempo cedendo o manche suavemente, até a atitude de vôo reto horizontal. Para a execução desta manobra deverá ser observado o seguinte: - - - - - - - - - - - - - - - - ATENÇÃO: - Realizar o cheque para pouso; Manter a altura mínima de 2500 ft; Clarear a área com curvas para ambos os lados; (Coordenação de segundo tipo) Estabelecer um rumo para o inicio da manobra; Reduzir o motor, e em seguida reduzir a velocidade para 70MPH. Aplicar 15º de flap ao atingir 70 MPH Manter 65 MPH e aplicar 30º de flap; Aplicar 45º de flap e manter 60 MPH; Trazer para atitude de “3 pontos” (aproximadamente 15º acima do horizonte); Cabrar a aeronave mantendo as asas niveladas e a direção constante até conseguir uma sensível perda de sustentação; Usar o compensador somente para o estabelecimento inicial da atitude; Após deverá usar no manche a força necessária a cada instante; Após a perda de sustentação (ocorrência do estol), deverá o piloto iniciar a recuperação,cedendo o manche a frente, continuamente, até que a aeronave atinja uma atitude suave de vôo picado, e, simultaneamente, levado a manete, de modo suave e constante, taté a potência de cruzeiros; Ao atingir 60 MPH recolher a 3’ posição de flap; Ao atingir 65 MPH recolher a 2’ posição de flap; Ao atingir 70 MPH recolher a 1’ posição de flap; As atitudes das perdas sem motor são menores que as com motor . Se ocorrer queda de asa para correção aplica-se o pedal contrario a asa caída. Nunca fazer correção com ailerons próximo ao estol. TRÁFEGO  É a manobra a ser executada pela aeronave necessária para o pouso no aeródromo pretendido. Aeroporto Bartholomeu de Gusmão Tel/Fax: 16 222.4469 3334.0477 - Araraquara - São Paulo homepage: www.aeroara.com.br AEROCLUBE DE ARARAQUARA Escola de Aviação Civil Curso de Ground School Manual de Vôo do Aeroboero AB115 Para a sua execução, deverão ser seguidos os seguintes procedimentos; Clarear a área; Realizar os cheques previstos; Manter altura de 1000 pés, ou como determinado no Órgão de Controle de Tráfego Aéreo; Manter velocidade e regime; Manter as distâncias da pista; No traves da cabeceira em uso o motor deverá ser reduzido para 1500 RPM, a velocidade deverá cair para 65 MPH, e deverá ser dada a 1’ posição de flap. - - - - - - POUSO 3 PONTOS (Sem motor)  A) Uma vez na perna do vento, ao se alcançar o través da cabeceira em uso, reduzimos suave e totalmente o motor, em seguida aplicando uma leve pressão para traz no manche), reduzimos a velocidade para 65 a 70Mph, para então aplicar-se a primeira posição de flap 15º, daí mantemos uma velocidade entre 60 a 65Mph modulando o manche para uma posição adequada. B) Na perna base checar a reta final e a pista se estão livres, e aplicar a segunda posição de flap 30º, mantendo a velocidade ainda entre 60 a 65Mph. C) Na reta final checar novamente se a pista está livre e finalmente na certeza de alcançar a pista, aplicar a terceira posição de flap 45º mantendo a velocidade entre 55 e 60Mph. O pouso é praticamente uma perda a baixa altura. Para isso executa-se o arredondamento a uma altura de 5 metros aproximadamente, puxando-se suavemente o manche para trás, colocando o avião na atitude de três pontos. Vai-se puxando o manche até colar completamente atrás, conservando-o para trás até o corte do motor no estacionamento. A atitude de três pontos é a mesma que tem o avião quando no solo. Existe também o pouso três pontos com motor, que basicamente aplica-se o mesmo procedimento, apenas que na perna do vento ao alcançar o traves da cabeceira em uso ao invés de reduzirmos totalmente o motor, nós o colocamos em uma rotação de 1500Rpm, e daí para a frente vamos reduzindo a medida da necessidade para mantermos a rampa de descida. Neste tipo de pouso as velocidades e as posições de flap, são as mesmas, apenas devemos tomar o devido cuidado para termos certeza de reduzir todo o motor ao cruzar a cabeceira para inicio do arredondamento. APROXIMAÇÕES  APROXIMAÇÃO DE 360º NA VERTICAL Altura mínima desta manobra: 1300 pés. A aproximação 360º na vertical consiste em duas curvas de 135º e uma curva de 90º, todas de média inclinação. Sua finalidade é de que em caso de pane o piloto possa pousar num campo que esteja abaixo do avião. Para efetua-la entra-se com o vento de proa já na altura de 1300 pés uns 100 metros da vertical da cabeceira reduz-se todo o motor; e ao mesmo tempo vai entrando em curva e estabilizando para vôo planado. Após as duas primeiras curvas dá-se uma rajada de motor. Deverá ser feita da seguinte forma: Entrar no tráfego normalmente; Efetuar cheque para pouso no início da perna do vento; Subir a 1300 ft de altura para, na vertical da pista, após reduzir todo motor, iniciar o planeio; Executar a aproximação em curva, comandando as posições de flap de acordo com o julgamento, a fim de fazer uma aproximação sem usar motor e estar alinhado na final a 300 ft; Pousar dentro do primeiro terço da pista. - - - - - 135º Rajada de motor Rajada de motor 1000 pés regime de cruzeiro. 135º 090º Reduzir o motor e estabelecer vôo Planado. Aeroporto Bartholomeu de Gusmão Tel/Fax: 16 222.4469 3334.0477 - Araraquara - São Paulo homepage: www.aeroara.com.br AEROCLUBE DE ARARAQUARA Escola de Aviação Civil Curso de Ground School Manual de Vôo do Aeroboero AB115 APORXIMAÇÃO DE 180º NA LATERAL Altura mínima desta manobra: 100 pés. A aproximação 180º na lateral consiste em duas curvas de 90º de média inclinação. Para se efetua-la, entra-se com o vento de cauda paralelo ao local em que se pretende pousar, afastado lateralmente 300 metros. Na cabeceira, na qual se vai pousar, coloca-se em vôo planado. Após a primeira curva,dá-se uma rajada de motor. A finalidade é de que em caso de pane o piloto possa pousar num campo que esteja na lateral do avião, voando com vento de cauda. Deverá ser feita da seguinte forma: Entrar no tráfego normalmente; Efetuar cheque para pouso no início da perna do vento; Manter 1000 ft de altura para, no través da cabeceira da pista, após reduzir todo motor, iniciar o planeio; Executar a aproximação em curva, comandando as posições de flap de acordo com o julgamento, a fim de fazer uma aproximação sem usar motor e estar alinhado na final a 300 ft; Pousar dentro do primeiro terço da pista. Reduzir o motor e estabelecer vôo Planado. 1000 pés - - - - - Rajada de motor APROXIMAÇÃO 180º NA VERTICAL Altura mínima desta manobra: 800 pés. Consiste esta manobra em uma curva de 45º e uma curva de 135º e uma curva de 90º todas de média inclinação. Para se efetuá-la, entra-se com vento de cauda e exatamente na vertical do lugar em que se pretende pousar, estabelece-se o vôo planado normal. Após as duas primeiras curvas, dá-se uma rajada de motor. A finalidade desta manobra é a de que em caso de pane, possa pousar num terreno abaixo do avião, voando com vento de cauda. 135º Rajada de motor 800 pés Regime de cruzeiro Reduzir o motor GLISSADA A altura mínima de entrada é de 2000 pés. A altura de saída é de 300 pés. Aeroporto Bartholomeu de Gusmão Tel/Fax: 16 222.4469 3334.0477 - Araraquara - São Paulo homepage: www.aeroara.com.br AEROCLUBE DE ARARAQUARA Escola de Aviação Civil Curso de Ground School Manual de Vôo do Aeroboero AB115 Essa manobra visa ensinar ao piloto a ter capacidade de realizar um incremento acentuado na razão de descida, sem aumentar a velocidade, o que possibilitará corrigir uma aproximação excessivamente alta numa curta distancia. É um último recurso para quando a aeronave, estando com todo flap baixado e com o motor todo reduzido ainda se encontra alta na aproximação para pouso. Deverá ser feita da seguinte forma: Em atitude de vôo planado, baixar uma das asas e aplicar pressão no pedal para o lado contrario da asa abaixada; Manter a velocidade pela atitude do nariz e o eixo de vôo pela pressão do pedal; Recuperar o planeio normal, no mínimo, a 300 pés de altura, nivelando as asas simultaneamente com a centralização dos pedais. - - - A glissada deve ser iniciada e terminada com comandos suaves e simultâneos de manche e pedal. O que causa o aumento de razão de descida é a inclinação da asa que provoca uma perda de sustentação do avião. A função do pedal contrário é nada mais do que manter a reta, uma vez que o avião tenderia a fazer curva para o lado da inclinação da asa. Glissada POUSOS FORÇADOS SIMULADOS  São panes simuladas, que os instrumentos aplicam ao aluno, para que o mesmo aprenda como proceder e agir com eficiência e vivacidade no caso de um pouso forçado real. OBS: Se necessário usar velocidade de melhor ou máximo ângulo de planeio. SEQUÊNCIA: a) Instrutor diz: “PANE” e reduz o motor b) Aluno: estabelece vôo planado normal ou máximo planeio se necessário c) Olha a direção do vento. d) Escolhe o terreno para te preferência pousar com vento de frente. e) Tenta o reacionamento da seguinte forma: Verificar se o combustível é suficiente; Verificar se as seletoras estão abertas; Verificar mistura rica; Verificar magnetos, alternador, bateria estão ligados; Caso a hélice esteja parada, apertar o botão de partida; Não conseguindo reacionamento... f) Na reta final diz: “Mistura cortada, gasolina fechada, magnetos desligados, alternador desligado, bateria desligada, porta e janelas fechadas, cintos passados e ajustados, óculos e objetos cortantes afastados do corpo”. g) Para pouso de emergência, usa-se na final flap 45º. - - - - - - “S” SOBRE ESTRADAS  Altura para esta manobra: 700 pés. Consiste em curvas formando “S” sobre uma estrada. Entra-se com vento de frente, perpendicular a estrada. Exatamente sobre a estrada inicia-se uma curva de pequena inclinação, aumentando para média à medida que o vento começar a vir de lado, passando para grande inclinação quando o vento vier de cauda. As curvas são iniciadas e terminadas exatamente sobre a estrada, com as asas paralelas a ela. Vento Aeroporto Bartholomeu de Gusmão Tel/Fax: 16 222.4469 3334.0477 - Araraquara - São Paulo homepage: www.aeroara.com.br AEROCLUBE DE ARARAQUARA Escola de Aviação Civil Curso de Ground School Manual de Vôo do Aeroboero AB115 M P M G P G Entrada a 700 pés G P M OITO AO REDOR DE MARCOS  Altura para essa manobra: 700 pés. Consiste em descrever uma trajetória em vôo em oito ao redor de dois marcos escolhidos no terreno, afastados aproximadamente 1.000 metros um do outro. Entra-se a 45º com uma linha imaginaria que une os marcos com o vento de cauda. Exatamente ao lado do marco inicia-se uma curva de grande inclinação, passando para média com vento de lado e diminuindo para pequena inclinação enquanto estiver com o vento de frente, aumentando para média e depois para grande inclinação. Nos vôo em linha reta, compensar o vento. Os marcos são escolhidos de tal maneira que a reta imaginária que os une seja perpendicular ao vento. A distancia entre o marco e o avião não pode variar. Vento Entrada a 700 pés G M G M G- Grande P P M G G M- Média P- Pequena M CARTA DE OPERAÇÃO MANOBRA Decolagem VELOCIDADE (MPH)   REGIME (RPM) _ ALTURA (FT) Máximo FLAPES _ 15º Decolagem com obstáculos (subida) 55 Máximo _ 30º Subida 70 2.300 _ _  Retas e curvas subindo Retas e curvas descendo Nivelamento após subida Curva de grande inclinação 70 2.300 _ _  70 Lento _ _    _ 2.200 _ _    _ 2.300 _ _  Aeroporto Bartholomeu de Gusmão Tel/Fax: 16 222.4469 3334.0477 - Araraquara - São Paulo homepage: www.aeroara.com.br AEROCLUBE DE ARARAQUARA Escola de Aviação Civil Curso de Ground School Manual de Vôo do Aeroboero AB115 Estol com motor   _ 1.500 2.500 Mínimo _  Estol sem motor   _ Lento 2.500 Mínimo 45º Pane simulada 70 Lento Mínimo de arremetida 300 A julgamento “S” sobre estrada   _ 2.200 700 _  “8” ao redor de marcos   _ 2.200 700 _  Vôo planado 70 65 60 60 Lento Lento Lento Lento  _   _   _   _   _  15º 30º 45º Descida para o tráfego 70 Lento _ _  Tráfego   _ 2.200 1.000 _  Aproximação de 90º 70 Lento 600 A julgamento Aproximação de 180º Aproximação de 360º 70 Lento 1.000 A julgamento 70 Lento 1.300 A julgamento Glissada 60 Lento 300 Mínimo _  Final 60 O necessário _ 45º OBS: VENTO MÁXIMO DE TRAVES - Pista de grama: 15 à 19 MPH. Pista de asfalto: 12 à 15 MPH. PAINEL DE INSTRUMENTOS  1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. VELOCIMETRO ALTÍMETRO VARIOMETRO (Opcional) INDICADOR DE DERRAPAGEM (Opcional) V.O.R. (Opcional) TACÔMETRO - HORÍMETRO TEMPERATURA DA CABEÇA DO CILINDRO (Opcional) PRESSÃO DO ÓLEO TEMPERATURA DO ÓLEO AMPERÍMETRO RELÓGIO (Opcional) CORRETOR DE MISTURA AR QUENTE AO CARBURADOR CALEFAÇÃO DE CABINE FUSÍVEL DOS FARÓIS FUSÍVEL DO RÁDIO FUSÍVEL DO INDICADOR DE ESTOL ACÚSTICO Aeroporto Bartholomeu de Gusmão Tel/Fax: 16 222.4469 3334.0477 - Araraquara - São Paulo homepage: www.aeroara.com.br AEROCLUBE DE ARARAQUARA Escola de Aviação Civil 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. Curso de Ground School Manual de Vôo do Aeroboero AB115 FUSÍVEL DO MOTOR DE PARTIDA FUSÍVEL DO ALTERNADOR FUSÍVEL DA BATERIA CAIXA DE FUSÍVEIS AUXILIARES RÁDIO V.H.F. (Opcional) TOMADA DO MICROFONE (Opcional) TOMADA DO FONE – AURICULAR (Opcional) INTERRUPTOR DE FARÓIS DE POUSO INTERRUPTOR DE LUZES DE POSIÇÃO E DE CABINE INTERNA REOSTATO DE LUZ DE CABINE (Opcional) BOTÃO DE PARTIDA INTERRUPTOR DO ALTERNADOR INTERRUPTOR DO MAGNETO ESQUERDO INTERRUPTOR DO MAGNETO DIREITO BÚSSOLA CARTÃO DE CORREÇÕES DA BÚSSOLA INTERRUPTOR DA BATERIA LUZ DA BATERIA Aeroporto Bartholomeu de Gusmão Tel/Fax: 16 222.4469 3334.0477 - Araraquara - São Paulo homepage: www.aeroara.com.br