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Mensagem,santillana

Descrição: Unidade sobre a Mensagem - Manual Santillana

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Sobre Mensagem Foi em ou Foi outu tubr bro o de 19 1934 34 qu que e sa saír íram am da titipo pogr graf afia ia os pr prim imei eiro ross exem ex empl plar ares es de Me Mens nsag agem em,, ún únic ico o lilivr vro o de po poes esia ia em po port rtug uguê uêss publicado em vida por Fernando essoa! " ob#etivo de escrever um livro de poemas de índole nacionalista acompan$ou, paralelamente a outros pro#etos que n%o c$egou a concreti&ar plenamente, quase toda a vi vida da lilite ter' r'ri ria a de um es escr crititor or cu cu#o #oss co cont ntac acto toss co com m a co corr rren ente te seb'st seb 'stico ico(me (messi) ssi)nic nica a do pen pensam sament ento o por portug tuguês uês * pos poster terior iormen mente te acresc acr escent entado adoss com lei leitur turas as espi espirit ritist istas as e eso esot+r t+rica icass * dat datam am dos anos em que colaborou n- 'guia! .m 19//, publicou pela primeira ve&, no n!0 4 da revista ontempor)nea, o con#unto po+tico intitulado 2Mar ortuguês, quase integralmente coincidente com o que viria a ser a 2egunda arte de Mensagem! abemos, por outros escritos de essoa, que ele n%o concebia o seu grande poema nacionalista 5nas suas pr6prias palavras, os textos de Mensagem constituíam um único poema7 como uma obra de índole especi esp ecifificam cament ente e +pi +pica! ca! 8i 8ia(o a(o ant antes es com como o fus fus%o %o dos mo modos dos lír lírico ico,, dram'tico e +pico(narrativo! amb+m por isso, a leitura pessoana da :ist6ria de ortugal 5ainda que nela ecoando a oposi;%o dicot6mica grande&aa rea realid lidade ade,, par parale alelam lament ente e aos factos e ?s figuras da $ist6ria nacional, que têm tamb+m o seu lugar  no livro, Mensa sag gem reflete uma outra re rea alidade em que se espel$am os estudos esot+ricos do poeta, nomeadamente os relativos ? @nose, ? "rdem empl'ria, empl'ria, ? abala e ? Fraternidade Aosa(ru&!  ->B>C" -"DC>EAC" D"A.>G", D"A.>G", 2Mensagem, 2Mensagem, in Hiblos Hiblos * .nciclop+dia .nciclop+dia 8erbo 8erbo das literaturas de língua portuguesa, voC! CCC, Disboa, 8erbo, 1999 5com adapta;=es7! O Sebastianismo O Sebastianismo (m (mit itoo se sebá bást stic icoo ou mi mito to do «E «Enc ncob ober erto to») »),, é mito o mes messiâ siânic nico o or um mit orig igiinad adoo no de desa sapa parrec eciime mennto do rei D. Sebastião na Batala de !lcácer"#uibir em $ de agosto de %&', mas ue se alimenta de ra*+es proundas, nomeadamente o Bandarrismo (proecias do sapateiro de -rancoso, on/alo !nes Bandarra , anterior  Trovas rovas oram depois 1uele rei adaptadas) e a D. Sebastião e cu0as T aindaa os mitos peninsulare aind peninsularess do Encubierto , além de outras ontes do proetismo 0udaico correntes por toda a Europa. Bandarra, nos meados do século 234 (pelos anos 56 e $6), ao clamar pela 7inda de «um cee ue mande» e de um «sal7ador» ue tire do mundo toda a «erronia», não está mais do ue a a+er eco de uma atmosera messi8nica rela re lati ti77am amen ente te ge gene nera rali li+ad +ada, a, so sobr bretu etudo do em co comu muni nida dade dess de o ort rtee presen/a 0udaica. O Sebastianismo 7irá a apropriar"se do Bandarrismo bem como, ao longo do per*odo de a9rma/ão da :estaura/ão (ap;s %<$6), de todos os mitos e lendas ue orti9cassem a independ=ncia e um sentimento de predestina/ão e de missão pátria (alicer/ado no conecido mito ou milagre de Ouriue, cu0a batala se situa em %%5>"%%$6). %%5>"%%$ 6). ?os anos subseuentes 1 derrota de !lcácer"#uibir, oi ácil a+er acreditar em D. Sebastião «regressado», isto é, em alsos D. Sebastião. ! 7o 7ont ntad adee de u uee D. Se Seba bast stiã iãoo es esti ti77es esse se 7i 7i7o 7o,, pa para ra ga gara rant ntir ir a restaura/ão da nacionalidade, o caudal de d@7idas e lendas acerca do seuu de se desa sapa pare reci cime ment ntoo (u (um m u ugi giti ti7o 7o da ba bata tal laa o ou7 u7er eraa me mesm smoo a9rmado ue era o rei, e no pr;prio dia da batala...), o undo de messianismo 0udaico (de ue é orte componente o Bandarrismo) dão corp co rpoo a es este te mi mito to me mess ssi8 i8ni nico co po port rtug ugu= u=ss u uee é o Se Seba bast stia iani nism smo, o, «resp espost osta» a» mít mític ica a do po7o ti uma «r tirrani+ad adoo, umilado pela independ=ncia perdida. ?as asccid idoo ap ap;s ;s a mo morrte do pai ai,, D. Seb ebas asti tião ão o orra, de res esto to,, o rei desejado. Desen7ol7endo"se num conteAto de perda da inde in depe pend nd=n =nci cia, a, o Se Seba bast stia iani nism smo, o, al alim imen enta tand ndo" o"se se do «mito do Encoberto» , transorma o Desejado no Encoberto. O Se Seba basti stian anis ismo mo tr tran ansc scen ende de,, po poré rém, m, a 9g 9gur uraa de D. Se Seba basti stião ão.. En7ol7 En7 ol7e, e, com tra tra/os /os sebásticos , muitas outras 9guras da nossa ist;ria. ! 7ontade de ue D. Sebastião esti7esse 7i7o podia 0usti9car ue durante algum tempo se esperasse por ele. ! lenda popular do aparecimento de D. Sebastião (retido na «4la Encoberta» ou em outra parte, 1 espera da sua hora), numa manã de ne7oeiro, montado num ca7alo branco, atra7essou séculos, como crendice popular de uns uantos. Cas o mais importante não é este Sebastianismo restrito e relati7o a D. Sebastião ele mesmo é o Sebastianismo em sentido lato, o Sebastianismo transposto ou messianismo (uase 0ulgado estrutural) portugu=s, encendo o «molde do Encoberto» (a eApressão é de !nt;nio Sérgio), a+endo"se mesmo «tese» de interpreta/ão do modo de ser portugu=s e tra/o da cultura portuguesa. Em Frei uís de Sousa , -elmo é uma 9gura sebastianista. !?-?4O C!F!DO G4:ES, «Sebastianismo», in Biblos ! Enciclop"dia #erbo das literaturas de lín$ua portu$uesa , 7ol. 43, Hisboa, 3erbo, I66% (com adapta/Jes). O %uinto &mp"rio Será o Gadre !nt;nio 3ieira, entre n;s, com a 'ist(ria do )uturo , a principal onte de Gessoa Kpara a ideia de #uinto 4mpérioL. -eremos ainda, para o caso do poeta, as *ro)ecias de Bandarra+ em cu0as tro7as se undam as leituras proéticas de D. Moão de Fastro, !nt;nio 3ieira e Gessoa. !bre"se com eles a esperan/a do m*tico regresso do Encoberto, o 0o7em monarca D. Sebastião desaparecido em !lcácer" #uibir. Cas será 3ieira a recuperar, a seu modo, a proecia de Daniel, aludindo ao #uinto 4mpério, «o 4mpério consumado de Fristo debaiAo do nome de #uinto 4mpério, seguindo"se 1 derrocada dos uatro impérios dos !ss*rios, Gersas, regos e :omanos». Gessoa, ao escre7er ,ensa$em , tem presente a mem;ria proética lusitana, ist;rica, religiosa e poética. ! eAist=ncia m*tica do Sebastianismo era a base mesma da sua credibilidade, pois o mito é o uni7ersal, o eterno eAistente, ue sai da sua lat=ncia por or/a do imaginário coleti7o ue o transorma e atuali+aN «O mito é o nada ue é tudo.  O mesmo sol ue abre os céus.» ,ensa$em é a obra ue condensa a 7isão m*tica e proética de um #uinto 4mpério sonado, como no poema de %>5$ «3ibra, clarim, cu0a 7o+ di+». !ui, estroe a estroe, se rel= e re7= a ist;ria m*tica de um Gortugal dese0ado (e adiado). Da gera/ão de !7is 1 perda do :ei"Cenino, D. Sebastião, celebra"se o «ser proundo» de um Gortugal ue é o mundo. «P a oraQ», proclama Gessoa, «auiQ». Gor outras pala7ras, é ele uem atuali+a um mito undador, o de uma pátria (da ist;ria e da alma) ue s; ele, como um Super"FamJes, um Super"Sebastião, pode a0udar a erguer, a sair do ?e7oeiroN «E, se o uturo é 0á presente  ?a 7isão de uem sabe 7er  Fon7oca aui eternamente  Os ue ão de serQ» O apelo é mágicoN a todos «eitos num». E o Cistério é proclamado, para ue se aceite um Destino 9rme, ainda ue oculto. -rata"se da 7isão de um Gortugal «eito Rni7erso», uma pátria «uni7ersal perante a Fru+» também ela uni7ersal e m*tica, como o Deus Mesus com ue acaba o poema. Gessoa eAprime, em ,ensa$em , o «sono portugu=s» de ser ele mesmo e mais, muito mais do ue ele mesmo. 3E--E FE?-E?O, «#uinto 4mpério», in Ternando Fabral Cartins (coord.), Dicionário de Fernando *essoa e do modernismo portu$u-s , Hisboa, Famino, I66 (com adapta/Jes). Primeira Parte: BRASÃO I. OS CAMPOS Primeiro O dos .astelos ! Europa 0a+, posta nos coto7elosN De Oriente a Ocidente 0a+, 9tando, E toldam"le rom8nticos cabelos Olos gregos, lembrando. O coto7elo esuerdo é recuado O direito é em 8ngulo disposto. !uele di+ 4tália onde é pousado Este di+ 4nglaterra onde, aastado, ! mão sustenta, em ue se apoia o rosto. Tita, com olar es*ngico e atal, O Ocidente, uturo do passado. O rosto com ue 9ta é Gortugal. .ompreens/o 0 &nterpreta1/o 23 ?este poema, a Europa é retratada como uma 9gura eminina. 232 4denti9ue os pa*ses do continente europeu aui reeridos e as partes do corpo a eles associadas. 2334  4nterprete o acto de a 9gura eminina (Europa) estar deitada. 43 EApliue como, na primeira estroe, se representa a import8ncia da ci7ili+a/ão da récia !ntiga para a Europa. 53 4ndiue onde pousam os coto7elos esuerdo e direito e interprete o ue representam esses lugares. 532 EAplicite o ue pode simboli+ar o acto de a mão direita «sustentar» o rosto. 63 4nterprete o sentido da terceira estroe do poema. 632 Fomente a eApressi7idade do ad0eti7o «atal» (de ado) no 7erso %6. 634 4denti9ue o recurso estilístico  presente no 7erso %% e comente a sua eApressi7idade. Ficha 47 83 4nterprete a repeti/ão do 7erbo «9tar», mostrando ue á algo de proético neste olar. 93 4denti9ue o(s) temas(s) tratado(s) no poema. :ramática 23 4denti9ue os re)erentes dos seguintes elementosN Ficha 26 a; «"le» (7. 5) b; «!uele» (7. ') c; «Este» (7. ) d; «se» (7. >) 43 4denti9ue sintática dos a )un1/o constituintesN Ficha 9 a; «recuado» (7. &) b; «a mão» (7. >) c; «em ue se apoia o rosto» (7. >) d; «o rosto» (7. >) seguintes Escrita 23 :edi0a uma eature&a < . Fil$o o un$iu! 5vv! 11 e 1/7 II. OS CASTELOS Primeiro >lisses O mito é o nada ue é tudo. O mesmo sol ue abre os céus P um mito brilante e mudo V O corpo morto de Deus, 3i7o e desnudo. Este, ue aui aportou, Toi por não ser eAistindo. Sem eAistir nos bastou. Gor não ter 7indo oi 7indo E nos criou. !ssim a lenda se escorre ! entrar na realidade, E a ecundá"la decorre. Em baiAo, a 7ida, metade De nada, morre. .ompreens/o 0 &nterpreta1/o 23 4denti9ue o recurso estilístico  presente no 7erso % e eAplicite o seu 7alor eApressi7o. Ficha 47 43 -endo em conta as conclusJes a ue cegou na sec/ão «!ntes de ler», procure eAplicitar a rela/ão ue é estabelecida no poema entre o «sol ue abre os céus» (7. I) e «o corpo morto de Deus  3i7o e desnudo» (77. $ e &). 53 4denti9ue o reerente do pronome «Este» (7. <). 63 EAplicite o signi9cado da segunda estroe, relacionando"a com o primeiro 7ersoN «O mito é o nada ue é tudo.» 83 Estabele/a a rela/ão entre os 7ersos «!ssim a lenda se escorre  ! entrar na realidade  E a ecundá"la decorre.» (77. %% a %5) e a segunda estroe. 93 -endo em conta a globalidade do poema, eAplicite a rela/ão realidademorte e mito7ida ue é estabelecida no teAto. II. OS CASTELOS Sexto D3 Dinis ?a noite escre7e um seu Fantar de !migo O plantador de naus a a7er, E ou7e um sil=ncio m@rmuro % consigoN P o rumor dos pinais ue, como um trigo De 4mpério, ondulam sem se poder 7er. !rroio  ,I esse cantar, 0o7em e puro, Busca o oceano por acar E a ala dos pinais, marulo 5 obscuro, P o som presente desse mar uturo, P a 7o+ da terra ansiando pelo mar. .ompreens/o 0 &nterpreta1/o 23 :elacione as inorma/Jes ue obte7e sobre o rei D. Dinis e o pinal de Heiria na sec/ão «!ntes de ler» com os 7ersos % e I. 43 4denti9ue o recurso estilístico presente no 7erso «E ou7e um sil=ncio m@rmuro consigo » (7. 5) e eAplicite o seu 7alor eApressi7o. Ficha 47 53 EApliue o signi9cado da compara/ão entre «pinais» e «trigo KdeL 4mpério» (77. $"&). 63 EAplicite o sentido dos 7ersos < e 'N «!rroio, esse cantar, 0o7em e puro,  Busca o oceano por acar» 83 4ndiue o moti7o por ue a «ala dos pinais» é associada a um «marulo obscuro» (7. ). 93 -endo em conta a globalidade do teAto V bem como as conclusJes a ue cegou sobre a simbologia da noite na sec/ão «!ntes de ler» V, procure interpretar o acto de o poema se desenrolar neste per*odo do dia. :ramática  23 Gara responder a cada um dos itens, selecione a @nica op/ão ue permite obter uma a9rma/ão correta. Ficha 9 232 O constituinte «?a noite» (7. %) desempena a )un1/o sintática de ?@; modi9cador da rase. ?B; modi9cador do grupo 7erbal. ?.; complemento obl*uo. ?D; modi9cador restriti7o do nome. 234 O constituinte «O plantador de naus a a7er» (7. I) desempena a )un1/o sintática de ?@; complemento direto. ?B; complemento indireto. ?.; complemento obl*uo. ?D; su0eito simples. 235  O constituinte «0o7em e puro» (7. <) desempena a )un1/o sintática de ?@; complemento do nome. ?B; complemento do ad0eti7o. ?.; modi9cador apositi7o do nome. ?D; modi9cador restriti7o do nome. 236 O constituinte «o oceano por acar» (7. ') desempena a )un1/o sintática de ?@; su0eito simples. ?B; complemento direto. ?.; complemento obl*uo. ?D; modi9cador do grupo 7erbal. 238 O constituinte «o som presente desse mar uturo» (7. >) desempena a )un1/o sintática de ?@; complemento direto. ?B; predicati7o do su0eito. ?.; su0eito simples. ?D; complemento indireto. Escrita 23 Fonsidere a a9rma/ãoN «! galeria dos er;is, ue Deus sagrou Wem onra e em desgra/aX para a nostalgia e demanda do 4n9nito (WO mar sem 9m é portugu=sX), está em ,ensa$em em un/ão do uturo ue nebulosamente prenunciam. KYL O passado, na l;gica misteriosa das na/Jes, inclui o por7ir.» (Macinto do Grado Foelo, Diversidade e unidade em Fernando *essoa , Hisboa, 3erbo, %>>6). 232 :edi0a um te) ); «ue procria» (7. %6) Segunda Parte: MAR PORTUGUS II. 'oriAonte  mar anterior a n;s, teus medos -inam coral e praias e ar7oredos. Des7endadas a noite e a cerra/ão, !s tormentas passadas e o mistério, !bria em [or o Honge, e o Sul sidério % Splendia I sobre as naus da inicia/ão. Hina se7era da long*nua costa V #uando a nau se aproAima ergue"se a encosta Em ár7ores onde o Honge nada tina Cais perto, abre"se a terra em sons e cores E, no desembarcar, á a7es, [ores, Onde era s;, de longe a abstrata lina. O sono é 7er as ormas in7is*7eis Da dist8ncia imprecisa, e, com sens*7eis Co7imentos da esp\ran/a e da 7ontade, Buscar na lina ria do ori+onte ! ár7ore, a praia, a [or, a a7e, a onte V Os bei0os merecidos da 3erdade. .ompreens/o 0 &nterpreta1/o 23 EAplicite o contraste passadopresente ue é estabelecido no poema. Tundamente a resposta com cita/Jes teAtuais pertinentes. 43 EApliue o signi9cado simb;lico do acto de o «Sul sidério» (7. &) resplandecer sobre «as naus da inicia/ão» (7. <). 53 4ndiue o moti7o por ue as cara7elas portuguesas são designadas como «naus da inicia/ão» (7. <). 63 Demonstre ue na segunda estroe á um mo7imento progressi7o de re7ela/ão da costa ue se a7ista7a no ori+onte. 83 EAplicite o signi9cado do 7erso «Os bei0os merecidos da 3erdade» (7. %). 93 4denti9ue o recurso estilístico presente em «O sono é 7er as ormas in7is*7eis  Da dist8ncia imprecisa» (77. %5 e %$) e eAplicite o seu 7alor eApressi7o. Ficha 47 3 Relacione o poema com o seu título. IV. O Mostrengo O mostrengo ue está no 9m do mar ?a noite de breu ergueu"se a 7oar ] roda da nau 7oou tr=s 7e+es, 3oou tr=s 7e+es a ciar, E disse, «#uem é ue ousou entrar ?as minas ca7ernas ue não des7endo, Ceus tetos negros do 9m do mundoZ» E o omem do leme disse, tremendo, «El":ei D. Moão SegundoQ» «De uem são as 7elas onde me ro/oZ De uem as uilas ue 7e0o e ou/oZ» Disse o mostrengo, e rodou tr=s 7e+es, -r=s 7e+es rodou imundo e grosso, «#uem 7em poder o ue s; eu posso, #ue moro onde nunca ninguém me 7isse E escorro os medos do mar sem undoZ» E o omem do leme tremeu, e disseN «El":ei D. Moão SegundoQ» -r=s 7e+es do leme as mãos ergueu, -r=s 7e+es ao leme as reprendeu, E disse no 9m de temer tr=s 7e+esN «!ui ao leme sou mais do ue euN Sou um Go7o ue uer o mar ue é teu E mais ue o mostrengo, ue me a alma teme E roda nas tre7as do 9m do mundo, Canda a 7ontade, ue me ata ao leme, De El":ei D. Moão SegundoQ» .ompreens/o 0 &nterpreta1/o 23 -endo em conta as conclusJes a ue cegou na sec/ão «!ntes de ler», procure ormular uma ip;tese para eAplicar o signi9cado simb;lico da insist=ncia no n@mero tr=s ao longo de todo o poema. 43 EApliue a import8ncia simb;lica do acto de o mostrengo se encontrar «no 9m do mar» (7. %, sublinado nosso). 53 4ndiue o moti7o por ue esta 9gura surge «KnLa noite de breu» (7. I). 63 Fonsidere os 7ersos 5 e $N «] roda da nau 7oou tr=s 7e+es,  3oou tr=s 7e+es a ciar,». 632 EApliue o eeito ue é criado pelo acto de o mostrengo descre7er sucessi7os mo7imentos circulares em torno da nau dos portugueses. 83 Enuncie os sentimentos ue o mostrengo maniesta em rela/ão aos portugueses. 93 Descre7a a atitude ue o omem do leme re7ela em rela/ão ao mostrengo na primeira e na segunda estroes. 3 4denti9ue o recurso estilístico presente no 7erso «E escorro os medos do mar sem undoZ» (7. %<) e eAplicite o seu 7alor eApressi7o. Ficha 47 3 ?o poema, temos tr=s 7o+esN a do su0eito poético, a do mostrengo e a do omem do leme. 32 EAplicite o 7alor simb;lico do acto de, na terceira estroe, a 7o+ do mostrengo desaparecer. 3  O @ltimo 7erso da primeira estroe é retomado ao longo do poema, 1 semelan/a de um rerão. EApliue o 7alor eApressi7o desta repeti/ão. 273 4nterprete o comportamento do omem do leme antes de iniciar o seu discurso 9nal. 223 EAplicite o signi9cado simb;lico do acto de o omem do leme nunca ser identi9cado, relacionando"o com o discurso ue esta personagem proere na terceira estroe. :ramática 23 Flassi9ue os deíticos destacados seguem. Ficha 26 nos 7ersos ue se a; «#uem é ue ousou entrar  ?as minhas ca7ernas ue não des7endo» (77. &"<) b; «De uem são as uilas onde me ro/oZ» (7. >) c; «#uem 7em poder o ue s; eu posso» (7. %5) d; «aui ao leme sou mais do ue eu» (7. I6) Escrita 23 :edi0a um te e %6. 93 4nterprete os dois 7ersos 9nais do poema.  Terceira *arteG O EH.OBECTO &3 Os Símbolos Se$undo O %uinto &mp"rio -riste de uem 7i7e em casa, Fontente com o seu lar, Sem ue um sono, no erguer de asa, Ta/a até mais rubra a brasa Da lareira a abandonarQ -riste de uem é eli+Q 3i7e porue a 7ida dura. ?ada na alma le di+ Cais ue a li/ão da rai+ V -er por 7ida a sepultura. Eras sobre eras se somem ?o tempo ue em eras 7em %. Ser descontente é ser omem #ue as or/as cegas se domem Gela 7isão ue a alma temQ E assim, passados os uatro -empos do ser ue sonou, ! terra será teatro Do dia claro, ue no atro I Da erma noite come/ou. récia, :oma, Fristandade, Europa V os uatro se 7ão Gara onde 7ai toda idade. #uem 7em 7i7er a 7erdade #ue morreu D. SebastiãoZ .ompreens/o 0 &nterpreta1/o 23 ?as duas primeiras estroes do poema caracteri+a"se uma atitude conormista perante a 7ida. 232 EAplicite a orma como o conormismo é apresentado nessas estroes. 234 EApliue as conseu=ncias desse conormismo, segundo os 7ersos  a %6. 43 4nterprete o 7erso «Ser descontente é ser omem» (7. %5). 53 4denti9ue o recurso estilístico  presente nos 7ersos %$ e %& e comente a sua eApressi7idade. Ficha 47 63 EApliue a reer=ncia aos «uatro tempos» (77. %< e %'), relacionando"a com o conceito do #uinto 4mpério. 83 4nterprete os dois 7ersos 9nais do poema. :ramática 23 Selecione, de entre as ip;teses apresentadas, auela ue completa corretamente cada uma das a9rma/Jes. 232 ?o 7erso «-riste de uem 7i7e em casa» (7. %), o 7erbo tem um valor aspetual Ficha 28 ?@; impereti7o. ?B; iterati7o. ?.; abitual. ?D; genérico. 234 O constituinte «com o seu lar» (7. I) desempena a )un1/o sintática de Ficha 9 ?@; modi9cador do grupo 7erbal. ?B; complemento do ad0eti7o. ?.; complemento obl*uo. ?D; modi9cador restriti7o do nome. 235 O sujeito da rase «3i7e porue a 7ida dura.» (7. ') é ?@; simples. ?B; nulo indeterminado. ?.; nulo eApleti7o. ?D; nulo subentendido. III. O" Tem#o" Quinto Hevoeiro ?em rei nem lei, nem pa+ nem guerra, De9ne com per9l e ser Este ulgor ba/o da terra #ue é Gortugal a entristecer V Brilo sem lu+ e sem arder, Fomo o ue o ogo"átuo encerra. ?inguém sabe ue coisa uer. ?inguém conece ue alma tem, ?em o ue é mal nem o ue é bem. (#ue 8nsia distante perto coraZ) -udo é incerto e derradeiro. -udo é disperso, nada é inteiro.  Gortugal, o0e és ne7oeiro... P a oraQ #alete+ Fratres.% .ompreens/o 0 &nterpreta1/o 23 O poema dá conta da inde9ni/ão e da decad=ncia de Gortugal em dierentes dom*nios. 232 -ranscre7a eApressJes ou 7ersos ue aludam a essa inde9ni/ão e a uma crise nos dom*nios pol*tico, dos 7alores e da identidade nacional. 234 Fomente a eApressi7idade das enumera/Jes ue iniciam as estroes % e I. 235 -ranscre7a duas ant*teses presentes no poema e comente a sua eApressi7idade. 43 Faracteri+e o estado de esp*rito do su0eito poético ace 1 situa/ão da Gátria. 432  EApliue porue se pode a9rmar ue esta composi/ão poética sobre a Gátria é um poema l*rico. 53 4denti9ue o tom ue domina o poema. 532 O tom altera"se na estroe 9nal. 4denti9ue o tom do 7erso 9nal, «P a oraQ», e comente esta altera/ão. 63 Encontramos no poema um ele7ado n@mero de 7ocábulos com conota/ão negati7a. 632 -ranscre7a algumas dessas pala7ras e comente a sua eApressi7idade. 83 4nterprete o 7erso %6N «(#ue 8nsia distante perto coraZ)» 93 EApliue o sentido do 7erso 9nal do poemaN «P a oraQ» 3 4nterprete o 7alor simb;lico do ne7oeiro, tendo em conta a conota/ão negati7a e positi7a ue assume no poema. :ramática 23 Selecione, de entre as ip;teses apresentadas, auela ue completa corretamente cada uma das a9rma/Jes. 232 O travess/o no 9m do 7erso $ ser7e para Ficha 48 ?@; introdu+ir o discurso direto. ?B; reormular o ue antes oi dito. ?.; contrapor uma ideia 1 ue antes ora reerida. ?D; introdu+ir o desen7ol7imento da ideia anteriormente reerida. 234 ! ora1/o «ue coisa uer» (7. ') é uma Ficha  ?@; subordinada substanti7a completi7a. ?B; subordinada substanti7a relati7a. ?.; subordinada ad0eti7a relati7a eAplicati7a. ?D; subordinada ad0eti7a relati7a restriti7a. 235 ! locu1/o conjuncional coordenativa «nemY nem» (7. >) é  Ficha 8 ?@; copulati7a. ?B; ad7ersati7a. ?.; dis0unti7a. ?D; eAplicati7a. Escrita 23 Elabore um teo essencial, a dimens/o "pica destas composi;=es emerge quando elas tratam, frequentemente em esbo1o narrativo, uma L$ura hist(rica importanteou um epis(dio $randioso do passado! omo sucede nas epopeias, essas personalidades ou esses acontecimentos s%o enaltecidosN a eles se atribui um estatuto glorioso! Mais ainda, e de acordo com os c6digos do g+nero +pico, os poemas de ,ensa$em celebram os )eitos+ as ualidades e os momentos maiores do passado pátrio ! al + o que sucede quando o :omem do Deme vence o Mostrengo ou quando se fala nos sacrifícios dos portugueses para conquistar o mar 52Mar português7!    par da sua faceta +pica, emerge em ,ensa$em uma dimens/o lírica, que se manifesta numa vertente mais introspetiva dos poemas! omo + característico deste modo liter'rio, encontramos um sujeito po"tico que, no seu discurso, dá conta do seu mundo interior+ dos seus sentimentos+ das suas reMe%o raro, este eu po+tico parece assumir a voA de todo um povo! :' poemas que denunciam esta sua nature&a líricaO em muitos casos, o discurso + assumido por uma figura $ist6rica que sinteti&a a sua vida ou comenta o seu destino! Aecorde(se 2crevo meu livro ? beira(m'goa 5erceira parteO " .ncobertoO CC! "s -visosO erceiro7, em que o su#eito parece plasmar o enunciador(autor de toda a obra! al sucede tamb+m com 2I! ebasti%o, Aei de ortugal 5p! 1317 ou com «D3 Duarte+ Cei de *ortu$al» 5rimeira parteO Hras%oO CCC! -s PuinasO rimeira7! Preparação para o Exame Nacional :C>*O & @presente as suas respostas de )orma bem estruturada3  @ Deia com aten;%o o poema «Fern/o de ,ensa$em, de Fernando essoa! e necess'rio, consulte as notas! Fern/o de ,a$alh/es ?c3 267K2842;3 Se$unda *arteG ,@C *OCT>:>S #&&&3 Fern%o de Magal$%es1 >o vale clareia uma fogueira! ma dan;a sacode a terra inteira! . sombras disformes e descompostas .m clar=es negros do vale v%o ubitamente pelas encostas, Cndo perder(se na escurid%o! Ie quem + a dan;a que a noite aterraQ %o os it%s /, os fil$os da erra, Pue dan;am da morte do marin$eiro Pue quis cingir o materno vulto * ingi(lo, dos $omens, o primeiro *, >a praia ao longe por fim sepulto! Ian;am, nem sabem que a alma ousada Io morto ainda comanda a armada, ulso sem corpo ao leme a guiar   -s naus no resto do fim do espa;oO Pue at+ ausente soube cercar   - terra inteira com seu abra;o! 8iolou a erra! Mas eles n%o " sabem, e dan;am na solid%oN de ,a$alh/es», . sombras disformes e descompostas, Cndo perder(se nos $ori&ontes, @algam do vale pelas encostas Ios mudos montes! 23  -endo em conta a primeira e a segunda estroes, eAplicite o signi9cado simb;lico da dan/a ue é descrita no poema. 43 EApliue o sentido da terceira estroe. 53 4ndiue o moti7o por ue, no 9m do poema, as 9guras são descritas a dan/ar «na solidão» (7. I6).  B Deia o excerto de Frei uís de Sousa, de -lmeida @arrett! e necess'rio, consulte as notas!  -" .A.CA" Cena I M->.D I. "-, sentado num tamborete ao p+ da mesa, o rosto inclinado sobre o peito, os bra;os caídos e em completa prostra;%o de espírito e de corpoN num tamborete, do outro lado, R"A@., meio encostado para a mesa, com as m%os postas e os ol$os pregados no irm%o! ,@H>E * "$, min$a fil$a, min$a fil$aJ ?Sil-ncio lon$o3; Iesgra;ada fil$a, que ficas 6rf%JS Brf% de pai e de m%eS ?pausa; e de família e de nome, que tudo perdeste $o#eS ?evantaKse com violenta aMi1/o3;  - desgra;ada nunca os teveJ "$, Rorge, que esta lembran;a + que me mata, que me desesperaJ ?@pertando a m/o do irm/o+ ue se levantou ap(s dele e o está consolando do $esto3; T o castigo terrível do meu erroS se foi erroS crime sei que n%o foi! . sabe(o Ieus, Rorge, e castigou(me assim, meu irm%oJ  POC:E * aciência, paciênciaN os eus #uí&os s%o imperscrut'veis! ?@calma e )aA sentar o irm/oQ tornam a Lcar ambos como estavam3; ,@H>E * Mas eu em que mereci ser feito o $omem mais infeli& da terra, posto de alvo ? irris%o1 e ao discursar do vulgo/QS Manuel de ousa outin$o, o fil$o de Dopo de ousa outin$o, o fil$o do nosso pai, RorgeJ  POC:E  * u c$amas(te o $omem mais infeli& da terraS R' te esqueceste de que ainda est' vivo aqueleS ,@H>E * ?caindo em si; * T verdade! ?*ausaQ e depois+ como uem se desdiA3; Mas n%o +, nem tantoO padeceu mais, padeceu mais longamente e bebeu at+ ?s fe&es o c'lice das amarguras $umanasS ?evantando a voA3; mas fui eu, eu que l$o preparei, eu que l$o dei a beber, pelas m%osS inocentes m%osJS Iessa infeli& que arrastei na min$a queda, que lancei nesse abismo de vergon$a, a quem cobri as faces * as faces puras e que n%o tin$am corado doutro pe#o 3 sen%o do da virtude e do recatoS cobri( l$as dum v+u de inf)mia que nem a morte $' de levantar, porque l$e fica, perp+tuo e para sempre, lan;ado sobre o túmulo a cobrir(l$e a mem6ria de sombrasS de manc$as que se n%o lavamJ Fui eu o autor  de tudo isto, o autor da min$a desgra;a e da desonra delesS ei(o, con$e;o(oN e n%o sou mais infeli& que nen$umQ  POC:E V 3= a pala7ra ue dissesteN «desonra» lembra"te dela e de ti, e considera se podes pleitear $ misérias com esse omem a uem Deus não uis acudir com a morte antes de conecer essa outra agonia maior. V Ele não temY ,@H>E V Ele não tem uma 9la como eu, desgra/adoY ?pausa; uma 9la bela, pura, adorada, sobre cu0a cabe/a V o, porue não é na minaQ V 7ai cair toda essa desonra, toda a ignom*nia, todo o opr;brio & ue a in0usti/a do mundo, não sei poru=, me não uer lan/ar no rosto a mim, para pUr tudo na testa  branca e pura de um an0o ue não tem outra culpa senão a da origem ue eu le dei. KYL  POC:E V Deus, Deus será o pai de tua 9la. ,@H>E V Ola, MorgeN ueres ue te diga o ue eu sei de certo, e ue de7ia ser consola/ãoY mas não é, ue eu sou omem, não sou an0o, meu irmão V de7ia ser consola/ão, e é desespero, é coroa de espinos de toda esta paiAão ue estou passandoY é ue a mina 9laY CariaY a 9la do meu amor V a 9la do meu pecado, se Deus uer ue se0a pecado V não 7i7e, não resiste, não sobre7i7e a esta aronta. KYL  POC:E V ?animandoKo; V Ela não está tão mal 0á lá esti7e o0eY ,@H>E V Esti7esteZY OQ Fonta"me, conta"meN eu não tenoY não ti7e ainda 8nimo de a ir 7er.  POC:E V a7erá duas oras ue entrei na sua c8mara e esti7e ao pé do leito. Dormia, e mais sossegada da respira/ão. KYL Doroteia e -elmoY pobre 7elo, coitadoQ... Esta7am ao pé dela, cada um de seu ladoY disseram"me ue não tina tornado aY aY ,@H>E V ! lan/ar sangueZY Se ela deitou o do cora/ãoQY ?ão tem mais. ?auele corpo tão ran+ino, tão delgado, ue mais sangue á de a7erZ #uando ontem a arranuei de ao pé da mãe e a le7a7a nos bra/os, não mo lan/ou todo 1s goladas aui no peitoZ ?,ostra um len1o branco todo manchado de san$ue3; ?ão o teno auiY o sangueY o sangue da mina 7*timaZY #ue é o sangue das minas 7eiasY ue é o sangue da mina alma V é o sangue da mina uerida 9laQ ?Beija o len1o muitas veAes3; O, meu Deus, meu DeusQ Eu ueria pedir"-e ue a le7asses 0áY e não teno 8nimo. Eu de7ia aceitar por merc= de -uas miseric;rdias ue camasses auele an0o para 0unto dos -eus, antes ue o mundo, este mundo iname e sem comisera/ão, le cuspisse na cara com a desgra/a do seu nascimento. V De7ia, de7iaY e não posso, não uero, não sei, não teno 8nimo, não teno cora/ão. Ge/o"-e 7ida, meu Deus, ?ajoelha e pNe as m/os; pe/o"te 7ida, 7ida, 7idaY para ela, 7ida para a mina 9laQY sa@de, 7ida para a mina uerida 9laQY e morra eu de 7ergona, se é preciso cubra"me o escárnio do mundo, desonre"me o opr;brio dos omens, tape"me a sepultura uma loisa de ignom*nia, um epitá9o ue 9ue a bradar por essas eras desonra e in8mia sobre mimQ Y Oh+ meu Deus+ meu DeusR ?.ai de bru1os no ch/o *assado al$um tempo+ Frei Por$e se che$a para ele+ levantaKo uase a peso+ e o torna a assentar3; !HCE4D! !::E--E, Frei uís de Sousa Kedi/ão da #uinta do GineiroL, %$$a. 63  Enuncie os moti7os por ue D. Canuel de Sousa Foutino maniesta um proundo sentimento de culpa. Tundamente a resposta atra7és de transcri/Jes teAtuais. 83 EAplicite o doloroso con[ito interior com ue D. Canuel se debate nesta cena por causa da sua 9la. :C>*O && Has respostas aos itens de escolha mltipla+ selecione a op1/o correta3 Escreva+ na )olha de respostas+ o nmero de cada item e a letra ue identiLca a op1/o escolhida3 Deia com aten;%o o arti$o de opini/o! oragem ortugueses ortugal est' entorpecido ? espera que o tempo passe! Mais uma ve& #' que este + um fado recorrente! amb+m + not'vel ouvir Fernando >obre1 insistir que falta um grande ob#etivo para ortugal! Iesde logo porque, quando um país tem um @A->I. ob#etivo, + mel$or fugir porque vem aí uma ditadura qualquer! " mundo + plural, as vidas s%o plurais, os ob#etivos s%o múltiplos e diversos! m país, livre e democr'tico, tem uma multitude de ob#etivos que derivam da a;%o livre e empreendedora dos seus cidad%os!  -li's, esse + um dos dramas da vida política portuguesa! ada ve& temos mais gente com lugares cativos a perorar sobre todos os assuntos! - política local vai(se enc$endo de ex! .x(primeiros( ministros, ex(presidentes, ex(líderes partid'rios, ex(ministros das finan;as, ex(banqueiros, ex(famosos e at+ ex(eternos(derrotados como Freitas do -maral que com a frequência do anticiclone dos  -;ores + c$amado a dar a sua opini%o sobre os mais variados temas e raramente di& alguma coisa digna de registo! AecapitulandoO o tempo est' cin&ento e o aís est' c$ato! ., no entanto, $' tanta coisa em que se podia ocupar este momento de t+dio! -inda recentemente li um artigo muito interessante sobre o futuro das cidades! " autor considera que a competitividade das cidades assenta cada ve& mais nas suas condi;=es de mobilidade! Mais e novos meios de transportes s%o fundamentais para diminuir  radicalmente a dependência do autom6vel, do espa;o totalit'rio que ocupam e da energia poluente que consomem! -s cidades cresceram ? volta das vias rodovi'rias, dando prima&ia aos veículos e nunca aos cidad%os! .st' na $ora de mudar de paradigma! -gora que tanto se fala de renova;%o urbana, como contributo para a supera;%o da crise, talve& n%o fosse m' ideia pensar tamb+m em novas formas de circular, combinando os meios físicos e as plataformas digitais! anto mais que muita da economia do futuro vai tamb+m passar por aí! - mobilidade + um grande neg6cio, a par de grande servi;o público, que est' por descobrir e montar! .nfim, a cada momento da $ist6ria est' tudo por fa&er! 6 que a maioria perde(se em discursos e lamenta;=es, enquanto uns poucos se empen$am na difícil, mas muito gratificante, tarefa da reali&a;%o transformadora! T desses que fica a marca! . como di&ia -lmada >egreiros, 2um país + o con#unto de todos os defeitos e qualidades! oragem portugueses pois #' s6 vos faltam as qualidades! D.">.D M"A-, Pornal de ne$(cios, /3 de de&embro de /U1U! 23 - primeira frase do texto significa que o nosso país ?@; + torpe e espera por novos dias! ?B; est' em estado dormente e espera que as condi;=es clim'ticas mel$orem! ?.; est' em estado dormente e espera que as condi;=es econ6micas e políticas mel$orem! ?D; est' em estado latente e espera que c$egue outra +poca! 43 egundo o autor deste texto de opini%o, a ideia de um país ter  2um @A->I. ob#etivo 5ll! 4 e K7 n%o + boa porque ?@; tra& for;osamente consigo uma ditadura! ?B; a atividade $umana + múltipla e convida a ter v'rios ob#etivos! ?.; fa& com que os cidad%os dispersem as suas energias! ?D; devemos ter v'rios ob#etivos e ob#etivos pequenos! 53 >a frase 2- política local se enc$endo de ex! 5ll! 1U e 117, o valor aspetual + ?@; imperfetivo! ?B; perfetivo! ?.; gen+rico! ?D; iterativo! 63 >as lin$as 1U a 1K, encontramos ?@; um argumento! ?B; um contra(argumento! ?.; exemplos ?D; uma descri;%o! 83 >o excerto 2talve& n%o fosse m' ideia pensar tamb+m em novas formas de circular, combinando os meios físicos e as plataformas digitais 5ll! /K e /L7, encontramos a modalidade ?@; deVntica com valor de permiss%o! ?B; deVntica com valor de obriga;%o! ?.; epist+mica com valor de probabilidade! ?D; apreciativa! 93 - locu;%o con#uncional 2no entanto 5l! 1L7 + um mecanismo de coes/o ?@; anaf6rica! ?B; fr'sica! ?.; lexical! ?D; interfr'sica! 3 ?as tr=s primeiras rases do parágrao 9nal, deende"se ue ?@; o Ga*s s; a7an/a com aueles ue constroem a realidade. ?B; a maioria dos portugueses se empena na 7erdadeira constru/ão do Ga*s. ?.; o Ga*s se transorma por atos e por pala7ras. ?D; para o uturo 9cam os omens dos discursos e os omens ue constru*ram o Ga*s. 3 Flassi9ue a ora1/o «0á ue este é um ado recorrente» (ll. % e I) 3 4ndiue a )un1/o sintática do constituinte «nas suas condi/Jes de mobilidade» (ll. %> e I6). 273 4ndiue subordinada o valor da ora1/o relativa «ue está por descobrir e montar» (l. I>). adjetiva :C>*O &&& «! coragem ue 7ence o medo tem mais elementos de grande+a ue auela ue não o tem. Rma come/a interiormente outra é puramente eAterior. ! @ltima a+ rente ao perigo a primeira a+ rente, antes de tudo, ao pr;prio temor dentro da sua alma.» TE:?!DO GESSO!, !orismos e a9ns, edi/ão de :icard ^enit,