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Curso De Primeiros Socorros

CPSO Curso de Primeiros Socorros CPSO Curso de Primeiros Socorros Macaé, RJ Esta apostila está de acordo com a sequência determinada pelo sumário da Autoridade Marítima Brasileira. Nome do Curso Nome do

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CPSO Curso de Primeiros Socorros CPSO Curso de Primeiros Socorros Macaé, RJ Esta apostila está de acordo com a sequência determinada pelo sumário da Autoridade Marítima Brasileira. Nome do Curso Nome do Arquivo Curso de Primeiros Socorros Apostila Curso de Primeiros Socorros - PT - REV02 ÍNDICE PRIMEIROS SOCORROS IMPORTÂNCIA DOS PRIMEIROS SOCORROS A BORDO A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES DE PRIMEIROS SOCORROS DESENVOLVIDAS A BORDO RECURSOS DE PRIMEIROS SOCORROS DISPONÍVEIS A BORDO NAS UNIDADES OFFSHORE MÓVEIS, APOIO NAS PROXIMIDADES E MEIOS DE EVACUAÇÃO CONCEITO DE PRIMEIROS SOCORROS CONCEITO DE PRIMEIROS SOCORROS MEIOS DE PREVENIR ACIDENTES DE TRABALHO A BORDO - USO DO EPI ACIONAMENTO DE ALARME EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA MÉDICA. 24 A NECESSIDADE DE VACINAÇÕES ESPECÍFICAS ETAPAS BÁSICAS EM PRIMEIROS SOCORROS REGRAS ELEMENTARES EM UMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E DE URGÊNCIA Sequência do Atendimento O ABCDE DA VIDA Abertura de Vias Aéreas com Controle da Cervical (A) Respiração (B) Circulação e Controle de Hemorragia (C) Estado Neurológico (D) Exposição com Controle de Hipotermia (E) Avaliação Secundária CINEMÁTICA DO TRAUMA INFORMAÇÕES ESSENCIAIS QUE O SOCORRISTA DEVE PASSAR AOS PROFISSIONAIS COMPETENTES DA ÁREA DE SAÚDE ORIENTAÇÕES MÉDICAS VIA RÁDIO FUNÇÕES VITAIS FUNÇÕES RESPONSÁVEIS PELA MANUTENÇÃO DA VIDA NO SER HUMANO A IMPORTÂNCIA DAS FUNÇÕES RESPONSÁVEIS PELA MANUTENÇÃO DA VIDA PARA A HOMEOSTASE DO ORGANISMO Sistema Esquelético Sistema Muscular Sistema Cardiovascular Sistema Respiratório Sistema Digestivo Intestino Grosso Órgãos Abdominais Rins, Bexiga e Uretra Fígado Pâncreas Órgãos Reprodutores SINAIS VITAIS E SINAIS DE APOIO OS SINAIS VITAIS E DE APOIO IMPORTÂNCIA DOS SINAIS VITAIS E DE APOIO NA IDENTIFICAÇÃO DO ESTADO GERAL DA VÍTIMA Temperatura Frequência Cardíaca (Pulso) Frequência Ventilatória Pressão Arterial Oximetria de Pulso (SPO2) PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR) CAUSAS DE UM PCR Ritmos Cardíacos QUAIS SITUAÇÕES A RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL E A MASSAGEM CARDÍACA NÃO DEVEM SER REALIZADAS OS SINAIS E SINTOMAS DE UMA PCP EM CASO DE AFOGAMENTO E ASFIXIA A TÉCNICA DE RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP) Cadeia de Sobrevivência de Ace Adulto da AHA A DESFIBRILAÇÃO PRECOCE (DEA/AED) ASSISTÊNCIA A UMA PESSOA RESGATADA N`ÁGUA 7. HEMORRAGIA TIPOS DE HEMORRAGIA (INTERNA E EXTERNA; ARTERIAL E VENOSA) Quanto a Localização, Temos: Quanto ao Tipo do Vaso Rompido AS COMPLICAÇÕES QUE PODEM OCORRER EM CASO DE HEMORRAGIA AGUDA HEMOSTASIA, RINORRAGIA, HEMATÊMESE, OTORRAGIA, HEMOPTISE, ESTOMATORRAGIA, HEMATÚRIA, MELENA, MENORRAGIA, METRORRAGIA Estomatorragia Hematúria Hemoptise Hematêmese Hemostasia Melena Menorragia Metrorragia Otorragia Rinorragia OS TIPOS DE PRIMEIROS SOCORROS PARA CONTROLAR UMA HEMORRAGIA EXTERNA E INTERNA Cuidados na Hemorragia Interna Tipos de Primeiros Socorros para Controlar uma Hemorragia Externa e Interna QUEIMADURAS LESÕES PROVOCADAS PELO CALOR OS SINAIS, OS SINTOMAS E OS PRIMEIROS SOCORROS APLICADOS EM LESÕES PROVOCADAS PELO CALOR Intermação Insolação Desidratação Câimbra QUEIMADURAS TÉRMICAS, FRIO, BIOLÓGICAS, IONIZANTES, ELÉTRICAS, FULGURAÇÃO E QUÍMICAS Térmicas Químicas Biológicas Elétricas Substâncias Radioativas Queimaduras Críticas Congelamento O GRAU DAS QUEIMADURAS E PRIMEIROS SOCORROS PARA CADA CASO º Grau (Espessura Superficial) º Grau (Espessura Parcial) º Grau (Espessura Total) º grau COMO PREVENIR A HIPOTERMIA Hipotermia Causada Pelo Frio INTOXICAÇÃO OS TIPOS DE INTOXICAÇÃO (ENDÓGENA E EXÓGENA) Intoxicação Endógena Intoxicação Exógena OS SINAIS E SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO OS PRIMEIROS SOCORROS A SEREM APLICADOS EM CASO DE INTOXICAÇÃO OS TIPOS DE ANIMAIS PEÇONHENTOS QUE PROVOCAM INTOXICAÇÃO. 110 Escorpião Aranha Serpentes ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS OS TIPOS DE ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS: VERTIGEM, LIPOTIMIA, SÍNCOPE, ESTADO DE CHOQUE, DESCREVENDO SEUS SINAIS E SINTOMAS Vertigem Lipotimia e Síncope Estado de Choque AS MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS A SEREM APLICADAS EM CADA SITUAÇÃO Vertigem Lipotimia e Síncope Estado de Choque CORPOS ESTRANHOS AS PRINCIPAIS VIAS DE PENETRAÇÃO DE UM CORPO ESTRANHO (GARGANTA, NARIZ, OLHOS, OUVIDOS E PELE) Olhos Nariz e Garganta Ouvido Pele O PROCEDIMENTO A SER UTILIZADO EM CASO DE PENETRAÇÃO DE CORPO ESTRANHO Olhos Nariz e Garganta Ouvido Pele QUAIS AS COMPLICAÇÕES QUE PODEM OCORRER EM CADA SITUAÇÃO Olhos Nariz e Garganta Ouvido Pele TRANSPORTE DE ACIDENTADOS A IMPORTÂNCIA DO TRANSPORTE COMO MEDIDA DE PRIMEIRO SOCORRO QUAIS OS TIPOS DE TRANSPORTES QUE PODEM SER REALIZADOS Rolamento de 90º Rolamento de Vitima em Decubito Ventral (180º) Imobilização de Vítima em Pé OS PROCEDIMENTOS DOS TRANSPORTES QUE SÃO UTILIZADOS PELAS 1. EQUIPES DE RESGATE Técnicas de Levantamento de Vítima Transporte de Apoio LESÕES DE TECIDOS MOLES OS TIPOS DE LESÕES DE TECIDOS MOLES (EVISCERAÇÕES, CONTUSÃO, ESCORIAÇÃO, FERIMENTO DE TÓRAX, PAF, FERIMENTOS PENETRANTES, FERIMENTOS TRANSFIXANTES, AMPUTAÇÕES TRAUMÁTICAS) Evisceração Contusões Escoriação Ferimento de Tórax Perfuração por Arma de Fogo (PAF) Ferimentos Penetrantes ou Abertos Feridas Transfixantes Amputações Traumáticas Lesões Abdominais SINAIS E SINTOMAS DE LESÕES DE TECIDOS MOLES Evisceração Contusão Escoriação Ferimento de Tórax Perfuração por Arma de Fogo (PAF) Ferimentos Penetrantes Ferimentos Transfixantes Amputações Trauma Abdominal AS MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS ESCOLHIDAS, CONFORME O CASO A PROFILAXIA DE TÉTANO UM TRAUMATISMO CRÂNIOENCEFÁLICO (TCE) Fraturas de Crânio Lesões Encefálicas Traumatismo Raquimedular (TRM) Avaliação do TRM IMPORTÂNCIA DA APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE HIGIENE NO TRATAMENTO DE FERIDAS Alguns Produtos Utilizados para Realização de Curativos A REALIZAÇÃO DE UM CURATIVO DE MÉDIA COMPLEXIDADE Material Necessário para Realização de um Curativo Simples Técnica para a Realização de Curativo VIRUS/BACTERIAS/FUNGOS/PROTOZOÁRIOS/PRÍONS Virus Bactérias Fungos Protozoários Príons O PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO E OS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA MELHOR CICARTIZAÇÃO E OS QUE RETARDAM A MESMA DIFERENCIAÇÃO DE INFLAÇÃO DE INFECÇÃO Inflamação Infecção LESÕES TRAUMATO-ORTOPÉDICAS OS TIPOS DE LESÕES TRAUMATO-ORTOPÉDICAS MAIS COMUNS (ENTORSE, LUXAÇÃO, FRATURAS), DIFERENCIANDO-OS Entorse Luxação Fratura OS SINAIS E SINTOMAS EM CADA SITUAÇÃO Entorse Luxação Fratura AS TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO UTILIZADAS EM CADA CASO Entorse Luxação Fratura PROCEDIMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS E ALÍVIO DA DOR Entorse Luxação Fratura ESTOJO DE PRIMEIROS SOCORROS O CONTEÚDO BÁSICO DE UM ESTOJO DE PRIMEIROS SOCORROS, DESCREVENDO-OS Localização do Kit Kit de Biossegurança POSSÍVEIS REAÇÕES ALÉRGICAS QUE A VÍTIMA PODE SOFRER EM VIRTUDE DO MEDICAMENTO ADMINISTRADO COMO E QUANDO UTILIZAR OS MEDICAMENTOS E SUBSTÂNCIAS CONTIDAS NO ESTOJO DE PRIMEIROS SOCORROS GESTÃO DA SAÚDE A BORDO O CONCEITO DE HIGIENE AS PRINCIPAIS REGRAS DE HIGIENE PESSOAL Limpexa das mãos Limpeza das unhas Cabelos Vestuário AS PRINCIPAIS REGRAS DE HIGIENE AMBIENTAL A IMPORTÂNCIA DA APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE HIGIENE NO DIA- A-DIA, BEM COMO NO TRATAMENTO DE FERIDAS E MOLÉSTIAS A REALIZAÇÃO DO CURATIVO O CONCEITO DE EMERGÊNCIAS CLÍNICAS O REGISTRO DE CUIDADOS MÉDICOS A BORDO AS EMERGÊNCIAS CLÍNICAS MAIS COMUNS (INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO, HIPERTENSÃO ARTERIAL, DIABETES, EDEMA AGUDO DE PULMÃO, ASMA BRÔNQUICA, GASTROENTERITE AGUDA, CÓLICA RENAL, ETC) Infarto Hipertensão Arterial Diabetes Cólica Renal Edema Agudo de Pulmão EAP Asma Gastroenterite Aguda OS SINAIS E SINTOMAS DAS EMERGENCIAS CLÍNICAS EM CADA SITUAÇÃO CONCEITO DE CHOQUE SINAIS E SINTOMAS DE VÍTIMA DE CHOQUE OS TIPOS DE CHOQUE OS PROCEDIMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS EM CASOS DE CHOQUE DOENÇAS INFECCIOSAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS DESCREVENDO SUAS CARACTERÍSTICAS, INCLUINDO DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS, BACTÉRIAS, PROTOZOÁRIOS E OUTROS PARASITAS Amebíase Ascaridíase Cólera Dengue Doença de chagas Escabiose Esquistossomose Giardíase Hepatite A Influenza Tétano Tuberculose Varicela ou Herpes Zoster Doencas Causadas por Prions OS MÉTODOS DE PREVENÇÃO DAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Amebíase Ascaridíase Cólera Dengue Doença de Chagas Escabiose Esquistossomose Giardíase Hepatite A Influenza Tétano Tuberculose Varicela ou Herpes Zóster Doenças Causadas Por Príons AS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E SUAS CARACTERÍSTICAS AIDS Cancro Mole Candidíase Donavanose Gonorréia Hepatite B Hepatite C Infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) OS MÉTODOS DE PREVENÇÃO DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS AIDS Cancro Mole Candidíase Donavanose Gonorréia Hepatite B Hepatite C Infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) VITIMAS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS, INCLUINDO AS ESTIMULANTES, AS DEPRESSORAS E AS PERTURBADORAS, CARACTERIZANDO-AS Classificação das Substâncias Psicoativas Descrição das Substâncias OS MÉTODOS DE PREVENÇÃO DE ABUSO DO ÁLCOOL E OUTRAS SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS OS PRINCÍPIOS DE HIGIENE ORAL AS PRINCIPAIS LESÕES DENTÁRIAS, APONTANDO SUAS CARACTERÍSTICAS ALTERAÇÕES PSICOMOTORAS Epilepsia Histeria Perturbação Mental SOLUÇÕES SOBRE A MELHOR FORMA DE SE CONTORNAREM ALTERAÇÕES PSICOMOTORAS Epilepsia Histeria Perturbação Mental A ETIOLOGIA DA EPILEPSIA A TÉCNICA DE ABORDAGEM A UMA VÍTIMA DURANTE E APÓS UMA CRISE TÔNICO-CLÔNICA GESTÃO DA ENFERMARIA DE BORDO OS PRINCÍPIOS GERAIS MAIS IMPORTANTES DE ADMINISTRAÇÃO OS PRINCÍPIOS GERAIS DA ENFERMAGEM Promoção da Saúde Coleta de Dados Planejamento Execução Avaliação Comunicação e Relação Interpessoal OS PRINCIPAIS REGISTROS DE ENFERMAGEM Roteiro do Registro COMO GERENCIAR OS EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTAIS MÉDICOS DE BORDO OS PRINCIPAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM, INCLUINDO O CONTROLE DA DOR, A APLICAÇÃO DE INJEÇÕES, A PASSAGEM DE CATETERES E OS CUIDADOS GERAIS COM O ENFERMO Controle da Dor Administração de Medicamentos Oral Sublingual Retal Subcutânea Intradérmica Intramuscular Intravenosa Passagem de Cateter Cateterismo Vesical Sondagem Gastrointestinal Sondagem Retal GESTÃO DA FARMÁCIA DE BORDO O CONTEÚDO BÁSICO DA FARMÁCIA DE BORDO, DESCREVENDO-O COMO E QUANDO UTILIZAR OS MEDICAMENTOS E SUBSTÂNCIAS LISTADOS NA FARMACIA DE BORDO AS REGRAS DE CONTROLE DOS MEDICAMENTOS DE BORDO OS DEVERES DO GESTOR DE FARMÁCIA DE BORDO, INCLUINDO AQUELES COM AS AUTORIDADES SANITÁRIAS Responsabilidades Regulatórias Devolução Descarte REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS REGRAS REGRAS FALCK Respeite todos os sinais de advertência, avisos de segurança e instruções; Roupas soltas, jóias, piercings etc. não devem ser usados durante os exercícios práticos; Não é permitido o uso de camiseta sem manga, shorts ou mini-saias, sendo obrigatório o uso de calças compridas e de calçados fechados; Terão prioridade de acessar o refeitório, instrutores e assistentes; Não transite pelas áreas de treinamento sem prévia autorização. Use o EPI nas áreas recomendadas; Os treinandos são responsáveis por seus valores. Armários com cadeado e chaves estão disponíveis e será avisado quando devem ser usados. A FALCK Safety Services não se responsabiliza por quaisquer perdas ou danos; O fumo é prejudicial a saúde. Só é permitido fumar em áreas previamente demarcadas; Indivíduos considerados sob efeito do consumo de álcool ou drogas ilícitas serão desligados do treinamento e reencaminhados ao seu empregador; Durante as instruções telefones celulares devem ser desligados; Aconselha-se que as mulheres não façam o uso de sapato de salto fino; Não são permitidas brincadeiras inconvenientes, empurrões, discussões e discriminação de qualquer natureza; Os treinandos devem seguir instruções dos funcionários da FALCK durante todo o tempo; É responsabilidade de todo treinando assegurar a segurança do treinamento dentro das melhores condições possíveis. Condições ou atos inseguros devem ser informados imediatamente aos instrutores; Fotografias, filmagens ou qualquer imagem de propriedade da empresa, somente poderá ser obtida com prévia autorização; Gestantes não poderão realizar os treinamentos devido aos exercícios práticos; Se, por motivo de força maior, for necessário ausentar-se durante o período de treinamento, solicite o formulário específico para autorização de saída. Seu período de ausência será informado ao seu empregador e se extrapolar o limite de 10% da carga horária da Disciplina, será motivo para desligamento; A Falck Safety Services garante a segurança do transporte dos treinandos durante a permanência na Empresa em veículos por ela designados, não podendo ser responsabilizada em caso de transporte em veículo particular; Os Certificados/Carteiras serão entregues à Empresa contratante. A entrega ao portador somente mediante prévia autorização da Empresa contratante. Alunos particulares deverão aguardar o resultado das Avaliações e, quando aprovados, receberem a Carteira do Treinamento; Pessoas que agirem em desacordo com essas regras ou que intencionalmente subtraírem ou danificarem equipamentos serão responsabilizadas e tomadas as providências que o caso venha a exigir. DIRETRIZES GERAIS DO CURSO Quanto à Estruturação do Curso O candidato, no ato da matrícula, deverá apresentar à instituição que vai ministrar o curso, cópia e o original (para verificação) ou cópia autenticada dos seguintes comprovantes: Atestado de boas condições de saúde física e mental; RG e CPF originais. Quanto à Frequência às Aulas A frequência às aulas e atividades práticas são obrigatórias. O aluno deverá obter o mínimo de 90% de frequência no total das aulas ministradas no curso. Para efeito das alíneas descritas acima, será considerada falta: o não comparecimento às aulas, o atraso superior a 10 minutos em relação ao início de qualquer atividade programada ou a saída não autorizada durante o seu desenvolvimento. Quanto à Aprovação no Curso Será considerado aprovado o aluno que: Obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis) em uma escala de 0 a 10 (zero a dez) na avaliação teórica e alcançar o conceito satisfatório nas atividades práticas. Tiver a frequência mínima exigida (90%). Caso o aluno não cumpra as condições descritas nas alíneas acima, será considerado reprovado. OBJETIVOS DO CURSO Proporcionar ao aluno conhecimentos para prestar atendimento adequado de primeiros socorros a bordo, de acordo co a Tabela A-VI/4-1 do Código STCW-1978 e suas emendas. Proporcionar ao aluno conhecimentos e práticas específicas de primeiros socorros em feridos e doentes a bordo. Proporcionar ao aluno conhecimentos para gestão da saúde, da enfermaria e da farmácia de bordo. Página 18 Primeiros Socorros Página 19 1. IMPORTÂNCIA DOS PRIMEIROS SOCORROS A BORDO Uma tripulação bem treinada permite salvar um número maior de vidas, evitar o pânico e obter informações mais detalhadas sobre qualquer ocorrência de bordo. Todo socorrista deve se preocupar com a execução das suas ações. Todo cidadão é possuidor de direitos e deveres, e nesse caso, a omissão de socorro que trata o Art. 135º do Código Penal Brasileiro tem o seguinte conteúdo: Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. Parágrafo único A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES DE PRIMEIROS SOCORROS DESENVOLVIDAS A BORDO. No momento do acidente, a primeira pessoa a ter contato com a vítima deve saber proceder corretamente na aplicação dos primeiros socorros, pois, muitas vezes esse socorro é decisivo para o bem-estar futuro e a sobrevivência da vítima. O conhecimento de técnicas em primeiros socorros pode diminuir o sofrimento, evitar complicações futuras e até mesmo salvar vidas. Ao entender o que se passa com a vítima, o socorrista tem aptidão para diagnosticar os ferimentos ocultos e investigar todo o tipo de ferimento existente. De nada adianta ao socorrista identificar a lesão ou o trauma se não souber o que fazer após a identificação, por isso a necessidade de se ter pessoal qualificado para tais situações. Os princípios básicos do atendimento de emergência estão baseados em três R s: Rapidez no atendimento; Reconhecimento das lesões; Reparação das lesões. Em uma abordagem devemos nos preocupar com os seguintes temas que são bem complicados, porém essenciais em primeiros socorros: urgência e emergência médica. Para entendermos o assunto, abordaremos algumas noções básicas que envolvem o atendimento inicial. Página 20 1.2. RECURSOS DE PRIMEIROS SOCORROS DISPONÍVEIS A BORDO NAS UNIDADES OFFSHORE MÓVEIS, APOIO NAS PROXIMIDADES E MEIOS DE EVACUAÇÃO. Emergência é uma situação fora do normal que coloque em risco a vida dos indivíduos, à estrutura que elas se encontram ou o meio ambiente. O ambiente offshore é repleto de instalações bastante complexas e algumas, principalmente as grandes plataformas, podem incluir a produção e armazenagem de óleo e gás à alta pressão, a perfuração de poços e obras de construção e manutenção, portanto, podemos concluir que o ambiente offshore é um ambiente de alto risco. Por esse motivo as embarcações offshore devem ter um plano de emergência e realizar constantes treinamentos para estarem preparadas caso ocorra uma situação de sinistro, como um incêndio, vazamento de gás, colisão, entre outros. Dentre outras obrigatoriedades, o plano de emergência deve incluir os meios disponíveis de evacuação, estes incluem: 1º. Passarela de fuga; 2º. Helicóptero; 3º. Barco de apoio; 4º. Baleeira, cápsula, etc; 5º. Balsa; 6º. Escadas de quebra peito; 7º. Salto na água. Alguns conceitos importantes são: O de Suporte Básico de Vida (SBV) são os procedimentos não invasivos, ou seja, é o conjunto de medidas e procedimentos técnicos que objetivam o suporte de vida à vítima, até a chegada do SIV (Suporte intermediário de vida - transporte até o hospital), traçando um padrão para atendimento, tendo como objetivo principal não agravar lesões já existentes ou gerar novas lesões (iatrogenias); Suporte Avançado de Vida (SAV) são os procedimentos invasivos destinados à estabilização clínica de um paciente. Pode ser realizada no Atendimento Pré Hospitalar APH ou no atendimento hospitalar e consiste na ressuscitação com uso de equipamento adicional ao usado no suporte básico de vida, podem ser aplicadas técnicas de uso exclusivo do médico ou pessoal treinado e amparado pela lei como: obtenção das vias aéreas e ventilação, obtenção de via intravenosa, e administração de medicamentos, cuidados pós-ressuscitação, intubação, cricotireoidotomia, alinhamento ou tração de fraturas, redução de luxações, drenagem de tórax e outras que sejam necessárias e invasivas. Página 21 Os recursos utilizados nas ações em primeiros socorros podem ser distribuídos conforme a exigência e necessidade do momento. Tais recursos são divididos em três grupos, são eles: Recursos Humanos que se referem a equipe de saúde que atua durante a urgência e a emergência; Recursos Materiais que se referem aos equipamentos e materiais que estão disponíveis para atuação nas urgências e emergências, necessários para estabilizar o quadro clínico da vítima; Recursos de Serviços que envolve todo o pessoal de apoio. 2. CONCEITO DE PRIMEIROS SOCORROS 2.1. CONCEITO DE PRIMEIROS SOCORROS. Podemos definir primeiros socorros como sendo os cuidados imediatos que devem ser prestados rapidamente à uma pessoa, vítima de trauma ou de mal súbito, cujo estado físico pode colocá-la em risco de morte. Esses cuidados têm como objetivo manter as funções vitais da vítima, e evitar o agravamento das lesões da vítima, bem como as lesões secundárias. O trauma é definido como evento nocivo que advem da liberação de formas específicas de energia ou de barreira física ao fluxo normal de energia. Em geral a energia se apresenta de cinco formas físicas: mecânica, quimica, térmica, elétrica e irradiação. O mal súbito é uma indisposição física que surge repentinamente (exemplo: o desmaio). As causas do mal súbito variam e merecem atenção. As causas cardía