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Química Industria I Ver 2.2
Tipos:
Destilação Flash
Destilação diferencial (simples ou em batelada) Destilação em equilíbrio (flash ou Destilação fracionada Destilação extrativa e azeotrópica
Destilação extrativa e azeotrópica ‐
Destilação extrativa Um componente externo (solvente) é usado para modificar a volatilidade .
Separação de isobutano de buteno-1
1
‐
Destilação azeotrópica Quando o componente externo forma um azeótropo com um ou mais .
Separação de etanol-água por destilação azeotrópica com benzeno
Usa se destilação extrativa ou azeotrópica quando: ‐
Variação da composição de um azeótropo com a pressão:
A volatilidade relativa entre os componentes que desejamos separar é aproximadamente 1,0. Quando a carga forma um azeótropo homogêneo na destilação, cuja composição não varia muito com a pressão.
Sistema de “quebra” de azeótropo usando 2 torres de destilação em série operando a diferentes pressões
COLUNA - Diagrama
Coluna de Destilação
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CONDENSADOR
Funcionamento O vapor da mistura se desprende e se dirige ao topo encontrando um prato superior que com a coluna de líquido condensa os esados desse vapor que por sua vez vaporiza os leves desse nível de líquido da bandeja, havendo assim uma troca de calor muito grande ocorrendo em cada prato da torre.
REFLUXO
DESTILADO
CARGA
BORBULHADOR
REFERVEDOR
Principais Tipos de Torres de Contato
PRODUTO DE FUNDO
Queda de Pressão Típica ΔP
mmHg/Hetp
Pratos
3-5
Recheios Randômicos
1-3
Recheios Arrumados
0,1- 0,25
Tipo Tamanho Material
Hetp – altura equivalente a um prato teórico
Randômicos Modernos Recheios Randômicos Tradicionais IMTP
Anel de Raschig
Anel de Lessi ng
Super Intalox
I-Ring
Anel Particionado
Nutter Sela de Berl
Sela Intalox
Anel Pall
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FLEXIMAX
Materiais Metálicos VANTAGENS
DESVANTAGENS
MATERIAIS
PREÇO RELATIVO BASEADO NO MERCADO AMERICANO
METÁLICOS 1) N tív i 1) Pr ri rr iv m choques térmicos ou quebra exigir uso de ligas excessivapor impactos mente caras
A r n Aço inox 304 Aço inox 316 Monel
1 2,5 4,4 20
Recheios Plásticos
2) Normalmente não se deformam 3) Peso relativamente pequeno 4) Pode ser produzido qualquer material
em
Materiais Plásticos VANTAGENS
DESVANTAGENS
Materiais Cerâmicos MATERIAIS
PREÇO RELATIVO BASEADO NO MERCADO AMERICANO
VANTAGENS
DESVANTAGENS
MATERIAIS
PREÇO RELATIVO BASEADO NO MERCADO AMERICANO
CERÂMICAS
PLÁSTICOS
1) Susceptível a choque térmico ou quebra por impacto
2) Pode ser usado em temperaturas elevadas
2) Alta densidade
Polipropileno PVC CPVC Kynar (PVDF) Teflons:
2) Possui baixo peso
PFA FEP TFE
(20 - 30)
3) Resistência à maioria dos 3) Pequena capacidade devido a agentes químicos exceto aos sua espessura de parede álcalis e vapor vivo
Tefzel
(20 - 30)
4) Mais difícil de instalar devido a quebras
2) Susceptível à defomação por alta temperatura ou erro operacional
0,55 1,60 2,50 8,90
1) Baixo custo
1) Não são susceptíveis a cho- 1) Propriedades corrosivas ou ques térmicos nem a quebra térmicas podem exigir o uso por impacto de plásticos excessivamente caros
1,2
4
Grafite ou Carvão Sinterizado VANTAGENS
DESVANTAGENS
MATERIAIS
Recheios Arrumados
PREÇO RELATIVO BASEADO NO MERCADO AMERICANO
CARVÃO 1) Pode ser usado em serviços a 1) Susceptível à altas temperaturas na ausênimpacto cia de oxidantes energéticos 2 ) Q u i mi c am en te r es is te nt e
quebra por
6,0
2 ) Al ta d en si da de 3) Baixa capacidade devido à espessura de parede 4) Maior dificuldade de instalação devido a quebras 5) Custo elevado
Recheios Estruturados de Alta Eficiência
Grades
ΔP 0,3 0,4 mmHg/HETP Vazões 50 100% superiores aos pratos Grandes diâmetros ‐
‐
Recheios BX da Sulzer
Estruturados de 2a Geração
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Tipos de Pratos
Pratos Convencionais Sem downcomer
⎧Pratos TURBOGRID ⎪Pratos PERFURADOS ⎪ PRATOS SEM DOWNCOMERS ⎨ ⎪Pratos RIPPLE (ONDULADOS) ⎪⎩Pratos KITTEL
RIPLLE TRAYS
Pratos Alta capacidade
Prato perfurado sem downcomer
Segunda Geração de RIPLLE TRAYS
1ª Geração anos 50
Painel soldado
2ª Geração não usa soldas
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Pratos Ripple Tray
Funcionamento
Opera como um prato perfurado, distingue se do perfurado por ter a chapa onde ficam os furos em forma senoidal, como uma telha.
‐
‐
RIPLLE TRAYS: Bandejas de metal perfuradas com ondulações que favorecem a passagem do líquido pela parte + baixa e a do vapor pela + alta. A acomodação das bandejas, defasadas de 90º somada a formação ondulada, proporcionam um contato íntimo entre líquido e vapor no corpo da bandeja. O formato em onda da bandeja, proporciona uma maior . confeccionadas por chapas mais finas representando assim um menor custo. As bandejas são construídas de modo que facilita a sua montagem, mesmo em pequenos diâmetros. Sua montagem é de simples fixação nos anéis de suportação e parte das bandejas são fixados por grampos. Sua fabricação é possível em qualquer tipo de metal, porem o aço inox é o mais utilizado.
Comparação: RIPPLE TRAY X PERFURADOS
Pela maneira que é projetada a bandeja forma se na superfície uma camada de espuma que em a propr e a e de promover uma ótima superfície de contado para a troca de calor com um alto grau de turbulência.
RIPLLE TRAYS Para este tipo de bandeja são requeridos distribuidores, tanto de carga quanto de refluxo para evitar sobrecarga isolada em determinado ponto da bandeja e caminhos preferenciais do vapor ou liquido nas regiões de carga ou refluxo. A bandeja opera com uma camada de espuma na superfície que facilita a formação da superfície de contato para que ocorra a troca de calor e massa entre o líquido e o vapor.
Torres de Pratos ⎧Pratos com Burbulhadores ⎪
PRATOS COM DOWNCOMERS ⎨Pratos
PERFURADOS
⎪Pratos com Válvulas ⎩
O vapor ascendente tem vários ângulos de “ataque” ao líquido, enquanto nas bandejas perfuradas simples o ângulo de “ataque” é um só, justificando-se assim o alto grau de turbulência e a formação de espuma na superfície da bandeja do tipo riplle.
As ripple trays apresentam menor perda de carga quando comparadas aos pratos convencionais. As riplle trays são usadas em torres que apresentam problemas de sujeira ou incrustações. Isto se justifica pelo fato de que quando se usa ripple tray o grau de turbulência e velocidade são tão grandes que dificulta a deposição de incrustações. Isto já não ocorre na torre convencional onde a passagem de líquido entre os pratos ocorre somente nos DCMs possibilitando o acumulo de incrustações.
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Prato perfurado com downcomer
downcomer Pratos com BURBULHADORES
Pratos Perfurados
Furos
Pratos Perfurados ► A
vantagem deste tipo de prato consiste no fato de ser mais barato e dar perda de pressão menor.
Vertedouro Downcomer
Fluxo
Líquido da bandeja superior
►Como
desvantagem apresenta a menor flexibilidade para baixas vazões de vapor, pois neste caso o líquido tende a passar pelos orifícios
Prato Perfurado
São pratos que apresentam na zona de passagens de vapor somente orifícios afastados entre si de 2 a 3 diâmetros.
downcomer
Pratos valvulados
BDH valve
Pratos Valvulados Nutter
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Comparação entre os tipos clássicos de pratos
Descrição
Descrição
Valvulado Borbulhador
Capacidade
Alta
Alta a Muito alta
Eficiência
Alta
Alta
Arraste
Moderado
Moderado
Alto
Delta P
Moderado
Moderado
Alto
Moderadamente
alta Moderadamente
alta
Perfurado Valvulado Borbulhador
Custo
Baixo
20% > Alto perfurado 2-3 x perfurado
Manuten ão
Baixa
Baixa moderada
Tendência Incrustação
Baixa
Baixa moderada
Alta Coleta de Sólidos
Efeito da Corrosão
Baixo
Baixo Moderado
Alto
25%
70%
5%
Participação no mercado
Perfurado
Relativamente
a ta
Pratos Multi Downcomer
Semelhante ao prato Ripple Tray mas possui um local específico para o escoamento do líquido para a bandeja inferior.
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Recheio Randômico Vantagens Desvantagens fácil instalação em custo maior que os torres pequenas ratos de alta maior resistência capacidade ao depósito eficiência menor preço menor para que o estruturado grandes volumes melhor p/alta pressão
Vantagens dos Recheios Estruturados
P pequena baixo arraste
espuma alta eficiência volumétrica
Desvantagens dos Recheios Estruturados
Torre de Chicanas
sensível ao depósito maior custo volumétrico baixa resistência a corrosão problemas com alta pressão
Bibliografia Consultada
Caldas,J.N., Internos de Torres, Rio de Janeiro, RJ, 2007. Garcia, Carlos E., University of South Alabama – 2004. Kern, Donald Q., Processos de Transmissão de Calor, Guanabara, Rio de Janeiro, RJ, 1980.
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Exercício balanço de massa ‐
Um fracionador alimentado com gasolina natural, encerrando 40 % de propano, 30% de n butano e 30% de n pentano, foi projetado para fornecer propano puro como produto de topo e gasolina encerrando 50 % de n butano e 50 % de n pentano como produto de fundo. Uma única coluna foi utilizada. Calcular a quantidade de cada produto por 1000 kg de alimentação. ‐
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Determinada carga é injetada em uma torre de destilação a uma taxa de 300 kg/h. A alimentação contém 36 % de um componente genérico “B”. Sabendo que o produto de fundo é retirado a uma taxa de 140 kg/h, contendo 6 % em massa do componente “B”, qual será a fração em massa de “B” que sai no destilado?
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Exercício Alimenta se uma coluna de destilação com 1000,0 kg/h de uma solução contendo 10% em massa de álcool, obtendo se 100 kg/h de destilado com 80% em massa de álcool. Desenhe o fluxograma, e erm nan o a vaz o e v n aça pro u o de fundo), sua composição, e a quantidade percentual de álcool perdido no processo de recuperação do álcool. ‐
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