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Universidade Candido Mendes Pós-graduação Lato Sensu Avm Faculdade Integrada

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA Inteligência Emocional e sua contribuição para o desenvolvimento pessoal-organizacional Por: Stela Ruth Cunha dos Santos Orientador

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA Inteligência Emocional e sua contribuição para o desenvolvimento pessoal-organizacional Por: Stela Ruth Cunha dos Santos Orientador MARCELO SALDANHA São Gonçalo 2012 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA Inteligência Emocional e sua contribuição para o desenvolvimento pessoal-organizacional Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Pedagogia Empresarial. Por: Stela Ruth Cunha dos Santos 3 AGRADECIMENTOS...a Deus autor da vida e sustentador de meus sonhos, aos meus pais exemplos vivos de superação, a minha filha razão do meu viver e ao meu noivo companheiro de todas as horas. 4 DEDICATÓRIA...dedica-se a Deus pelo dom da vida e a minha família por todo apoio e torcida. 5 RESUMO O presente trabalho tem como objetivo estudar a relevância da inteligência emocional nas organizações. São apresentadas as competências intrapessoais e interpessoais que determinam a inteligência emocional e que devem ser constantemente desenvolvidas e orientadas pelas organizações de forma a contribuir efetivamente para o sucesso seja do indivíduo e ou da organização em que ele se insira. Palavras-chave: Inteligência emocional, capacidade intelectual, competência cognitiva, desenvolvimento pessoal-organizacional. 6 METODOLOGIA O tipo de pesquisa escolhida para o desenvolvimento desta pesquisa e a bibliográfica centrar-se-á nas contribuições teóricas de vários autores que realizaram artigos, dissertações e teses sobre a Inteligência Emocional, em especial Daniel Goleman. Não houve nenhuma pesquisa prática a campo, nem análise ou aplicação de questionários pertinentes ao tema proposto. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...08 CAPÍTULO I - Inteligência Emocional - Conceito e Histórico...10 CAPÍTULO II - Inteligência Emocional como Competência Pessoal e Profissional...14 CAPÍTULO III Organizações Emocionalmente Inteligentes...30 CONCLUSÃO...40 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA...41 ÍNDICE...42 8 INTRODUÇÃO Este trabalho tem como linha de pesquisa o comportamento humano e será desenvolvido através de pesquisas bibliográficas. A problemática desta pesquisa aborda a Inteligência Emocional e o aprendizado de habilidades que tem pouco enfoque nas organizações, mas que muito contribuem para o desenvolvimento pessoal-organizacional. Dominar as emoções e as reações faz parte das habilidades que definem a Inteligência Emocional. O ambiente organizacional deve possibilitar ao individuo, a identificação e desenvolvimento dos elementos fundamentais da Inteligência Emocional segundo Weisinger (1977), existem no mínimo três componentes que reúnem aptidões que originam a Inteligência Emocional, sendo: capacidade de perceber, avaliar e expressar corretamente uma emoção; capacidade de gerar ou ter acesso a sentimentos quando eles puderem facilitar a compreensão de si mesmo ou de outrem; capacidade de compreender as emoções e o conhecimento derivados dela; e, capacidade de controlar as próprias emoções para promover o crescimento emocional e intelectual. Identificar estes fatores é um grande indicativo de que ausência ou deficiência da Inteligência Emocional afeta o progresso e o sucesso no desenvolvimento dos indivíduos e da organização. Pessoas equilibradas em suas emoções e em suas atitudes para com as outras tornam a organização emocionalmente inteligente. Para melhor compreensão desse tema, este trabalho foi estruturado em três capítulos: No primeiro capítulo, buscou-se definir, de forma histórica e geral, o que é Inteligência Emocional. No segundo capítulo, aborda-se, a Inteligência Emocional como competência pessoal e profissional e a utilização dela de forma favorável nos dois âmbitos. 9 No terceiro capítulo, trata-se, das organizações emocionalmente inteligentes que tem como base as pessoas que dela fazem parte. 10 CAPÍTULO I INTELIGENCIA EMOCIONAL HISTÓRICO E CONCEITO 1.1 Inteligência Emociona um breve histórico O surgimento da Inteligência Emocional como conceito foi a partir de 1900 com a separação da inteligência e das emoções como campos de estudos diferentes. A seguir uma revisão sobre os acontecimentos que levaram ao surgimento do conceito em si (Mayer, 2001) : Inteligência e emoções como campos de estudos separados. Os estudos sobre inteligência levam ao desenvolvimento dos testes de medição da mesma. As pesquisas sobre emoções levantam hipóteses sobre quem surgiu primeiro, as emoções ou as reações psicológicas. Neste mesmo período Darwin faz pesquisas sobre as respostas emocionais. Alguns psicólogos começam a identificar a inteligência social, mas, apesar de alguns avanços, o conceito de inteligência permanece restrito a inteligência cognitiva : Os primeiros sinais da inteligência emocional. No campo de estudos de inteligência e emoções, começasse a estudar como as emoções interagem com os pensamentos. Há especulações quanto ao estímulo da criatividade associado a estados depressivos, por se tratarem de pessoas aparentemente mais realistas que as demais. Estudos sobre percepção não verbal avançam alguns levando para o lado das emoções. Surgem os primeiros estudos de Gardner (1983), fazendo referência à multiplicidade de inteligências, chamada de Inteligência interpessoal. Surgimento do termo Inteligência Emocional, mesmo que de forma ocasional : O surgimento da Inteligência Emocional. Neste curto espaço de tempo, Mayer & Salovey publicam uma série de artigos que vieram a ser relevantes para o surgimento do conceito Inteligência Emocional. Durante 11 este período surgiram avanços nas pesquisas das ciências cerebrais que também relatavam descobertas importantes para a inteligência emocional : A popularização da Inteligência Emocional. Com o lançamento do livro Inteligência Emocional, por um jornalista / cientista, que se tornou muito popular, tendo virado best-seller mundial, inclusive com ampla cobertura da mídia, em veículos como a Time Magazine entre outros. Várias escalas de personalidade foram publicadas sob o nome de inteligência emocional até o presente: Pesquisas e a institucionalização da Inteligência emocional. Vários refinamentos sobre o conceito de Inteligência Emocional surgiram desde então e várias novas formas de se medir a Inteligência Emocional Goleman, 1996, foi o autor que popularizou o termo Inteligência Emocional após a publicação de seu livro Inteligência Emocional. O tema passou a ser largamente discutido na mídia e chamou a atenção da população. Goleman, 1999, define Inteligência Emocional com sendo a capacidade de identificar nossos próprios sentimentos e os dos outros, de motivar a nós mesmos e de gerenciar bem as emoções dentro de nós e em nossos relacionamentos. (Goleman, 2001, p. 337). 1.2 O que é Inteligência Emocional? Inteligência Emocional ou IE é um termo usado em Psicologia para definir a inteligência que se relaciona a habilidades para dominar e reconhecer as próprias emoções e as dos outros, tornando-as participantes do processo de crescimento interno. Com a aplicação da Inteligência Emocional, as emoções confusas, descontroladas e que geralmente causam males, podem ser analisadas, controladas e direcionadas para o desenvolvimento pessoal e organizacional. 12 A The Consortium for Research on Emotional Intelligence in Organizations realizou uma investigação, a nível mundial, relacionada com o nosso coeficiente de êxito. Conforme os resultados, as nossas capacidades intelectuais influenciam no nosso sucesso apenas em 23% e as nossas atitudes emocionais em 77%. Daniel Goleman descarta completamente a hipótese de que a inteligência é determinada por um fator genético. Em entrevista a revista Ser Humano afirma: Inteligência emocional não é genética: estas habilidades são aprendidas mais do que inseridas. De certa forma, podemos dizer que possuímos duas mentes, conseqüentemente, dois tipos diferentes de inteligência: racional e emocional. Nossa performance na vida é determinada não apenas pelo QI, mas principalmente pela inteligência emocional. Na verdade, o intelecto não pode dar o melhor de si sem a inteligência emocional ambos são parceiros integrais na vida mental. Quando esses parceiros interagem bem, a inteligência emocional aumenta e também a capacidade intelectual. Isso derruba o mito de que devemos sobrepor a razão à emoção, mas ao contrário, devemos buscar um equilíbrio entre ambas. Um indivíduo com alto grau de desenvolvido de inteligência emocional caracteriza-se pela habilidade para analisar e controlar as emoções de si mesmo e dos outros. Tal pessoa tem potencializada a sua capacidade de 13 gerenciar as emoções com inteligência passando a canalizar as suas emoções de forma inteligente e positiva, tornando melhor seus relacionamentos pessoais e profissionais. 14 CAPÍTULO 2 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL COMO COMPETÊNCIA PESSOAL E PROFISSIONAL 2.1 Capacitação Escolar e Inteligência Emocional A capacitação escolar apresenta pouco ou nenhum preparo para as dificuldades ou oportunidades que a vida coloca. Apesar de um alto QI não ser decisivo para sucesso ou felicidade, nossa educação e cultura ainda valoriza a capacidade acadêmica, desprezando o desenvolvimento da Inteligência Emocional. A emoção é uma área com o qual devemos lidar, de igual forma que lidamos com português ou matemática e exige habilidades específicas. Essas habilidades são decisivas para a compreensão do por que um indivíduo prospera na vida, enquanto outro, de igual capacidade intelectual, não consegue ter o mesmo êxito. A Inteligência Emocional é uma subclasse da Inteligência Social, cujas habilidades estariam relacionadas ao monitoramento dos sentimentos e emoções em si mesmo e nos outros, na discriminação entre ambos e na utilização desta informação para guiar o pensamento e as ações (SALOVEY & MAYER, 1990, p. 190) e envolve a capacidade de perceber acuradamente, de avaliar e de expressar emoções e ainda a capacidade de perceber e/ou gerar sentimentos quando eles facilitam o pensamento; a capacidade de compreender a emoção e o conhecimento emocional; e a capacidade de controlar emoções para promover o crescimento emocional e intelectual . (SALOVEY & MAYER, 1997, p. 15). Uma visão da natureza humana que ignora o poder das emoções é lamentavelmente míope. O próprio nome Homo sapiens, a espécie pensante, é 15 enganoso à luz da nova apreciação e opinião do lugar das emoções em nossas vidas que nos oferece hoje a ciência....quando se trata de modelar nossas decisões e ações, o sentimento conta exatamente o mesmo - muitas vezes mais - que o pensamento. Fomos longe demais na enfatização do valor e importância do puramente racional - do que mede o QI (Quociente de Inteligência). Para melhor e o pior, a inteligência não dá em nada, quando as emoções dominam. (Goleman (1995, p. 18) 2.2 As cinco áreas de habilidades da Inteligência Emocional Há bem pouco tempo, a questão da formação emocional era vista como uma função da família. As dificuldades emocionais, encontradas nas pessoas, eram um problema que deveria ser resolvido individualmente. Hoje, já se percebe este aspecto sob outros âmbitos, as pessoas estão tomando consciência da importância de suas habilidades emocionais para o bom desempenho pessoal e profissional. Foi partindo desses princípios, que Goleman (1995) mapeia a Inteligência Emocional em cinco áreas de habilidades: Autoconhecimento, Autocontrole, Motivação, Empatia e Socialização. Autoconhecimento Reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre é a chave da Inteligência Emocional. Conforme Goleman (1995) pode parecer que, a primeira vista, tais sentimentos estão claros, mas uma reflexão mais demorada, faz lembrar de quando se foi indiferente ao que de fato se sentiu em relação a algum acontecimento, ou então, pelo simples fato de se perceber um sentimento tarde demais. Essa falta de habilidade em reconhecer os verdadeiros sentimentos faz com que as pessoas fiquem a mercê de suas próprias emoções. 16 Ainda para GOLEMAN (1999), o autoconhecimento pode ser percebido sob três competências emocionais: v percepção emocional: reconhecer as próprias emoções; v auto-avaliação precisa: conhecer os próprios pontos fortes e limitações; v autoconfiança: certeza do próprio valor e capacidade. Autocontrole A habilidade de lidar com os próprios sentimentos, adequando-os para a situação, faz com que a pessoa leve uma vida mais feliz. O objetivo principal é encontrar sempre o equilíbrio, um sentimento proporcional à circunstância, ou seja, emoção na dose certa. Isso não se trata de evitar os sentimentos desagradáveis para se sentir satisfeito, mas de ter a capacidade de perceber tais sentimentos tempestuosos, a fim de que os mesmos não estejam tão perturbados (Goleman, 1995). Nesse sentido Hemstetter in Claret (2000, p.83) questiona: por que lutamos tanto para dizer a nós mesmos que estamos zangados, magoados ou infelizes, quando poderíamos dizer facilmente a nós mesmos que temos o controle da situação? Goleman (1999) reforça dentro do autocontrole, outras competências, como o próprio autocontrole, que estão diretamente ligadas: autocontrole: lidar com emoções perturbadoras e impulsos; merecer confiança: manter padrões de honestidade e integridade; consciencioso: assumir a responsabilidade pelo desempenho; adaptabilidade: flexibilidade para lidar com mudanças; inovação: sentir-se à vontade e aberto diante de novas idéias, enfoques e novas informações. 17 Precisa-se saber quando expressar as emoções e, também, quando contêlas. Saber, ainda, quando e como a expressão emocional ou sua ausência vêm influenciar outras pessoas. Deve-se aprender a afirmar nossos sentimentos positivos e liberar as emoções negativas (Steiner; Perry, 1998). Motivação Dirigir emoções a serviço de um objetivo é essencial para se manter caminhando, sempre, em busca de algo, para se automotivar, para manter-se no controle e para manter a mente criativa na descoberta de soluções. Na medida em que as emoções atrapalham ou aumentam a capacidade de pensar e fazer planos estão definindo os limites do poder de usar as habilidades mentais inatas e, assim, determinam como as pessoas se saem na vida pessoal e profissional (Goleman, 1995). No momento em que a motivação vai tomando conta da pessoa, por sentimentos de entusiasmo e prazer no que se faz, tudo acaba levando ao êxito. É por isso que a Inteligência Emocional é uma aptidão mestra, com uma capacidade de afetar, profundamente, qualquer outra, facilitando ou até interferindo. A motivação, também, pode ser vista através de algumas competências emocionais, segundo Goleman (1999): vontade de realização: esforçar-se para melhorar ou satisfazer um padrão de excelência; dedicação: alinhar-se com as metas do grupo ou organização; iniciativa: estar pronto para agir diante das oportunidades; otimismo: persistência na perseguição das metas a despeito de obstáculos e reveses. 18 Empatia O reconhecimento das emoções, em outras pessoas, chama-se empatia. Consiste nessa capacidade de perceber as necessidades e desejos de outros, permitindo relacionamentos mais eficazes. Mas, para isso, é preciso em primeiro lugar ter autoconhecimento. Pois quanto mais consciente das próprias emoções, mais facilmente se pode entender o sentimento alheio. As emoções das pessoas, raramente, são faladas. Na maioria das vezes são expostas sob outras formas. O segredo, para se entender os sentimentos dos outros, consiste na capacidade de interpretar canais não-verbais como o tom da voz, os gestos, a expressão facial e corporal, entre outros que com o passar do tempo se vai descobrindo (Goleman, 1995). Como as outras habilidades, a empatia também possui algumas competências (Goleman, 1999): compreender os outros: pressentir os sentimentos e perspectivas dos outros e assumir um interesse ativo por suas preocupações; orientação para o serviço: antever, reconhecer e satisfazer necessidades dos clientes; desenvolver os outros: pressentir as necessidades de desenvolvimento dos outros e melhorar sua habilitação; alavancamento da diversidade: cultivar oportunidades através de diferentes tipos de pessoas; percepção política: ler as correntes emocionais e os relacionamentos de poder de um grupo. Completando essas idéias Lama (2000, p. 159) coloca sua opinião no que diz respeito ao que pensamos e acrescenta que: sabemos que todos merecem ser tratados igualmente. Mas que isso não se confunda com um estado de imparcialidade indiferente. O desafio, quando começamos a 19 estender nossa compaixão aos outros, é manter o mesmo grau de proximidade que sentimos quando estão mais ligados a nós. Socialização A arte do relacionamento é, em grande parte, a habilidade de gerenciar sentimentos em outras pessoas. Consiste no alicerce de sustentação da popularidade,da liderança e da eficiência interpessoal. Querendo ou não, sempre se enviam sinais emocionais, quando se interage com outras pessoas, afetando-as diretamente. Logo, é necessário ser hábil nas relações com os outros, procurar controlar os sinais enviados, pois se vive em uma sociedade que se comporta de maneira reservada, assim como se podem prejudicar outras pessoas,podese, também, ser prejudicado (GOLEMAN, 1995).GOLEMAN (1999) ainda salienta as competências emocionais ligadas diretamente à habilidade de socialização: influência: implementar táticas eficazes de persuasão; comunicação: emitir mensagens claras e convincentes; liderança: inspirar e guiar grupos e pessoas; catalisador de mudanças: iniciar ou administrar as mudanças; gerenciamento de conflitos: negociar e solucionar desacordos; formação de vínculos: estimular os relacionamentos produtivos; colaboração e cooperação: trabalhar com outros, rumo a metas compartilhadas; capacidade de equipe: criar uma sinergia de grupo, buscando atingir metas coletivas. A respeito da socialização esclarecida até o momento, SHINYASHIKI (2000, p. 48) argumenta que pessoas integradas, em seu ponto de vista, são 20 pessoas que se valorizam, amam-se e conhecem o valor umas das outras visando ao sucesso profissional. Não são pessoas isoladas que fazem apenas a sua parte. São indivíduos competentes os que sabem utilizar seus pontos fortes para suprirem as fragilidades dos demais e utilizam as virtudes alheias para corrigirem seus pontos vulneráveis. Nunca desperdiçam as oportunidades de se superar. Pessoas integradas conseguem fazer com que cada membro de um time transcenda sua capacidade individual. Constata-se que o explicitado antes, é um fator crucial tanto para a organização, como para as pessoas que nela se encontram inseridas. Pois, quanto mais o trabalho for, emocionalmente significativo, na vida das pessoas, por meio de uma comunicação aberta, compartilhada e solidária, mais as pessoas sentir-se-ão dispostas a aprender e a trabalhar, tendo maior dedicação, fazendo com que o trabalho seja, também, uma fonte de prazer. As três primeiras referem-se a Inteligência Intra-Pessoal. As duas últimas, a Inteligência Inter-Pessoal. Esta última, segundo HITCH & GARDNER, pode envolver quatro aptidões distintas, que são: Organização de Grupos - Aptidão considerada essencial para o líder, que envolve iniciar e coordenar os esforços de uma rede de pessoas. Pode-se verificar este talento em diretores ou produtores, em líderes de organizações e de grupos de toda espécie. - Negociação de Soluções - O talento mediador, evitando conflitos ou resolvendo os que explodem. Os detentores de tais habilidades são excelentes para fazer acordos, arbitrar ou mediar disputas. Nas organizações, este talento é indispensável para pessoas que assumam cargos intermediários ou de gerência. - Ligação Pessoal ou Empatia - Praticamente ratifica o mesmo entendimento de Goleman sobre esta aptidão, ou seja, é a capacidade de, 21 identificando e entendendo os desejos e sentimentos das pessoas, pode-se responder mais apropriadamente de forma a canalizá-los ao interesse comum. Desta maneira, facilita-se o processo de motivação, de ajuda às pessoas para que possam liberarem seus t