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úlceras De Pressão

Descrição: Adequado à lecionação da disciplina de HSCG do curso TAS- 54 Diapositivos

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Úlceras de pressão UM INDICADOR DA QUALIDADE DE CUIDADOS PRESTADOS Este problema agravou-se desde que:  Diminuição Taxa Mortalidade .Aumento da Esperança de vida .Melhoria das condições sanitárias Aumento Nº de Idosos com limitação de mobilidade Este problema agravou-se desde que:  Diminuição Taxa Mortalidade .Aumento da Esperança de vida .Melhoria das condições sanitárias Aumento Nº de Idosos com limitação de mobilidade Ulceras de Pressão  O aparecimento de uma úlcera de pressão é, quase sempre, consequência do incumprimento de boas praticas nos cuidados prestados a um utente… Ulceras de Pressão   Equipas em regime hospitalar   Equipas de Cuidados Domiciliários “PREVENÇÃO E OS CUIDADOS A PRESTAR PREST AR A DOENTES DE RI SCO OU COM ULCERAS CAUSADAS POR PRESSÃO,, CONSTITUEM UM PRESSÃO VERDADEIRO DESAFIO PARA A A V ALIAÇÃO DA QUALIDADE DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM” Úlceras de pressão . As ul c era s de pressã o sã o á rea s de su p erfí c ie corp oral l oca l iza da s que sofreram exposição prolongada a pressões eleva da s, fr ic ção, ou est ira mento, ou a combinação deles. E porque acontece…   A situação descrita anteriormente provocará: Impedimento da circulação local o que leva à Destruição e\ou necrose tecidular E porque é nosso dever evitá-las?   Sofrimento desnecessário dos doentes   Encargo dispendioso   Aumento do Trabalho de Enfermagem   Retardar a recuperação do doente Fatores externos\extrínsecos que causam a UP: • Pressão • Cisalhamento • Fricção PRESSÃO O efeito patológico da pressão excessiva num tecido mole pode ser atribuído a:  Intensidade da pressão  Duração da pressão  Tolerância dos tecidos  Duração de Pressão  Relação inversa entre a duração e intensidade de pressão Os danos podem ocorrer com:  Pressão de baixa intensidade durante um longo período de tempo  Pressão de intensidade elevada durante um curto período de tempo Intensidade da Pressão Colapso de vasos capilares Má nutrição e oxigenação dos tecidos  Acúmulo de subprodutos tóxicos do metabolismo  Anóxia tissular e morte celular CISALHAMENTO (deslizamento) Os vasos sanguíneos são esticados e angulados, colapsados, dificultando ou interrompendo o fluxo sanguíneo aos tecidos profundos São grandes áreas de lesões profundas e menos lesões na superfície da pele Fricção É a força mecânica exercida quando a pele é arrastada através de uma superfície -Restrito a epiderme e superficial: -lesão semelhante a uma queimadura - sem necrose -Fricção sem cisalhamento - Mais frequente em doentes agitados FACTORES INTRINSECOS   Vasculares  Neurológicos  Tópicos  Gerais Humidade     A humidade da pele aumenta o risco de formação de UP Reduz a resistência da epiderme às forças externas (pressão e cisalhamento) Pode ter origem:  Drenagem de uma ferida, transpiração, incontinência fecal e urinária Nutrição Nutrição deficiente: Diminuição da resistência a infecção   Anemia  Afecta o transporte de oxigénio  Deficiências de vitaminas A, C e E Déficit de síntese de colagénio, imunidade e integridade epitelial  Insuficiencia ingestão proteica, calórica e de micro-nutrientes Reduz a resistência à pressão  Infecção  A infecção e a febre aumentam as necessidades metabólicas, tornando o tecido já hipóxico mais susceptível à lesão  A febre aumenta a diaforese, o que agrava a predisposição para a deterioração cutânea Idade   A estrutura da pele altera-se com a idade, causando uma perda da espessura dérmica e aumento do risco de perda da integridade cutânea  A maioria das UP ocorrem em utentes com mais de 65 anos  Alteração do estado mental   As UP estão fortemente relacionadas Incontinencia urinária e/ou fecal Maceração e infecção Imobilidade Factor mais importante na formação de UP Pontos de pressão Locais mais comuns de UP           Sacro Cóccix Tuberosidades isquiáticas Grandes trocanteres Cotovelo Calcâneos Escápula Cristas ilíacas Maléolos Outras (Occipital, orelhas, 1ª dedo do pé) Maior risco Doentes que apresentem : Imobilidade total ou parcial Insensibilidade cutânea Incontinência Níveis de transpiração elevados Doenças      Factores comuns a doentes de UP       Doenças ou distúrbios psicológicos Diminuição da capacidade de produzir novas células Envelhecimento precoce da pele Desordens cardiovasculares  Acidentes cerebrovasculares Subnutrição e perda de peso Fatores que influemciam o desenvolvimento das UP    Mobilidade   Incontinência   Má nutrição   Perda de gordura subcutânea   Terapia medicamentosa   Doença sistémica Classificação das UP Estádio I Estádio II Estádio III Estádio IV  Ulcera de  Pressão GRAU I Presença de eritema cutâneo que não desaparece ao fim de 15m de alivio da pressão o calor, o edema e o endurecimento também podem ser indicadores.  Apesar da integridade cutânea já não está presente resposta capilar Ulcera de  Pressão GRAU II  Perda parcial da espessura da  pele, envolvendo a epiderme e/ou derme. A úlcera é superficial e apresenta-se como abrasão, flitena ou escoriação. Ulcera de pressão  Perda total da pele com lesão ou necrose do tecido subcutâneo, estendendose para dentro mas não através da fascia subjacente. O aspecto da úlcera é uma cavidade profunda. Não atinge a fascia muscular. Grau III Ulceras de Pressão Perda total da espessura cutânea com destruição extensa , necrose dos tecidos ou lesão muscular, dos ossos ou das estruturas de suporte (ex: tendões ou da cápsula articular). GRAU IV  Infelizmente temos muitos exemplos… METAS GERAIS PARA PREVENÇÃO DA ÚLCERA POR PRESSÃO 1. Identificar indivíduos em risco que necessitem prevenção e os factores específicos que o colocam em risco. 2. Manter e melhorar a tolerância dos tecidos à pressão para prevenir a lesão. 3. Proteger contra os efeitos adversos das forças mecânicas externas. 4. Reduzir a incidência de úlcera por pressão.  Avaliação dos doentes em risco de UP Identificar indivíduos em risco que necessitam de prevenção e os fatores específicos que os colocam em risco  Avaliar a pele de todos os doentes na sua admissão na equipa Utilizar um instrumento de avaliação de risco. Escala de Braden (enfermeiros)   Escala de Braden Tem 6 sub escalas: - Percepção sensorial - Humidade -  Actividade - Mobilidade - Nutrição - Fricção e maceração Escala de Braden  Score mínimo de 6 e máximo de 23 Quanto menor o score maior o risco de UP ≤ 9 - Alto risco ≤ 16 – em risco ≥ 17 – Pouco ou nenhum risco Para nós todas fazer-mos.. TODOS INDI VÍ DU OS E M RIS CO DE VE M T E R U MA OBS E RVAÇ ÃO S IST E MÁT I CA DA P E LE P E LO ME N OS U MA V EZ POR DI A P RESTAND O - S E PA RT ICU LA R AT EN Ç ÃO ÀS REGIÕES DE PROE MINÊ NC IAS ÓS S EA S - DO CU ME N TÁ -L A E T RANS MIT I R À R ESTAN T E EQU IPA Q U E PRESTA CU IDAD OS AO U T E N T E . Cuidados com a pele Manter e melhorar a tolerância dos tecidos à pressão para prevenir lesão ou o seu agravamento   Limpeza da pele a cada eliminação ou intervalos regulares Diminuir os fatores ambientais que causa desidratação da pele como: humidade baixa e exposição ao frio - uso de hidratantes Evitar massagem sobre proeminências ósseas Minimizar a exposição da pele à humidade devido incontinência urinária, transpiração ou drenagem de feridas - uso de fraldas, cremes, películas protectoras ou óleos Registar e avaliar intervenções e resultados Manter a pele limpa e bem hidratada     Minimizar danos a pele relacionados à fricção e maceração -posicionamento adequado e técnica de transferência adequada Prevenir danos causados pela fricção - lubrificantes, películas protectoras, curativos protectores – não arrastar mas erguer Intervenções nutricionais Reabilitação/fisioterapia - melhorar a mobilidade e a actividade, amplitude dos movimentos Registar      Proteger contra os efeitos adversos de forças mecânicas externas como pressão, fricção e maceração Reposicionar os doentes imobilizados no leito, pelo menos a cada 2 horas  Reposicionar os doentes imobilizados em cadeiras de rodas pelo menos a cada hora  PREVENÇÃO   É a melhor solução para o problema da úlcera por pressão. 95% das UP são possíveis de prevenir PREVENÇÃO da úlcera por pressão deve ser compartilhada entre os profissionais de saúde, doentes e familiares.  A PREVENÇÃO ALIVIA O SOFRIMENTO HUMANO DESNECESSÁRIO Prevenção das UP Os elementos de prevenção de UP incluem:       Identificação dos indivíduos em risco de desenvolver UP  A preservação da integridade cutânea O tratamento das causas subjacentes O alívio da pressão  A atenção ao estado geral do doente para corrigir qualquer deficiência Educação do doente e família  A IMPORTANCIA DA EQUIPA        Para prevenção de úlceras de pressão é importante que a equipa multidisciplinar colabore em alguns aspectos sobre: etiologia avaliação da pele superfícies de suporte cuidados com a pele Posicionamento apropriado Registo  Avaliação das UP Nutrição  Dor  Estudo psicológico  Estudo social  História completa e exame objectivo   Avaliação da ferida  Medição UP      Largura (régua) Profundidade (sonda) Fotografar UP Penso transparente (decalque)- cartão de avaliação ou papel milimétrico Escala de cicatrização da UP (PUSH) Tratamento de UP:       Limpeza Controlo da infecção Desbridamento Penso que promova um ambiente de cicatrização húmido  Apoio nutricional Redistribuição da pressão Cuidados às UP    Incluem o tratamento local da lesão e medidas de apoio como nutrição adequada e alívio da pressão. Os princípios do tratamento local de lesões incluem o desbridamento, lavagem e aplicação de pensos.  A remoção do tecido necrosado é necessária para eliminar uma fonte de infecção, possibilitar a  visualização do leito da lesão para poder estadiar adequadamente a úlcera e providenciar uma base limpa que facilite a cicatrização. Cuidados às UP Métodos de desbridamento: Mecânicos (gaze húmida a seca)  Autolíticos (exs.:hidrocoloídes ou hidrogéis) Químicos /enzimáticos (exs.:colagenase, tripsina) Cirúrgicos (bisturi ou laser)       A escolha do penso depende das características da úlcera, identificadas durante a avaliação, e dos objectivos do plano de tratamento Cuidados às UP    Todas as UP estão colonizadas, pelo que não se deve fazer zaragatoas para diagnosticar infecção da lesão. Recomenda-se culturas bacteriológicas quantitativas do exsudado ou do tecido mole. Recomenda-se o uso de luvas limpas. Trata-se a mais infectada no fim.  Aplicação de pensos   Os pensos secos protegem a lesão de agressões, impedem a entrada e disseminação de bactérias, reduzem o desconforto e aceleram a cicatrização. Os pensos promovem a hemostase pela compressão directa e pela absorção de exsudado. Penso O penso ideal é fácil de aplicar, ajusta-se aos contornos do corpo, é durável mas flexível, capaz de absorver ou conter exsudado, facilmente retirável sem danificar a superfície em vias de cicatrização e tem um aspecto aceitável Pensos Pensos humedecidos  Auxiliam a cicatrização de lesões muito profundas.  Pensos húmidos-secos Para lesões que requerem desbridamento. Camada húmida em contacto directo com a lesão (aumenta a capacidade de absorção do exsudado do penso e dos detritos da lesão) e a camada exterior é seca, para proteger a lesão de agentes patogénicos. Os pensos húmidos são fixos com adesivo, que pode ser de papel, plástico ou material elástico com adesivo