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Protocolo Básico De Biossegurança Na Clínica Ortodôntica

Biossegurança Protocolo básico de biossegurança na clínica ortodôntica Maria Perpétua Mota Freitas*, Luciane Macedo Menezes**, Susana Maria Deon Rizzatto***, Janara Ardenghi Feldens**** Resumo Apesar de

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Biossegurança Protocolo básico de biossegurança na clínica ortodôntica Maria Perpétua Mota Freitas*, Luciane Macedo Menezes**, Susana Maria Deon Rizzatto***, Janara Ardenghi Feldens**** Resumo Apesar de ser remota a comprovação do risco de contaminação nos consultórios odontológicos, muitos profissionais ainda se mostram resistentes à adoção de métodos eficazes de controle de infecção, em especial os ortodontistas, em função seja das dificuldades em implementar tais medidas ou, talvez, pela c rença de que tal especialidade apresenta um menor risco. A possibilidade de contrair doenças durante o atendimento odontológico tem Palavras-chave: Infecção cruzada. Biossegurança. Ortodontia. * Mestre em Ortodontia e Ortopedia Facial PUCRS. Doutoranda em Materiais Dentários - PUCRS. ** Doutora e Mestre em Ortodontia pela UFRJ. Professora de Ortodontia da PUCRS e ABORS. *** Mestre em Ortodontia pela PUCRS. Especialista em Ortodontia pela UFRGS. Professora de Ortodontia da PUCRS e ABORS. Diplomada pelo Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial. **** Mestre em Ortodontia - PUCRS. estimulado a criação de uma série de regulamentações e exigências por parte dos órgãos governamentais, sendo a razão primária para a adoção de um programa eficaz de biossegurança, garantindo a proteção do ortodontista, auxiliares, pacientes e familiares. O objetivo desse artigo é descrever as técnicas hoje disponíveis para prevenção de infecção cruzada na prática ortodôntica, sugerindo um protocolo para implementação da biossegurança. R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v., n. - abr./maio 0 Maria Perpétua Mota Freitas, Luciane Macedo Menezes, Susana Maria Deon Rizzatto, Janara Ardenghi Feldens Introdução Desde muito o desenvolvimento de métodos para o controle da transmissão de doenças vem sendo uma preocupação no meio científico. O uso de calor para esterilização de objetos, a lavagem das mãos e a utilização de agentes químicos para higiene e limpeza de feridas representam, nessa sequência, os primeiros indícios dessa preocupação. A partir da década de 0, com o aumento significativo de casos de Hepatite B e, na década de 0, com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, acentuou-se o reconhecimento da importância da pesquisa científica e da rigidez nas normas de controle de infecção. Isso porque, além da preocupação por parte dos profissionais, a veiculação das informações sobre essas e outras infecções tornaram-se de conhecimento da população em geral. Dessa forma, os pacientes passaram a exigir dos profissionais de saúde um maior controle de infecção dentro do consultório. Na área odontológica, foi na década de 0 que se deu maior atenção ao controle da infecção cruzada, inclusive com ênfase na criação de uma série de regulamentações e exigências dos órgãos governamentais. No entanto, os profissionais da área e, particularmente, os ortodontistas, ainda apresentam relativa inércia em relação aos procedimentos de organização de materiais, paramentação e métodos de controle de infecção, devido às características clínicas da especialidade e à falta de conhecimento específico. Existem três grandes veículos de contaminação no consultório: instrumentos contaminados com sangue/saliva, superfícies contaminadas e mãos da equipe,. Pesquisas têm mostrado que, em todos os instrumentos odontológicos, dos mais simples aos mais sofisticados, esconde-se um universo de microrganismos patogênicos. Uma equipe de cientistas da Universidade da Geórgia constatou que, até mesmo os lubrificantes de alguns instrumentos odontológicos, estariam permitindo a proliferação e a sobrevivência de germes, como vírus da gripe e o HIV, conseguindo manter-se vivos e contagiosos por vários dias no ambiente lubrificante,. Atualmente, métodos insuficientes de controle de infecção têm sido adotados em alguns consultórios ortodônticos, muito pela crença de que esta especialidade apresenta baixo risco de contaminação,. No entanto, apesar do caráter pouco invasivo, a utilização de jatos de ar e água em grande parte dos procedimentos, assim como a possibilidade de perfurações com os fios, colocam a especialidade, ao contrário do que se pensa, numa categoria de risco. Isso justifica a adoção de um programa eficaz de biossegurança com vistas à garantia de proteção para o ortodontista, auxiliares e pacientes. O objetivo desse artigo é descrever as técnicas, hoje disponíveis, para prevenção de infecção cruzada na prática ortodôntica, sugerindo um protocolo para implementação da biossegurança. SUGESTÃO DE PROTOCOLO DE BIOSSEGURANÇA Um programa de controle de infecção pode ser definido como um conjunto de medidas que tem como objetivo reduzir o número de microrganismos patogênicos, quebrando o ciclo de infecção, eliminando a infecção cruzada e protegendo profissionais e pacientes envolvidos no processo. Os primeiros passos para implantação de um protocolo de biossegurança envolvem a conscientização dos profissionais sobre os riscos, gerando mudança de atitudes, ou seja, todo paciente e instrumental utilizado deve ser tratado como passível de transmitir doenças infecciosas. Dessa forma, um rígido controle de infecção visando a manutenção da saúde tanto da equipe de trabalho, quanto do paciente e acompanhante, envolve diversos passos importantes: PROTEÇÃO PESSOAL Envolve procedimentos de proteção dos pacientes e dos profissionais e estão resumidos nos quadros e, figura. DESCONTAMINAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO O ambiente de trabalho deve ser descontaminado, sendo necessários procedimentos específicos para cada equipamento ou superfície, conforme pode-se observar no quadro. A figura ilustra situações da rotina clínica, contra-indicadas pelo protocolo de controle de infecção cruzada. PROCESSAMENTO DE MATERIAL E INSTRUMENTAL Aconselha-se o planejamento de uma área específica para a realização do processamento do material e instrumental, sendo um ambiente separado da área de atendimento, proporcional à área da sala em geral e ao volume diário de atendimento,. Deve conter uma bancada, preferencialmente em forma de U, projetada de forma a determinar uma extremidade para disposição de material e instrumental contaminados e, no lado oposto, os mesmos serão organizados após processados e esterilizados,, representando um sentido único de entrada e saída de material. O Quadro apresenta um resumo dos passos para processamento do material e instrumental. No Quadro, observam-se os principais instrumentais e materiais utilizados em Ortodontia com o respectivo procedimento de biossegurança recomendado. CUIDADOS NOS PROCEDIMENTOS CLÍNICOS As formas mais comuns de infecção cruzada em Ortodontia são o manuseio de materiais como elástico em cadeia,, lápis para marcação de fios, bengalas com elástico para amarrilho,, bem como a manipulação de radiografias, modelos de gesso ou R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v., n. - abr./maio 0 Protocolo básico de biossegurança na clínica ortodôntica Procedimento Procedimento Luvas PROTEÇÃO DOS PROFISSIONAIS (Fig. ) Frequência Troca após cada paciente ou se perfuradas ou com corte,. Evitar o uso concomitante de pulseiras e anéis, Evitar tocar ou manipular objetos fora do campo de trabalho (Fig. ). Para os auxiliares, uso da luva de borracha para processamento do material,, Gorro Troca por turno de trabalho Máscara Óculos Vestimentas Lavagem e secagem das mãos Vacinação Óculos Avental Bochechos com antisséptico PROTEÇÃO DO PACIENTE Frequência Uso obrigatório em procedimentos que geram aerosol,, Descartável ou plástico com guardanapo descartável sobreposto (troca a cada paciente) Bochechos com Clorexidina a 0,% antes do atendimento. Este procedimento determina a prevenção do risco de infecção cruzada pela redução no número de microrganismos quadro - Procedimentos de biossegurança para proteção do paciente. Troca por turno de trabalho, ou se houver contaminação direta com sangue e/ou saliva, Lavagem e secagem após cada turno ou quando visivelmente sujos,, Jaleco limpo. Troca sempre que mostrar sujidades. Uso restrito ao ambiente do consultório,,,,, Antes e após atendimento de cada paciente,, utilizando sabão com antimicrobiano Imunização obrigatória contra hepatite B (recomendase realizar teste sorológico para confirmação após a meses de aplicada a a dose), sarampo, caxumba, rubéola e tétano quadro - Procedimentos de biossegurança para proteção do profissional. DESCONTAMINAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO Superfície Método Freqüência Barreira mecânica Bancadas Pisos Pias/Sifão Cadeira Mocho Cuspideira Pontas de rotação Seringa ar/água Ap. Fotopolimerizador Refletor Ap. Ultr assom Ap. de RX Mangueiras de filtros do sugador Reservatórios de água do equipo Lavagem com água e sabão neutro com fricção forte e desinfecção com hipoclorito a %, Lavagem com hipoclorito a %, desinfecção com álcool etílico a 0%, Hipoclorito a % ou glutaraldeído, Lavagem com água e sabão, aspirar nas mangueiras hipoclorito de sódio a %, pelo menos litro Removê-los, lavar no interior com água, escova e sabão neutro. Imergir hipoclorito de sódio a % por min e enxaguar. Encher com água destilada, Após o uso X/dia e após o período de trabalho X/dia e após o período de trabalho Após o uso Após cada dia de atendimento Semanalmente Invólucro com filme de PVC ou papel alumínio nas regiões de contato durante o atendimento (Fig. ) quadro - Procedimentos de biossegurança para descontaminação do ambiente de trabalho. 0 R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v., n. - abr./maio 0 Maria Perpétua Mota Freitas, Luciane Macedo Menezes, Susana Maria Deon Rizzatto, Janara Ardenghi Feldens FIGURA - Equipamento para proteção profissional. FIGURA - Regiões de contato a serem protegidas durante o atendimento e trocados após cada paciente. FIGURA - Situações contra-indicadas pelo protocolo de controle de infecção cruzada. R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v., n. - abr./maio 0 Protocolo básico de biossegurança na clínica ortodôntica o ato de fazer anotações no prontuário do paciente, sem os devidos cuidados,. Para evitar tal situação, o material de consumo deve ser colocado no campo operatório pelo auxiliar que esteja sem luvas contaminadas. Já existem no mercado materiais descartáveis como marcadores, ou agulhas para aplicação do condicionamento ácido (Fig. ). Outra alternativa seria a proteção do material com PVC, cuja troca é obrigatória após o atendimento de cada paciente. Para os elásticos, a solução seria a imersão em líquidos desinfectantes. Acrescenta-se que, na rotina ortodôntica, incluem-se as cartas de simetria para confecção dos arcos. Estas devem também ser protegidas com filme de PVC (Fig. ), seguindo o protocolo de troca individual por paciente, ou podem ser utilizadas cópias com descarte imediato após o uso. PROCESSAMENTO DE MATERIAL E INSTRUMENTAL Passos Procedimento Observações,.Descontaminação.Lavagem (Fig. ).Enxágue.Secagem (Fig. ).Esterilização (Fig. ).Armazenamento.Monitorização e controle Imergir em glutaraldéido Uso de luvas grossas de a % ou hipoclorito a borracha %, Manual por meio do uso de água e sabão neutro auxiliado por uma escova ou esponja ou mecânica através de lavadora ultrassônica, Uso de água potável corrente Secadora ar quente/frio, papel toalha ou tecido seco e limpo Estufa p/ material termorresistente com acondicionamento em caixas metálicas; autoclave ou quemiclave p/ material termossensível com acondicionamento em papel Kraft, tecido de algodão, embalagem de papel grau cirúrgico, Em local fresco, seco com umidade relativa do ar entre e 0% e temperatura em torno de o C,,, Realização de testes químicos com fitas indicadoras semanalmente e testes biológicos anualmente,, Uso de luvas grossas de borracha Uso de luvas grossas de borracha Uso de luvas grossas de borracha - A validade deve levar em consideração o tipo de embalagem, processo de esterilização e tipo de armazenamento Se não houver marcação adequada, chamar o técnico para revisão do equipamento e realizar testes biológicos; Guardar o registro por pelo menos anos quadro - Resumo dos passos para processamento do material e instrumental. Outro cuidado importante é a atenção durante a seleção das bandas ortodônticas. O correto para a prevenção de infecção cruzada é a lavagem das mesmas após o uso, seguida da esterilização em autoclave utilizando envelopes apropriados. Logo após, poderão ser armazenadas junto às demais (Fig. ). CUIDADOS NOS PROCEDIMENTOS DE LABORATÓRIO Em Ortodontia, assim como em outras especialidades da Odontologia que utilizam moldagens, existe grande risco de infecção cruzada no laboratório. Isso porque após removidos da boca do paciente, os materiais de impressão saem impregnados por saliva, ou até mesmo sangue. Dessa forma, para evitar a infecção cruzada, deve-se proceder à lavagem em água corrente (Fig. ), logo após Instrumento / Material Afastador plástico p/ colagem Afastador plástico p/ fotografia Método de processamento a Escolha a Escolha Esterilização Autoclave Glutaraldeído Esterilização Autoclave Glutaraldeído Algodão Esterilização Autoclave - Alicates com cabo plástico Esterilização Glutaraldeído - Alicates metálicos Esterilização Autoclave Estufa Bandas Esterilização Estufa Autoclave Bandeja Esterilização Estufa Autoclave Brocas Esterilização Estufa Glutaraldeído Calcadores Esterilização Autoclave Estufa Cinzéis Esterilização Estufa Autoclave Compasso de pontas secas Esterilização Estufa Autoclave Espátula de inserção Esterilização Estufa Autoclave Espátula de manipulação Esterilização Estufa Autoclave Espelho bucal Esterilização Estufa Autoclave Estrela de Boone Esterilização Estufa Autoclave Gaze Esterilização Autoclave - Moldeiras metálicas Esterilização Autoclave Estufa Moldeiras plásticas Esterilização Glutaraldeído - Mordedor Esterilização Autoclave - Pinça Clínica Esterilização Autoclave Estufa Pinça porta-agulha Esterilização Estufa Autoclave Sonda exploradora Esterilização Autoclave Estufa Taças de borracha Esterilização Glutaraldeído - Tesoura Esterilização Estufa Autoclave quadro - Principais instrumentais e materais utilizados em Ortodontia com o respectivo procedimento de biossegurança recomendado. R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v., n. - abr./maio 0 Maria Perpétua Mota Freitas, Luciane Macedo Menezes, Susana Maria Deon Rizzatto, Janara Ardenghi Feldens Figura - Cuidados durante a lavagem do material contaminado. A Figura - A) Acondicionamento do material para autoclavagem; B) instrumentais embalados; C) prontos para autoclavagem. A B Figura - A) Marcadores para fio ortodôntico e B) agulhas para condicionamento ácido, ambos descartáveis. B Figura - Secagem do material com papel absorvente. C R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v., n. - abr./maio 0 Protocolo básico de biossegurança na clínica ortodôntica Figura - Armazenamento das bandas ortodônticas após correto procedimento de esterilização. Figura - Procedimentos para desinfecção do molde. Figura - Proteção das cartas de simetria com filme de PVC. R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v., n. - abr./maio 0 Maria Perpétua Mota Freitas, Luciane Macedo Menezes, Susana Maria Deon Rizzatto, Janara Ardenghi Feldens Figura - Recipiente com paredes rígidas ideal para o descarte de material. imergir o conjunto em líquido desinfectante (hipoclorito de sódio ou glutaraldeído a %) durante minutos ou submetê-los a um spray utilizando uma dessas soluções e inserir num saco plástico pelo mesmo tempo. A seguir, lavar novamente em água corrente e proceder ao processo de modelagem. Faz-se importante salientar que tais procedimentos exigem a utilização dos já citados equipamentos de proteção individual, em virtude do risco de respingos durante o manuseio,,. DESCARTE DE RESÍDUOS O descarte de resíduos também se insere nas medidas de biossegurança, pois o destino dado aos chamados resíduos sólidos e infectados é de responsabilidade do profissional e devem ser devidamente ensacados e encaminhados para incineração. Na Ortodontia, atenção maior deve ser dada às pontas de fio, arcos ortodônticos e amarrilhos, considerados material pérfuro-cortante. Devem, portanto, ser acondicionados em recipiente de paredes rígidas, (Fig. ), lacrados e devidamente identificados, a fim de evitar lesões no pessoal auxiliar e de recolhimento. Em geral, os resíduos devem ser acomodados em sacos plásticos, bem vedados para o transporte. Existem serviços municipais de recolhimento em caminhão de lixo hospitalar,, CONCLUSÃO É perceptível, portanto, a importância de um controle de infecção no consultório ortodôntico, com vistas à prevenção da disseminação de doenças entre paciente, profissional e pessoal auxiliar. Vale ressaltar que as condutas para evitar a infecção cruzada dependem, basicamente, de bom senso e treinamento da equipe, pois representam mudanças, essencialmente, de comportamento. R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v., n. - abr./maio 0 Protocolo básico de biossegurança na clínica ortodôntica Basic biosecurity protocol in the orthodontic clinic Abstract Even though the risk of contamination in dental clinics has been long demonstrated, many professionals are resistant to adoption of effective infection control methods, especially orthodontists, due to the difficulty to adopt these measures or because of the belief that this specialty presents a lower risk. The possibility of acquiring a disease during dental treatment has encouraged the establishment key words: Cross infection. Biosecurity. Orthodontics. Referências. ASCENCIO, F. et al. Orthodontic marking pencils: a potential source of crosscontamination. Journal Clinical Orthodontics, Boulder, v.xxxii, n., p.-, May.. BUFFARA, W.; PORTELLA, M. Q. Controle de infecção em ortodontia. Ortodontia, São Paulo, v., n., p.-, maio-junho-julho-agosto 00.. BURKE, F. J. T. ; WILSON, N. 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