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Densidade Urbana-desafio

1. 1 | P a g e DENSIDADE URBANA DESAFIO. Março 2016 2. 2 | P a g e Conteúdo…

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1. 1 | P a g e DENSIDADE URBANA DESAFIO. Março 2016 2. 2 | P a g e Conteúdo RESUMO........................................................................................................................................................3 INTRODUÇÃO................................................................................................................................................4 METODOLOGIA .............................................................................................................................................5 OBJETIVO.......................................................................................................................................................6 REVISÃO BIBLIOGRAFICA ..............................................................................................................................6 POPULAÇÃO URBANA ...................................................................................................................................7 VARIOUS FACTORES QUE INFLUENÇIA DENSIDADE URBANA.......................................................................9 CARACTERÍSTICAS POPULACIONAIS EM MOÇAMBIQUE: ...........................................................................10 VANTAGENS E DISVANTAGENS...................................................................................................................11 CONSIDERAÇÕES DE DENSIDADE DOS LOTES E HABITAÇÕES PARA O PLANEADOR E O ARQUITETO........13 ALTENATIVAS PARA ORGANIZAR E SERVIR POSITIVELMENTE A DENSIDADE URBANA..............................14 CONCLUSÃO................................................................................................................................................15 REFERENÇIAS BIBLIOGRAFICAS...................................................................................................................16 3. 3 | P a g e RESUMO: As interações entre consumo de recursos naturais e população sempre foram bem claras e provocam uma associação baseada na idéia de quanto maior a população, maior o consumo dos recursos. A população mundial já passou dos 6.703.975.618 bilhões de pessoas e apesar da explosão demográfica nunca ter ocorrido de fato, o consumo dos recursos naturais disponíveis e a degradação ambiental vêm se acelerando em todo mundo. O controlo da população é a base para a solução de todos os problemas, sendo o ser humano o culpado pela degradação e o único que se beneficia de tal. Este trabalho avalia as relações existentes entre o crescimento da população mundial (densidade populacional) e às variáveis relevantes a manutenção do meio ambiente equilibrado através de ampla pesquisa e revisão de materiais diversos com a tabulação de dados obtidos. Os recursos naturais estão sendo utilizados indiscriminadamente e um controle populacional com a busca por tecnologias renováveis é eminente. Palavras-chave: crescimento populacional; degradação ambiental; controle de natalidade; Recursos naturais, área urbana; Abstract: The interactions between natural resources consumption and population density have always been quite clear and provoke an association based on the idea that, ̒the bigger the population, the higher is natural resources consumption·. The world population is over 6.703.975.618 billion of people, and despite of demographic explosion never really occurred, the consumption of the available natural resources and the environment degradation are growing faster around the world. Population control is the base to solve all the problems, once the human being is the one to blame for all degradation and is the only one who benefit from it. This paper evaluates the relations between the world population growth and the relevant variables to the maintenance of the balanced environment through a wide research and revisions of diverse materials and tabulation of all the data obtained. Natural resources are indiscriminately being exploited and a population control together with renewable technologies is eminent. 4. 4 | P a g e INTRODUÇÃO Chamamos de população urbana um grupo de indivíduos que vive em um determinado local urbano por um determinado tempo. Sendo Assim, podemos ter diversas populações de animais, plantas, fungos, algas e até mesmo de protozoários e bactérias. O interesse na relação da densidade da população humana com o meio ambiente deve-se as principais mudanças nos ambientes físico e biológico decorrentes das ações antrópicas. O crescimento populacional e econômico do pós-guerra criou o cenário perfeito para o surgimento, explosão e consolidação do consumo de massa e, consequentemente, deu início ao processo de estabelecimento de uma cultura baseada no consumo. Surgia, então, o verdadeiro problema a ser enfrentado e, talvez, o provável causador do colapso socioeconômico de nossa sociedade, apesar de, por muito tempo, o “vilão” ainda conseguir passar despercebido. Passamos a consumir cada vez mais e adotou-se em todo o mundo padrões de produção e consumo incompatíveis com a capacidade dos ecossistemas e das reservas de recursos existentes de se recuperarem. Apesar de algumas evidências e estudos apontarem a real possibilidade da ocorrência de uma catástrofe ambiental de proporções bíblicas, e extensão global causada pelo hiperconsumismo e pela gigantesca pressão antrópica sobre as bases de recursos naturais, ainda sabemos pouco sobre o consumo em si. Os estudos populacionais apontavam os efeitos drásticos da população e do crescimento econômico no meio urbano. Posteriormente, observou-se que o crescimento populacional aumenta a demanda por recursos naturais e, consequente, impõe-se que ocorra a sua renovação. Advindo dessa necessidade, a escolha de tecnologia busca meios para suprir essa demanda acabando por não dar atenção a agressão ambiental. Ao longo dos anos as preocupações demográficas foram, portanto, sendo abandonadas em troca de uma ênfase em outras causas. A abordagem referente ao crescimento populacional relacionado a degradação ambiental é fundamental para o desenvolvimento do trabalho bem como a sugestão de medidas para tentar equilibrar esse conflito que é decisivo para o bem estar social, econômico e ambiental. 5. 5 | P a g e METODOLOGIA Esta pesquisa foi realizada com a seguinte metodologia: · Ampla pesquisa e revisão de livros técnicos, periódicos, revistas cientificas, Artigos de mestrado, teses de doutorado, banco de dados digital (DVD) e Arquivos digitalizados na Internet; · Dados de órgãos e instituições publicas e privadas, municípios, estado e Governo federal, entidades internacionais e ONG’s; · Tabulação de dados obtidos; · Redação do artigo científico; 6. 6 | P a g e OBJETIVO Este trabalho objetiva avaliar as relações existentes entre o crescimento da população mundial e as variáveis relevantes a manutenção do meio ambiente equilibrado, a partir das abordagens populacional, espacial e econômica bem como as interferências diretas e indiretas no uso dos recursos hídricos e alimentícios. REVISÃO BIBLIOGRAFICA O controlo da população humana não é mais um assunto privado. Está totalmente claro que um dos desafios atuais será controlar a fertilidade do mundo (BUSH e KISSINGER, 1976). A partir desta premissa, a preocupação com os recursos naturais mundiais e o espaço físico disponível, ilustrado abaixo pela Figura 1, passa a ser uma das diretrizes a se seguir para manter um ambiente equilibrado. Figura 1: Assentamento informal em MAPUTO. Controle de natalidade e educação sexual são fundamentais para buscar um desenvolvimento sustentável e minimizar a pobreza mundial, segundo relatório da ONU (Organização das Nações Unidas). O trabalho, conduzido pelo Fundo das Nações Unidas para Populações, sugere que há uma ligação direta entre demografia, crescimento econômico e sustentabilidade. Os países que apresentaram taxas decrescentes de natalidade nas últimas décadas ampliaram seu crescimento econômico (ONU, 2002). 7. 7 | P a g e POPULAÇÃO URBANA População urbana se refere as pessoas que vivem em áreas urbanas, como definido pelos institutos nacionais de estatística. É calculado utilizando estimativas populacionais do Banco Mundial e relações urbanas das World Urbanization Prospects das Nações Unidas. Agregação de população urbana e rural pode não corresponder ao total da população por causa de coberturas de diferentes países. É uma medida muito específico da população de uma área urbanizada, excluindo usos da terra não- urbanas. Usos não-urbanas incluem espaço aberto regional, agricultura e massas de água. DENSIDADE POPULACIONAL é uma medida da população por unidade de área ou unidade de volume; é uma quantidade de densidade número do tipo. Ele é frequentemente aplicada aos organismos vivos, e a maior parte do tempo para os seres humanos. É um termo geográfico chave Figura 2: crescimento populacional nível mundial no tecido urbano. 8. 8 | P a g e População urbana do mundo em 1950, de apenas 746 milhões aumentou nas décadas desde então. Em 2009, o número de pessoas que vivem em áreas urbanas (3,42 bilhão) superou o número de pessoas vivendo em áreas rurais (3,41 bilhões) e desde então a mundo tornou-se mais urbano do que rural. Esta foi a primeira vez que a maioria da população mundial vivia em uma cidade. Em 2014 havia 7,25 bilhão de pessoas que vivem no planeta, de que o global população urbana composta 3,9 bilhões. A Divisão de População do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais na época das Nações Unidas previu a população urbana deve crescer para 6,4 bilhões em 2050, com 37% do que o crescimento de vir de três países: China, Índia e Nigéria As áreas urbanas são criados e desenvolvidos pelo processo de urbanização. Medir a extensão da área urbana ajuda na análise de densidade populacional e expansão urbana, e na determinação de populações urbanas e rurais. Ao contrário de uma área urbana, a área metropolitana inclui não só a área urbana, mas também cidades satélites mais interveniente terra rural que é socioeconomicamente ligada à cidade do núcleo urbano, normalmente por vínculos de emprego através de deslocamento, com a cidade núcleo urbano sendo o principal mercado de trabalho. Figura 3: cidade de MONACO-FRANCA, com maior densidade urbana no mundo. 32.409 1,95 16.620 População Área,km2 Densidade, Hab/km2 Figura 3: cidade de GRONELÂNDIA, com menor densidade urbana no mundo. 56.375 2.166.086 0,026 População Área,km2 Densidade, Hab/km2 9. 9 | P a g e VARIOUS FACTORES QUE INFLUENÇIA DENSIDADE URBANA Tem fatores naturais como Relevo-neste fator a população costuma-se concentrar nas áreas com uma media inclinação que lhes facilita nas suas actividade agricola.Tambem são lugares onde agua se circula com facilidade não se regista cheia nestas áreas (maior capacidade de infilticao), Clima-os locais com temperatura media e com precipitação media tende a ter maior população diferentemente dos locais com muita chuva ou nos desertos onde o fator clima não chama a maior densidade populacional, Fertilidade dos solos-e um fator histórico em que desde antiguidade toda população cresce rapidamente onde tem um bom solo para produção agrícola., Recursos hídricas-ainda continua ser uma razão de densidade populacional em que facilita muito as atividades económicas em grande parte. E também temos fatores humanos tais como características da estrutura agraria,factores históricos, localização das atividades económicas, distribuição dos centros urbanos, distribuição das redes de comunicações, movimentos migratórios, e características demográficas. Nos fatores humanos, grande parte deles influencia o fator de migrações em que o aumento da densidade urbano é influenciada pelos migrantes a procura das melhores condições de vida devido a vários motivos. Um exemplo vivo é a onda de migrantes 2015 em que mais de 1,800,000 Habitantes emigraram para Europa devido a crise de guerra,forme,ou má condição de vida nos seus países indigno. Só Alemanha espera a receber mais de 800.000 migrantes neste ano. Figura 3: Migrantes no mare mediterrânea para Europa. 10. 10 | P a g e CARACTERÍSTICAS POPULACIONAIS EM MOÇAMBIQUE: Tem uma distribuição inegual em que a maior número da população continua ser localizada perto do leitoral, faz como que a grande percentagem da população em moçambique encontra se nas cidades litorais tais com MAPUTO,NAMPULA,e BEIRRA. A sua densidade populacional é de 33,9 habitantes por quilómetro quadrado a partir de maio de 2015. A densidade de população é calculada como permanentemente população resolvido de Moçambique dividida pela área total do país. A área total é a soma das áreas de terra e água dentro dos limites e das costas dos Moçambique internacionais. A área total de Moçambique é 799 380 km2 de acordo com a Divisão de Estatística das Nações Unidas. Também se encontra maior número das mulheres comparado com dos homens. Provavelmente e por causa das condições riscáveis nas áreas de trabalhos (em guerras, nas minas, acidentes viárias etc.) quais resulta grande número de mortalidade do sexo masculino que do sexo feminino. No distrito de KAMAXAQUENE os dados apresenta 223,688 habitantes segundo os dados de census 2007. População total era 223,688 e área do bairro é de 19.09 quilómetros quadrado equivale a 1909 hectares. Densidade populacional é de 223,688/1909 =117.2hab/haca. O distrito de KAMAXAQUENE é uma área urbana caracterizada por uma elevada densidade de população humana e muitas características do ambiente construído, em comparação com as áreas que o rodeiam. Num sentido geral As áreas urbanas pode ser cidades, vilas ou aglomerações urbanas, mas o termo não é comumente alargada a áreas rurais, como vilas e aldeias. -15000 -10000 -5000 0 5000 10000 15000 0 - 44812162025 - 29293337414550 - 54545862667075 - 7979838791 pirâmide etária no distrito de KAMAXAQUENI Figura 4: Pirâmide etária da população moçambicana. Figura: Pirâmide etária da população distrital- KAMAXAQUENE 11. 11 | P a g e p r o b l e m a s v a n t a g e n s BAIXA DENSIDADE 12. 12 | P a g e Presença da mão da obra suficiente no local urbano com alta densidade. Alto nível de poluição por causa de alta densidade no tecido urbano Custos elevados na distribuição dos serviços básicos nos centros urbanos com baixa densidade populacional. Facilidade nos processos de planear novas cidades sustentáveis nas áreas urbana com baixa densidade populacional (menor custo de indeminização) Sub utilização dos Recursos existentes, a falta de competição no uso de solo faz como que as atividades continuam ser de subsistência Sobre carga no uso dos Recursos existente, área verde fica mais escarço (espaços livres) e o balanço ecológico fica desequilibrado. 13. 13 | P a g e CONSIDERAÇÕES DE DENSIDADE DOS LOTES E HABITAÇÕES PARA O PLANEADOR E O ARQUITETO. O tamanho de lote, o total da sua área que pode ser ocupada (taxa ocupação) e a altura da construção a ser erguida em relação ao total da área a ser construída (índice de aproveitamento ou taxa de aproveitamento) revelam as dimensões mais visíveis da densidade. O total de espaço que é ou será construído e ocupado por atividades e edificações. Isso é o que o planeador urbano e o arquiteto responsáveis pelo projeto de parcelamento e uso do solo determinam durante a fase de desenho do projeto e que pode ser reforçado e controlado no planeamento, através das autorizações para construção. Entretanto isto não significa uma garantia de que o planeado será executado como tal, já que a densidade urbana está sujeita a fatores externo, como políticas fundiárias, política habitacional e mercado imobiliário. Tendência de mercado etc. O fenómeno da densificação espontânea é muito comum nas cidades dos países em desenvolvimento, seja ele através da sublocação da edificação existente ou através da extensão deliberada da área construída. Muito estreitamente ligado à densidade está o conceito de supero-ocupação (crowding) ou superaglomeração que implica dizer que uma quantidade excessiva de pessoas vive, trabalha ou ocupa um determinado bairro,lote,residência,ou quarto. Muitas cidades da africa Subsaariana, como ACCRA,LAGOS,BISSAU,NAIROBI,e outras, passam por um processo muito especifico de super-ocupação das habitações, com varias famílias vivendo sob um mesmo teto, ocupando quartos e sendo obrigadas a dividir com outras o uso de sanitários, espaços íntimos, locais de cozinhar e lavagem de roupas. Estudos recentes realizados na Guiné-Bissau revelam uma forte correlação entre altas densidades populacionais e a precária situação de saúde dos habitantes sujeitos a situação de crowding. Não é portanto, uma situação resultante de decisões de planeamento e desenho urbano tomadas a priori. São fatores externos que causam uma situação de ocupação de alta densidade. Nesse caso o uso e ocupação das unidades residenciais são descritos por indicadores que revelam o número de pessoas por unidade habitacional e também o total de metros quadrados de espaço residencial por pessoas. Neste caso específico, estamos lidando com aspetos da ocupação interna de edificações que trazem consequências seriíssimas em termos de tensões emocionais e psicológicas (stress),pressões sobre as relações sociais, sobre a saúde física e mental, riscos epidemiológicos, e maiores potencialidades e riscos de promiscuidade e insalubridade quando combinados com situações precárias de habitação. Figura 5: Favelas em kibera-Nairobi Quenia 14. 14 | P a g e ALTENATIVAS PARA ORGANIZAR E SERVIR POSITIVELMENTE A DENSIDADE URBANA Urbanização sustentável é a chave para o desenvolvimento bem-sucedido O relatório observa que uma agenda de planeamento urbano bem-sucedida requer que seja dada atenção aos assentamentos urbanos de todos os tamanhos. Se bem gerida, as cidades oferecem oportunidades importantes para o desenvolvimento económico e para a expansão do acesso aos serviços básicos, incluindo cuidados de saúde e educação, por um grande número de pessoas. Fornecimento de transporte público, bem como a habitação, água, eletricidade e saneamento para a população urbana densamente povoada é tipicamente mais barato e menos prejudicial para o ambiente do que fornecer um nível semelhante de serviços a uma população rural dispersa. De 2014 a revisão das World Urbanization Prospects fornece informações novas e atualizadas sobre as tendências de urbanização global e crescimento da cidade. Essa informação é vital para a definição de prioridades políticas para promover o desenvolvimento inclusivo, equitativo e sustentável para as zonas urbanas como rurais. Reconhecendo a importância de pequenas cidades e vilas, este última revisão amplia o número de cidades e fornece, por primeira vez, estimativas populacionais e as projeções para todos os assentamentos urbanos do mundo, com 300.000 habitantes ou mais em 2014. É comumente afirmado que as cidades com maior densidade são mais sustentáveis do que as cidades de baixa densidade. Urbanismo muito, particularmente na América do Norte, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia tem sido desenvolvido como premissa a elevação densidades urbanas, como o Novo Urbanismo, desenvolvimento orientado para o trânsito, e um crescimento inteligente No entanto, a ligação entre a densidade urbana e aspetos da sustentabilidade continua a ser uma área contestada da teoria de planeamento. Muitos Especialistas em urbanismo sustentável, incluindo proeminentes urbanistas Jan Gehl, argumentam que a baixa densidade, dispersos cidades são insustentáveis como eles são dependentes do automóvel. Uma minoria, como Randy O'Toole do Cato Institute libertário, contrariar que o aumento densidades resultado em mais caro imobiliário, maior o congestionamento rodoviário e poluição do ar mais localizada. Outras afirmam que o congestionamento do tráfego é resultado não da densidade populacional, mas da capacidade de estacionamento. Em um nível mais amplo, não há evidências que ind