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Apostila De Exercícios De

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA APOSTILA DE EXERCÍCIOS DE EPIDEMIOLOGIA GERAL Sumário Entendendo a apostila... 3 Exercício Aula Gabarito 1...

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA APOSTILA DE EXERCÍCIOS DE EPIDEMIOLOGIA GERAL Sumário Entendendo a apostila... 3 Exercício Aula Gabarito Exercício Aula Gabarito Exercício Aula Gabarito Exercício Aula Gabarito Exercício Aula Gabarito Exercício Aula Gabarito Exercício Aula Gabarito Exercício Aula Gabarito Exercício Aula Gabarito P á g i n a 3 ENTENDENDO A APOSTILA Como localizar o tema das aulas considerando a ementa do 2º/2016: Aula 1: Quantos adoecem e morrem? Indicadores de morbidade Aula 2: Quantos adoecem e morrem? Indicadores de mortalidade Aula 3: Quem, quando e onde adoecem e morrem? O que é normal/ esperado? Epidemia, endemia e surto epidêmico Aula 4: De onde vem os dados de adoecimento e morte? Sistemas de informação em saúde Aula 5: Estudos: Descrevendo o problema Estudos descritivos Aula 6: Transição e tendências dos indicadores Aula 7: Estudos: Explicando o problema Estudos analíticos Aula 8: Estudos: Como saber se um diagnóstico é válido? Validação P á g i n a 4 INDICADORES DE MORBIDADE 1. Em 1/7/80, existiam casos de tuberculose, em tratamento, em um dado município. Sabendo-se que a sua população, na época, era de quase 1,2 milhão de habitantes (exatamente habitantes), calcule o número de casos de tuberculose em relação à população. Trata-se de prevalência ou incidência? 2. Em um serviço de atenção pré-natal de uma indústria, 280 gestantes foram acompanhadas desde o primeiro trimestre da gravidez até o parto. Na primeira consulta, todas estavam com exame de urina normal. Durante a gravidez, 14 apresentaram infecção urinária. Calcule o coeficiente. Trata-se de prevalência ou incidência? 3. Todas as mulheres, de idade entre 15 anos e 49 anos, que procuraram o centro de saúde, em determinado dia da semana, responderam a um questionário sobre o uso de anticoncepcionais orais. De 150 contatadas, 90 informaram que estavam em uso regular do produto. Faça os cálculos. Que tipo de medida é esta? 4. Entre 500 crianças vacinadas contra o sarampo, no sexto mês de vida, 25 desenvolveram a doença no ano seguinte, a contar da data de aplicação da vacina. Faça os cálculos. Que tipo de medida é está? 5. Um estudo de amostra de 5 mil trabalhadores de uma fábrica detectou 160 casos de hipertensão arterial. Esses trabalhadores foram acompanhados por 10 anos, e mais 102 operários ficaram hipertensos. Quais medidas podem ser calculadas? Calcule-as. 6. Entre 35 mil crianças nascidas em hospitais de uma determinada região, todas examinadas em berçário, foram encontradas 70 com anomalias congênitas graves. Calcule o coeficiente respectivo. Trata-se de prevalência ou incidência? 7. Entre as 30 crianças de um berçário de uma maternidade, três apresentavam peso inferior a gramas. Calcule o coeficiente de recém-nascidos de peso baixo. Trata-se de prevalência ou incidência? 8. Em 01/01/06, existiam casos de tuberculose em tratamento, em um munícipio da região metropolitana do Rio de Janeiro. Ao longo deste ano foram notificados 300 casos novos de tuberculose, e 450 pacientes obtiveram alta por cura. Todos os pacientes foram tratados através do esquema I, com duração de seis meses. A população residente neste município, estimada para 2006, era de cerca de habitantes. a) Calcule a prevalência de tuberculose no início e no final de 2006, e a taxa de incidência de tuberculose em 2006 neste munícipio. b) Como você explicaria a alteração observada na prevalência da tuberculose no início e no final de 2006? 9. Que efeito a incorporação de um novo tratamento que evita a morte, porém, não leva à cura, produz sobre a incidência e a prevalência de uma doença? Justifique. 10. A figura abaixo mostra o início e o término de oito episódios de uma doença infecciosa de evolução aguda, em uma escola, no período de cinco semanas de observação. Admitindo-se que esses casos provêm da vigilância continuada de um grupo composto por 200 crianças, pergunta-se: a) Qual a taxa de incidência no período? b) Qual a taxa de prevalência no início da segunda semana? c) Qual a taxa de incidência na segunda semana? d) Qual a taxa de prevalência no início da terceira semana? P á g i n a 5 e) Qual a taxa de incidência na quinta semana? 1. Prevalência. 17 casos por 10 mil habitantes 2. Incidência. 5%. 3. Coeficiente de prevalência. 60%. 4. Coeficiente de incidência. 5%. 5. Coeficiente de prevalência inicial: 3%. Coeficiente de prevalência final: 5%. Coeficiente de incidência: 2%. 6. Prevalência Prevalência. 10%. 8. a) Prevalência no inicio: 19 casos por 10 mil habitantes. Prevalência no final: 17 casos por 10 mil habitantes. Incidência: 31 casos por 100 mil pessoas-ano. b) Dica para a questão subjetiva: A prevalência diminui. 9. Dica para a questão subjetiva: A incidência não seria afetada, porém, a prevalência da doença aumentaria. 10. a) 4% b) 1% c) 1,5% d) 2% e) 0 P á g i n a 6 INDICADORES DE MORTALIDADE 1. Os dados abaixo se referem ao Estado X, nos anos de 1995 e 2005 Ano Especificação População total População masculina População de mulheres em idade fértil População de nascidos vivos População de menores de 1 ano Total de óbitos Óbitos em 1 ano Óbitos masculinos Óbitos maternos Óbitos por diarreia em 1 ano Óbitos por câncer de útero Óbitos por causas mal definidas Fonte: Secretaria de Saúde do Estado X *Óbitos maternos: óbito em mulher em idade fértil devido a complicações da gestação, do parto e do puerpério Nota: os óbitos registrados são de residentes no Estado X Utilizando os dados fornecidos na tabela acima, calcule os indicadores relacionados abaixo, para cada ano: a. Coeficiente de Mortalidade Geral b. Coeficiente de Mortalidade Infantil c. Coeficiente de Mortalidade Materna: d. Coeficiente de Mortalidade por Câncer de Útero P á g i n a 7 e. Coeficiente de Mortalidade por Diarreia em menores de 1 ano de idade f. Mortalidade Proporcional por: i. Diarreia em 1 ano ii. Câncer de útero iii. Causas mal definidas Compare e analise os indicadores do ano de 1995 e Qual a tendência da mortalidade geral, infantil, materna? O que nos indica a mortalidade proporcional por causas mal definidas? Qual a importância do coeficiente de Mortalidade Infantil? Abaixo modelo da tabela para organizar os cálculos e análise de dados. Ano Indicadores Coeficiente de Mortalidade Geral Observação Coeficiente de Mortalidade Infantil Coeficiente (Razão) de Mortalidade Materna Coeficiente de Mortalidade por Câncer de Útero P á g i n a 8 Coeficiente de Mortalidade por Diarreia em menores de 1 ano de idade Mortalidade Proporcional por: Diarreia em 1 ano Câncer de útero Causas mal definidas 2. No Rio de Janeiro, o prefeito N.N.C.A. disse à imprensa que a cidade tinha ficado mais segura em comparação com a administração anterior; isso porque, de acordo com estatísticas do município, dos óbitos acontecidos no último ano da administração anterior, 33,33% foram atribuídos à violência. Em contraste, durante o último ano de sua gestão, dos óbitos ocorridos, 27 % foram atribuídos a essa causa. Isso significa que o risco de vir a sofrer uma morte violenta diminuiu no intervalo de 4 anos? Como teria certeza? Se a população da cidade era de no ano anterior à gestão NNCA, e de no último ano da mesma, qual era o risco de morte violenta nos dois anos e como se explica a aparente inconsistência com o dado anterior? 3. Durante o ano 1999, houve, num país asiático de 20 milhões de pessoas, 1 milhão de casos de influenza (resfriado devido a uma nova cepa de Vírus da Influenza A). Simultaneamente, houve casos de cólera devido à variedade El Tor. Nesse mesmo ano foram registrados um total de óbitos, dos P á g i n a 9 quais faleceram por influenza e por cólera. Calcule: coeficientes de incidência, coeficiente de mortalidade, mortalidade proporcional e coeficiente de letalidade; interprete e compare os resultados dos cálculos para cada indicador dando à ênfase as diferenças entre as três medidas de mortalidade. DICA: para poder comparar, não se esqueça de multiplicar cada indicador pela mesma constante. 4. O número de óbitos para o ano 2005, no Distrito Federal, por grandes grupos de causas para ambos sexos, segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, está relacionado na tabela apresentada na próxima página). A população total, segundo o recenseamento do IBGE no ano de 2000, foi de habitantes. Utilizando os dados fornecidos na tabela calcule a mortalidade proporcional e os coeficientes de mortalidade por causas. Interprete os resultados (Quais as principais causas de óbito? Qual a importância das causas mal definidas?) Número de óbitos por grupos de causas Distrito Federal, Grupo de Causa (Cap. CID10) Nº de MP (%) óbitos CME (óbitos /100mil hab.) Algumas doenças infecciosas e parasitárias (DIP) 479 Causas externas de morbidade e mortalidade (CE) Doenças do aparelho circulatório (DAC) Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat (Mal definidas) 206 Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas (DENM) 492 Doenças do aparelho respiratório (DAR) 711 Neoplasias (tumores) (NEO) Outras causas* Total *Outras Causas: Doenças do aparelho digestivo (DAD; Algumas afecções originadas no período perinatal; Doenças do sistema nervoso; Malf congênitas, deformid e anomalias cromossômicas; Doenças do aparelho geniturinário; Transtornos mentais e comportamentais; Doenças sistema osteomuscular e tecido conjuntivo; Doenças sangue órgãos hemat e transtorno imunitário; P á g i n a 10 Doenças da pele e do tecido subcutâneo; Doenças do ouvido e da apófise mastoide. Revisar regras para arredondamento de casas decimais! Excluir da interpretação outras causas 1. a) 1995: : 6,53 b) 1995: :22 c) 1995: 110 por : 82 por d) 1995: 8,8 por : 12,2 por e) 1995: 8,3 2015: 1,1 f) i- 1995: 28,2 % 2015: 5% ii- 1995: 2% 2015: 1,7% iii- 1995: 8,0% 2015: 7,5% Dica para a questão subjetiva: Compare os valores de 1995 para O coeficiente de mortalidade infantil é um dos mais sensíveis à situação de saúde e condição social. Outro ponto importante é lembrar da relação entre os óbitos por causas mal definidas e a qualidade das informações sobre mortalidade. 2. CME do primeiro período= 20 óbitos violentos para cada habitantes. CME do segundo período= 18,5 óbitos para cada habitantes. Dica para a questão subjetiva: Você pode concordar com o prefeito, já que o CME diminui ou pode discordar, pois a diminuição da CME pode ser um reflexo da diminuição de óbitos por qualquer outra causa que não as violentas. 3. Indicador Influenza Cólera Razão (para comparar excesso de risco) 5.000/1.000 = 5 CI casos/100mil hab casos/100mil hab. CM (causa 250 óbitos por 50 óbitos por Risco de desenvolver Infl. 5 vezes o risco de desenvolver cólera 250/50 = 5 P á g i n a 11 específica) influenza/100mil hab. cólera/100mil hab. Risco de morrer por Infl. 5 vezes o risco de morrer por cólera MP 50% 10% CL 5% 5% Gravidade igual 4. Grupo de Causa (Cap. CID10) Nº de óbitos MP (%) CME (óbitos /100mil hab.) Algumas doenças infecciosas e parasitárias (DIP) 479 5,23 20,53 Causas externas de morbidade e mortalidade (CE) 3ª ,22 63,69 Doenças do aparelho circulatório (DAC) 1ª ,98 113,80 9 o. Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat (Mal definidas) 206 2,25 8,83 Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas (DENM) 492 5,37 21,09 Doenças do aparelho respiratório (DAR) 711 7,76 30,47 Neoplasias (tumores) (NEO) 2ª ,02 66,82 Outras causas* ,16 67,38 Total Dica para a questão subjetiva: Quanto maior a proporção de óbitos por causas mal definidas, menor é a exatidão das análises baseadas em estatística de mortalidade P á g i n a 12 CLASSIFICANDO SITUAÇÕES EPIDEMIA, ENDEMIA E SURTO EPIDÊMICO 1. Durante um evento científico realizado na primeira semana de setembro de 2014, na cidade de Natal e na cidade do Rio Grande do Norte, surgiram 24 casos de gastroenterite aguda entre os 214 participantes. Segundo a vigilância epidemiológica não são esperados mais de um ou dois casos de diarreia nestes tipos de evento. Responda: (a) Qual a medida epidemiológica aplicável neste caso? Calcule-a. (b) Como pode ser classificada esta situação - endemia, epidemia ou surto epidêmico? Justifique sua resposta. 1. a) Coeficiente de incidência 11% b) Essa situação é um surto epidêmico. Os surtos ocorrem em locais muito específicos e limitados (evento) nos quais os casos tiveram a exposição ao mesmo fator de risco, possuem o mesmo quadro clínico e tiveram ocorrência simultânea da doença. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE 1. Com respeito aos sistemas de informação, o que significa a sigla SINASC e SINAN e dê um exemplo, para cada um deles, um indicador possível de ser calculado com estas fontes de dados. 1. SINASC é a sigla do Sistema de Informação de Nascidos Vivos. Com ele é possível calcular o coeficiente de mortalidade infantil, o coeficiente de mortalidade materna, coeficiente de natalidade, coeficiente de fecundidade, entre outros. P á g i n a 13 SINAN é a sigla do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Com ele é possível calcular o coeficiente de incidência, coeficiente de prevalência, coeficiente de letalidade dos agravos, entre outros. ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS DESCRITIVOS 1 Para os enunciados (1) a (5) responda as seguintes perguntas: (a) tipo de estudo; (b) qual é o indicador epidemiológico de frequência; (c) faça os cálculos correspondentes; (d) interprete os resultados. 1. Um estudo multicêntrico foi realizado para conhecer a frequência de ocorrência de Hepatite C, infecção adquirida principalmente mediante injeções com material não esterilizado. Com um protocolo único foram constituídas equipes em cada capital estadual para efetuar uma entrevista curta e coletar uma amostra de sangue para avaliar a presença de anticorpos contra o vírus que indica contato prévio (infecção). Os indivíduos selecionados por amostragem foram abordados em seus domicílios e avaliados uma única vez. De pessoas contatadas, 550 tiveram resultados de sorologia positiva. 2. Um grupo de pesquisadores queria investigar a frequência de ocorrência de cáries dental em crianças de idades em torno de 12 anos. Para efetuar a pesquisa, eles examinaram os 240 alunos nessa faixa etária estudando em um grande centro educacional. Constataram que 96 alunos já tinham dentes cariados, perdidos ou obturados. Os 144 alunos restantes foram acompanhados durante um ano sendo que, no final desse período, apenas 140 foram efetivamente seguidos. Destes, 7 alunos tinham desenvolvido processos novos de caries em um ou mais dentes. 3. Mediante análise de dados de vigilância epidemiológica, Garrett e colaboradores (2005), analisaram o perfil dos 254 casos de Hantavirose notificados no país de 1999 a Ao apurar os dados sobre ocupação, 145 tinham profissões/ocupações relacionadas à agricultura e pecuária, 31 eram estudantes ou donas de casa, 56 exerciam outras ocupações e em 22 casos tal dado não foi documentado. 4. Uma dermatologista do HUB registrou sistematicamente todos os eventos relacionados à terapia de pacientes portadores de hanseníase que foram atendidos no ambulatório do hospital durante 10 anos. Durante o acompanhamento da evolução do tratamento de cada um dos 122 pacientes, houve em 14 deles, reações lepróticas que geraram lesões nervosas periféricas. Esta é uma complicação conhecida da doença e da sua terapia. 5. Numa empresa madeireira do ocidente do Pará, foram acompanhados durante cinco anos, 250 operários expostos a diversos tipos de risco no ambiente de trabalho. Eram efetuados exames anuais de P á g i n a 14 audiometria e eram anotadas sistematicamente as licenças por diversas causas. No final de 5 anos, foi diagnosticado quadro de trauma acústico em 25 dos operários. Também foi verificado que 12 trabalhadores tinham tido licenças médicas por acidentes de trabalho. 6. Em um serviço de Reumatologia, foi verificado que dos 155 pacientes atendidos com artrite reumatoide durante um ano, 105 eram do sexo feminino. 1. a) Estudo descritivo de âmbito populacional do tipo inquérito b) Coeficiente de prevalência c) 2,5% Esse deve ser o padrão das suas respostas. d) O estudo mostra que a cada 100 pessoas, aproximadamente, 3 são soropositivas para hepatite C. 2. a) Coorte descritiva b) Coeficiente de incidência c) 5% d) Dica para resolução: lembre-se de que incidência demonstra risco. 3. a) Série de casos b) Proporção de atributos c) Agricultura: 57% Estudantes: 12,2% Outras ocupações: 22% Sem documentação: 8,7% d) Dica para resolução: interprete cada uma das proporções. 4. a) Estudo descritivo de âmbito clínico do tipo Coorte (clínica) b) Coeficiente de incidência c) 11,5% d) O acompanhamento mostra que a cada 100 pacientes em terapia para hanseníase, 11,5% tem o risco de vir a ter lesões nervosas periféricas. 5. a) Coorte descritiva b) Coeficiente de incidência c) CI trauma: 10% CI de acidentes de trabalho: 5% d) Dica para resolução: observe o exemplo de resolução da questão a) Relato de casos b) Proporção de atributos c) 68% d) Dica para resolução: interprete a proporção levando em conta o sexo feminino P á g i n a 15 ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS DESCRITIVOS 2 Para os enunciados de (1) a (4), responda às seguintes perguntas: (a) tipo de estudo; (b) qual é o indicador epidemiológico de frequência; (c) faça os cálculos correspondentes; e (d) interprete os resultados. 1. Em um estudo, foi analisado o perfil das crianças que utilizavam oxigenoterapia domiciliar devido à hipoxemia crônica. Avaliou-se 40 crianças que realizavam acompanhamento no Serviço de Pneumologia do Hospital da Criança Santo Antônio, em Porto Alegre. Em 30 pacientes, o fornecimento de oxigênio foi por aparelho concentrador e, em 10, através de cilindros com válvula. Dos 40 pacientes, 29 eram do sexo masculino. 2. Um estudo foi realizado para verificar a frequência da doença celíaca em crianças no Recife. A doença celíaca é uma enfermidade frequente que afeta crianças e adultos, cujo diagnóstico e tratamento precoces previnem complicações e mortes. A população do estudo foi formada por crianças maiores de 2 anos e adolescentes, abordadas em domicilio. A abordagem foi realizada em um único dia, em que foram coletados dados e uma amostra de sangue para a avaliação da presença de anticorpos da classe IgA. Das 831 crianças participantes do estudo, 433 eram do sexo feminino e 398 do sexo masculino. A avaliação foi positiva em 16 crianças. 3. A algia pélvica constitui ainda nos dias de hoje um grande enigma para os clínicos. Pacientes com esse sintoma são submetidos a diferentes regimes de tratamento clínico e cirúrgico, sem sucesso. Um estudo realizou uma intervenção conhecida como vídeo-minilaparoscopia para verificar a aceitação do método em pacientes com esse sintoma. Foram acompanhadas 32 pacientes com algia pélvica, com idade média de 30 anos. Para analisar a tolerância do método, foram aplicados dois questionários referentes ao desconforto observado durante o procedimento. Apenas uma relatou dor durante o procedimento. 4. Um pesquisador acompanhou durante 10 anos um grupo de trabalhadores pertencentes a duas indústrias de cimento-amianto. Foram realizados dois exames pulmonares, um no começo e outro no final do período. De 1300 operários em que o exame inicial foi normal, 120 desenvolveram asbestose. 5. Um grupo de pesquisa conduziu um estudo para verificar qual a frequência de hipertensão arterial referida em município do interior de SP. Uma amostra probabilística aleatória e múltiplos estágios foi obtida. Desta forma, 2050 pessoas foram visitadas em seus domicílios e responderam um questionário. 341 pessoas acima de 18 anos declararam serem hipertensas. Os sujeitos não foram acompanhados. P á g i n a a) Estudo descritivo de âmbito clínico do tipo série de casos b) Proporção de atributos c) Proporção aparelho concentrador de ox. = 30/40=0,75x100=75% Esse deve ser o padrão das suas respostas. Proporção cilindros = 10/40=0,25x100=25% Proporção masculina =29/40=0,725x100= 72,5% População feminina: 40-29= 11 Proporção feminina =11/40=0,275x100=27,5% d) De acordo com o estudo, mais da metade dos pacientes em acompanhamento util