Preview only show first 10 pages with watermark. For full document please download

Obá

Descrição: ,

   EMBED


Share

Transcript

OBÁ: Está ligada às águas e à guerra. Atribuem-se as enchentes e as cheias dos rios à este Orixá. Pelo fato de conviver muito tempo com Xangô ela aprendeu a lidar com energias diferentes tais como a energia el!trica. Obá tamb!m rege a desilus"o de silus"o amorosa o sentimento de perda a depress"o depr ess"o e a raiva. PE#$O%A&'(A(E) *uerreira s"o frágeis nas rela+,es amorosas sinceras depressivos raivosos boas habilidosas e rápidas. PA) 'gual à Oá. /O#) Amarelo vermelho e branco. $012O&O) A luta. 1E3A&) (ourado (ourado e cobre. A%'1A'$) *alinha galinha d4angola e cabra. Obá representa as águas revoltas dos rios. As pororocas as águas fortes o lugar das 5uedas sao considerados dom6nios de Obá. Ela representa tamb!m o aspecto masculino das mulheres 7fisicamente8 e a transforma+"o dos alimentos de crus em co9idos. Por sua envergadura f6sica e for+a tornou-se uma guerreira a :nica mulher capa9 de desafiar Ogum para uma luta e por ser Obá extremamente forte e destemida Ogum se viu obrigado a usar de um tru5ue contra ela espalhando 5uiabo amassado no ch"o e atraindo Obá para a5uele canto onde a guerreira escorregou e n"o apenas perdeu a luta como foi possu6da à for+a por Ogum 5ue se tornou seu inimigo. $endo uma co9inheira excelente foi escolhida para ser a terceira esposa de Xangô o deus trov"o. $empre se sentindo menos dese;ada por seu amado 5ue Oxum e 'ans" Obá se esmerava em agradálo com seus pratos cada ve9 mais aprimorados. 1as Oxum era sempre a preferida de Xangô. -lo por ela se perdera de paix"o para sempre. Obá ent"o cortou a pr=pria orelha e a colocou no amalá. Ao ver Obá com um ferimento no lugar da orelha Xangô 5uis saber o 5ue houvera e Obá contou. %este momento Oxum tirou seu turbante e mostrando as duas orelhas intactas a Obá desatou a rir r ir.. Xangô 9angado com a insensate9 de Obá e eno;ado por ver sua orelha na comida expulsou-a de seu palácio e Obá tanto chorou e teve raiva 5ue se transformou num rio revoltoso. %a ?frica no lugar onde se encontram os rios Obá e Oxum o estouro das águas ! eextremamente xtremamente violento. /or) vermelho com amarelo %umero) @ $6mbolo) Ob! /omida) 5uiabo (ia da semana) uarta-feira $auda+"o) Obá xir>B O2? 7CrainhaC8 (ivindade guerreira considerada at! como uma Oia-'ans" velha originária do rio de mesmo nome na %ig!ria. &igada à água doce como Oxum ao contrário desta está presente nas águas revoltas como) enchentes inunda+,es e cheias dos rios e tamb!m no corisco 5ue lhe foi dado pelo pe lo marido Xangô. D o orixá 5ue domina a paix"o. Obá rege a desilus"o amorosa a triste9a o sentimento de perda per da a incapacidade do homem de ter o 5ue ama e dese;a. de se;a. Obá ! a raiva a frustra+"o a solid"o a depress"o o sentimento de abandono. Embora a lenda diga ser Obá uma guerreira vencedora ela conseguiu seu encantamento no oposto ou se;a na derrota. Obá era esposa de Xangô ;untamente com Oxum 5ue muito esperta 5ueria se livrar da rival. /erto dia para enganar Obá Oxum apareceu com um pano cobrindo uma das orelhas. Obá 5uis saber o 5ue era a5uilo e ela ent"o contou 5ue tinha cortado a pr=pria orelha e colocado na comida de Xangô e este teria gostado muito da6 ela ser a sua favorita. Obá por tanto amor 5ue nutria pelo marido n"o pensou duas ve9es e fe9 o mesmo. Xangô repugnado expulsou-a de seu reino. E toda esta dor desesperan+a abandono ficou em Obá e tem sua reg>ncia. D a l=gica di9endo 5ue ! a C:ltima gotaC 5ue fa9 transbordar nossos sentimentos. $e um rio enche e transborda ! por5ue n"o suporta mais o volume de água deixando escapar Ca5uilo 5ue n"o cabe maisC isto ! Obá esta ! sua reg>ncia seu encantamento e sua influ>ncia. *eralmente 5uando incorpora lan+a-se contra as filhas de Oxum principalmente se estas estiverem pr=ximas do orixá Xangô. A inicia+"o de uma filha de Obá necessita de certas ervas dif6ceis de serem encontradas no 2rasil. (a6 o grande n:mero de filhas de Oia-'ans" de caracter6sticas muito semelhantes a Obá crescer a cada dia. OBÁ D a divindade do rio do mesmo nome foi a terceira mulher de Xang,. /omo ás duas primeiras Oá e Os:nela foi tamb!m mulher de Ogun segundo uma lenda de 'fá. Obá ! um orixá feminino muito en!rgico e fisicamente mais forte 5ue muitos orixás masculinos. Ela desafiara e vencerá na luta sucessivamente Oxalá Xangô e Orumilá. /hegada à ve9 de Ogun aconselhado por um babalao ela preparou uma oferenda de espigas de milho e 5uiabo. Amassou tudo num pil"o obtendo uma pasta escorregadia 5ue espalhou pelo ch"o no lugar previsto digo onde aconteceria a luta. /hegado o momento Obá 5ue fora atra6da at! o lugar previsto escorregou sobre a mistura aproveitando-se Ogun para derrubá-la e possu6-la no ato. 1ais tarde 5uando Obá se tornou a terceira mulher de xang, uma grande rivalidade n"o demorou a surgir entre ela e Os:n.Esta era ;ovem e elegante e Obá era mais velha e usava roupa fora de moda fato 5ue nem chegava ser dar conta pois pretendia monopoli9ar o amor de Xangô. /om este ob;etivo sabendo 5uanto Xangô era guloso procurava sempre surpreender os segredos da receitas de co9inha utili9adas por Os:n a fim de preparar ás comidas de Xang,. Os:n irritada decidiu pregar-lhe uma pe+a e um belo dia pediu-lhe 5ue viesse assistir um pouco mais tarde á prepara+"o de um determinado prato 5ue segundo lhe disse Os:n maliciosamente 5ue reali9ava maravilhas ;unto a Xang, o esposo comum. Obá apareceu na hora indicada. Os:n tendo a cabe+a atada por um pano 5ue lhe escondia as orelhas co9inhava uma sopa na 5ual boiava dois cogumelos. Os:n mostrou a sua rival di9endo 5ue havia cortado as pr=prias orelhas colocando-as para ferver na panela a fim de preparar o prato predileto de Xang,. Este chegando logo tomou a sopa com apetite e deleite e retirou-se gentil e apressado em companhia de Os:n. %a semana seguinte era ve9 de Obá cuidar de Xang,. Ela decidiu por em prática a receita maravilhosa) cortou uma de suas orelhas e co9inhou-a numa sopa destinada a seu marido. Este n"o demonstrou nenhum pra9er de v>-la com a orelha decepada a achou repugnante o prato 5ue ela lhe serviu. Os:n apareceu neste momento retirou o seu len+o e mostrou 5ue suas orelhas ;amais haviam sido cortadas nem devoradas por Xangô. /ome+ou ent"o a ca+oar da pobre Obá 5ue furiosa precipitou-se sobre sua rival. $eguiuse uma luta corporal entre elas. Xang, irritado fe9 explodir o seu furor. Os:n e Obá apavoradas fugiram e transformaram-se nos rios 5ue levam seu nomes. %o local da conflu>ncia dos dois cursos de água as ondas se tornaram-se muito agitadas em conse5F>ncia da disputa entre as duas divindades. /onta-se ainda sobre Obá uma lenda por ve9es atribu6da a Os:nbaseada num ;ogo de palavras) Orai Ou partindo em expedi+"o guerreirateve 5ue atravessar o rio Obá com seu ex!rcito. O rio estava em per6odo de enchente e as águas t"o tumultuadas 5ue n"o podiam ser atravessadas. Oreife9 ent"o uma promessa solene embora mal formulada. Ele declarou) Obádeixe passar meu ex!rcito eu lhe imploro fa+a baixar o n6vel de suas águas e se sair vitorioso da guerraeu lhe oferecerei uma nGan rere7boa coisa8.Ora>le tinha por mulher uma filha do rei 'badan 5ue levava o nome nGan. As águas baixaram o rei atravessou o rio e venceu a guerra. #egressou com um sa5ue considerável./hegando pr=ximo ao rio Obá ele encontrou novamente em per6odo de cheia. O rei ofereceu-lhe todas as nGan rere tecidos b:9ios bois e comidas mais o rio re;eitou todos estes dotes. Era nGan a mulher do rei 5ue ele exigia. /omo rei de Ou era obrigado a passar teve 5ue lan+ar nGan as águas mas ela estava grávida e pariu no fundo do rio. Este re;eitou o rec!m nascido declarando 5ue somente nGan lhe havia sido prometida. As águas baixaram e o rei voltou triste aos seus dom6nios seguido pelo seu exercito. O rei de 'badan tomou conhecimento do ocorrido. 'ndignado declarou 5ue n"o tinha dado sua filha em casamento para ela servir de oferenda para um rio. He9 a guerra a seu genrovenceu-o e expulsou de seu pa6s. O2? %O %OIO 1<%(O %o 2rasil assim 5ue Obá aparece num candombl! manifestada em uma de suas iniciadas ata-se um turbante em sua cabe+a a fim de esconder uma de suas orelhas como na recorda+"o da lenda ;á narrada. $e Os:n manifesta-se no momento a tradi+"o exige 5ue as duas divindades encarnadas procurem lutar novamente e ! preciso ent"o intervir energicamente para separá-las. A dan+a de Obá ! guerreira ela brande o sabre com uma das m"os e na outra leva um escudo. $uas oferendas consistem em cabraspatos e galinha dJangola. $incretismo) Obá ! sincreti9ada com Koana (JAr5ue mais tamb!m ! sincreti9ada como $Jta /atarina. ualidade) Obá n"o tem divis"o! uma santa guereira 5ue tra9 espada e reina nas fogueiras e acampamemtos ! a água viva do marmuitos antigos di9em 5ue Obá pode ser uma 5ualidade de Oá. (eusa do #io Obá. Espôsa de XLngo. *uerreira veste vermelho e branco usa escudo e lan+a. %a dan+a briga com Oxum 5ue a indu9iu a cortar uma das orelhas para usá-la na comida de Xangô e com isso manter seu amor. Os resultados revelaram-se desastrosos e Obá foi repudiada por Xangô. Obá come con5u!n cabra e pato. (an+a tapando com a m"o o lado do rosto de onde cortou a orelha. Obá era uma mulher vigorosa e cheia de coragem. Haltava-lhe talve9 um pouco de charme e refinamento. 1as ela n"o temia ningu!m no mundo. $eu maior pra9er era lutar. $eu vigor era tal 5ue ela escolheu a luta e o pugilato como profiss"o. Obá saiu vencedora de todas as disputas 5ue foram organi9adas entre ela e diversos orixás. Ela derrotou Obatalá tirou Oxossi de combate deixou no ch"o Orunmilá. Oxumar! n"o resistiu à sua for+a. Ela desafiou Obalua> e botou Ex: prá correr. /hegou a ve9 de OgumB Ogum teve o cuidado de consultar 'fá antes da luta. Os adivinhos lhe disseram para fa9er oferendas compostas de du9entas espigas de milho e muitos 5uiabos. 3udo pisado num pil"o para se obter uma massa viscosa e escorregadia. Esta substLncia deveria ser depositada num canto do terreno onde eles lutariam. Ogum seguiu fielmente estas instru+,es. %a hora da luta Obá chegou di9endo) CO dia do encontro ! chegadoC. Ogum confirmou) C%=s lutaremos ent"o um contra o outroC. A luta come+ou. %o in6cio Obá parecia dominar a situa+"o. Ogum recuou em dire+"o ao lugar onde ele derramara a oferenda. Obá pisou na pasta viscosa e escorregou. Ogum aproveitou para derrubá-la. #apidamente libertou-se do seu pano e a possuiu ali mesmo tornou-se dessa maneira seu primeiro marido. 1ais tarde Obá tornou-se a terceira mulher de Xangô pois ela era forte e cora;osa. A primeira mulher de Xangô foi Oiá-'ans" 5ue era bela e fascinante. A segunda foi Oxum 5ue era co5uete e vaidosa. ncia do amor de Xangô. Obá procurava sempre surpreender o segredo das receitas utili9adas por Oxum 5uando esta preparava as refei+,es de Xangô. Oxum irritada decidiu preparar-lhe uma armadilha. /onvidou Obá a vir um dia de manh" assistir à prepara+"o de um prato 5ue segundo ela agradava infinitamente a Xangô. Obá chegou na hora combinada e encontrou Oxum com um len+o amarrado à cabe+a escondendo as orelhas. Ela preparava uma sopa para Xangô onde dois cogumelos flutuavam na superf6cie do caldo. Oxum fe9 crer a Obá 5ue se tratava de suas orelhas 5ue ela co9inhava assim para preparar o prato favorito de Xangô. Este logo chegou vaidoso e altivo. Engoliu ruidosamente e com deleite a sopa de cogumelos e galante e apressado retirou-se com Oxum para o 5uarto. %a semana seguinte era a ve9 de Obá cuidar de Xangô. Ela decidiu pôr em prática a receita maravilhosa. Xangô n"o sentiu nenhum pra9er ao ver 5ue Obá se cortara uma das orelhas. Ele achou repugnante o prato 5ue ela lhe preparara. %este momento Oxum chegou e retirou o len+o mostrando à sua rival 5ue suas orelhas n"o haviam sido cortadas nem comidas. Huriosa Obá precipitou-se sobre Oxum com impetuosidade. ncia em lembran+a da briga 5ue opôs Oxum e Obá pelo amor de Xangô. A#ncias um pouco viris fa9em-nas fre5uentemente voltar-se para o feminismo ativo. As suas atitudes militantes e agressivas s"o conse5u>ncias de experi>ncias infeli9es ou amargas por elas vividas. Os seus insucessos devem-se fre5uentemente a um ci:me um tanto m=rbido. Entretanto encontram geralmente compensa+"o para as frustra+,es sofridas em sucessos materiais onde a sua avide9 de ganho e o cuidado de nada perder dos seus bens tornam-se garantias de sucesso. ESSABAS: 1esmas de 'nhas" e Oxum. /andeia %egamina Folha de amendoeira OBA ASSA-PEIXE; GOIABA; BETERRABA; GERÂNIO QUALIDADES DE OBÁ: M. Obá *ideo N. Obá #eá LENDA DE OBÁ: $eguindo pelo mundo revoltada Obá dedicou-se a luta sendo conhecida como a bela guerreira. 3odos comentavam sobre a imbat6vel Obá chegando ao conhecimento de Ogum. Este se sentiu ofendido resolvendo procura-la e 5uando a encontrou encantou-se com a bela guerreira. 1arcaram uma luta na 5ual se Ogum ganhasse ela o amaria caso contrário seria a mais hábil guerreira e Ogum lhe entregaria a espada. Ogum usando de esperte9a mandou 5ue seus guardas esgalhassem baba de 5uiabo pelo ch"o. /hegando o dia Obá parte para cima de Ogum sendo 5ue mal consegue ficar em p! pois o ch"o estava escorregadio. Obá percebeu a mal6cia de Ogum e puxou-o os dois lutaram durante horas mas nenhum conseguiu vencer. Os dois se entenderam. Ogum 5uis levar Obá mas esta o recusou por ter seu cora+"o com Xangô.